Navegando por Autor "Queiroz, Janice França de"
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postGraduateThesis.type.badge Roda de conversa e educação à saúde: Promoção à saúde das puérperas internadas em uma maternidade pública do município de Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-05) Queiroz, Janice França de; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da CostaPolíticas públicas, ações de promoção e educação em saúde para as DST/Aids/Hepatites Virais e Tuberculose são desenvolvidas pelo SUS. As rodas de conversa, através do ensino-aprendizagem, construção dialógica, produzem conhecimentos coletivos considerando o contexto sociocultural do usuário, tornando-os protagonistas do seu processo de doença. Através da educação em saúde, objetivamos promover novos hábitos, atitudes e comportamentos com relação às DST, Aids, Hepatites Virais e Tuberculose às puérperas e acompanhantes adentradas na enfermaria da obstetrícia 01 da Maternidade Escola Januário Cicco. No período de janeiro a dezembro de 2016, foram realizadas rodas de conversa, durando de 40 a 60 min cada, sendo um encontro semanal. Facilitadores: psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, médicos, residentes e estagiários. As rodas de conversa foram realizadas dentro ou no corredor da enfermaria. Utilizou-se materiais lúdicos, informativos, ficha de registro e preservativos para abordar temas correlativos às DST, Aids, Hepatites Virais e Tuberculose. No total, foram realizadas 23 rodas de conversa, com participação de 16 profissionais, 204 pacientes e acompanhantes. Observamos que a maioria dos participantes é do interior do RN, com baixa escolaridade e nível intelectual. Através das ações, houve empoderamento, ressignificação dos saberes e aprendizado dos usuários sobre os temas desenvolvidos, possibilitando mudanças de hábitos e comportamentos. Para os profissionais, estas possibilitaram a integração ensino-serviço-comunidade. Entretanto, percebemos carência dos usuários sobre o conhecimento dos conteúdos trabalhados.Sendo assim, no intuito de dar continuidade às atividades, objetiva-se desenvolver cartilhas informativas, envolver o parceiro nas ações educativas, a fim de diminuir as infecções nas mulheres puérperas e na morbimortalidade materno–perinatal.Dissertação SexGynCare: desenvolvimento de sistema de aplicativos móveis para assistência ginecológica e sexual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-16) Queiroz, Janice França de; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; ; http://lattes.cnpq.br/8910619233366056; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; Lara, Lucia Alves da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3574246433641347Introdução: Os avanços tecnológicos criaram uma nova realidade virtual e as mídias digitais como celulares, sites, apps e redes sociais, expandindo o acesso à comunicação dos indivíduos. O uso de apps móveis entre mulheres se tornou popular, como ferramenta de apoio para o autocuidado íntimo e educação em saúde, podendo ajudar na redução de agravos relacionados com a expressão sexual feminina. Objetivo: Desenvolver um app para dispositivos móveis, direcionado à mulher, que possa prover informações para o autocuidado da saúde ginecológica e sexual. Métodos: A construção do app SexGynCare foi realizada em três etapas. A primeira, consistiu na caracterização do público-alvo (perfil socioeconômico, comportamental e fluência digital) e pesquisa de apps nas lojas virtuais iTunes App Store e na Google Play Store, utilizando as palavras-chave "Ginecologia" e "Saúde da mulher". Em seguida, houve a seleção dos apps que estavam dentro do critério de inclusão do estudo, os quais passaram a ser utilizados para embasar a construção do app. Na segunda etapa, realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicos MEDLINE e Scopus, utilizando as combinações dos termos do MeSH: (mobile applications OR mobile application) e (gynecology OR sexual health OR behavior sexual OR women’s health), visando selecionar os estudos que fundamentaram teoricamente o trabalho. Caracteriza-se como terceira etapa o desenvolvimento do design e conteúdo do aplicativo multimídia. Envolveu a construção das telas, suas interfaces (layout e design) e a produção dos temas e conteúdos dessas telas. Resultados: Delineou-se o perfil de 68 mulheres entrevistadas (público-alvo): a maioria possui vida sexualmente ativa, com uma a três relações sexuais semanais; 69% delas não usam preservativo no ato sexual; e grande parte utiliza celular para acessar as redes sociais (82%). Na pesquisa de apps destinados à ginecologia e saúde da mulher, em lojas virtuais iTunes App Store e na Google Play Store foi encontrado o total de 899 apps; existência de maior número de apps no Google Play Store (sistema Android). Porém, apenas 134 foram selecionados, devido aos critérios de inclusão, embasando o desenvolvimento do design e outras ferramentas do app. Na pesquisa referente à literatura nas bases de dados eletrônicos, foi encontrado o total de 667 artigos, no entanto, 68 foram utilizados para subsidiar a construção do app, utilizando os critérios de inclusão do estudo. Os artigos selecionados fundamentaram o desenvolvimento do conteúdo do app. A construção do SexGynCare foi dividida em eixos temáticos: 1) Apresentação do aplicativo, registro e acesso; 2) Saúde ginecológica e íntima; 3) Ciclo menstrual; 4) Métodos anticoncepcionais; 5) Sexo e infecções sexualmente transmissíveis; e 6) Serviços de emergência ginecológica. Cada temática