Navegando por Autor "Pimentel, Marcela Monteiro"
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TCC Avaliação da qualidade do sono em cardiopatas hospitalizados por meio de dispositivos vestíveis: um estudo transversal.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Teixeira, Sabrina da Silva; Guerra, Ricardo Oliveira; York, Beatriz Souza de Albuquerque Cacique New; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0003-2815-5891; https://lattes.cnpq.br/4590004464040950; Souza, Gerson Fonseca de; Pimentel, Marcela MonteiroIntrodução: Estudos mostram que a duração e qualidade do sono (QS) influenciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Pacientes com essas condições são frequentemente hospitalizados, onde o ambiente pode piorar ainda mais a QS. Nesse cenário, tecnologias em saúde, como dispositivos vestíveis, surgem como alternativas acessíveis para monitorar a QS por meio de dados fisiológicos e comportamentais. Objetivo: Avaliar a QS em cardiopatas internados em enfermaria cardiológica por meio de dispositivos vestíveis. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado com pacientes cardiopatas da enfermaria cardiológica do Hospital Universitário Onofre Lopes (Natal/RN). Os pacientes foram avaliados por meio de um questionário socioeconômico, demográfico e clínico. Foram coletados dados sobre tempo de internamento hospitalar e tempo de unidade de terapia intensiva. Em seguida os participantes foram monitorizados quanto ao sono através de um dispositivo vestível até a alta hospitalar. Resultados: Foram incluídos neste estudo 52 pacientes, dentre eles 96,2% internados por IAM, em sua maioria homens (71,2%), com média de idade de 60 anos. A mediana do tempo de internamento hospitalar foi de 5 (2 - 7) dias. Os dados de monitorização foram válidos apenas em 42 participantes, dos quais 50% registraram um tempo total de sono menor que 7h. Durante o sono, os pacientes tiveram em média 1 despertar noturno, com tempo médio de 14,8 minutos. As porcentagens de sono leve, profundo e REM foram de 59,2±8,6%, 12,3±5,1% e 15,0±6,9%, respectivamente. Além disso, todos os participantes apresentaram sonolência diurna, dormindo pelo menos 1 vez fora do horário habitual de sono noturno. Foi identificada correlação entre o tempo de internamento na UTI e variáveis do sono, indicando que quanto maior o tempo na UTI, menores os valores de despertares noturnos, tempo total de sono e tempo acordado na enfermaria. Conclusão: Os achados deste estudo mostraram uma má QS dos cardiopatas. A metade da amostra apresentou uma duração do sono <7h, além de sonolência diurna excessiva presente em todos os participantes. Isso ressalta a influência de fatores intrínsecos à hospitalização, como ambiente ruidoso, interrupções frequentes e estado clínico agudo. Além disso, a avaliação da QS por meio de dispositivos vestíveis mostrou-se uma estratégia viável e potencialmente útil no contexto hospitalar, especialmente entre pacientes cardiopatas, por permitir um monitoramento contínuo e não invasivo, contribuindo para uma abordagem clínica mais abrangente e centrada no paciente, além de reforçar a importância de adotar estratégias de higiene do sono na rotina hospitalar.Tese Monitoramento da sarcopenia por meio de dispositivo vestível em pessoas idosas comunitárias: resultados do estudo PRO-EVA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-02) Pimentel, Marcela Monteiro; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; https://orcid.org/0000-0001-9059-1120; http://lattes.cnpq.br/9113421041034421; Câmara, Saionara Maria Aires da; https://orcid.org/0000-0002-3054-7213; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393; Costa, Eduardo Caldas; Galdino, Katia Elizabete; Fernandes, Ana Tereza do Nascimento Sales FigueiredoIntrodução: Dispositivos vestíveis (DV) vêm ganhando destaque pela mensuração de indicadores de saúde e componentes de atividade física (AF), que se relacionam com condições crônicas de saúde. Contudo, a sua aplicabilidade no monitoramento da sarcopenia ainda é uma lacuna na literatura. Objetivo: Investigar como dispositivos vestíveis podem auxiliar na avaliação e monitoramento da sarcopenia em pessoas idosas comunitárias. Métodos: Essa tese é composta por três estudos: Artigo 1 – Trata-se de um protocolo de Revisão Sistemática (RS). O protocolo de RS delimitou-se na busca de estudos observacionais e/ou dados iniciais de estudos prospectivos, que utilizassem dispositivos vestíveis no monitoramento da sarcopenia. Considerou-se apenas os consensos EWGSOP, EWGSOP2 e IWGS como critério diagnóstico. Esse protocolo foi submetido no International Prospective Registry of Systematic Reviews (PROSPERO). Artigo 2 – Estudo de RS. Artigo 3 – Estudo observacional e metodológico desenvolvido com pessoas idosas comunitárias. Os participantes foram avaliados quanto a presença de provável sarcopenia e quanto ao nível de Atividade Física (AF) a partir da utilização de um dispositivo vestível do tipo smartwatch, com o objetivo de estabelecer pontos de corte para discriminar provável sarcopenia, por meio da Curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Artigo 2: O estudo de RS incluiu 6 estudos, cuja sumarização dos resultados sugerem que a intensidade de AF, medida a partir de acelerômetros triaxiais, é o parâmetro mais comumente utilizado, demonstrando associação entre nível de AF e sarcopenia. Os segmentos corporais para posicionar os sensores com maiores potencialidades a serem explorados são quadril e pulso. Artigo 3: Foram avaliadas 168 pessoas idosas, dentre os quais, 