Navegando por Autor "Pinto, Karina Danielly Cavalcanti"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Estratégias de enfrentamento e qualidade de vida em pacientes transplantados renais(2018-02-08) Pinto, Karina Danielly Cavalcanti; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; ; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; Maia, Rodrigo da Silva;O transplante renal é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um rim saudável do doador no receptor. Esta terapêutica objetiva uma melhor qualidade de vida (QV), porém não representa a cura do doente renal terminal. Após a cirurgia, o receptor precisa se adequar ao uso de imunossupressores e as constantes avaliações do estado de saúde. Além disso, passa a conviver com a possibilidade de complicações clínicas e com o temor de rejeição do enxerto renal. As vivências citadas são potenciais disparadores de ansiedade e angústia, ordenando ao paciente adaptação diante das exigências do próprio tratamento. O manejo inadequado de estressores após transplante pode se tornar barreira na efetivação dos benefícios desta terapêutica. Há, neste sentido, necessidade de se identificar nos pacientes póstransplantados às estratégias de enfrentamento lançadas diante das adversidades do tratamento e a relação dessas com a QV. Objetivou-se deste modo, avaliar a qualidade de vida e as estratégias de enfrentamento em transplantados renais. Participaram do estudo, 150 transplantados que realizam acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Onofre Lopes. Para avaliação dos pacientes utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, o instrumento WHOQOL-Bref e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas. A análise dos dados se fundamentou na estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram adequados níveis de satisfação com a saúde, apresentando escore médio de 79,83 e de QV global com escore de 78,16. Com referência ao uso das estratégias de enfrentamento, identificou-se que o enfrentamento voltado à religiosidade/pensamentos fantasiosos apresentou a maior média (3,72), seguido pela estratégia de enfrentamento centrada no problema (3,70), esses modos de enfrentamento foram os mais utilizados pelos transplantados. Quanto às correlações entre os construtos investigados, identificou-se correlações positivas entre o uso da estratégia focalizada no problema e os domínios da QV e correlações negativas entre a estratégia focalizada na emoção e os domínios avaliados pelo Whoqol-Bref. A terapêutica da transplantação renal apresentou resultados positivos para o doente renal terminal. No quesito modos de enfrentamento, verificou-se que esses podem relaciona-se a comportamentos adaptativos ou desadaptativos frente ao transplante.Tese Estresse, burnout e transtorno de estresse pós-traumático em profissionais de saúde atuantes no combate ao Sars-Cov-2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-04) Pinto, Karina Danielly Cavalcanti; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/4461007030286720; Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Alves Filho, Antônio; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Maia, Rodrigo da SilvaA pandemia da COVID-19 se tornou uma das maiores crises humanitárias e de emergência em saúde pública mundial, trazendo repercussões psíquicas, sociais e econômicas. Para os profissionais da saúde, além das angústias compartilhadas com a população, ainda se depararam com complexos desafios no tocante a atuação na linha de frente, sendo reputada como um grupo vulnerável a alterações psíquicas. Considerando isto, buscou-se através de estudo transversal e correlacional, avaliar: Estresse, Burnout e TEPT em profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente na pandemia da SARS-CoV-2. Participaram 120 profissionais da equipe multidisciplinar, de dois hospitais públicos do Rio Grande do Norte, dos participantes, 53% atuavam do Hospital Municipal de Natal e 47% no Hospital Giselda Trigueiro. Para investigação, utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Percepção de Estresse, Inventário de Burnout de Maslach e a Lista de Verificação de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. A análise dos dados se fundamentou na estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram níveis moderados de Estresse Percebido com média de 20.71. Considerando as dimensões de estresse (negativo e positivo) houve diferenças estatísticas, destacando uma maior pontuação para o estresse positivo, o qual favorece um melhor desempenho frente às situações de pressão. Em relação ao TEPT, 39,17% dos participantes enquadram-se nos casos prováveis para transtorno, considerando os critérios do DSM-5. Para esse constructo, os sintomas mais prevalentes foram os de revivescência do evento traumático. Na avaliação do Burnout, atendendo-se o critério de níveis elevados nas três dimensões, encontrou-se a prevalência da síndrome em 48,33% dos participantes. Considerando as dimensões de forma específica, as pontuações foram elevadas para Exaustão Emocional (49,17%) e baixa Realização Pessoal (84,17%). Na Despersonalização 51,17% dos profissionais pontuaram escores médios e 48,33% altos. Quanto às correlações entre os construtos investigados, identificou-se correlações positivas entre Percepção de Estresse com Burnout e TEPT. E correlações negativas, entre a dimensão Realização Profissional com Despersonalização, TEPT e Percepção de Estresse. A atuação na linha de frente esteve associada a níveis consideráveis de Percepção de Estresse, TEPT e Burnout nos profissionais, indicando necessidade de intervenções voltadas ao cuidado psicoemocional.