Navegando por Autor "Pinheiro, Luciana Gomes"
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Dissertação Desenvolvimento de marcadores microssatélites e estrutura genética espacial da Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore (Arecaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-14) Pinheiro, Luciana Gomes; Vieira, Fábio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; ; http://lattes.cnpq.br/4656980571849905; Fajardo, Cristiane Gouvêa; ; http://lattes.cnpq.br/8855331070248107; Brandão, Murilo Malveira; ; http://lattes.cnpq.br/8505747045036972O estudo visou (1) desenvolver marcadores microssatélites (SSR) para Copernicia prunifera, e (2) caracterizar o padrão demográfico e a estrutura genética espacial (EGE) entre estágios de vida por meio de iniciadores ISSR. Foram desenvolvidos 17 pares de iniciadores SSR. A estrutura demográfica e EGE foram avaliadas em uma parcela com área de 0,55 ha em área natural, onde todos os indivíduos foram georreferenciados (n = 161). As análises moleculares dos SSR indicaram que todos os pares de iniciadores construídos, quando submetidos à PCR, amplificaram. Estes apresentaram tamanhos de pares de bases variando entre 113 e 250 bp. As análises demográficas mostraram padrão de distribuição espacial agregado nas primeiras classes de distância, aleatório entre 40 e 50 m e segregado em distâncias superiores. Dos 30 marcadores ISSR testados, oito foram selecionados gerando um total de 102 locos, sendo 100 polimórficos. Entre os três estágios, os jovens apresentaram maior índice de diversidade genética de Nei (He = 0,37), já o menor índice foi observado nos adultos reprodutivos (He = 0,34). Os resultados da AMOVA mostraram maior diferenciação genética dentro dos estágios de desenvolvimento (98,61%) do que entre os estágios (1,39%). A população total apresentou relação positiva e significativa de parentesco na primeira classe de distância (12,3 m). Os jovens apresentaram parentesco significativo até 10,5 m e negativa na quinta classe de distância (37,6 m). Os adultos não reprodutivos tiveram relação positiva de parentesco na primeira classe de distância (10,9 m) e distribuição aleatória dos genótipos nas demais classes. Os adultos reprodutivos apresentaram genótipos espacialmente aleatórios. Os valores para os testes de gargalo genético demonstraram que o número de locos com excesso de heterozigosidade observado foi maior que o esperado. Os resultados da EGE refletem a dispersão restrita da espécie e os testes de gargalo a redução de genótipos provocados pela antropização dos ambientes naturais de C. prunifera.TCC Seria Bowdichia virgilioides uma importante aliada da restauração florestal em cenários de mudança climática?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Oliveira, Thereza Marinho Lopes de; Vieira, Fábio de Almeida; Fajardo, Cristiane Gouvêa; https://orcid.org/0000-0001-6202-7143%22; http://lattes.cnpq.br/8855331070248107; https://orcid.org/0000-0003-3347-255X; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; http://lattes.cnpq.br/6004157515129417; Pinheiro, Luciana Gomes; http://lattes.cnpq.br/4656980571849905; Chagas, Kyvia Pontes Teixeira das; https://orcid.org/0000-0003-1361-3204; http://lattes.cnpq.br/0078499186084521; Neves, Abidã Gênesis da Silva; http://lattes.cnpq.br/9942394866565583As florestas apresentam uma importante função na mitigação e adaptação ao aquecimento da superfície terrestre. Diante disso, no Brasil, assumiu-se o compromisso de promover a recuperação de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. No entanto, selecionar espécies para programas de reflorestamento torna um desafio nas mudanças climáticas. Com base nesse problema, propõe-se o emprego de modelos de distribuição de espécies para avaliar o impacto das mudanças climáticas na distribuição de uma espécie com potencial de uso para reflorestamento no Brasil. Utilizou-se como estudo de caso Bowdichia virgilioides Kunth. (Fabaceae), uma espécie relevante com uma grande variedade de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, a fim de avaliar a sua capacidade em tolerar as mudanças previstas e indicar as áreas mais adequadas para fins de restauração. Para avaliar a resposta dessa espécie às mudanças climáticas, usou-se a abordagem de Entropia Máxima (MaxEnt), prevendo sua distribuição em dois períodos: presente e futuro (2070). Foram utilizados dois modelos de circulação geral da atmosfera (MCGA) do Projeto de Intercomparação de Modelo Acoplado 6 (CMIP6): MRI-ESM2- 0 e MIROC-ES2 L, seguidos dos cenários de emissão: SSP1-2.6; SSP2-4.5; SSP3- 7.0; SSP5-8.5. Os resultados dos modelos foram avaliados pelo índice de AUC (área sob a curva) e pelo índice de Boyce. O modelo apresentou índice de AUC igual a 0,839 e índice de Boyce igual a 0,972, indicando bom ajuste do modelo utilizado. O modelo de adequabilidade climática previsto para o período presente corroborou com a distribuição conhecida da espécie, evidenciando que as áreas mais climaticamente aptas para a espécie compreende dois hotspots brasileiros, Cerrado e Mata Atlântica. Comparando a predição do presente com o modelo preditivo do futuro, houve expansão da área de alta adequabilidade climática para o bioma Amazônia. Além disso, a espécie possui uma tendência de tolerar as alterações climáticas previstas para o norte do Cerrado e Mata Atlântica. Portanto, os resultados deste estudo sugerem que a distribuição potencial de B. virgilioides sofrerá alterações, mas não haverá redução significativa na área de aptidão climática. Nesse sentido, a espécie tem potencial para uso na restauração ecológica do leste da Amazônia e norte do Cerrado e Mata Atlântica. Desse modo, este estudo de caso destaca a relevância do uso de modelos preditivos para otimizar a seleção de espécies nativas adequadas para cada bioma brasileiro, considerando o cenário futuro.