Navegando por Autor "Queiroz, Thiago Augusto Nogueira de"
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Dissertação A Ceasa-RN e os circuitos da economia urbana: a circulação de hortifrutigranjeiros em Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-24) Queiroz, Thiago Augusto Nogueira de; Azevedo, Francisco Fransualdo de; ; http://lattes.cnpq.br/2719998085102847; ; http://lattes.cnpq.br/3053717548034239; Arroyo, Maria Monica; ; http://lattes.cnpq.br/3045310291988265; Locatel, Celso Donizete; ; http://lattes.cnpq.br/2047387364725653A Central de Abastecimento S.A. do Rio Grande do Norte (Ceasa-RN) se constitui enquanto uma instituição, formada por uma infraestrutura, localizada no município de Natal-RN, que tem como objetivo abastecer o território com produtos hortifrutigranjeiros, entre outros alimentos. Através de suas interações espaciais, a central de abastecimento alimentar do RN, promove a convergência de diversos circuitos espaciais de produção, e consequentemente se relaciona com os elementos dos circuitos da economia urbana (supermercados varejistas, hipermercados, supermercados atacadistas, feiras livres, mercados públicos, etc.) por meio dos fluxos divergentes da distribuição de hortifrutigranjeiros. Nesse contexto, esta dissertação tem como objetivo compreender em que medida ocorre a relação entre a Ceasa-RN e os circuitos da economia urbana na cidade de Natal. O caminho percorrido para atingir essa finalidade foi constituído de pesquisa bibliográfica, levantamento de dados através de documentos oficiais e institucionais, e de uma pesquisa de campo com entrevistas nos supermercados, hipermercados, atacadistas e Ceasa-RN e aplicação de formulários nas feiras livres e mercados públicos. Os resultados da pesquisa mostraram que, no contexto da formação socioespacial do Brasil, as centrais de abastecimento alimentar foram criadas em meio a um processo de reestruturação do território, e da consolidação dos circuitos da economia urbana. Os resultados apontaram também o alargamento das escalas provocado pelas centrais, através do caso das interações espaciais da Ceasa-RN na cidade de Natal, quando o entreposto de abastecimento converge os fluxos (nacionais, regionais e locais) de circuitos espaciais de produção agrícola, ao mesmo tempo em que mantém relações com os circuitos da economia urbana. Por fim, os resultados demonstraram, através do caso da Ceasa-RN, que as centrais de abastecimento alimentar se constituem em um agente misto dos circuitos da economia, não só se relacionando com ambos os circuitos, o superior e o inferior, mas também, constituídas por ambos, desempenhando e apresentando um papel híbridoTCC As feiras livres de Natal-RN: um estudo a partir da teoria dos circuitos da economia urbana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-05) Queiroz, Thiago Augusto Nogueira de; Azevedo, Francisco Fransualdo deAs feiras livres brasileiras são heranças das feiras medievais europeias, trazidas pelos colonizadores portugueses. Essa tradição cultural de trocar, vender e comprar produtos se disseminou por muitas cidades brasileiras. Apesar da existência de grandes supermercados, hipermercados, shopping centers, que são símbolos do atual período de globalização, as feiras livres continuam a existir, como elemento de resistência e persistência, configurando o espaço de diversas cidades brasileiras. O município de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, possui atualmente vinte e três feiras livres, fenômeno que vem se expandido nas últimas décadas, mesmo com a expansão dos agentes do circuito superior da economia urbana. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo compreender a importância econômica, política e cultural das feiras livres de Natal, mesmo com a expansão dos supermercados e outros estabelecimentos econômicos modernos. Essa dialética entre a economia popular e a economia moderna foi analisada a partir da teoria dos circuitos da economia urbana: o circuito superior (moderno) e o circuito inferior (não moderno). Através de uma periodização, da caracterização do arranjo espacial e da dinâmica socioeconômica, buscou-se compreender a situação geográfica das feiras livres de Natal.Tese O transbordamento do processo de verticalização de Natal para o município de Parnamirim-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-03) Queiroz, Thiago Augusto Nogueira de; Costa, Ademir Araujo da; ; ; Morais, Ione Rodrigues Diniz; ; Silva, Alexsandro Ferreira Cardoso da; ; Tows, Ricardo Luiz; ; Soares, Beatriz Ribeiro;A verticalização urbana é um processo socioespacial inserido em uma estrutura econômica, política e cultural, em tempos históricos e espaços geográficos diferentes, resultando em formas urbanas verticais, podendo ter funções residenciais, ou terciárias, ou mistas, com diferentes representações socioespaciais. O processo de verticalização em Natal, capital do estado do Rio Grande do NorteRN, teve início na década de 1970 e se expandiu nas décadas seguintes. Na década de 1980 começou a ocorrer o transbordamento urbano de Natal para os municípios vizinhos: Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Extremoz. Já o processo de verticalização em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal, ocorre de forma mais intenso no bairro de Nova Parnamirim. Tal fato nos levou a perguntar: o processo de verticalização em Nova Parnamirim é produto do transbordamento urbano de Natal? A partir dessa indagação objetivamos compreender o transbordamento do processo de verticalização de Natal para o bairro de Nova Parnamirim, apreendendo o transbordamento urbano e o processo de verticalização, conhecendo o transbordamento do processo de verticalização de Natal para o município de Parnamirim, entendendo o processo de verticalização percebido no bairro, e sabendo sobre o processo de verticalização relacional em Nova Parnamirim. Para atingir esses objetivos, realizamos uma pesquisa bibliográfica, uma pesquisa documental e uma pesquisa de campo. Os resultados mostraram que o transbordamento do processo de verticalização de Natal para Parnamirim teve início na década de 1990, e continua de maneira mais intensa em Nova Parnamirim. A verticalização urbana percebida em Nova Parnamirim tem duas fases. Em sua primeira fase (1997-2008), a verticalização desse bairro se caracterizou pela construção arquitetônica de edifícios altos sem apartamentos na cobertura e sem apartamentos no térreo. Nessa fase, também houve a unanimidade da participação de incorporadoras locais, com sede em Natal. Na segunda fase (2008-2020) da verticalização do bairro de Nova Parnamirim, os edifícios altos passaram a ser construídos com apartamentos duplex na cobertura e com apartamentos no térreo. Além disso, nessa segunda fase, houve uma participação expressiva de incorporadoras internacionais, além de incorporadoras nacionais com capitais estrangeiros. Nessa segunda fase, também ocorreu a descentralização do terciário moderno de Natal que transbordou para Nova Parnamirim, onde se instalaram shopping centers, strip malls, praças de food trucks, redes nacionais e internacionais de hipermercados, supermercados, lojas de departamentos e filiais de lojas locais nas principais avenidas – Abel Cabral, Maria Lacerda e Ayrton Senna. Sobre a verticalização urbana relacional, os incorporadores imobiliários representam e concebem em seus panfletos de publicidade e propaganda o bairro de Nova Parnamirim como sendo “Zona Sul” de Natal. Por sua vez, os moradores dos edifícios altos concebem, na compra ou aluguel do apartamento, o uso das áreas de lazer do condomínio, mas, na maioria dos casos, não as vivenciam. Esses moradores vivenciam e utilizam com uma média e alta intensidade o espaço urbano de Natal e do próprio bairro, utilizando com pouca intensidade, ou não, o espaço urbano de Parnamirim. Assim, comprovamos a hipótese levantada de que o processo de verticalização em Nova Parnamirim é produto do transbordamento urbano de Natal para o município de Parnamirim.