Navegando por Autor "Ramalho, Heryka Myrna Maia"
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Tese Alga marinha Gracilaria birdiae: avaliação de atividades biológicas in vivo e in vitro e utilização em preparações culinárias(2018-08-30) Barros, Joanna de Angelis da Costa; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; ; Bezerra, Danielle Soares; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; Bezerra, Ranilson de Souza;A alga vermelha Gracilaria birdiae (GB) é cultivada e usada como alimento no Nordeste do Brasil. No entanto, o potencial econômico desta alga foi pouco explorado. Para possibilitar o consumo direto e/ou a diversificação de produtos da GB é necessário avaliar seu efeito in vivo. Dessa forma, a presente pesquisa buscou avaliar sua atividade antioxidante, seu efeito protetor contra agente agressor, sua toxicidade aguda e crônica, bem como sua utilização em preparações culinárias. Neste estudo, a atividade antioxidante, o efeito protetor para a saúde contra agente agressor e o potencial de toxicidade da GB foram avaliados em camundongos Mus musculus. Para tal, os animais foram alocados em três grupos, sendo um controle e dois experimentais (alimentação adicionada de GB). Durante o tratamento foi observado que a alga marinha foi capaz de reduzir o ganho de peso e os níveis de glicose no sangue em camundongos. Além disso, aumentou a capacidade antioxidante e os níveis de glutationa redutase e catalase nos animais tratados quando comparado aos animais do grupo controle. Alguns camundongos também receberam tetracloreto de carbono (CCl4). Nesse caso, os testes histológicos, enzimáticos e antioxidantes mostraram que GB poderia proteger os animais dos danos causados por esse agente tóxico. Além disso, o extrato aquoso de GB inibiu 50% da diferenciação de células 3T3-L1 em adipócitos. Ao avaliar a toxicidade crônica e aguda desta alga, foi visto que os animais submetidos a 90 dias de tratamento com a alga apresentaram redução do ganho de peso, diminuição da glicemia e triglicerídeos e seus tecidos não apresentaram alterações morfológicas. Quanto à utilização da alga GB na elaboração de preparações culinárias, foram realizados testes com humanos visando a avaliação sensorial de diversas preparações adicionadas de GB, o que resultou em boa aceitação por parte dos julgadores. Os resultados do presente estudo sugerem que a alga GB auxilia na redução do ganho de peso, diminuição da glicemia e de triglicerídeos sanguíneos, aumento da capacidade antioxidante e dos níveis de glutationa redutase e catalase, bem como à proteção dos camundongos dos danos induzidos por CCl4. Estes achados sugerem que as algas GB exibem ação protetora da saúde in vivo e não apresentam toxicidade a camundongos, destacando sua potencial relevância para a saúde e ampliando a possibilidade de utilização da alga Gracilaria birdiae para o consumo humano.Dissertação Análise da concentração de retinol em fígados de galinhas submetidos a diferentes processamentos térmicos(2016-09-05) Rüegg, Rodrigo Albert Baracho; Dimenstein, Roberto; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; ; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia;In Brazil, the production and consumption of giblets are under development, in particular the liver, which is the source of nutrients considered to be a rich source of vitamin A. This vitamin is a micronutrient that plays an essential role in vision, growth, development and maintenance of the epithelial tissue, and in immunological processes in reproduction. Being a food easy acquisition and low commercial value, the chicken liver is a bet to combat vitamin A deficiency (VAD), which affects mainly children and pregnant women in developing countries. This study aimed to analyze the concentration of retinol by high performance liquid chromatography (HPLC) in livers of farms of chickens, organic and hillbillies in different conditions of thawing and cooking, marketed in the city of Natal/RN. In addition, this study aimed to validate an adaptation of the methodology proposed by Hosotani & Kitawaga (2003) for retinol analysis in this food so that the method of analysis become simple, fast and cheap. The mean values of retinol in farm chicken liver for the three brands analyzed were: 9152,9 ± 719; 4673,1 ± 389; 5943,6 ± 614 mg/100 g (p < 0,05). The average retinol organic chicken liver was 3401,33 ± 597,12 g / 100 g. The average retinol in hillbilly chicken liver was 30094.79 ± 4628,75 g/100 g. It was observed that the baking oven for 35 minutes at 200 ° C and thawing process in microwave for one minute caused a significant loss of 39,9 % (p < 0,05) and 26,2 % (p < 0,01), respectively, the retinol concentration in farm chicken liver. The method validation technique resulted in a rapid extraction and determination and quantification need retinol in chicken liver samples, with an average retention time of 5,2 minutes at 23 ° C, with excellent results linearity (R = 0,9999 ) standard stock stability and freeze-thaw process accurately coefficient of variation below 15% and recovery with values of 93 % to 101,2 %. Despite significant losses in thermal processes, consumption of an average serving of roasted liver (88 g) supplies the daily requirement of vitamin A for a man over 14 years up to 6 times and 20 times the daily needs of children 1 to 3 years. The study showed a significant difference between farm livers brands as well as free-range and organic chicken livers, and a significant loss in the retinol content in chicken livers when subjected to thermal processing. The validated method is suitable and safe for retinol analysis in this type of food.Dissertação Avaliação da suplementação de vitamina E sobre a concentração de alfa-tocoferol no leite materno em mulheres com partos prematuros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-05) Pires, Jeane Franco; Dimenstein, Roberto; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/6188695140509637; Bezerra, Danielle Soares; ; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771O termo vitamina E refere-se a um