Navegando por Autor "Quirino, Ana Luiza Santos"
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TCC Mortalidade de mulheres por câncer de mama no Brasil e regiões de 2010 a 2020: um estudo ecológico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-22) Quirino, Ana Luiza Santos; Andrade, Fábia Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-7055-8726; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/5091173637439127; Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque de; https://orcid.org/0000-0003-0303-409X; http://lattes.cnpq.br/4740097927047538; Kluczynik, Caroline Evelin NascimentoO câncer de mama é o tipo de neoplasia mais incidente em mulheres em todo o mundo, além de ser a causa de morte, por câncer, mais prevalente nessa população e, mesmo com fatores e mecanismos já conhecidos, o os seus desfechos negativos são fortemente influenciados pelas disparidades geográficas e culturais em que ocorre. Nesse contexto, o estudo objetiva analisar o perfil da mortalidade por câncer de mama no Brasil e suas regiões, no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, realizado a partir de dados secundários. A pesquisa foi conduzida no Brasil, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020. A população do estudo abrange os óbitos de mulheres por neoplasia maligna da mama, sem restrição de idade. Como variável dependente, foi escolhida a mortalidade de mulheres por câncer de mama no Brasil. Já, como variáveis independentes, têm-se os anos de óbitos de 2010 a 2020 e as regiões do país, além das faixas etárias, as raças e o estado civil. Os dados foram coletados em novembro de 2022, na base nacional do DATASUS. Para a análise estatística, o estudo utilizou o Microsoft Excel e o Joinpoint. Os resultados do estudo evidenciam um crescimento gradativo da mortalidade por câncer de mama em todas as regiões do Brasil, exceto no Centro-Oeste, que demonstra uma leve redução dos casos a partir de 2018, que chegou a 17,0 e reduziu para 16,8 casos por 100 mil mulheres. No Brasil, o câncer de mama é fortemente influenciado pelas disparidades regionais do país. O perfil da mortalidade compõe as mulheres com mais de 50 anos e casadas, de raça branca e parda, evidenciando uma fragilidade nos esforços de ações em saúde voltadas para esse público-alvo. Assim, os dados revelam a necessidade de melhora da oferta dos serviços de diagnóstico de prevenção, tratamento e controle desse agravo pelo Sistema Único de Saúde no Brasil.