69 apresentaram provável sarcopenia, com média de 75.8 ±56.2 minutos ativos envolvidos em AF leve por semana e média de 80.8 ±56.9 minutos envolvidos em AF moderada por semana. Os pontos de corte de melhor acurácia foram 109 minutos (AUC: 61%) para AF leve; 56 minutos (AUC: 65%) para AF moderada; 8.417 (AUC: 67%) para número de passos por dia; 2.707 (AUC: 65%) para calorias; e 5.439 metros para distância percorrida por dia. Conclusões: Os achados, particularmente, a partir dos artigos 1 e 2, sugerem que a medição do nível de AF e comportamento de movimento através de acelerômetros triaxiais se mostra promissora no monitoramento do desempenho físico de indivíduos com provável sarcopenia. Além disso, contribui na compreensão de como medidas de AF e comportamento de movimento podem ser exploradas no contexto do monitoramento e apresentar recomendações para novas pesquisas na área. Ademais, os resultados do artigo 3 demonstram que o constructo de AF, avaliado por dispositivo vestível, é um bom classificador para discriminar provável sarcopenia. Dessa forma, a tecnologia pode ser vista como uma ferramenta viável que pode contribuir para o monitoramento da sarcopenia, permitindo identificação e planejamento de intervenções precoces.TCC Polifarmácia e risco de quedas em idosos comunitários: resultados do estudo PRO-EVA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-09) Nóbrega, Marianna Macêdo Revorêdo da; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Macêdo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; New York, Beatriz Souza De Albuquerque Cacique; Pimentel, Marcela MonteiroIntrodução: O envelhecimento está associado a muitas alterações que aumentam a vulnerabilidade dos idosos, incluindo a polifarmácia, definida como o uso simultâneo de múltiplos medicamentos. A polifarmácia pode levar a interações medicamentosas e efeitos adversos, sendo um dos fatores que afetam o risco de quedas, especialmente em idosos frágeis. A identificação precoce dos fatores de risco, como a polifarmácia, é essencial para intervenções na Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Analisar a associação entre polifarmácia e o risco de quedas em idosos comunitários, bem como identificar outros fatores de risco associados as quedas. Métodos: Estudo transversal realizado com 818 idosos comunitários, avaliando dados socioeconômicos, clínicos e funcionais. A polifarmácia foi definida como o uso de cinco ou mais medicamentos. O risco de quedas foi avaliado por meio da ferramenta FRRISque e do Short Physical Performance Battery (SPPB). Resultados: A prevalência de polifarmácia foi de 14%, e os idosos em uso de medicamentos múltiplos apresentaram um risco 3,26 vezes maior de quedas (p < 0,001). Fatores como dor crônica, quedas prévias e menor desempenho no SPPB também estiveram associados ao maior risco de quedas. Conclusão: Este estudo destaca a associação significativa da polifarmácia com o risco de quedas e a necessidade de atenção especial à polifarmácia na APS. A identificação precoce e o rastreio de fatores de risco são fundamentais para prevenir quedas e promover um envelhecimento ativo e saudável.TCC Relação entre déficit cognitivo e fragilidade em idosos comunitários do Nordeste brasileiro: resultados do estudo Pro-Eva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-07) Medeiros, Maria Antonia Baltazar; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; Gonçalves, Rafaella Silva dos Santos Aguiar; http://lattes.cnpq.br/9587970008336944; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; http://lattes.cnpq.br/2254602902677507; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Pimentel, Marcela Monteiro; http://lattes.cnpq.br/9113421041034421; Macêdo, Pedro Rafael de Souza; http://lattes.cnpq.br/2301894629894269Introdução: A transição demográfica é uma realidade na população brasileira, com crescimento do número de indivíduos idosos. Essa realidade está associada a novas demandas na saúde, considerando a multifatorialidade de aspectos influentes que necessitam de investigação. A fragilidade é um desses aspectos, que leva a redução da resistência fisiológica a fatores estressores. Assim, a fragilidade vem sendo associada aos demais fatores que podem levar à perda de funcionalidade e incapacidade em idosos, dentre eles está o déficit cognitivo. Objetivos: Avaliar a relação entre déficit cognitivo e fragilidade em idosos comunitários do Nordeste brasileiro. Métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Parnamirim-RN. Foram avaliados indivíduos acima de 60 anos, de ambos os sexos. Houve análise associativa entre dados sociodemográficos, de cognição, medidas antropométricas, desempenho físico e dados complementares de saúde, e a fragilidade, através dos testes t de Student e qui-quadrado de Pearson. Resultados: Foram avaliados 783 idosos, dos quais 141 eram frágeis (18%) com média etária de 73,4 (±8,3) anos. A média na Prova Cognitiva de Leganés (PCL) dos idosos não-frágeis foi de 27,73 (±3,95) pontos, já para os frágeis foi de 23,38 (±5,22) pontos, apresentando diferença estatística (p < 0.001) de efeito moderado de acordo com o d de Cohen (0,50). Variáveis como déficit cognitivo, sexo masculino, mais de três comorbidades e polifarmácia, mostraram-se fator de risco para maiores escores no fenótipo de fragilidade de Fried. Conclusão: Existe associação significativa entre o déficit cognitivo e a fragilidade em idosos comunitários. A utilização da PCL para avaliação da função cognitiva, minimizando o viés educacional, apresentou boa aplicabilidade na amostra analisada.