grupo de oito compostos moleculares que diferem em estrutura e biodisponibilidade, sendo o RRR-alfa-tocoferol a forma mais ativa biologicamente. A composição de vitamina E no leite materno sofre variações ao longo da lactação, sendo o leite colostro mais rico neste micronutriente quando comparado ao leite de transição e maduro. Os recém-nascidos, especialmente os prematuros são mais susceptíveis a deficiência de vitamina E e para prevenir os danos causados por esta deficiência tem sido proposta a suplementação do neonato com este micronutriente, porém, não existe consenso para realização desta intervenção. Assim, a suplementação materna com RRR-alfa-tocoferol no pós-parto pode ser uma boa alternativa para tentar elevar os níveis de alfa-tocoferol no leite materno e, consequentemente, fornecer ao recém-nascido prematuro quantidades adequadas de vitamina E. Este estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação com 400 UI de acetato de RRR-alfa-tocoferol em mulheres com partos prematuros, sobre a concentração de alfa-tocoferol no leite materno colostro, transição e maduro. Participaram do estudo 89 puérperas adultas saudáveis, que foram distribuídas no grupo controle (n = 51) e grupo suplementado (n = 38). Foram coletadas amostras de sangue e leite colostro logo após o parto (leite 0h), vinte e quatro horas após, nova alíquota de leite colostro foi coletado (leite 24h). O leite de transição e maduro foram coletados em sete dias (leite 7d) e trinta dias (leite 30d) após o parto, respectivamente. A suplementação no grupo suplementado foi realizada após a coleta de sangue e leite 0h. As análises de alfa-tocoferol foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores séricos de alfa-tocoferol menores que 516 μg/dL foram considerados indicativos de deficiência nutricional. A concentração média de alfa-tocoferol no soro das parturientes do grupo controle foi 1159,8 ± 292,4 μg/dL e do grupo suplementado foi 1128,3 ± 407,2 μg/dL (p = 0,281). Todas as puérperas apresentaram estado nutricional em vitamina E adequado. Em ambos os grupos, foi possível observar que a concentração de vitamina E no leite colostro foi maior em relação ao leite de transição e maduro. No grupo suplementado, a concentração de alfa-tocoferol no leite 24h aumentou em 60% após a suplementação, passando de 1339,3 ± 414,2 μg/dL (leite 0h) para 2234,7 ± 997,3 μg/dL (leite 24h). Enquanto que o grupo controle os valores no colostro 0h e colostro 24h foram semelhantes (p = 0,681). No leite de transição do grupo controle o valor de alfa-tocoferol foi 875,3 ± 292,4 μg/dL e no grupo suplementado 1352,8 ± 542,3 μg/dL, com aumento de 35% no grupo suplementado em relação ao controle (p < 0,001). No leite maduro as concentrações de alfa-tocoferol entre o grupo controle (426,6 ± 187,5 μg/dL) e suplementado (416,4 ± 214,2 μg/dL) foram semelhantes (p = 0,853). Apenas o leite 24h do grupo suplementado atendeu o requerimento nutricional de alfa-tocoferol (4 mg/dia) do recém-nascido. Tais resultados evidenciam que o transporte deste micronutriente para o leite ocorre de maneira controlada e limitada. Dessa forma, a suplementação materna com vitamina E eleva a concentração de alfa-tocoferol no leite colostro e de transição e não influencia a concentração no leite maduro. Apenas o aumento no leite colostro foi suficiente para atingir o requerimento nutricional do recém-nascido prematuro.Dissertação Avaliação da suplementação materna com palmitato de retinila sobre os níveis de retinol e alfa-tocoferol no leite humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-14) Grilo, Evellyn Câmara; Dimenstein, Roberto; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/8687756609078580; Melo, Illana Louise Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513As vitaminas A e E são nutrientes que possuem natureza lipofílica e atuam em vários processos biológicos importantes, como a imunidade, reprodução, crescimento e desenvolvimento. Estas vitaminas são essenciais na fase inicial da vida e devem ser transferidas adequadamente da mãe para o filho durante a gestação e a lactação. A suplementação materna com vitamina A é uma das estratégias de controle de sua deficiência no grupo materno-infantil, entretanto, estudos com animais evidenciaram que a suplementação com altas doses de vitamina A reduziu os níveis de alfa-tocoferol (vitamina E) no soro e no leite. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol nos leites colostro e maduro de lactantes. Puérperas a termo e saudáveis foram aleatoriamente distribuídas nos grupos controle (n = 44) e suplementado (n = 44). Amostras de sangue e leite colostro foram coletadas no pós-parto imediato e uma amostra de leite maduro foi coletada após 30 dias. O grupo suplementado recebeu uma suplementação com palmitato de retinila (200.000 UI), imediatamente após a primeira coleta de colostro. O retinol e o alfa-tocoferol das amostras biológicas foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Valores séricos abaixo de 20 µg/dL para a vitamina A e 516 µg/dL para a vitamina E foram indicativos de deficiência. As concentrações de retinol e alfa-tocoferol no soro das lactantes foram 46,4 ± 15,9 µg/ dL e 1.023,6 ± 380,4 µg/ dL, respectivamente, sendo consideradas adequadas. No grupo suplementado, verificou-se um aumento significativo dos níveis de retinol no leite colostro, 24 horas após intervenção (p<0,001), entretanto, não foi observada diferença estatística entre a concentração de retinol no leite maduro dos grupos avaliados (p>0,05). Além disso, após a suplementação materna com vitamina A, houve uma redução significativa na concentração de alfa-tocoferol no leite colostro (p<0,05), que correspondeu a um declínio de 16,4% dos níveis de vitamina E. Por outro lado, a administração do suplemento não influenciou os níveis de alfa-tocoferol no leite maduro (p>0,05). Diante disso, conclui-se que a suplementação materna com altas doses de vitamina A aumentou os níveis desse micronutriente no leite colostro, porém, reduziu a biodisponibilidade do alfa-tocoferol, o que pode trazer prejuízos à saúde do