Navegando por Autor "Pernambuco, Leandro de Araújo"
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Artigo Accuracy of an epidemiological oropharyngeal dysphagia screening for older adults(Wiley, 2021) Magalhães Junior, Hipólito Virgilio; Pernambuco, Leandro de Araújo; Cavalcanti, Renata Veiga Andersen; Silva, Roberta Gonçalves da; Lima, Kenio Costa; Ferreira, Maria Angela Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-8469-9570Objective: The aim of this study was to determine the accuracy of an epidemiological screening questionnaire for oropharyngeal dysphagia in older people. Background: Determining the cut-off point and the accuracy of the self-reported epidemiological questionnaire for screening oropharyngeal dysphagia in older adults is important for mass screening, which may estimate the prevalence of oropharyngeal dysphagia. Materials and Methods: This was a cross-sectional diagnostic study with a convenience sample of 70 older adults over 60 years of age of both sexes, aged between 60 and 90 years (mean age 69.2; SD, 7.6). It used a screening questionnaire with nine ordered items response options resulted in a score ranging from 0 to 18. The criterion test was the fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing, with analysis of the receiver operating characteristic (ROC), with a 5% significance level. Results: Oropharyngeal dysphagia frequency by the criterion test was 73%, with no significant difference between age and sex. The area under the ROC curve was 0.88 (95% confidence interval: 0.79-0.98) above the cut-off point 3. This screening questionnaire showed good parameters of sensitivity (80%), specificity (89%), positive predictive value (95%), negative predictive value (63%), positive likelihood ratio (7.64), negative likelihood ratio (0.22) and accuracy (83%). Conclusions: This questionnaire may be a satisfactory screening tool for estimating the prevalence of oropharyngeal dysphagia in older adults.Dissertação Alteração das funções sensoriais de olfato e paladar e seus correlatos clínicos e funcionais em indivíduos com Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Nascimento, Maiara Alves do; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; ; ; Silva, Artur Quintiliano Bezerra da; ; Pernambuco, Leandro de Araújo;Objetivo: investigar as alterações autorreferidas das funções sensoriais de olfato e paladar em indivíduos com COVID-19 e suas correlações e implicações clínicas. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica realizada por meio de formulário on-line, utilizando os recursos da plataforma Google Docs®. O formulário foi estruturado a partir de um questionário sociodemográfico, um questionário de investigação clínica e um questionário de investigação de sintomas autorreferidos. Para formação da amostra foi realizado cálculo probabilístico, utilizando a referência de 15% da incidência de COVID-19 de um estudo anterior, adotando-se um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 5%, chegando a um total de 195 participantes. Considerando-se a possibilidade de perdas por falhas na coleta de dados ou pelo não atendimento a critérios de elegibilidade pré-selecionados, a amostra final foi formada por 210 indivíduos, com idade acima 18 anos e que apresentaram diagnóstico positivo para a COVID-19. Resultados: a demografia dos dados mostrou idade com variação entre 18 a 79 anos (média de ± 33,97), com maior representação do sexo feminino (79,5%) e predomínio de participação do estado da Paraíba (71,4%). A prevalência da ocorrência de anosmia e ageusia na população geral foi de 86,2%, estando a anosmia presente em 84,8%, e a ageusia em 77,6%. Além desses, os sintomas mais relatados foram os de dor de cabeça (80%), fadiga/cansaço (70,5%), coriza ou sensação de nariz entupido (71,8%), dores musculares (70,3%), tosse (55,2%), diarreia (49,0%) dor de garganta (48,3%), febre (47,6%), e em menor proporção a sensação de falta de ar (27,1%). Houve significância estatística na análise de associação entre a perda do olfato e do paladar e os sintomas de tosse, coriza, dor de cabeça e fadiga e relação entre o sintoma de falta de ar e ageusia e o sintoma de dor muscular e anosmia. A perda das funções sensoriais foi evidenciada prevalentemente em indivíduos mais jovens e no sexo feminino, contribuindo na alteração do apetite, prazer e desejo pela alimentação, aumentando o tempo para término de uma refeição durante a manifestação da doença. Foi evidenciado ainda que, 63,3% relataram ausência de doenças precedentes à infecção pela COVID-19. Conclusão: as alterações das funções sensoriais de olfato e paladar se comportaram como um fator importante a ser considerado na infecção por COVID-19, pois associam-se com outros sintomas da doença. Verificou-se ainda que, a anosmia e a ageusia contribuíram para a alteração no comportamento alimentar.Dissertação Desconforto do trato vocal relacionado à atividade laboral de músicos sopro instrumentais(2019-05-14) Silva, Carla Rodrigues de Lima; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; Souza, Lourdes Bernadete Rocha de; ; ; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Lopes, Leonardo Wanderley;Objetivo: Este estudo objetiva verificar a percepção do desconforto do trato vocal associado às características laborais de músicos sopro instrumentistas da cidade do Natal-RN e ainda identificar a presença de sintomas vocais e laríngeos e fatores associados nestes profissionais, através de uma Revisão Sistemática da Literatura. Metodologia: A amostra foi composta por 117 músicos sopro instrumentistas, que responderam a um questionário de caracterização socioeconômico, demográfico e de condições e hábitos de saúde, além de preenchimento da Escala de desconforto do trato vocal (EDTV), antes e após a prática do instrumento. Como estudo secundário foi realizado também uma Revisão Sistemática nas bases de dados eletrônicas Science Direct, Scopus, Web of Science, PubMed e LILACS, literatura cinzenta bem como busca manual, sem limitação de data e idioma, conforme orientação do PRISMA. Resultados: Os dados primários indicam que os sintomas mais frequentes de DTV citados pelos músicos foram secura (53%), garganta irritada (35,9%) e garganta sensível (30,8%). De forma semelhante estes sintomas apresentaram maiores médias na EDTV antes e após a prática do instrumento, sendo o sintoma secura além de mais frequente o mais intenso. Os músicos com menos tempo de estudo do