Navegando por Autor "Pereira, Rosimário de Lima"
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TCC Trilha funcional de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Rosimário de Lima; Bernardes Neto, Saint-Clair Gomes; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; 0009-0001-0667-3666; http://lattes.cnpq.br/3615363530129755; Lima, Íllia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Souza, Thais Stranieri Esteves de; http://lattes.cnpq.br/1651188391054811O manejo de pacientes críticos em terapia intensiva tem evoluído nos últimos anos e possibilitado a maiores taxas de sobrevida, entretanto com prevalência significativa de morbidades relacionadas com a própria internação. Portanto, identificar o estado funcional desses indivíduos é crucial para um bom prognóstico. A pesquisa visou identificar a trilha funcional de pacientes internados em uma UTI de um Hospital-Escola do nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo, que analisou dados de pacientes admitidos entre Janeiro e Dezembro de 2023 na UTI adulto do Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal/RN. Sendo coletadas variáveis demográficas, nível de mobilidade pela escala JH-HLM e sua variação. Os dados foram extraídos de fichas de monitorização utilizadas pela equipe de fisioterapia do hospital e tabulados no programa Excel. As variáveis contínuas entre os grupos “Piora” e “Manutenção” foram correlacionadas com significância para p < 0,05. Ao final do estudo, 578 pacientes foram incluídos na análise, com idade média de 58,6 ± 15,4 anos, 56,2% eram do sexo masculino, o tempo de internação foi de 4,7 ± 8,0 dias e o nível de mobilidade pré-admissão era de 8,0 ± 0,0, já na alta 5,0 ± 2,4. Na trilha funcional, 72,5% apresentaram piora, necessitaram de mais tempo para o 1º ortostatismo e permaneceram mais tempo em cuidados intensivos. Em conclusão, a internação na UTI promove declínio funcional em pacientes anteriormente independentes. O tempo internação na UTI e o tempo necessário para o 1º ortostatismo apresentaram-se como fatores determinantes para o baixo nível de mobilidade.