neonato, que possui reservas limitadas de vitamina E ao nascimento.Tese Avaliação da suplementação pós-parto com vitamina E sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos(2018-04-25) Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dimenstein, Roberto; ; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Um dos principais problemas nutricionais de saúde pública no mundo é a deficiência de vitamina A, principalmente em países em desenvolvimento, sendo os grupos considerados de risco as mulheres grávidas, puérperas e crianças na primeira infância. Sendo assim, este estudo tem como objetivo principal avaliar o efeito da suplementação, no pós-parto imediato, com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite humano até 60 dias após o parto. Este estudo foi prospectivo, controlado, randomizado, tendo iniciado com 80 mulheres atendidas para o parto em duas maternidades públicas no Rio Grande do Norte. No pós-parto imediato, essas mulheres foram alocadas nos grupos: controle (n = 18) sem nenhuma intervenção; suplementado 1 (n = 16) recebendo a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol; e suplementado 2 (n = 19) recebendo a dose de 800 UI de RRRalfa-tocoferol. Foram coletados sangue e leite maternos em 4 momentos: 1 o (0 hora) antes da suplementação, 20o , 30o , 60o dias pós-parto, sendo coletado leite materno também em 24 horas e 7 o dia após a primeira coleta, totalizando 6 coletas de leite. O retinol e o alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A suplementação com a dose de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol garantiu maiores concentrações circulantes de retinol até 30 dias pós-parto e de alfa-tocoferol até 20 dias. O impacto da suplementação com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol no leite materno pode ser observado tanto no grupo que recebeu a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol como o que recebeu a de 800 UI, pois ocasionou um aumento na concentração do retinol 24 horas após a suplementação. Em relação à análise do alfa-tocoferol no leite materno, o aumento da concentração de alfatocoferol proporcionado 24 horas após a suplementação se apresentou elevado em ambos os grupos suplementados, porém no grupo 2 este aumento se manteve até o 7 o dia da pesquisa. Avaliando a oferta de leite materno em relação ao requerimento diário de vitamina A para o lactente até 6 meses de idade (400 g/dia), o grupo suplementado 1 contemplou o requerimento estabelecido somente na produção do leite até 24 horas pós-parto e o grupo suplementado 2 supriu o requerimento até o 20o dia após o parto. Desta forma, conclui-se que se o estado nutricional materno reflete as concentrações de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos, a suplementação com vitamina E foi eficaz para os dois nutrientes durante o período analisado, sendo esse aumento maior quanto maior a dose de vitamina E administrada.Dissertação Avaliação toxicológica e mutagênica do extrato aquoso das folhas de Licania rigida Benth em associação aos seus efeitos protetores sobre o estresse oxidativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-10-25) Batista, Débora; Thornton, Maria das Graças Almeida; Rodriguez, Jorge Alberto Lopez; 27657779420; http://lattes.cnpq.br/6940701204545519; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; Ramalho, Heryka Myrna Maia; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817As plantas medicinais apresentam substâncias bioativas que auxiliam no tratamento das mais diversas doenças e sua utilização para fins terapêuticos é tão antiga quanto a civilização humana. No Brasil, a utilização de plantas medicinais para o cuidado primário da saúde é amplamente disseminada devido a sua grande biodiversidade vegetal, ao seu baixo custo, ao fácil acesso e ao amplo conhecimento popular acerca de seu uso. Contudo, vale ressaltar que grande parte das espécies utilizadas na medicina tradicional não apresentam estudos científicos comprovando sua eficácia, segurança, composição química ou possível toxicidade. Nesse contexto, a espécie Licania rigida Benth pertencente à família Chrysobalanaceae é uma espécie vegetal encontrada no semiárido nordestino, sendo usada na medicina popular para o tratamento de processos inflamatórios e Diabetes. Entretanto, apesar da sua utilização, existem poucos estudos para validar seu potencial farmacológico e toxicológico. Em decorrência disso, o objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades toxicológicas do extrato aquoso da Licania rigida através de métodos padronizados de toxicidade oral aguda e subcrônica, mutagenicidade e citotoxicidade, bem como o seu possível efeito protetor contra o estresse oxidativo. O extrato não apresentou nenhum efeito tóxico ou genotóxico nos ensaios in vivo e in vitro após a exposição a diferentes concentrações. No que diz respeito ao efeito antioxidante, o extrato exibiu um possível efeito protetor ao diminuir o nível de malondialdeído (MDA) nos animais tratados; nenhuma mudança significativa foi observada para os níveis de glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPX). Portanto, propõe-se que o extrato de folhas de Licania rigida pode tornar-se um futuro medicamento fitoterápico, entretanto, mais estudos são necessários para validar sua aplicação farmacológica e para o desenvolvimento de novas formulações fitoterápicas.Dissertação Caracterização nutricional, tecnológica e funcional de resíduos liofilizados de frutas tropicais(2016-11-11) Medeiros, Igor Ucella Dantas de; Correia, Roberta Targino Pinto; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/0325141188932441; ; ; http://lattes.cnpq.br/3172346981576897; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Holland, Nely; ; http://lattes.cnpq.br/4003215644662100O consumo de frutas está associado ao seu efeito benéfico à saúde pela presença de fibras, vitaminas e compostos bioativos, sobretudo compostos fenólicos (CF) e vitaminas com atividade antioxidante. O Brasil possui produção diversificada de frutas tropicais, como a acerola, goiaba e caju, normalmente