instrumento, que referem sentir dor muscular, ter refluxo gastroesofágico e alergias respiratórias apresentam um número maior de sintomas de DTV. No estudo secundário, os seis estudos selecionados para revisão sistemática, apontam como principais sintomas vocais nos músicos instrumentistas de sopro: disfonia, qualidade vocal alterada, rouquidão e falhas na voz - e sintomas laríngeos - secura, dor na garganta, garganta irritada, pigarro, desconforto e tensão. Os fatores associados identificados a esses sintomas foram o menor tempo de profissão, uso intenso do instrumento e questões vocais individuais. Conclusão: Os sintomas de desconforto do trato vocal estão presentes nos músicos sopro instrumentistas com frequência elevada. Ademais, os diversos sintomas vocais e laríngeos encontrados em músicos sopro instrumentistas nos estudos selecionados para a revisão sistemática estavam associados a fatores individuais (alteração vocal prévia, hábitos vocais inadequados) e organizacionais do trabalho (tempo de profissão, uso intenso, tipo e técnica do instrumento). Reforçamos também a necessidade de ações de educação em saúde para estes profissionais levando em consideração aspectos fisiológicos assim como condições laborais.Artigo Efeitos da fotobiomodulação associada a terapia miofuncional orofacial na qualidade de vida de indivíduos com disfunção temporomandibular(Codas, 2022) Magalhães Junior, Hipólito Virgilio; Dias, Wellyda Cinthya Félix Gomes da Silva; Cavalcanti, Renata Veiga Andersen; Pernambuco, Leandro de Araújo; Alves, Giorvan Ânderson dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-8469-9570Objetivo: Analisar o impacto na qualidade de vida relacionada à saúde oral de indivíduos com disfunção temporomandibular, antes e após o tratamento de fotobiomodulação associada a terapia miofuncional orofacial. Método: Estudo do tipo ensaio clínico randomizado, controlado e cego, com 34 voluntários distribuídos aleatoriamente em dois grupos: G1, que recebeu a Terapia Miofuncional Orofacial (TMO) associada a fotobiomodulação e o G2, tratado pela TMO associada ao laser inativo. Os indivíduos foram submetidos, primeiramente, à avaliação para serem classificados de acordo com o grau da dor orofacial pela Escala Visual Analógica (EVA) e também quanto ao impacto da qualidade de vida relacionada a saúde oral (QVRSO) pelo questionário Oral Health Impact Profile – Short form (OHIP-14). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente. Foi adotado o nível de significância de 0,05 (95%). Resultados: “Dor física”, “desconforto psicológico”, “limitação física” e “limitação psicológica” foram os aspectos mais impactantes na QVRSO. O G1 apresentou respostas positivas para o respectivo tratamento, assim como o G2. Observou-se correlação positiva e de grau forte para EVA e escore total do OHIP-14 em ambos os grupos após tratamento. Porém, os indivíduos do grupo controle (G2) evidenciaram que a recuperação funcional foi o aspecto que mais se percebeu de mudança positiva na QVRSO em comparação ao grupo experimental (G1). Conclusão: As pessoas que receberam fotobiomodulação associada a TMO-perceberam melhora da QVRSO, assim como as tratadas com o laser placebo. Houve correlação positiva e forte em ambos os grupos na melhora do grau da dor e autopercepção da QVRSO.Tese Estado nutricional antropométrico, desenvolvimento e validação de equações para a estimativa de peso e estatura em idosos institucionalizados(2019-07-22) Lima, Marcos Felipe Silva de; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Lima, Kênio Costa de; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Bagni, Ursula Viana;Os déficits nutricionais apresentam relação com a síndrome da fragilidade, multimorbidade e estão associados à mortalidade em idosos residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A fim de identificar precocemente o risco de déficits, podem ser utilizadas medidas antropométricas como peso, estatura, perímetros e dobras cutâneas. Quando não é possível medir peso e estatura, podem ser estimados por equações. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o estado nutricional antropométrico, desenvolver e validar equações para estimativa de peso e estatura em idosos institucionalizados. O estudo foi conduzido com idosos residentes em ILPI de Natal/RN. Os dados antropométricos coletados foram peso, estatura, perímetros e dobras cutâneas. Para a análise do estado nutricional antropométrico foi realizada Análise de Componentes Principais estratificada por sexo e avaliados os escores fatoriais dos componentes extraídos em relação à faixa etária, tipo de ILPI, cor da pele, escolaridade, carga de adoecimento e restrição de mobilidade do idoso. Elaborouse equações de estimativa de peso e estatura a partir de regressão linear múltipla. Os modelos de regressão desenvolvidos levaram em consideração critérios estatísticos de confiabilidade, como o coeficiente de determinação (R²), o erro padrão de estimativa e o Critério de Informação de Akaike (AIC). As equações de predição foram validadas por testes de concordância como o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e seu respectivo intervalo de confiança de 95%. A ACP identificou dois componentes: Estado Nutricional Antropométrico (ENA) e Estatura (E), que juntos explicaram 80,8% da variância acumulada para homens e mulheres. Em relação ao desenvolvimento das equações de estimativa de peso, foram desenvolvidos cinco modelos com diferentes medidas antropométricas: (1) utilizando o perímetro do braço como variável discriminante (Eq. Ia e Ib; CCI: 0,842), (2) com o melhor ajuste estatístico para homens e mulheres (Eq. II; CCI: 0,874), (3) e estratificado por sexo (Eq. IIIa e IIIb; CCI: 0,876), (4) com medidas de fácil realização para homens e mulheres (Eq. IV; CCI: 0,842) e (5) estratificado por sexo (Eq. Va e Vb; CCI: 0,828). Em relação à estimativa de estatura, foram desenvolvidas cinco equações com diferentes medidas antropométricas, os quais levam em consideração a altura do joelho (Eq. I; CCI: 0,863), comprimento da ulna (Eq. II; CCI: 0,766), hemi-envergadura (Eq. III; CCI: 0,815), comprimento da ulna e hemi-envergadura (Eq. IV; CCI: 0,834) e demienvergadura (Eq. V; CCI: 0,794). As diferenças observadas entre os componentes extraídos se dão especialmente entre as variáveis de restrição de mobilidade, o tipo de instituição e a escolaridade. Os idosos com mobilidade restrita, residentes em ILPI sem fins lucrativos e com