possui seu conteúdo específico oferecendo à usuária uma combinação de ferramentas para auxiliar o gerenciamento do autocuidado da saúde ginecológica, íntima e sexual. Estão disponíveis, também, mensagens educativas, notificações e lembretes para promover a interação da usuária com o app, facilitando as atividades de autogestão, prevenção e promoção da saúde. Conclusão: SexGynCare é uma ferramanta tecnológica que pode auxiliar a mulher na gestão da sua saúde íntima e na adesão de comportamentos saudáveis, proporcionando acesso a serviços e informações de saúde de forma rápida e fácil.Tese Vulvodínia: fatores psicossociais e abordagens psicoterapêuticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-18) Queiroz, Janice França de; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Medeiros, Kleyton Santos de; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/8910619233366056; Maia, Eulalia Maria Chaves; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Guimarães, Isabel Cristina Chulvis do Val; Eleutério Júnior, JoséIntrodução: A vulvodínia, dor vulvar, é uma condição ginecológica comum com prevalência global estimada de aproximadamente 8% da população mundial, afetando tipicamente, mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Por se tratar de uma doença multifatorial, pode ser desencadeada por alterações hormonais, infecções recorrentes ou inflamação na região vulvar, traumas na área genital, predisposição genética e fatores psicossociais. Mulheres com vulvodínia apresentam sintomas de disfunção sexual, além de altos níveis de ansiedade e depressão, favorecendo a diminuição da qualidade de vida. Considerando o componente psicológico envolvido no prognóstico da vulvodínia, psicoterapia e técnicas psicoterapêuticas podem oferecer opções de tratamento clinicamente práticas e resolutivas para a dor vulvar. Objetivos: Identificar os fatores psicossociais associados à vulvodínia e avaliar a eficácia das psicoterapias e técnicas psicoterapêuticas na redução da dor vulvar, na melhoria da função sexual, da saúde mental e do ajustamento psicológico, assim como os impactos na qualidade de vida das mulheres afetadas pela condição. Materiais e métodos: Foram realizadas duas revisões sistemáticas, sendo uma delas com metanálise. As recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA) foram seguidas. No artigo 1, uma estratégia de busca foi utilizada para estudos observacionais (caso-controle e coorte) que investigaram os fatores psicossociais associados à vulvodínia, seus efeitos na sexualidade, saúde mental e qualidade de vida, avaliando como desfecho primário dor vulvar, nas bases de dados: PubMed, LILACS, Embase, CINAHL, Web of Science, Scopus e PsycINFO. O risco de viés foi avaliado usando a Escala Newcastle-Ottawa. No artigo 2, uma estratégia de busca foi utilizada para ensaios clínicos randomizados, que utilizaram psicoterapia e técnicas psicoterapêuticas para vulvodínia, tendo como desfecho primário a intensidade da dor vulvar, nas bases de dados: PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PsycInfo e Clinical Trial Databases. O risco de viés foi avaliado usando a ferramenta Cochrane Risk of Bias (RoB 2.0) e o RevMan 5.4 foi usado para a síntese dos dados (metanálise). Em ambos os artigos, dois autores selecionaram e extraíram os dados dos artigos de forma independente, e para classificar a força da evidência, foi utilizada a abordagem Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation Working Group (GRADE). Resultados: No artigo 1, um total de 3.182 artigos foram identificados, destes, 22 estudos atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídos na revisão, compreendendo 2.624 pacientes. Observou-se uma associação dos fatores psicossociais e a vulvodínia, na qual mulheres com dor vulvar possuem mais sintomas de ansiedade e depressão. Em relação à função sexual, os resultados mais frequentes foram dispareunia e a disfunção. Para a qualidade de vida, as mulheres com dor vulvar crônica tiveram maior dificuldade em realizar atividades físicas e experimentaram humores e sentimentos negativos. O risco de viés dos estudos variou de boa (6) a excelente (7). A alta heterogeneidade dos estudos impossibilitou a realização da metanálise. No artigo 2, um total de 1.884 artigos foram identificados, na qual 10 estudos atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídos na revisão sistemática, compreendendo 951 participantes. Dois estudos foram incluídos na metanálise, estes com 143 participantes. Ao comparar a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) com o grupo controle, a diferença média (MD) na análise combinada para o Questionário de Aceitação da Dor Crônica não diferiu significativamente entre a ACT e outras terapias, para avaliação pós-tratamento (MD = 0,77; IC 95% -3,45,4, 99) da dor. O risco de viés foi alto em 03 estudos, devido à falta de clareza no processo de mensuração dos resultados. A certeza da evidência para dor vulvar usando ACT foi considerada moderada. Conclusão: Os resultados sugerem uma associação entre os fatores psicossociais com a vulvodínia. A psicoterapia e as técnicas psicoterapêuticas melhoram significativamente a dor vulvar, o ajuste psicológico e a função sexual e a qualidade de vida em mulheres com vulvodínia. Além disso, nossa metanálise mostrou que ACT e outras intervenções psicoterapêuticas melhoram o ajuste psicológico por meio da aceitação da dor. No entanto, estudos mais rigorosos são necessários para melhorar a qualidade das evidências e melhorar a prática clínica.