Navegando por Autor "Queiroz, Mariana Bessa de"
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Dissertação Diversidade de fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) em ambientes aquáticos lênticos e lóticos do Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-23) Queiroz, Mariana Bessa de; Goto, Bruno Tomio; Fiuza, Patricia Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-9428-8257; http://lattes.cnpq.br/2590857295836560; https://orcid.org/0000-0001-6157-4954; http://lattes.cnpq.br/5968043766728580; https://orcid.org/0000-0003-0197-7203; http://lattes.cnpq.br/1123487761804905; Souza, Francisco Adriano de; Carrenho, RosilaineFungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) são microrganismos simbiontes de raízes vegetais terrestres e aquáticas, todavia, ecossistemas aquáticos lênticos e lóticos são pouco explorados quanto a ocorrência e ecologia desses fungos. Os poucos inventários de diversidade documentaram cerca de 100 espécies e estudos ecológicos testaram a influência de variáveis ambientais no grau de colonização radicular, mas a estrutura das comunidades de FMA nessas duas condições e a influência de variáveis ambientais sobre elas é pouca conhecida. O objetivo desse trabalho foi inventariar as espécies de FMA em dois ecossistemas lênticos (Lagoa do Carcará e Lagoa de Arituba) e dois ecossitemas lóticos (Riacho Boa Cica e Rio Pium) do município de Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brasil, e avaliar a influência de parâmetros hídricos e sazonais na composição de espécies, diversidade, riqueza e esporulação. Para isso, duas coletas foram realizadas nos períodos de estiagem (Dezembro 2016) e chuvoso (Julho 2017), retirando-se sedimento da rizosfera de diferentes espécies de macrófitas habitando profundidades de 0,02 a 2,72 m. Glomerosporos foram extraídos de 50 g de sedimento e montados em lâminas para identificação taxonômica. As espécies foram avaliadas quanto à frequência de ocorrência e abundância relativa e classificadas em dominantes, comuns ou raras. Diferenças na composição de espécies foram testadas por Análise de Agrupamento, ANOSIM e SIMPER. A diversidade foi avaliada entre os locais e estações através de curvas de rarefação interpoladas e extrapoladas para os números de Hill. A riqueza e esporulação foram testadas entre as condições, estações e profundidade por Modelos Lineares Generalizados e ANOVA. Foram identificadas 88 espécies classificadas em 5 ordens, 11 famílias e 21 gêneros. Sessenta e uma espécies ocorreram na condição lêntica (57 na Lagoa de Arituba e 24 na Lagoa do Carcará) e 55 na condição lótica (39 no Riacho Boa Cica e 31 no Rio Pium). Dezessete espécies foram compartilhadas entre os quatro locais. Glomeraceae e Acaulosporaceae foram as famílias mais representativas em riqueza de espécies em todas as interações lênticas e lóticas e em abundância das espécies nas interações lóticas, enquanto Ambisporaceae também apresentou elevada abundância nas interações lênticas. A composição de espécies diferiu entre as interações lênticas e lóticas. Maior diversidade de Shannon e Simpson foram encontradas na interação Arituba/Estiagem em detrimento a menor diversidade em Boa Cica/Estiagem. As interações lóticas não diferiram entre si quanto à riqueza de espécies e esporulação e foram diferentes das interações lênticas em riqueza de espécies. As interações lênticas, por sua vez, diferiram entre si, com maior riqueza e esporulação encontrada na Lagoa de Arituba, que também apresentou a maior concentração de nutrientes no sedimento. Houve uma diminuição na riqueza e esporulação em função do aumento do gradiente de profundidade apenas na Lagoa de Arituba, podendo estar relacionada à característica mesotrófica da lagoa. Os resultados desse trabalho evidenciam o potencial dos ecossistemas aquáticos em abrigar elevada riqueza de espécies FMA e sugerem que a composição das comunidades e riqueza de espécies é influenciada pela condição lêntica e lótica e que a riqueza e esporulação variam entre os ambientes lênticos com diferentes estados tróficos.TCC Fungos micorrízicos arbusculares em cultivos de arroz-vermelho e negro no semiárido(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-04) Felix, Juliana Rayssa Barros; Goto, Bruno Tomio; Queiroz, Mariana Bessa de; https://orcid.org/0000-0003-0197-7203; http://lattes.cnpq.br/1123487761804905; https://orcid.org/0000-0001-6157-4954; http://lattes.cnpq.br/5968043766728580; http://lattes.cnpq.br/3279922019273895; Fiuza, Patricia Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-9428-8257; http://lattes.cnpq.br/2590857295836560; Leroy, Juliana Aparecida Souza; http://lattes.cnpq.br/2911984051976235Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) estabelecem associação simbiótica com maioria das raízes vegetais terrestres e aquáticas. O arroz-vermelho e arroz-negro, ambos ecótipos de Oryza sativa, são macrófitas de alta importância econômica. A diversidade de FMA associada com ecótipos de arroz é pouco estudada, principalmente em condições de cultivo comercial no semiárido. Este estudo objetivou avaliar e comparar a colonização radicular, e inventariar as espécies de FMA associadas a dois ecótipos no município de Sousa, Paraíba. Foram coletadas 20 amostras de sedimento rizosférico e raízes, 10 amostras para cada ecótipo. Ao total recuperou-se 30 espécies de FMA, das quais 18 ocorreram exclusivamente em arroz-vermelho, quatro em arroz-negro e 12 espécies em ambos ecótipos. Acaulospora e Glomus foram os gêneros mais abundantes, com A. longula e A. minuta sendo dominantes. Não houve diferenças estatísticas nos índices de Riqueza e Shannon entre os ecótipos. Contudo, a dominância das espécies, medida pelo índice de Simpson, mostrou variação. A composição das comunidades de FMA e o percentual de colonização também diferiram entre os dois grupos. O arroz-vermelho obteve taxa de 24,6% de colonização, enquanto o arroz-negro apenas 10%. Essa baixa colonização em ambas variações pode ser devido à interação estar nos estágios iniciais, explicando a presença de apressórios pelas raízes. As espécies de FMA da Caatinga conseguiram se associar com os ecótipos de arroz não-nativos, potencialmente fornecendo nutrição em frente às condições estressantes do semiárido. Estudos adicionais são necessários para entender a manutenção da associação micorrízica nas raízes e mudanças na comunidade em outros estágios fenológicos desses ecótipos.