Navegando por Autor "Rego, Lygia Maria Costa Soares"
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TCC Aspectos clínicos e epidemiológicos do câncer de mama em estado do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Sena, Juliana de Lima; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Pinto Jr., Edilson Pereira; Rego, Lygia Maria Costa SoaresO câncer de mama é a neoplasia maligna que se manifesta no tecido mamário e representa a neoplasia maligna mais prevalente atualmente entre as mulheres, sendo rara nos homens, mas com altas taxas de mortalidade nas populações afetadas. De etiologia multifatorial, afeta todas as classes sociais em diferentes estadios. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes acometidos por neoplasia de mama em um estado do nordeste brasileiro. Para cumprir com este objetivo foi analisado banco de dados de pacientes atendidos no período de 2012 a 2016 em hospital de referência do Rio Grande do Norte. A prevalência do câncer de mama na população estudada foi alta, a faixa etária das pacientes acometidas foi predominantemente de pacientes com mais de 40 anos, foi observada a incidência de alguns tipos raros de câncer e boa parte das pacientes foram admitidas no serviço em estadios avançados da doença. Portanto, a necessidade de abranger mulheres com faixa etária acima dos 40 anos torna-se importante nas políticas de rastreamento e prevenção do câncer de mama, bem como educação desta população para reconhecer o binômio saúde-doença.Dissertação Encontro Interprofissional da Oncologia: uma estratégia de ensino e trabalho em saúde(2017-12-20) Rego, Lygia Maria Costa Soares; Diniz Júnior, José; Diniz, Rosiane Viana Zuza; https://orcid.org/0000-0002-3883-2780; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; http://lattes.cnpq.br/2444005829723356; Rego, Juliana Florinda de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/7587265871588160; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Carvalho Júnior, Paulo Marcondes; http://lattes.cnpq.br/5352934762312741; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314A educação interprofissional é uma abordagem que visa qualificar alunos e profissionais de saúde para o trabalho colaborativo na dinâmica do trabalho em equipe, prática essencial para integralidade do cuidado. A abordagem parte da premissa que a colaboração, melhora a segurança e a qualidade da assistência ao paciente. O objetivo deste estudo foi implantar o Encontro Interprofissional da Oncologia (EIO) como estratégia de ensino da educação interprofissional e das práticas colaborativas entre os profissionais de saúde da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do Hospital Universitário Onofre Lopes. Trata-se de um estudo tipo pesquisa-ação de abordagem qualitativa realizado de Maio de 2016 a Setembro de 2017, no Serviço de Oncologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), envolvendo profissionais da área da saúde (médicos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionistas) que trabalham na UNACON do HUOL. O estudo ocorreu em três etapas: Planejamento do EIO, Implantação e Avaliação da atividade, sendo a última realizada através de um grupo focal. Após três meses de planejamento, iniciamos a etapa de implementação tendo sido realizadas 43 reuniões, envolvendo 220 participantes de seis profissões diferentes. Em cada reunião foi discutido um caso clínico. Após apresentação de cada caso, houve discussão interprofissional, ressaltando a especificidade de cada profissional para melhoria do cuidado integral com o paciente em questão. O grupo focal foi analisado pela Análise Categorial de Bardin onde emergiram quatro categorias: Visão Conceitual de atividade Interprofissional, Vivência prévia em atividades Interprofissionais, Contribuição do EIO para a formação e para as práticas colaborativas e Desafios do EIO. O processo de planejamento e implantação do EIO atingiu os objetivos, embora a participação de alguns profissionais da saúde ainda não tenha sido sistemática em função da sobrecarga de atividades de alguns profissionais, como os da enfermagem assistencial, fisioterapia e odontologia, bem como dificuldades na conciliação de horários. O EIO foi considerado uma atividade positiva, precursora dentro do UNACON do HUOL sendo bastante exaltada e aprovada como estratégia permanente para a melhoria da assistência prestada ao paciente oncológico. A análise do grupo focal mostrou que o EIO é uma ação que impacta positivamente tanto na assistência quanto no ensino, contudo, permanecem algumas dificuldades importantes, como a adequação do tempo e espaço físico para as reuniões, desvalorização das atividades interprofissionais por alguns alunos de graduação e pós-graduação da medicina, carência de recursos humanos e a dificuldade de alguns profissionais para se integrarem sistematicamente.TCC Perfil epidemiológico de pacientes diagnosticadas com câncer de colo do útero no período de 2012 a 2016 na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer (LNRCC)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Lins, Quezia Azevedo; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Rego, Lygia Maria Costa Soares; Junior, Edilson Pereira PintoO Câncer de Colo do Útero, também chamado câncer cervical, é uma neoplasia que acomete o colo uterino e ocupa o quarto lugar no ranking de mortalidade por câncer entre mulheres de todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. O principal agente causal é a infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV) e alguns fatores de risco estão relacionados ao aumento da contaminação por esse vírus como a faixa etária, exposição ao álcool e/ou tabaco, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros e baixa condição socioeconômica. Além disso, a irregularidade na realização do exame preventivo de citologia oncótica e o consequente diagnóstico tardio têm-se revelado relevantes para os altos índices de morbimortalidade. O trabalho teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico de mulheres com Câncer de Colo do Útero atendidas na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer. Justifica-se uma pesquisa sobre o tema em função do estudo retrospectivo, quantitativo, transversal e descritivo baseado nos dados do registro hospitalar de pacientes acompanhadas no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Com relação à metodologia foram coletadas informações de 1234 mulheres de 18 a 100 anos de idade. A maior incidência da neoplasia deu-se entre 30-39 anos (25,4%). A maioria era parda (65%) e possuía ensino fundamental incompleto (45%). Quanto aos hábitos de vida, 473 pacientes (38%) negaram histórico de etilismo e 442 (36%) não possuíam histórico de tabagismo, embora esses dados tenham sido falseados devido à subnotificação de 45,5% e 33,2%, respectivamente. Apesar de o estadio clínico de 30% das pacientes não ter sido notificado, os dados registrados revelaram que estadio III foi o mais expressivo (37%). Quanto ao controle da doença, após um ano de tratamento, 659 pacientes (53%) não apresentavam evidência da doença. Do total de 1234 pacientes 269 (22%) foram a óbito por câncer no período da pesquisa. O cruzamento entre escolaridade e estadiamento clínico apontou que, no estádio III, com parcela de 53% dos casos, 48% possuíam ensino fundamental incompleto, o que pode ter influenciado no rastreamento tardio. Foi observada relação entre o controle da doença durante o primeiro ano de tratamento e estadio clínico, demonstrando que 91% das pacientes com estadio I não apresentaram evidência de doença, enquanto para o estadio III, esse percentual diminuiu significativamente para 45%. Conclui-se que os resultados obtidos corroboram com as estatísticas atuais, que apontam para importante incidência entre mulheres acima de 30 anos, bem como a ocorrência de óbito naquelas que foram diagnosticadas tardiamente. Portanto, apesar de ser uma doença com 100% de chance de cura, se diagnosticada precocemente, ainda se observa um alto índice de mortalidade entre mulheres acometidas, o que reflete a importância de se investir em ações educativas e preventivas, com o objetivo de desmistificar culturas enraizadas e conscientizar as mulheres sobre a responsabilidade por sua saúde. Paralelamente, a infraestrutura das unidades básicas de saúde e a capacitação profissional devem receber atenção especial para que, assim, a prática do exame seja viável e a prevenção ou diagnóstico precoce sejam realidade de forma eficaz.