Navegando por Autor "Porto, Silvia Beltrame"
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Dissertação Relações entre inteligência, criatividade e funções executivas: um estudo multicasos(2018-09-06) Porto, Silvia Beltrame; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; ; Falcão, Jorge Tarcísio da Rocha; ; Falcão, Taciana Pontual da Rocha;A inteligência pode ser definida como um conjunto de habilidades cognitivas decorrentes de diferentes processos intelectivos, estruturados em trajetórias exclusivas de desenvolvimento, resultantes da interação de fatores biológicos e culturais. O quoeficiente de inteligência (QI), compreendido como a expressão atual do nível de habilidade de um indivíduo em relação a seu dado normativo, delimita grupos da curva de desenvolvimento de inteligência, caracterizando os grupos de deficiência intelectual e altas habilidades/superdotação. Porém, defende-se aqui que tais grupos não representam configurações antagônicas em sua totalidade, ou seja, a deficiência intelectual, assim como as altas habilidades/superdotação são configuradas por pontos de força e fragilidade. Por outro lado, as relações entre inteligência, funções executivas e criatividade têm gerado frutíferos debates. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar as relações entre estas dimensões nos dois extremos da curva de inteligência, problematizando os perfis neuropsicológicos para além de uma abordagem quantitativista. Participaram desse estudo 16 indivíduos entre 12 e 20 anos, com classificações de QI nos dois extremos da curva de inteligência. Foram avaliadas as dimensões da inteligência, criatividade e o funcionamento executivo. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e de análise de cluster. Os principais resultados sugerem que a dimensão da compreensão verbal da inteligência é o domínio que melhor explica a diferença entre os grupos, sendo o domínio da velocidade de processamento aquele no qual a diferença entre os grupos é menor. Em termos de funcionamento executivo, a memória operacional e a flexibilidade cognitiva despontaram como as habilidades mais díspares entre os dois grupos. Por fim, no domínio da criatividade, o fator de enriquecimento de ideias foi o que melhor explicou a diferença entre sujeitos com DI e sujeitos com AH/SD. Espera-se que os resultados encontrados possam subsidiar intervenções junto aos dois grupos, ambos considerados com necessidades educacionais especiais, a partir dos perfis que os caracterizam, considerando pontos de fragilidade, mas em especial os pontos de força, avançando para um entendimento da educação especial para além dos limites impostos pelo quociente de inteligência, pois este não é aqui considerado como destino.Artigo The role of frontal and parietal cortex in the performance of gifted and average adolescents in a mental rotation task(2020-05-13) Anomal, Renata Figueiredo; Brandão, Daniel Soares; Porto, Silvia Beltrame; Oliveira, Sóstenes Silva de; Souza, Rafaela Faustino Lacerda de; Fiel, José de Santana; Gomes, Bruno Duarte; Pires, Izabel Augusta Hazin; Pereira Jr, AntonioVisual-spatial abilities are usually neglected in academic settings, even though several studies have shown that their predictive power in science, technology, engineering, and mathematics domains exceeds that of math and verbal ability. This neglect means that many spatially talented youths are not identified and nurtured, at a great cost to society. In the present work, we aim to identify behavioral and electrophysiological markers associated with visual spatial-ability in intellectually gifted adolescents (N = 15) compared to age-matched controls (N = 15). The participants performed a classic three-dimensional mental rotation task developed by Shepard and Metzler (1971) [33] while event-related potentials were measured in both frontal and parietal regions of interest. While response time was similar in the two groups, gifted subjects performed the test with greater accuracy. There was no indication of interhemispheric asymmetry of ERPs over parietal regions in both groups, although interhemispheric differences were observed in the frontal lobes. Moreover, intelligence quotient and working memory measures predicted variance in ERP’s amplitude in the right parietal and frontal hemispheres. We conclude that while gifted adolescents do not display a different pattern of electroencephalographic activity over the parietal cortex while performing the mental rotation task, their performance is correlated with the amplitude of ERPs in the frontal cortex during the execution of this task.