menor escolaridade apresentam menores medianas de carga fatorial. Foram desenvolvidos e validados cinco modelos aplicáveis para estimativa de peso em idosos institucionalizados e cinco equações para estimativa da estatura. A escolha pela utilização das equações deve levar em consideração a possibilidade de realização de determinada medida. Foram encaminhados às ILPI participantes do estudo, relatórios com o diagnóstico nutricional dos idosos e um manual prático com as equações desenvolvidas para contribuir com o monitoramento do estado nutricional antropométrico desta população.Tese Evidências de validade de um questionário para avaliação do apoio social informal para idosos(2017-11-28) Guedes, Marcello Barbosa Otoni Gonçalves; Lima, Kenio Costa de; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; http://lattes.cnpq.br/2642054298345880; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Pernambuco, Leandro de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7838024850861158; Motta, Luciana Branco da; http://lattes.cnpq.br/8479837484663986; Gama, Zenewton André da Silva; https://orcid.org/0000-0003-0818-9680; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil e no mundo, evidenciando além de uma transição demográfica, uma transição epidemiológica. Novas demandas para o cuidado integral da pessoa idosa se fazem presentes e, para que seja contemplada, a multidimensionalidade da saúde, seus aspectos sociais também devem ser considerados na avaliação em saúde. Dentre fatores sociais importantes para a avaliação do idoso, merece destaque o Apoio Social, sobretudo o informal. Assim, os objetivos deste trabalho foram construir e validar um questionário para avaliação do apoio social informal para idosos. Trata-se de uma pesquisa descritiva, observacional, do tipo quantitativa. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes, sendo executado entre os meses de janeiro a dezembro de 2016 no município do Natal-RN e em outras localidades do Brasil por entrevistas presenciais com os idosos e questionário autorrespondido virtualmente com os especialistas. Os critérios de inclusão foram: experiência comprovada na área de apoio social (para especialistas) ou ter 60 anos ou mais e ter capacidade cognitiva preservada (para os idosos). Na etapa de Validade de Conteúdo (VC), avaliou-se a relevância dos itens segundo Índice de Validade de Conteúdo (IVC) geral e por item e montagem de painel com as observações feitas pelos especialistas. Na etapa de Validade do Processo de Respostas (VPR), avaliou-se o entendimento referente aos itens pelo público alvo. Para validade fatorial procedeu-se com Análise Fatorial Exploratória (AFE). Para realização da AFE foi usado o programa estatístico M PLUS Versão 7®. Foi realizado agrupamento de variáveis (tipo R) e extração de fatores com análise de fatores comuns, a partir de rotação oblíqua Geomin. Como critério de exclusão dos itens foi adotado o valor de referência maior ou igual a 0,35 de carga fatorial e maior ou igual a 0,5 de comunalidade por item. Para determinação da quantidade de fatores retidos, foram observados os critérios de valores próprios >1, variância explicada acumulada mínima de 60% e análise paralela de Horn. Na etapa de VC com especialistas, obteve-se um total de 40 entrevistados, 90% eram Doutores, 7,5% Mestres e 2,5% Especialistas. O IVC geral foi de 0,88 e apenas um item teve IVC considerado pobre. Após avaliação do painel, dois itens foram incluídos e os demais aprimorados. Na etapa de VPR com os idosos, obteve-se um total de 41 entrevistados. Após análise do painel de observações feitas pelos idosos, as questões passaram por modificações para seu aperfeiçoamento. 259 idosos, das cinco regiões do Brasil responderam ao questionário. Após AFE, 4 itens foram excluídos devido a pobreza de suas cargas fatoriais e 4 fatores foram identificados: “composição e extensão da rede social”, “ apoio instrumental e disponibilidade”, “reciprocidade e longitudinalidade” e “apoio emocional e participação social”. O questionário demonstrou uma boa relevância dos itens propostos e as observações feitas pelos entrevistados permitiram uma aproximação da linguagem utilizada no instrumento, à linguagem usada pelos idosos. O instrumento com 20 itens e 4 fatores retidos, apresentou boas propriedades psicométricas, tais como: cargas fatoriais aceitáveis e comunalidades excelentes. Sugere-se 42 como pontuação geral de corte ótima.Tese Funcionalidade em uma coorte de idosos institucionalizados(2016-08-23) Roig, Javier Jerez; Lima, Kenio Costa de; ; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Zunzunegui, Maria Victoria; ; Guerra, Ricardo Oliveira;O presente trabalho teve como objetivos principais: verificar a prevalência de incapacidade funcional (IF) para as atividades básicas da vida diária (ABVD) e os fatores associados (Estudo 1), assim como verificar a incidência de declínio funcional e os fatores prognósticos de declínio funcional (Estudo 2) em idosos institucionalizados. A amostra do trabalho foi formada por indivíduos de 60 anos ou mais pertencentes a 10 instituições de longa permanência para idosos (ILPI) da cidade do Natal/RN, sendo excluídos os hospitalizados ou em processo de cuidados paliativos. O Estudo 1 é de tipo transversal (Outubro e Dezembro de 2013) e foi avaliada a IF mediante a escala de Katz e caracterizada quando houve limitação em uma ou mais ABVD (alimentação, controle de esfíncteres, transferências posturais, higiene pessoal, capacidade para se vestir e tomar banho). Como variáveis independentes foram consideradas as sociodemográficas, as relacionadas à instituição e às condições de saúde. Usaram-se o teste qui-quadrado, teste de Fisher ou teste qui-quadrado de tendência linear para a análise bivariada, assim como a regressão logística para a multivariada. A amostra foi de 321 idosos e a prevalência de IF de 72,9% (IC 95%: 67,8-77,5%). A tarefa mais afetada foi o ‘banho’, seguido por ‘vestir-se’ e ‘ir ao banheiro’. O modelo final constatou associação com a instituição de tipo privado (RP=1,33, p<0,001), idade igual ou superior a 83 anos (RP=1,26, p=0,003), ser institucionalizado por não ter cuidador (RP=1,17, p=0,033) e osteoporose (OR=1,23, p=0,045), ajustado por sexo. O Estudo 2 é longitudinal de 24 meses de acompanhamento com intervalos de follow-up de 6 meses (5 ondas). Além dos critérios aplicados no Estudo 1, foram excluídos aqueles que apresentavam IF para todas as ABVD (banho, higiene