processadas formando grandes volumes de resíduos agroindustriais. Assim, o presente trabalho objetivou caracterizar resíduos liofilizados de acerola (RLA), goiaba (RLG) e caju (RLC) quanto aos aspectos nutricionais, tecnológicos e funcionais associados ao estudo do conteúdo bioativo após tratamento térmico. Os resíduos apresentaram elevado teor de fibras dietéticas, com destaque para as insolúveis no RLG (40,6%) e solúveis no RLA (14,2%). O RLG apresentou maior valor protéico (13,8%) e de lipídios (9,2%), porém de forma geral, todos os resíduos apresentaram valor calórico reduzido. Os minerais em destaque foram potássio, cálcio e magnésio, especialmente no RLC (K: 83,5 mg/g) e o RLA (Ca:31,9 mg/g e Mg: 2,8 mg/g). Quanto aos aspectos tecnológicos, todos os resíduos apresentaram baixa higroscopicidade e valores promissores de retenção de água (4,4 – 12,0 g/g) e óleo (3,0 – 5,4 g/g). O RLA foi o mais rico em CF totais (5331,7 mg eqAG/100g), flavonoides totais (760,9 mg eqC/100g) e atividade antioxidante (688,1 μmol eqTrolox/g no ORAC) e o RLG apresentou mais proantocianidinas (217,8 mgEqPAC2/100g). O RLA obteve melhor perfil fenólico com ácido salicílico (3503,4 mg/100g), miricetina (929,4 mg/100g) e catequina (498,2 mg/100g). Nenhum resíduo apresentou atividade antibacteriana frente aos micro-organismos Salmonella typhimurium, Shigella sonneie, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus e Listeria monocytogenes. O RLA apresentou-se mais sensível ao tratamento térmico, com baixa retenção de CF totais atingindo 29% aos 150°C. Porém a atividade antioxidante apresentou melhor retenção em todos os resíduos e temperaturas (superiores a 70%). No caso do RLC, um aumento de até 133% aos 150°C foi detectado, relacionando-se com a formação de melanoidinas em todos os resíduos (com variações de até 582%). Com os dados obtidos, conclui-se que o RLA, RLG e RLC apresentam alto potencial nutricional, tecnológico e biotivo, inclusive para fortificação de outras matrizes alimentares.Tese Caracterização química e toxicológica de extratos de Turnera subulata e Licania rigida benth e seus efeitos sobre a resposta inflamatória e hemostasia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-30) Luz, Jefferson Romáryo Duarte da; Thornton, Maria das Graças Almeida; Rezende, Adriana Augusto de; 05410395808; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; http://lattes.cnpq.br/7631213043778420; Sousa, Damião Pergentino de; http://lattes.cnpq.br/3139435097016290; Santos, Elizeu Antunes dos; http://lattes.cnpq.br/6762251930590306; Ramalho, Heryka Myrna Maia; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Câmara, Rafael Barros Gomes da; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745A inflamação é composta de uma reação vascular e outra celular, conferindo diferentes reações de tecidos e células, tanto do ambiente intravascular, como o do ambiente extravascular. À medida que o processo inflamatório ocorre, proteases da coagulação, em especial a trombina (FIIa), são capazes de desencadear diversas respostas celulares na biologia vascular e por isso, frequentemente é observada a ativação de outros sistemas biológicos, levando a complicações, como a trombose. Assim, moléculas que interferem positivamente nesses eventos são modelos interessantes para o desenvolvimento de novas drogas anti-inflamatórias. Neste contexto, destacam-se os metabólitos secundários de plantas medicinais, os quais interagem com diversas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, incluindo inflamação e coagulação. Por essa razão, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar química e toxicologicamente os extratos vegetais de duas espécies do Bioma caatinga (Turnera subulata e Licania rigida Benth), bem como, avaliar os potenciais anti-inflamatórios e anticoagulantes desses extratos. Os extratos foram obtidos a partir da coleta e secagem do material vegetal com posterior extração aquosa e alcoólica, sendo em seguida rotaevaporados e liofilizados. Os extratos de Turnera subulata e Licania rigida Benth apresentaram compostos fenólicos como principais fitocomponentes (flavonóis-3-O-glicosilados), bem como, vitexina, ácido ferúlico, ácido octadecatrienóico, alguns aminoácidos e outros. Em relação a toxicidade, todos os extratos estudados apresentaram baixos efeitos toxicológicos, assim como efeitos anticoagulantes capazes de inibir a trombina de forma direta (~80-90%) e de forma indireta através do cofator II da heparina (~70%). Sobre a inflamação, os extratos apresentaram significativo efeito inibitório com redução de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-1β (~70-75%) e efeitos no aumento da secreção da IL-10 (~15-20%), além de serem capazes de inibir prostaglandina E2 (~80%) e óxido nítrico (~65%). Assim, os resultados exibidos pelos extratos, apontam esses como alvos farmacológicos com perspectivas para o desenvolvimento de novas drogas anti-inflamatórias.Tese Derivado de oxazinoquinoxalina e sistemas coloidais à base de óleo de coco aplicados como inibidores de corrosão em aço AISI 1018 em meio salino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-31) Pereira, Joherbson Deivid dos Santos; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5360188002708095; http://lattes.cnpq.br/5911421815221077; Lima, Aurea Echevarria Aznar Neves; Ramalho, Heryka Myrna Maia; Nascimento, José Heriberto Oliveira do; Veiga Júnior, Valdir Florêncio daA corrosão é um dos principais problemas que acomete o setor industrial e o aço carbono constitui o material de maior aplicação industrial, com destaque para o processamento de petróleo. As maiores fontes de petróleo estão localizadas em mares e oceanos, e a corrosão de metal ocorre pela ação de ambiente salino. Alguns derivados de quinoxalina são relatados na literatura como sendo agentes eficazes na inibição à corrosão. No presente trabalho avaliou-se a capacidade inibidora de um derivado oxazinoquinoxalina, N-(2-hidroxietil)-2,3-diidro-[1,4]-oxazinoquinoxalina (OAQX), objetivando proteção à corrosão do aço carbono AISI 1018, em meio salino (3,5% NaCl). Os estudos de Resistência à Polarização Linear (RPL) mostraram eficiências de inibição variando entre 55% a 89% em baixas concentrações (6 ppm a 100 ppm) a amostra avaliada (OAQX). Para determinação dos parâmetros de adsorção, foram obtidas isotermas de Langmuir, Temkin e Frumkin. O derivado de quinoxalina, o oxazinoquinoxalina, consistiu no primeiro composto desta classe, avaliado como um inibidor de corrosão, o qual difere de outros compostos heterocíclicos orgânicos aplicados como anticorrosivos, devido sua solubilização em meios aquosos neutros, que favorece os estudos de suas interações com o metalligante. Em função do agravamento da degradação ambiental mundial, foram adotadas novas práticas no controle de impactos ambientais que consistem no desenvolvimento de tecnologias limpas. Nesta perspectiva, foram avaliados sistemas coloidais à base de óleo de coco (OC) como inibidores de corrosão em aço carbono AISI 1018, em meio salino (NaCl). Sistemas nanoemulsionados de OC foram avaliados pelo método de Resistência a Polarização Linear (LPR), com eficiências máximas 84% para SNE-OC6 e 90% para SNEOC6-OAQX. Extensivamente, os sistemas micro- e nanoemulsionados de OC (SME-OC1, SME-OC2, SNE-OC1 e SNE-OC1) foram eficazes como carreadores de extratos vegetais de comprovada ação anticorrosiva, resultando em novos produtos disponibilizados para o desenvolvimento de tecnologias eco-sustentáveis.Dissertação Efeito da suplementação com retinol palmitato em codornas (Coturnix coturnx japonica) nos níveis de retinol na gema dos ovos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-01) Ramalho, Heryka Myrna Maia; Dimenstein, Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Abreu, Luiz Roberto Diz de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723470U6A deficiência de vitamina A é um sério problema de saúde pública, e causa a morte e cegueira em crianças nos países em desenvolvimento. A fortificação de alimentos como ovos, pode ser uma importante fonte de vitaminas para o controle da deficiência. Foram utilizadas 60 codornas Coturnix coturnix japonica em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com duração de sete semanas. As aves foram distribuídas em cinco tratamentos com quatro repetições cada. O objetivo foi avaliar a influência de diferentes níveis de retinol palmitato (2000UI, 4000UI, 8000UI e 16000UI) em codornas sobre os níveis de retinol na gema dos ovos. O método utilizado para dosar retinol na gema dos ovos de codornas foi a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e o método enzimático para quantificar a concentração de colesterol. O peso e a produção de ovos foram significativamente alterados pela suplementação oral com retinol nas aves. Os resultados mostraram um aumento progressivo na incorporação de retinol na gema do ovo em resposta à suplementação, atingindo valores 384% superiores aos valores de controle. Ao término das suplementações foi observada uma diminuição significativa nas concentrações de retinol na gema dos ovos, sendo as suplementações com 8000UI e 16000UI as mais duradouras e mesmo após três semanas continuaram com os níveis de retinol elevados. O conteúdo de colesterol nos ovos não foi significativamente alterado. O consumo de um ovo enriquecido com 16000 UI de retinol palmitato no presente estudo, por dia, provavelmente atenderia em torno de 10 e 7,3% das recomendações diárias deste micronutriente para crianças na faixa etária de 1 a 3 anos, e 4 a 8 anos, respectivamente. O valor nutricional dos ovos, relacionado à vitamina A, pode ser aumentado pela suplementação das codornasTese Efeito de dois protocolos de suplementação materna com alfa-tocoferol sobre o soro e o leite de lactantes até 60 dias pós-parto(2017-12-08) Lira, Larissa Queiroz de; Dimenstein, Roberto; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; http://lattes.cnpq.br/8078401196736211; Bezerra, Danielle Soares; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; Ramalho, Heryka Myrna Maia; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Neves, Renata Alexandra Moreira das; https://orcid.org/0000-0003-1014-0536; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513A deficiência de vitamina E (DVE) está relacionada a graves complicações para a saúde e o desenvolvimento de recém-nascidos e crianças, produzindo efeitos subsequentes em sua vida adulta. Dentre as estratégias de combate a esta deficiência, a suplementação materna durante a lactação apresenta-se como conduta viável, embora não haja definição de um protocolo ideal, principalmente devido a escassez de pesquisas em humanos. Desta forma, pela primeira vez em humanos, este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito de dois protocolos de suplementação com alfa-tocoferol sobre o estado nutricional bioquímico materno até 60 dias após o parto. Para tanto, oitenta lactantes saudáveis foram recrutadas em duas maternidades públicas de Natal - RN entre 2013 e 2016. As participantes elegíveis foram randomicamente alocadas nos grupos controle, suplementado 1 ou suplementado 2, na razão de 1:1:1. As informações dietéticas foram coletadas no 7º, 20º, 30º e 60º dias pós-parto. As amostras de soro e leite foram colhidas no 1º (0h), 20º, 30º e 60º dias, havendo uma coleta adicional de leite no 7º dia. Imediatamente após a coleta do 1º dia, os grupos suplementado 1 e 2 receberam uma (01) dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol e, após a coleta do 20º dia, o grupo suplementado 2 recebeu a segunda dose da suplementação. Ao grupo controle não foi administrada suplementação alguma. O alfa-tocoferol foi quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência. O consumo habitual de vitamina E e o seu fornecimento através do leite foram avaliados segundo recomendações específicas (16 mg e 4 mg ao dia, respectivamente). Com base nos resultados, tem-se que nenhuma participante apresentou adequação do consumo de vitamina E ao longo da lactação. Esta característica foi semelhante entre os grupos (~ 5,0 mg/dia; p = 0,603), garantindo, assim, a não influência da dieta materna sobre os