Navegando por Autor "Purificação, Natan Reyges Castro da"
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TCC Avaliação da monitoria em anatomia humana para alunos de farmácia da UFRN durante a pandemia de COVID-19.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-14) Carvalho, Hilary Barros de; Clebis, Naianne Kelly; Lins, Lucas Alexandre Araújo; https://orcid.org/0000-0002-3928-1220; http://lattes.cnpq.br/5790804067224406; https://orcid.org/0000-0002-1749-7565; http://lattes.cnpq.br/9094438527470150; https://orcid.org/0009-0002-2119-9437; http://lattes.cnpq.br/3745562406585781; Purificação, Natan Reyges Castro da; https://orcid.org/0000-0002-1543-8692; http://lattes.cnpq.br/6156306790177718; Souto, Melyna Soares de; https://orcid.org/0000-0003-3544-6515; http://lattes.cnpq.br/8709166372799086Durante a pandemia da covid-19, estudantes da área da saúde enfrentaram diversas dificuldades referentes ao estudo da morfologia humana. Com o distanciamento obrigatório imposto a fim de se evitar a disseminação da doença, o aprendizado que antes contava com aulas teóricas e práticas presenciais, com o contato direto com cadáveres e peças anatômicas, houve uma abrupta interrupção destas atividades, sendo necessário o uso de diferentes metodologias on-line e a ativa ação da monitoria acadêmica, a fim de se melhorar o aprendizado de anatomia humana. Neste sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as atividades da monitoria acadêmica da disciplina Anatomia Humana para o curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no período pandêmico, bem como, avaliar o rendimento acadêmico destes alunos nas diferentes modalidades de ensino remoto (semestre 2021.1), híbrido (2021.2) e presencial (2022.1). Participaram deste estudo 120 alunos matriculados na disciplina MOR0048, com mais de 18 anos de idade, ingressantes no curso. Para avaliar a monitoria foi utilizado um questionário com 18 questões e para analisar o rendimento acadêmico, os dados de aprovação e reprovação foram coletados do SIGAA. Para todas as análises os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) seguida do teste de Tukey e o nível de significância adotado foi de 5%. Dos 120 alunos, 22,4% eram do ensino remoto, 40,0% do híbrido e 33,6% do presencial. A maioria dos alunos eram do sexo feminino no ensino remoto (71,4%) e híbrido (66,7%), não havendo diferença quanto ao sexo na turma presencial. Na avaliação das atividades da monitoria de anatomia humana para todas as questões o índice de aprovação foi superior a 75%, independentemente da modalidade de ensino. As atividades de monitoria virtual durante a pandemia da covid-19 foram desenvolvidas nas plataformas e, participaram das atividades do Instagram 96,43% do ensino remoto, 88,0% do híbrido e 59,52% do presencial. No Kahoot! Participaram 67,86% dos alunos do ensino remoto, 78,0% do híbrido e 90,48% do presencial. No Google meet 78,57% dos alunos do ensino remoto, 48,0% do híbrido e 52,38% do presencial participaram das atividades. A plataforma com mais participação foi o Kahoot! nas turmas de ensino remota e presencial, enquanto no ensino híbrido foi o Instagram. Quanto ao rendimento acadêmico, a maioria dos alunos do ensino remoto foram (86,67%) e do ensino híbrido (68,75%) foram aprovados por média (média ≥ 7,0) enquanto no presencial 57,78% dos alunos foram aprovados por nota (média entre 5,0 e 6,9). Os resultados obtidos demonstram que a monitoria acadêmica na disciplina anatomia humana foi bem desenvolvida, uma vez que foi bem avaliada em todas as questões. Tal fato, deve ter contribuído para o processo ensino-aprendizagem, porém apesar dos índices de aprovação, este resultado não é confiável para avaliar a aprendizagem, uma vez, que com as avaliações sendo realizados no ambiente digital muitos alunos podem ter se beneficiado de algum recurso para auxiliá-los durante as provas. De qualquer forma, os resultados fomentam a importância da monitoria acadêmica na disciplina, mesmo quando esta é desenvolvida de forma on-linDissertação Efeito do tratamento conjunto com quercetina, glutamina e α-tocoferol sobre a morfologia do miocárdio de ratos diabéticos(2018-01-29) Purificação, Natan Reyges Castro da; Clebis, Naianne Kelly; ; ; Araújo, Aurigena Antunes de; ; Zanoni, Jacqueline Nelisis;A cardiomiopatia diabética (CM) é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em pacientes