pessoal, vestir-se, ir ao banheiro, caminhar, transferências posturais e comer) no início do estudo. Foi considerada a presença de declínio funcional quando houve redução na pontuação total das ABVD, as quais foram avaliadas mediante uma escala tipo Likert de 5 pontos. Foram analisadas todas as variáveis independentes do Estudo 1, mais o estado de mobilidade, cognitivo (teste de Pfeiffer), hábitos tóxicos e atividade física, além de variáveis dependentes do tempo. Para a análise estatística, foi utilizado o método atuarial, o teste log-rank, a análise univariada de Cox e a regressão de Cox. A coorte esteve composta por 280 idosos: 140, 50,0% (IC 95%: 44,2-55,8%), sofreram declínio funcional, 94, 33,6% (IC 95%: 28,3-39,3%) mantiveram a capacidade funcional, e 40, 14,3% (IC 95%: 10,7-18,9%), apresentaram melhora funcional em uma ou mais avaliações. A probabilidade acumulada de manutenção funcional foi de 44,0% (IC 95%: 37,7-50,2%) aos 24 meses. A capacidade de se alimentar foi a que apresentou maior declínio durante o período (-0,54 pontos), seguido por deambulação (-0,43), vestir-se (-0,35), transferências posturais (-0,31), banho (-0,29), higiene pessoal (-0,24) e ir ao banheiro (-0,22). O modelo multivariado mostrou que os fatores predictores de declínio funcional foram a incapacidade cognitiva grave (HR=1,98; p=0,003), declínio da continência (HR=1,70; p=0,013) e incidência de hospitalizações (HR=1,65; p=0,023).Tese Incidência e fatores de risco relacionados a quedas em uma coorte de idosos institucionalizados(2016-06-13) Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; Lima, Kenio Costa de; ; ; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Perracini, Mônica Rodrigues;A queda é uma síndrome geriátrica associada à alta morbimortalidade nos idosos. Este trabalho tem como objetivo determinar a incidência e os fatores de risco relacionados a quedas em idosos institucionalizados na cidade do Natal-RN. Para esse fim, foi realizado um estudo longitudinal tipo coorte com período de duração de um ano. Foram avaliados idosos residentes nas 10 Instituições de longa permanência para idosos (ILPI) do município do Natal-RN, que deambulassem e possuíssem capacidade cognitiva preservada, avaliada a partir do questionário de Pfeiffer. Do total de 364 idosos residentes nas ILPI, 130 foram incluídos de acordo com os critérios estabelecidos para inclusão e exclusão. Foi questionado ocorrência de quedas no último ano. Variáveis referentes à instituição, condições sócio-demográficas e saúde do idoso foram coletadas por meio de questionário aplicados aos idosos ou cuidadores, ou ainda pela coleta nos prontuários. Foram utilizados os questionários Escala de depressão geriátrica, Escala de depressão CES-D, Escala de sonolência de Epworth e o Índice de Barthel. Dados ambientais, antropométricos e de exame físico (Timed up and go - TUG, Escala de Equilíbrio de Berg - EEB, Velocidade de marcha - VM, Força de preensão palmar - FPP e Teste do sentar e levantar - TSL) foram obtidos a partir de dados secundários. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes de Qui-quadrado ou Exato de Fisher e Regressão Logística, considerando o nível de significância de 5%. Como resultados, na análise ambiental nenhuma instituição cumpriu todas as normas da ANVISA. Pela avaliação físico-funcional, há inferência para risco de quedas. Sessenta e dois idosos caíram ao final dos doze meses de avaliação, com incidência de 47,7% (IC95%=39,59-55,81) e uma taxa de quedas por pessoa/ano de 1,65 (+ 8,43). Para quedas recorrentes, a incidência foi de 26,92% (IC= 22,38 - 31,46), representando 56,45% dos idosos que caíram. A maioria das quedas ocorreu no quarto e foram encontrados como fatores de risco o uso de antiepilépticos e fadiga e como fatores de proteção o declínio de mobilidade e uso de medicamentos antitrombóticos, ajustados pela terapêutica tireoidiana, funcionalidade, sexo e hospitalização. Para duas ou mais quedas, foram identificados fadiga como fator de risco e uso de betabloqueadores como fator de proteção, ajustados pelo uso de medicamento antitrombótico, antiepiléptico, funcionalidade, sexo e idade. Conclui-se que queda é um evento bastante incidente nas ILPI e que a fadiga foi identificada como fator de risco para queda única ou recorrente, devendo a condição física do idoso e o cansaço serem levados em consideração no momento de sua avaliação.Artigo Instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea no Acidente Vascular Encefálico - Parte I: evidências de validade baseadas no conteúdo e nos processos de resposta(Codas, 2017) Magalhães Júnior, Hipólito Virgílio; Almeida, Tatiana Magalhães de; Cola, Paula Cristina; Pernambuco, Leandro de Araújo; Magnoni, Carlos Daniel; Silva, Roberta Gonçalves daObjetivo: Este estudo tem o objetivo de identificar as evidências de validade baseadas no conteúdo e nos processos de resposta de um instrumento de Rastreamento para disfagia orofaríngea no Acidente Vascular Encefálico (RADAVE). Método: Os critérios para elaborar os itens do instrumento foram baseados na revisão de literatura. Um grupo de juízes com 19 profissionais distintos e da área da saúde avaliaram a relevância e representatividade das questões e o resultado foi analisado por meio do índice de validade de conteúdo (IVC). Para evidência de validade baseada nos processos de resposta, 23 profissionais da saúde aplicaram o instrumento e analisaram as questões por meio de escala estruturada e entrevista cognitiva. Resultados: O RADAVE foi estruturado para ser aplicado em duas etapas. A primeira versão foi constituída por 18 questões na etapa I e 11 questões na etapa II. Oito questões da etapa I e quatro questões da etapa II não atingiram o IVC mínimo, sendo realizadas reformulações pelos autores. A entrevista cognitiva demonstrou a necessidade de novos ajustes que resultaram na versão final com 12 questões na Etapa I e seis questões na Etapa II. Conclusão: Foi possível desenvolver um instrumento de rastreamento para a disfagia no Acidente Vascular Encefálico com adequadas evidências de validade baseadas no conteúdo e nos processos de resposta. As duas evidências de validade obtidas até o momento permitiram ajustar o instrumento em relação ao seu constructo. Os próximos estudos irão analisar as demais evidências de validade e as medidas de acurácia.Artigo Instrumentos de rastreio para disfagia orofaríngea no acidente vascular encefálico(Audiology - Communication