resultados das suplementações. Para os três grupos, as concentrações séricas de alfa-tocoferol correspondentes aos quatro momentos pós-parto foram indicativas de adequado estado nutricional, não havendo diferença entre eles para o soro 0h (p > 0,05). Os valores no leite 0h também não foram diferentes entre os grupos (p > 0,05). Com a progressão da lactação, devido ao declínio fisiológico do alfa-tocoferol no soro (p < 0,01) e no leite (p < 0,01), houve aumento do percentual de DVE materna e de inadequação no fornecimento de vitamina E pelo leite, nos três grupos, embora com menor intensidade no grupo suplementado 2 em função da dupla dose de alfa-tocoferol. Este protocolo se mostrou eficaz até o 30º dia pós-parto, momento no qual possibilitou aumento na vitamina E do soro (36%) e do leite (160%), em relação ao controle, garantindo o requerimento total de vitamina E do lactente (5,2 mg/dia). E, ao 60º dia, forneceu pelo leite somente 84% da vitamina E recomendada (3,2 mg/dia), apesar desse valor ter sido 31% superior ao do grupo não tratado. Já a suplementação de dose única não mostrou efeito no soro materno e proporcionou incremento da vitamina E no leite somente até o 20º dia (35%), não sendo capaz de manter a adequação do fornecimento ao lactente ao final do estudo (2,5 mg/dia). Deste modo, ambos os protocolos de suplementação materna apresentaram efeitos restritos sobre a vitamina E do soro e do leite, embora as duas doses de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol tenham alcançado resultados mais prolongados quanto a otimização do estado nutricional materno e do fornecimento de vitamina E pelo leite em detrimento da dose única.Artigo Efeito do congelamento sobre a concentração de retinol em fígado de codorna(Revista do Instituto Adolfo Lutz, 2011) Dantas, Márcia Marília Gomes; Dimenstein, Roberto; Santos, Videanny Videnov Alves dos; Ramalho, Heryka Myrna Maia; https://orcid.org/0000-0002-0011-576XA deficiência de vitamina A tem sido caracterizada como problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Contudo, a ingestão de alta quantidade de vitamina A pode resultar em efeitos tóxicos e teratogênicos. Neste estudo foi analisado o efeito do congelamento sobre os níveis de retinol em fígado de codorna, utilizando-se a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Avaliou-se, também, sua contribuição para a ingestão dietética recomendada a crianças, homens e mulheres. Os valores médios de retinol nas amostras frescas e congeladas de fígado de codorna foram, respectivamente, de 6145,7 μg/100g e 5105,5 μg/100g. O congelamento do fígado causou redução significativa nos níveis de retinol, com perda de 17%. Quanto à ingestão dietética de referência (DRI) de retinol para crianças de 1 a 3 anos e de 4 a 8 anos, um fígado de codorna, que equivale a 6 g, contribui, respectivamente, com 123% e 92%, o que mostra que o consumo de um fígado de codorna ultrapassa os limites de ingestão diária dessa população. Em indivíduos adultos, esse alimento contribuiu com 41% das necessidades diárias para homens e com 52% para mulheres, o que indica que o fígado de codorna representa ótima fonte de vitamina A.Dissertação Extratos da planta Baccharis trimera (Less.) DC, carqueja, possui atividades antioxidante e anti-adipogênica por inibir a expressão de proteínas envolvidas na diferenciação adipocitária in vitro(2017-06-22) Nascimento, Daniele de Souza Marinho do; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro;A obesidade é considerada um importante problema de saúde pública, sendo um fator de risco para várias doenças crônicas como doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e outras. A Baccharis trimera (Less.) DC, conhecida popularmente como carqueja, é uma planta medicinal utilizada na medicina tradicional em várias partes do Brasil. Para tal, infusões, decocções e tinturas de suas folhas são produzidas e utilizadas para o tratamento da obesidade, diabetes, assim como diuréticos, agentes digestivos, antiinflamatórios, dentre outros. Neste trabalho, com intuito de respaldar o potencial medicinal da carqueja, extratos de folhas de Baccharis trimera foram obtidos, caracterizados química e fitoquimicamente e avaliados com relação à sua atividade antioxidante e antiadipogênica. Foram obtidos três extratos: aquoso (AE), decoco (AE-D) e metanólico (ME); a partir destes, foram realizados seis diferentes ensaios antioxidantes in vitro: ensaio do radical superóxido e hidroxila, poder redutor, capacidade antioxidante total e quelação dos íons ferro e cobre. Bem como, foi avaliada sua possível atividade antiadipogênica com os testes de oil red O, glicerol livre e mensuração de fatores de transcrição adipogênicos C/EBPα, C/EBPβ e PPARγ. Na caracterização fitoquímica, revelou-se a presença de flavonoides (ácido clorogênico e apigenina) e compostos fenólicos nos extratos AE e AE-D. Quanto a atividade antioxidante, verificou-se uma atividade dose-dependente. Em relação à atividade antiadipogênica, a Baccharis trimera inibiu significantemente tanto a diferenciação e acúmulo de gordura nos adipócitos pelo MDA, quanto a expressão dos fatores de transcrição C/EBPα, C/EBPβ e PPARγ, durante a adipogênese todas em relação dose-dependente. Este trabalho sugere que Baccharis trimera possui ótima atividade antioxidante, prevenindo o estresse oxidativo, podendo contribuir para a diminuição da adipogênese, além de possuir ótima atividade antiadipogênica. Este foi o primeiro trabalho que demonstrou o potencial efeito de extratos de Baccharis trimera na diferenciação de adipócitos 3T3-L1 em adipócitos.Tese Interações de polissacarídeos sulfatados da macroalga marinha Caulerpa cupressoides var. flabellata com cristais de oxalato de cálcio(2017-07-20) Gomes, Dayanne Lopes; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; http://lattes.cnpq.br/3379910047495005; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/3504274193684794; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Lanza, Luciana Nunes Menolli; ; http://lattes.cnpq.br/7883331115164146A urolitíase afeta aproximadamente 10% da