diabéticos e, ela é caracterizada por hipertrofia e fibrose cardíaca. Este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos do tratamento conjunto de antioxidantes no miocárdio de ratos com diabetes mellitus (DM). Foram utilizados 20 ratos machos com 90 dias de subdivididos em quatro grupos (n=5): N (normoglicêmico); D (diabético); NT (normoglicêmico tratado com antioxidantes) e; DT (diabético tratados com antioxidantes). O DM foi induzido por estreptozootocina (35mg/ kg de peso corporal). O tratamento antioxidativo foi realizado via gavagem com: quercetina (100mg/kg de peso corporal), L- glutamina 1% e α-tocoferol 1% e o período experimental foi de 60 dias. Foram analisados o peso corporal dos animais, consumo de água e de ração. As análises da glicemia final, MDA, GSH, IL-1β, NTF-α, IL-10 e MPO, foram realizadas no tecido sanguíneo enquanto que as análises quantitativas de fibras colágenas e da expressão de SOD-1, GPX-1, IL-1β, TGF-β e FGF-2 foram realizadas em secções do miocárdio com 3μm de espessura. O teste de Fisher foi utilizado com nível de significância quando p<0,05%. Os resultados demonstraram redução do peso corporal em D e DT em relação aos normoglicêmicos e, foi observado aumento do coeficiente peso do coração/peso corporal final (PC/PF), um indicativo de hipertrofia cardíaca, nos grupos D, DT e NT em relação a N (p<0,05). O consumo de água e ração foi maior em D, NT e DT em comparação a N, sendo que o grupo DT apresentou maiores médias que os demais (p<0,05). A hiperglicemia foi confirmada nos animais de D e DT em relação ao não diabéticos, sendo maior em DT que em D (p<0,05). Em relação ao estresse oxidativo sistêmico houve aumento dos níveis plasmáticos de MDA em NT e DT em comparação a N e D (p<0,05) e, aumento de GSH em DT em relação a D (p<0,001) e em NT em comparação a N (p<0,001). A nível tecidual ocorreu aumento da expressão de SOD-1 no miocárdio dos animais do grupo D em relação a N (p<0,001) enquanto que GPX foi maior em D e em NT em relação a N (p<0,001) e menor em DT em relação a D (p<0,001). Na análise da inflamação sistêmica houve aumento do nível de MPO em NT em relação a N (p<0,001), os níveis de IL-1β e de TNF-α foram semelhantes entre os grupos e, a IL-10 foi maior em DT que em D (p<0,01) e menor em NT em comparação a N (p<0,01). A nível tecidual ocorreu aumento da expressão da IL-1β em D quando comparado com N (p<0,001). Em relação ao desenvolvimento tecidual houve aumento da expressão do TGF-β no grupo D em comparação a N (p<0,001), aumento do FGF-2 em DT em relação aos demais grupos (p<0,001) e, aumento da deposição de fibras colágenas em D e NT se comparado a N (p<0,001). Os achados indicam que o tratamento conjunto de antioxidantes proposto nesta pesquisa não foi capaz de reverter ou diminuir as alterações decorrentes do DM em relação ao peso corporal, razão peso do coração/peso corporal, níveis plasmáticos de glicemia, quantidade de água e ração ingeridos. O tratamento não foi benéfico nos animais normoglicêmicos uma vez que também foi observado hipertrofia cardíaca e aumento do consumo de água e ração. A nível sistêmico o DM reduziu os níveis de IL-10 enquanto que o tratamento promoveu maior estresse oxidativo (níveis de MDA) e de inflamação (níveis de MPO) nos animais do grupo DT, ao mesmo tempo que estimulou o aumento do GSH e da IL-10 que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, respectivamente. Porém, em NT os achados de estresse foram semelhantes a DT, mas em relação aos marcadores de inflamação houve aumento do MPO e redução da IL-10, indicando que o tratamento foi nocivo nos animais normais. No miocárdio o DM promoveu aumento da expressão de SOD-1, GPX, IL-1β, TGF-β e na deposição de colágeno. O tratamento antioxidante em DT não promoveu redução do SOD-1, da IL-1β e do TGF- β, porém reduziu o estresse oxidativo (expressão de GPX-1) pela maior ativação da via da glutationa, que levou a maior expressão de FGF-2 e redução da deposição de colágeno. No grupo NT, contudo, houve aumento do estresse oxidativo (GPX-1) que levou a maior deposição de colágeno em relação aos demais grupos, demonstrando novamente que o uso de antioxidantes em condição de normalidade não é indicado. Desta forma, o tratamento conjunto com quercetina, L-glutamina e α-tocoferol promoveu redução do estresse oxidativo e da fibrose no miocárdio de ratos com diabetes mellitus induzida.