Research, 2015) Magalhães Junior, Hipólito Virgílio; Pernambuco, Leandro de Araújo; Almeida, Tatiana Magalhães de; Cola, Paula Cristina; Silva, Roberta Gonçalves daObjetivo: Identificar os parâmetros presentes nos instrumentos de rastreio para a disfagia orofaríngea no acidente vascular encefálico, publicados na literatura. Estratégia de pesquisa: Para a seleção dos estudos, foram utilizados os descritores: transtornos de deglutição, acidente vascular cerebral, rastreio, screening, avaliação e disfagia. Foram consultadas as bases de dados MEDLINE, Embase, LILACS, SciELO e biblioteca Cochrane. Critérios de seleção: Foram selecionados artigos em inglês, português e espanhol, publicados até dezembro de 2014, cuja abordagem metodológica referisse instrumentos de rastreio para a disfagia orofaríngea, elaborados para indivíduos adultos com acidente vascular encefálico. Os parâmetros utilizados nos diferentes instrumentos de rastreio foram agrupados por igualdade e/ou semelhança. Foi realizada análise descritiva e calculada a frequência dos parâmetros encontrados. Resultados: Foram encontrados 688 artigos e, após consideração dos critérios de inclusão e exclusão, 23 artigos foram efetivamente analisados. Dos 20 instrumentos encontrados, 90% utilizaram algum tipo de oferta via oral no rastreio para a disfagia, sendo a maioria, a água. Foram encontrados 19 parâmetros distintos, não relacionados à oferta de alimento e 12 parâmetros relacionados à oferta de alimento. Conclusão: Não há consenso, entre os estudos, sobre os parâmetros mais sensíveis e específicos para compor o método de rastreio para disfagia orofaríngea na população com acidente vascular encefálico.Tese Intolerância alimentar após Bypass Gástrico em Y de Roux e sua correlação com a ingesta proteica e eficiência mastigatória(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-10) Godoy, Cynthia Meira de Almeida; Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de; ; ; Magalhães Júnior, Hipóito Virgílio; ; Cavalcanti, Renata Veiga Andersen; ; Kleimer, Flávio; ; Pernambuco, Leandro de Araújo;Introdução: O Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) está entre as técnicas de cirurgia bariátrica mais realizadas. Uma complicação conhecida da cirurgia do BGYR é a intolerância alimentar que pode limitar a ingestão de proteína. Objetivos: Investigar a relação da tolerância alimentar após a cirurgia do BGYR com eficiência mastigatória, tempo mastigatório e ciclos mastigatórios e consumo de proteína e carne vermelha. Método: Estudo caso controle com e sem intolerância alimentar (regurgitação e/ou vômito mais que uma vez por semana) com idade a partir de 18 anos, submetido a BGYR há mais de dois anos, com não mais que dois elementos dentários ausentes e avaliação do sistema motor oral normal. A eficiência mastigatória foi avaliada pela granulometria com a carne vermelha mastigada pelos sujeitos do estudo,de acordo com um protocolo pré-definido utilizando uma técnica de peneiramento que classificou a eficiência mastigatória de muito ruim a excelente.Os consumos de proteína e carne vermelha foram avaliados pelo recordatório alimentar e diário alimentar de 3 dias. Análise estatística pelos testes de Mann-Whitney e qui-quadrado. Resultados: Foram incluídos no estudo 24 casos (37.7±7.57 anos, 79.2% sexo feminino) e 68 controles(38.0±8.75 anos, 61.8% sexo feminino). Observou-se uma associação estatisticamente significativa (p=0.001) entre intolerância alimentar e eficiência mastigatória com 58,3% dos casos e 23,5% do controle mostrando pobre eficiência mastigatória. Não foi evidenciada associação da intolerância alimentar com tempo mastigatório,ciclos mastigatório e consumo de proteína ou carne vermelha. Conclusão: Os resultados indicaram que a ineficiência mastigatória é um dos fatores que levam o paciente,após a cirurgia de BGYR,a ter dificuldade na adaptação alimentar.Dissertação Investigação da pressão de língua e eficiência e segurança da deglutição nos diferentes estágios da doença de Parkinson(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-30) Campos, Stefane Maria de Lima; Magalhães Júnior, Hipolito Virgilio; http://lattes.cnpq.br/8895619881058718; Espirito Santo, Caroline Cunha do; Pernambuco, Leandro de AraújoIntrodução: A disfagia orofaríngea (DO) é uma condição clínica frequente na doença de Parkinson (DP) e pode estar presente em qualquer estágio evolutivo, seja na doença de Parkinson de início precoce (DPP) ou na tardia. Os sinais e sintomas da DO podem alterar a eficiência e segurança para deglutir e serem influenciados pela função diminuída da língua durante o processo da deglutição, o que pode causar riscos de penetração e aspiração. Objetivo: Para o artigo 1, foi analisar a pressão isométrica máxima (PIMáx) de língua nos estágios da DP e sua relação com as alterações na eficiência e segurança da deglutição. Para o artigo 2, foi identificar se existem alterações na eficiência e segurança da deglutição que sinalizem a presença de DO na DPP. Método: O artigo 1 trata-se de um estudo analítico, transversal e o artigo 2 trata-se de uma série de casos. Para obtenção dos dados foram aplicados protocolos para caracterização da amostra, autoavaliação de alterações na deglutição, avaliação da PIMáx de língua por meio de um aparelho de transdução do pico pressórico de língua e teste de deglutição de volume/viscosidade. A análise foi realizada por meio do cálculo de frequência simples e percentual com resultados em termos de média e desvio-padrão e submetidos à análise de variância (ANOVA). A distribuição normal foi avaliada através do teste de Shapiro-Wilk e as comparações entre os níveis de pressão da língua, avaliação final do teste de deglutição, estágio da DP e interação entre avaliação final e estágio, foram realizadas por meio do teste de Tukey, em nível de significância de 0,05. Resultados artigo 1: participaram 50 indivíduos, com média de idade 64,26 anos (±12,27), 22 no estágio inicial, 20 no moderado e oito no estágio avançado. A média de PIMáx de língua foi de 33,82 KPa (±17,08) em que foi identificada a interferência significativa dos estágios da DP nas medidas de PIMáx de língua, porém sem haver influência nas alterações de eficiência e segurança da deglutição. Resultados artigo 2: participaram 12 indivíduos com média de idade de 48,83 anos (±5,25), seis no estágio inicial e seis no estágio moderado e dentre esses, apenas dois não apresentaram nenhum sinal de alteração na