população mundial e está associada fortemente a formação de cristais de oxalato de cálcio (CaOx). Atualmente não existe nenhum composto eficiente que possa ser utilizado para prevenir esta doença. No entanto, os polissacarídeos sulfatados (PS) de algas possuem a capacidade de alterar a carga superficial dos cristais de CaOx e assim modificar a dinâmica da cristalização, devido à interação das cargas negativas desse polímero com a superfície do cristal durante sua síntese. Nestre trabalho foi verificado o efeito de quatro populações de PS extraídos da alga verde Caulerpa cupressoides var. flabellata na formação de cristais de CaOx in vitro. Os PS extraídos foram nomeados de CCB-F0.3, CCB-F0.5, CCB-F1.0 e CCB-F2.0. Análises de microscopia eletrônica de varredura e de potencial zeta mostraram que os polissacarídeos extraídos modificam a morfologia, o tamanho e a carga superficial dos cristais de CaOx formados na presença dos PS. Todos os PS de C. cupressoides induziram o aumento da quantidade de cristais CaOx formados. Contudo, com exceção de CCB-F2.0, a presença dos demais PS levou à formação de cristais de CaOx dihidratados (COD), que são comuns em pessoas não formadoras de cálculos. Além disso, esses cristais COD apresentaram morfologia arredondada ou em formato de halteres. As análises de infravermelho, miscroscopia de fluorescência, citometria de fluxo e a análise de composição atômica (EDS) permitiram a proposição de um modelo de interação entre os PS de Caulerpa e os cristais COD. Neste modelo, a distribuição de PS na estrutura do cristal de CaOx ideal para que haja maior estabilização dos cristais COD é de 2:1:1 entre a base: ápice: face. Acredita-se que nessa distribuição os PS consigam evitar a desidratação dos cristais COD, tornando-os mais estáveis. Este estudo é o primeiro passo para entender as interações entre PS de C. cupressoides e os cristais de CaOx, que são a principal causa de cálculos renais.Dissertação Metodologia baby food no Brasil: uma avaliação do perfil do processamento de alimentos comerciais destinados crianças de 0 a 36 meses(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-02) Rocha, Karini Freire da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Ramalho, Heryka Myrna Maia; Bortolini, Gisele Ane; Ferreira, Ana Patrícia Diogo PadrãoA Assembleia Mundial da Saúde definiu estratégias para o combate à promoção inadequada de alimentos comerciais infantis, em virtude do aumento do consumo de alimentos industrializados e de suas repercussões negativas nas práticas alimentares, alertando para a necessidade de se avaliar esses alimentos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de processamento de alimentos comerciais destinados a crianças de 0 a 36 meses e comparar as características do rótulo e do perfil nutricional segundo o tipo de processamento. Trata-se de estudo quantitativo, transversal e exploratório realizado no período de novembro/2018 a abril/2019, com análise de alimentos infantis comercializados em estabelecimentos dos bairros de maior e menor renda per capita do município de Natal-RN, Brasil, que tinham indicação no rótulo para a faixa etária de 0 a 36 meses. O desenho, a coleta e parte da análise dos dados seguiram a metodologia do estudo Baby Food desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde. As informações do rótulo foram inseridas no questionário eletrônico Baby Food sendo analisados o tipo do alimento, faixa etária, alegações de saúde, identidade visual e alegações de nutrientes. A partir da lista de ingredientes o alimento foi caracterizado pela classificação NOVA em minimamente processado, processado ou ultraprocessado. Também foi avaliada a densidade energética (kcal), gordura total (g), saturada (g) e trans (g), carboidratos (g), proteínas (g), fibra (g) e sódio (mg) nos alimentos por 100 g, sendo comparados segundo tipo de processamento. Ao todo foram consultados 100 diferentes estabelecimentos do tipo supermercados, mercadinhos, farmácias e padarias, sendo inseridos 1645 produtos com 95 alimentos diferentes. A maioria dos alimentos era do tipo substitutos do leite materno (31,6%, n=30), seguidos de alimentos à base de cereais (26,3%, n=25) e refeições à base de carne ou frango (15,8%, n=15). Em relação ao processamento, 79% (n=75) foram classificados como ultraprocessados, independente da área de alta e baixa renda, sendo a maioria do tipo substituto do leite materno e cereais, destinados a crianças menores de 12 meses, com informação visual no rótulo, fortificados com vitaminas e minerais e não possuíam alegações de saúde. Em relação ao perfil nutricional, os alimentos ultraprocessados apresentaram mediana de 472,9 Kcal/100 g sendo 8,8% das calorias provenientes de proteínas, 60,1% de carboidratos e 31,1% de gorduras. Esses alimentos também apresentaram maior teor de energia, gorduras, carboidratos, proteínas e sódio do que os demais tipos de processamento (p<0,05). Assim, a predominância de alimentos infantis do tipo ultraprocessados no mercado, independente do poder aquisitivo da região, e com maior densidade energética, de macronutrientes e de sódio servem de alerta para a adoção de estratégias complementares à regulamentação dos alimentos infantis e sugestões à indústria de alimentos, pois essa disponibilidade dos alimentos ultraprocessados vai de encontro às atuais estratégias de promoção à alimentação adequada e saudável para menores de 2 anos no Brasil e à recomendação da Food and Agriculture Organization of the United Nations, que demonstram associação entre o consumo de ultraprocessados e o aparecimento de doenças crônicas e baixa qualidade da dieta, orientando que seja evitado o consumo de alimentos ultraprocessados nessa fase.Tese Polissacarídeos sulfatados de Gracilaria birdiae, extrato de folhas de Baccharis trimera e blends constituídos por esses agentes: avaliação da atividade antioxidante e da capacidade de inibir o acúmulo de lipídeos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-23) Souza, Flávia Roberta Monteiro de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; http://lattes.cnpq.br/1046455772945445; Câmara, Rafael