Navegando por Autor "Pinheiro, Frederico Leão"
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Dissertação Colhimento institucional: a maioridade e o desligamento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-17) Silva, Martha Emanuela Soares da; Campos, Herculano Ricardo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762975E2&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5337475684107769; Paiva, Ilana Lemos de; ; Pinheiro, Frederico Leão; ; http://lattes.cnpq.br/8172204728934308Partindo da perspectiva sócio-histórica, o presente estudo buscou identificar o papel da rede de acolhimento institucional no que diz respeito à preparação e à orientação do jovem para a vida pós-desligamento obrigatório devido à maioridade. Realizou-se um estudo de caso da trajetória institucional de um jovem, com mais de 18 anos de idade, institucionalizado em abrigo municipal para adolescentes desde os 15 anos, impossibilitado de retornar à família e à comunidade de origem, e recém-egresso. A escolha do sujeito de referência para o estudo ocorreu por meio de entrevistas exploratórias realizadas com funcionários da rede de apoio à criança e ao adolescente em situação de risco na cidade do Natal/RN. As informações sobre o caso foram colhidas por meio de entrevistas abertas com o jovem, os educadores e os gestores da rede em Natal, visitas exploratórias a ambientes e locais de referência da vida do jovem, leitura de documentações referentes à vida institucional do jovem e notas de campo. A análise dos dados apontou o despreparo e a pouca habilidade do jovem no trato com a vida social de um mundo adulto, bem como uma incompatibilidade entre os seus planos e desejos relacionados à sua vida pós-abrigo, e as opções oferecidas pela rede de acolhimento. Tal situação decorre da falta de um projeto político-pedagógico da instituição de acolhimento e de políticas públicas voltadas para essa questão. Esses elementos indicam que o acolhimento institucional contribui para uma inclusão precária, podendo acarretar uma série de novas situações de risco à vida do sujeitoTese O dispositivo alta nos Centros de Atenção Psicossocial/CAPS : loucura, vida cotidiana e organização social(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-25) Pinheiro, Frederico Leão; Dimenstein, Magda Diniz Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763508E6; ; http://lattes.cnpq.br/8172204728934308; Macedo, Maurício Roberto Campelo de; ; http://lattes.cnpq.br/3673586188321966; Vasconcelos, Eduardo Mourao; ; http://lattes.cnpq.br/6122250957351639; Araújo, Liège Uchôa Azevedo de; ; http://lattes.cnpq.br/8477262306974827O presente trabalho propõe uma análise da Reforma Psiquiátrica no Brasil, tendo em vista sua configuração atual de política pública, a partir de uma pesquisa realizada com trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS) e junto ao coletivo gestor da Rede de Atenção Psicossocial (REAP) do município de Aracaju. Tal análise se desenvolve como uma investigação da alta nos referidos serviços, não como um procedimento, mas como um dispositivo a partir do qual podem ser articulados diferentes elementos: usuários, saberes, quadros e procedimentos técnicos, medidas de polícia, decisões jurídicas, leis, edificações de serviços. Isso sob o pano de fundo da articulação entre a alienação mental e a alienação do sujeito de direito, nos modos como tal articulação se desdobra nas relações entre loucura, cidadania, práticas de internamento e práticas substitutivas. Nossa investigação sobre o dispositivo alta desenvolveu-se pela construção de narrativas, como uma análise do discurso de inspiração foucaultiana, tendo em vista a perspectiva de alguns dos principais operadores do dispositivo, os trabalhadores e gestores. Os principais aspectos que pudemos observar foram: As articulações do dispositivo alta em duas grades discursivas, a Reforma como proposição de tratamento em substituição ao internamento e a Reforma como proposição de inserção jurídica e exercício de direitos dos usuários; o exercício dessas duas grades discursivas tendo em vista as práticas de trabalhadores e gestores; destacou-se a transferência de limitações e contradições desses dois discursos para os operadores do dispositivo, ora responsabilizados pelas limitações e dificuldades encontradas, ora coagidos pelo seu papel institucional a colocar em andamento relações de dominação articuladas pelo dispositivo; finalmente, alguns aspectos nos quais os operadores do dispositivo, ao serem convocados a exercer certas relações de poder, foram capazes de resistir, articulando outras relações de poder a partir do próprio dispositivo, ao que chamamos, com Agamben, de profanação do