eficiência e segurança da deglutição. Em relação a segurança, a alteração na qualidade vocal foi a mais frequente no volume de 5 ml nas consistências nível 0, 2 e 4 IDDSI e na eficiência foram: suspeita de resíduos faríngeos e deglutições múltiplas nas consistências de nível 2 e 4 (IDDSI). Conclusão: Indivíduos com DP possuem uma PIMáx de língua reduzida e à medida que a doença avança a pressão que a língua desempenha tende a diminuir, apesar disso, a diminuição da PIMáx de língua não mostrou interferência na eficiência e a segurança da deglutição. Também, foi identificado que as pessoas com DPP em estágios menos agressivos da doença apresentaram sinais de alteração na deglutição, pela presença de resíduos faríngeos.Dissertação Obtenção de evidências de validade com base no conteúdo e nos processos de resposta do DEGLUTO: Instrumento de Avaliação Clínica da Deglutição(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Alves, Jadson Stheferson Dutra; Magalhães Júnior, Hipólito Virgílio; Pernambuco, Leandro de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8469-9570; http://lattes.cnpq.br/6690138144458483; http://lattes.cnpq.br/1697939517271283; Almeida, Anna Alice Figueirêdo de; Sugueno, Lica ArakawaA disfagia orofaríngea é uma condição prevalente em diversas populações clínicas e pode resultar em complicações como desnutrição, desidratação e pneumonia aspirativa. A avaliação clínica estruturada é essencial para o manejo adequado da disfagia, exigindo instrumentos confiáveis e validados. Diante da necessidade de um instrumento adaptado à realidade brasileira, foi desenvolvido o DEGLUTO: Instrumento de Avaliação Clínica da Deglutição, cujo processo inicial de obtenção de evidências de validade é o foco desta dissertação. Trata-se de um estudo metodológico dividido em duas etapas. A primeira etapa envolveu a obtenção de evidências de validade com base no conteúdo, realizada pelo método Delphi, com a participação de 13 juízes especialistas em disfagia. Os itens do instrumento foram analisados quanto à relevância, clareza e atualização ao construto avaliado. Sete itens foram removidos e vinte e um foram reformulados, resultando em uma versão preliminar com 21 itens. A segunda etapa consistiu na obtenção de evidências de validade com base nos processos de resposta, por meio da aplicação do instrumento por dez fonoaudiólogos colaboradores em ambientes hospitalares e ambulatoriais. Os profissionais avaliaram a clareza e aplicabilidade dos itens, bem como a compreensão dos pacientes durante a aplicação, tempo de aplicação e aceitabilidade do instrumento. A análise estatística incluiu o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), o Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC) e o coeficiente Kappa para verificar a concordância entre os avaliadores. Os resultados demonstraram elevada concordância para a maioria dos itens, exceto um, que foi removido, resultando na versão preliminar do DEGLUTO com 20 itens. O estudo evidenciou que o instrumento possui clareza, relevância e aplicabilidade clínica, contribuindo para a qualificação da avaliação da disfagia orofaríngea. Os achados fornecem suporte para a continuidade do processo de obtenção de evidências de validade.Artigo Prevalence of voice disorders in the elderly: a systematic review of population-based studies(2014) Pernambuco, Leandro de Araújo; Espelt, Albert; Balata, Patrícia Maria Mendes; Lima, Kenio Costa deVoice disorders can occur in the elderly as a result of natural anatomical and physiological changes or greater exposure to pathological conditions in the aging, affecting communication and quality of life. Nevertheless, data about the prevalence of voice disorders in this phase of life are not well known in a population-based perspective. The aim of the present systematic review was to identify the prevalence of vocal disorders in persons aged 60 years or more in population-based studies. A systematic review was undertaken in eleven electronic databases based on preferred reporting items for systematic reviews and meta-analysis statement (PRISMA) criteria. The methodological quality of the studies was analyzed with strengthening the reporting of observational studies in epidemiology (STROBE) directives. The search was conducted independently by two researchers. Four articles satisfied the criteria of eligibility. The prevalence of vocal disorders in the general population aged 60 years or more ranged from 4.8 to 29.1%. The studies were different in terms of the methodological procedures and the STROBE directives were not completely satisfied by any of the articles selected. The prevalence of vocal disorders in the general elderly population ranged from low to moderate in population-based studies. The methodological discrepancies of the studies compromised the reliability of the estimated data. Upgrading the methodological quality of studies and designing a short, valid and easy-to-use functional voice-related instrument are urgently required in health surveys to determine the prevalence of vocal disorders among elderly individuals.Tese Prevalência e fatores associados à alteração vocal em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-08) Pernambuco, Leandro de Araújo; Lima, Kênio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/7838024850861158; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Brasolotto, Alcione Ghedini; ; http://lattes.cnpq.br/8813496611975103; Lopes, Leonardo Wanderley; ; http://lattes.cnpq.br/0982550255078545; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604No idoso, a alteração vocal (AV) pode interferir negativamente na comunicação, estado emocional e qualidade de vida, condições que correspondem à maior exposição ao adoecimento e isolamento social, com consequente impacto econômico para o sistema de saúde. Supõe-se que os cenários de confinamento, fragilidade e morbidade associados às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) contribuam para que a AV seja especialmente prevalente em idosos institucionalizados, inclusive naqueles sem restrições cognitivas. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência e fatores associados à AV em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada. Em virtude da ausência de instrumentos de diagnóstico epidemiológico da AV em idosos, a primeira etapa desse estudo foi dedicada à elaboração e análise das propriedades psicométricas de um questionário curto, de baixo custo e fácil utilização denominado Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI). Os procedimentos metodológicos dessa etapa seguiram as diretrizes do Standards for Educational and Psychological Testing e contemplaram a obtenção das evidências de validade baseadas no conteúdo do teste, nos processos de resposta, na estrutura interna e nas relações com outras variáveis, além da análise de confiabilidade e dos indicadores de consistência clínica. O resultado do processo de validação mostrou que o escore final do RAVI gera interpretações válidas e confiáveis para o diagnóstico epidemiológico da AV em idosos, o que referendou a utilização do questionário na segunda etapa do estudo, realizada em dez ILPI do município de Natal/RN. Nessa etapa, foram coletadas variáveis socioeconômico-demográficas, de estilo de vida, condições gerais de saúde e caracterização da instituição. Foi realizada incialmente a análise bivariada e como medida de magnitude da associação, calculou-se a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. As variáveis com valor de p menor que 0,20 foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla que seguiu o método de seleção Forward. A razão de chances encontrada no modelo multivariado foi convertida em razão de prevalência e o nível de significância foi de 5%. A amostra foi composta por 117 indivíduos com predomínio do sexo feminino e média de 79,68 (±7,92) anos de idade. A prevalência de AV foi de 39,3% (IC95%: 30,4-48,1%). O modelo multivariado apontou associação estatisticamente significativa entre AV e sintomas depressivos, fumar ou já ter fumado por um ano ou mais e autorreferência de perda auditiva. Conclui-se, portanto, que a AV é uma condição de saúde prevalente em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada e está associada a fatores que envolvem aspectos psicossociais, de estilo de vida e incapacidade comunicativa que demandam atenção dos gestores e profissionais envolvidos com ILPI. O investimento em estratégias de incentivo à comunicação e integração social, combate ao tabagismo e minimização dos efeitos da perda auditiva podem estimular o bem estar físico, emocional e mental dos idosos institucionalizados, contribuindo para a manutenção da qualidade vocal e comunicativa satisfatória, inserção social mais plena e melhores condições gerais de saúde.Tese Prevalência e fatores associados à multimorbidade em idosos brasileiros(2019-02-18) Melo, Laércio Almeida de; Lima, Kênio Costa de; ; ; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; ; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;Objetivou-se identificar a prevalência de multimorbidade em idosos no Brasil e seus fatores associados com variáveis socioeconômicas e referentes ao estilo de vida. Além disso, realizouse uma revisão integrativa sobre o tema. Trata-se de um estudo transversal e de base populacional. Para a sua realização, foi utilizada a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O idoso foi considerado com multimorbidade quando se tinha um diagnóstico de duas ou mais doenças crônicas. Na análise dos dados, o teste Qui-quadrado foi utilizado e em seguida as razões de prevalência foram estimadas por meio da regressão múltipla de Poisson, ambos com nível de confiança de 95%. Participaram do estudo 11.697 idosos com idade média de 70,1 anos. Como resultado na revisão integrativa, os fatores associados foram o ato de fumar, consumo de álcool, morar em áreas rurais, baixa escolaridade, sexo feminino, idosos mais envelhecidos e não morar com crianças. Para a maioria dos artigos, uma renda familiar baixa também se mostrou associada à multimorbidade. A prevalência de multimorbidade foi de 53,1% em idosos brasileiros. Já na análise multivariada, os idosos do sexo feminino (p<0,001), os mais envelhecidos (p=0,002), os que não são solteiros, mais fortemente associados aos viúvos (p=0,001) e os que possuem plano de saúde no ato da entrevista (p<0,001) estão associados à multimorbidade. Comparando com os idosos que possuem duas doenças crônicas, as mulheres estão associadas à presença de três (p=0,003) e quatro ou mais doenças crônicas (p<0,001). Ademais, para aqueles idosos com multimorbidade, verificou-se que as condições mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino (p<0,001), idosos mais jovens (p<0,001) e ao fato de não fumar (p=0,005). Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino (p=0,001) e à baixa escolaridade (p<0,001). A terceira associou-se à baixa escolaridade (p=0,020), aos que não realizam exercício físico (p<0,001) e não fumam (p<0,001). Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição bastante comum e que ela tem sido influenciada por fatores socioeconômicos e pouco relacionada ao estilo de vida. Entretanto, para as principais multimorbidades, além das condições socioeconômicas, o estilo de vida também influenciou nas suas prevalências.Dissertação Prevalência e fatores associados as alterações vocais em idosos residentes na comunidade(2017-08-03) Gois, Amanda Cibelly Brito; Lima, Kenio Costa de; Pernambuco, Leandro de Araújo; https://orcid.org/0000-0001-6246-9769; http://lattes.cnpq.br/7838024850861158; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; http://lattes.cnpq.br/5024856353539897; Nascimento, Cynthia Maria Barboza do; http://lattes.cnpq.br/1405840891562809; Godoy, Juliana Fernandes; http://lattes.cnpq.br/5648779547231305As mudanças ocorridas ao longo do envelhecimento refletem-se na voz, um dos elementos fundamentais para a comunicação humana. Alterações vocais (AV) acontecem quando o indivíduo não consegue transmitir a mensagem verbal de forma satisfatória, o que gera interferência nas capacidades físicas, emocionais e sociais, refletindo-se em maior risco de agravamento do estado de saúde geral. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e fatores associados à alteração vocal em idosos residentes na comunidade. O estudo foi do tipo observacional, descritivo, transversal, analítico e de associação. De acordo com processo de amostragem por cotas, a população foi composta por 463 idosos de ambos os sexos residentes na cidade do Natal/RN. Utilizaram-se os instrumentos inseridos na Ficha de Coleta da Fonoaudiologia, comvariáveis referentes características individuais sócioeconômico-demográficas; estilo de vida e condições de saúde geral do idoso, além do instrumento de Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI), cujas interpretações dos resultados são válidas e confiáveis para a finalidade deste estudo. Coletaram-se. Os dados foram analisados de forma descritiva e variáveis com mais de duas categorias, dicotomizadas. Foi realizada análise bivariada por meio do teste do qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e a medida de magnitude da associação foi a razão de prevalência. Foi realizada regressão de Poisson, considerando apenas as variáveis com valor crítico de p menor que 0,20. Para todos os cálculos, o nível de significância foi de 5%. Houve predomínio do sexo feminino e média de 70 (±7,74) anos de idade. A prevalência de AV foi de 51,4% (IC95%:46,8-55,9).As principais alterações coletadas pelo RAVI foram relacionadas às sensaçõesde garganta seca, pigarro e coceira na garganta. A análise multivariadaapontou associação estatisticamente significativa entre AV ehipossalivação, tabagismo, alteração auditiva autorreferidae procurar médico ou profissional de saúde em virtude de AV. Este trabalho demonstrou que, na cidade do Natal/RN, a prevalência de AV em idosos residentes na comunidade é elevada e está associada a fatores de saúde geral, estilo de vida e autopercepção do idoso, o que gera diminuição da capacidade comunicativa e demandam atenção dos gestores e profissionais envolvidos com a comunidade.Artigo Recomendações para elaboração, tradução, adaptação transcultural e processo de validação de testes em Fonoaudiologia(Codas, 2017) Magalhães Junior, Hipólito Virgílio; Pernambuco, Leandro de Araújo; Lima, Kenio Costa de; Espelt, AlbertObjetivo: apresentar um guia com recomendações para a tradução, adaptação, elaboração e processo de validação de testes em Fonoaudiologia. Método: as recomendações apresentadas foram baseadas em diretrizes internacionais tradicionais cujo enfoque está na elaboração, tradução, adaptação transcultural e processo de validação de testes. Resultados: as recomendações foram compiladas em dois quadros, sendo um deles referente aos procedimentos para tradução e adaptação transcultural e o outro à obtenção de evidências de validade, confiabilidade e medidas de acurácia dos testes. Conclusão: foi apresentado um guia com as principais recomendações para a organização e sistematização do processo de elaboração, tradução, adaptação transcultural e processo de validação de testes em Fonoaudiologia.Artigo Screening for oropharyngeal dysphagia in older adults: a systematic review of self-reported questionnaires(Wiley, 2018) Magalhães Junior, Hipólito Virgílio; Pernambuco, Leandro de Araújo; Ferreira, Maria Angela F.; Lima, Kenio Costa de; 0000-0002-8469-9570Background: Oropharyngeal dysphagia is a swallowing disorder with signs and symptoms which may be present in older adults, but they are rarely noticed as a health concern by older people. The earliest possible identification of this clinical condition is needed by self-reported population-based screening questionnaire, which are valid and reliable for preventing risks to nutritional status, increased morbidity and mortality. Objective: The aim of this systematic review was to identify self-reported screening questionnaires for oropharyngeal dysphagia in older adults to evaluate their methodological quality for population-based studies. Methods: An extensive search of electronic databases (PubMed (MEDLINE), Ovid MEDLINE(R), Scopus, Cochrane Library, CINAHL, Web of Science (WOS), PsycINFO (APA), Lilacs and Scielo) was conducted in the period from April to May 2017 using previously established search strategies by the two evaluators. The methodological quality and the psychometric properties of the included studies were evaluated by the COSMIN (Consensus based Standards for the selection of health Measurement Instruments) checklist and the quality criteria of Terwee and colleagues, respectively. Results: The analysed information was extracted from three articles which had conducted studies on the prevalence of oropharyngeal dysphagia by self-reported screening questionnaires, showing poor methodological quality and flaws in the methodological description to demonstrate its psychometric properties. Conclusion: This study did not find any self-reported screening questionnaires for oropharyngeal dysphagia with suitable methodological quality and appropriate evidence in its psychometric properties for elders. Therefore, the self-reported questionnaires within the diagnostic proposal require greater details in its process for obtaining valid and reliable evidence.Artigo Screening for voice disorders in older adults (rastreamento de alterações vocais em idosos-RAVI) - part I: validity evidence based on test content and response processes(2016) Pernambuco, Leandro de Araújo; Espelt, Albert; Magalhães Júnior, Hipólito Virgílio; Cavalcanti, Renata Veiga Andersen; Lima, Kenio Costa deTo identify the validity evidence based on the content and response processes of the Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI; "Screening for Voice Disorders in Older Adults"), an epidemiologic screening for voice disorders in older adults. STUDY DESIGN: This is a prospective, nonrandomized, cross-sectional, validation study. METHODS: Criteria for defining the domains and elaborating the questions were established to confirm the validity evidence based on the content. A multidisciplinary committee of 19 experts evaluated the questions, and the relevance and representation of the domains were analyzed using the Content Validity Index for Items (CVI-I) and the Content Validity Index (CVI), respectively. For validity evidence based on the response processes, 40 individuals of both sexes, aged ≥60 years, were stratified by demographic and socioeconomic condition. They responded to the RAVI, made suggestions, and their verbal and nonverbal reactions were observed. RESULTS: The first version of the RAVI consisted of 20 questions related to sensations and perceptions associated with the voice. Although the CVI value of 0.80 was satisfactory, the CVI-I and the suggestions of the expert committee indicated that the scale needed to be reformulated. Consultation with older adults indicated a need for further adjustment. The preliminary version of the RAVI consisted of 16 questions. CONCLUSIONS: The two aspects of validity evidence described in the present study were essential for adapting the questions to better fit the construct of the questionnaire. Other aspects of validity evidence and reliability analysis will be described in part II of this study.