Barros Gomes da; https://orcid.org/0000-0001-5109-1991; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745; Teixeira, Dárlio Inácio Alves; Serquiz, Alexandre Coelho; Ramalho, Heryka Myrna MaiaA obesidade, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, é uma doença de caráter inflamatório. Vários fatores observados em pacientes obesos, incluindo a inflamação crônica, podem induzir o estresse oxidativo nesses indivíduos. Dentro desse contexto, antioxidantes de origem natural são apontados como agentes promissores a serem incorporados no tratamento da obesidade. A alga vermelha comestível Gracilaria birdiae sintetiza polissacarídeos sulfatados antioxidantes. A planta Baccharis trimera é utilizada na medicina popular para o tratamento da obesidade. Dessa forma, o presente estudo buscou avaliar as atividades antioxidante e inibidora do acúmulo de lipídios de polissacarídeos sulfatados da alga vermelha G. birdiae (GB) e extrato das folhas de B. trimera (BT), bem como verificar se os blends elaborados a partir desses produtos podem otimizar tais atividades biológicas in vitro e in vivo. GB foi obtido por proteólise da alga. BT foi obtido por decocção. GB apresentou capacidade antioxidante in vitro em cinco ensaios realizados. GB não foi citotóxico e inibiu a diferenciação de pré-adipócitos (3T3-L1), bem como, diminuiu o acúmulo de lipídeos nessas células. Em estudos com Caenorhabditis elegans, GB reduziu os níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO) e aumentou a longevidade dos animais em condições de estresse. Além disso, diminui o teor de triglicerídeos e outros lipídeos nos vermes com dietas ricas ou não em glicose. Análise fitoquímica de BT mostrou rutina, apigenina e ácido 5-cafeoilquínico, como os principais componentes de BT. Testes mostraram que BT não é toxico para fibroblatos 3T3, nem para o C. elegans. BT reduziu o acúmulo de lipídios nos vermes submetidos a dietas ricas ou não em glicose. Além disso, com o uso de RNA de interferência (RNAi), observou-se que BT depende do fator de transcrição NHR-49 para exercer seu efeito antiobesidade nos vermes. Por meio da formulação de blends, foram obtidos compostos com diferentes concentrações de GB e BT. Na maioria dos testes antioxidantes in vitro, os blends GB:BT (50:50%) denominado de BTGB50-BT50 e GB:BT (75:25%) (GB25-BT75) foram mais potentes do que GB e BT. A produção de ERO em C. elegans foi reduzida principalmente com GB50-BT50 e GB25-BT75 (5 mg/mL), o que aumentou a longevidade dos vermes. Os animais que apresentaram redução mais significativa na inibição de gordura foram os tratados com BT e com GB25-BT75. Especificamente aos triglicerídeos, a maior redução observada foi com os animais tratados com blend GB25-BT75, tanto em dieta rica em glicose como não. Também foram realizados ensaios de quantificação de ERO nos animais knockdown para os fatores de transcrição SKN-1 e DAF-16 com uso de RNAi e ensaio de sobrevivência em condições de estresse oxidativo em animais mutantes skn-1(zu67). Ainda com uso de RNAi, foram avaliados os mecanismos envolvidos no acúmulo de lipídios para os fatores de transcrição TUB-1 e NHR-49. Os resultados mostraram que os efeitos proporcionados pelo tratamento com os blends na redução do estresse oxidativo foram dependentes do fator de transcrição SKN-1. Em relação a inibição do acúmulo de lipídeos, o principal fator de transcrição envolvido foi NHR-49. Em vista dos resultados apresentados, comprovou-se a potencial atividade antioxidante e inibidora do acúmulo de lipídios de GB e BT, isoladamente, e a potencialidade da ação terapêutica destes componentes quando combinados entre si na forma de blends.Artigo Whey protein isolate-gelatin nanoparticles enable the water-dispersibility and potentialize the antioxidant activity of quinoa oil (Chenopodium quinoa)(PLOS ONE, 2020) Rodrigues, Danielly da Silva Ribeiro; Lira, Keith Hellen Dias da Silva; Passos, Thaís Souza; Ramalho, Heryka Myrna Maia; Vieira, Érica de Andrade; Cordeiro, Angela Maria Tribuzy de Magalhães; Maciel, Bruna Leal Lima; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Assis, Cristiane Fernandes de; 0000-0002-2251-5967The quinoa oil presents benefits to health, but its low water dispersibility in the aqueous matrix and instability of bioactive compounds is challenging for food application. This study performed the physicochemical and chemical characterization of quinoa oil and evaluated its water dispersibility and 2,2’-azinobis-(3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid) radical scav-enging activity after nanoencapsulation in porcine gelatin and combination with whey protein isolate by emulsification O/W technique. Thus, three formulations were obtained: 1) OG–con-taining quinoa oil and porcine gelatin in aqueous phase 2; 2) OWG1—containing quinoa oil, whey protein isolate, and porcine gelatin in aqueous phase 2; and 3) OWG2—containing qui-noa oil and whey protein isolate in aqueous phase 1, and porcine gelatin in aqueous phase 2.The oil characterization showed that quinoa oil presented the predominance of linoleic acid (53.4%), and concentration of alpha and gamma-tocopherol, respectively, of 8.56 and 6.28 mg.100g-1. All formulations presented a smooth surface without depression or cracking, an average diameter between 165.77 and 529.70 nm. Fourier transform infrared spectroscopy indicated chemical interaction between the encapsulating agents and the oil in all formula-tions, being more intensified in OWG1 and OWG2. Based on this, these formulations showed higher dispersibility in aqueous solution [68% (3.48) and 71% (2.97)]. This resulted in higher antioxidant activity for OWG1 and OWG2, showing the amounts that reduces antioxidant activity by 50% equal to 5.30 (0.19) mg/mL and 5.54 (0.27) mg/mL, respectively, compared to quinoa oil [13.36 (0.28) mg/mL] (p < 0.05). Thus, quinoa oil nanoencapsulation proved to be an efficient alternative to enable water-dispersibility and enhance antioxidant activity, increasing its potential for application in the food industry.