Navegando por Autor "Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo"
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TCC Alterações no equilíbrio estático e dinâmico de indivíduos com disfunção vestibular em um projeto de extensão universitária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-14) Paiva, Juliana Candida de Souza; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Mâcedo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; Souza, Juliana Cirilo Soares deIntrodução: As disfunções vestibulares comprometem tanto o equilíbrio estático quanto o dinâmico, dificultando a integração sensorial entre o sistema vestibular, visão e propriocepção, levando à instabilidade postural e risco de quedas, especialmente em idosos. Essa condição afeta profundamente a qualidade de vida, levando a cinesiofobia, insegurança postural e maior dependência para atividades diárias. Objetivo: verificar possíveis alterações no equilíbrio estático e dinâmico apresentadas por indivíduos diagnosticados com disfunção vestibular de origem central e periférica tendidos em um projeto de extensão universitária em Fisioterapia Vestibular. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo, realizado com levantamento de prontuários entre os anos de 2018 a 2024, oriundos de um projeto de extensão universitária. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade ≥ 18 anos, com diagnóstico de disfunção vestibular de origem central ou periférica. Foram coletados dados sociodemográficos e clínico-funcionais, a intensidade da tontura foi mensurada pela Numerical Rating Scale (NRS), o equilíbrio estático foi avaliado pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e Equilíbrio modificado (CTSIBm) e Teste do Apoio Unipodal, e o equilíbrio dinâmico pelo Dynamic Gait Index (DGI). As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 24.0, com um nível de significância de p<0,05. Resultados: Foram avaliados 74 pacientes, com mediana de idade 56 anos, sendo 77% do sexo feminino. Foi observado uma média de 3,9 para intensidade da tontura/vertigem, estando o desequilíbrio presente em 66% da amostra. Houve maior prevalência de disfunções vestibulares periféricas (77,2%), sendo a mais prevalente a Vertigem Posicional Paroxistica Benigna (VPPB) em 32,4% dos participantes. Nas alterações de equilíbrio estático, observa-se maior dificuldade no Teste de Apoio Unipodal, com olhos fechados, com uma mediana de tempo de 3 segundos. Já as alterações de equilíbrio dinâmico apresentaram comprometimento moderado a grave para marcha com movimentos verticais da cabeça, marcha com giro sobre o próprio eixo corporal, e passar por cima de obstáculos, assim, a obtenção da mediana de escore foi na amostra foi 18 pontos, sendo classificado como risco de queda. Conclusão: O presente estudo mostrou maior prevalência de Disfunção vestibular periférica, como a VPPB, assim como maior acometimento em mulheres. Observou-se também uma alta prevalência de alterações no equilíbrio postural estático, com maior dependência do sistema visual na manutenção do equilíbrio, juntamente com declínio do equilíbrio dinâmico proporcionando maior risco de quedaTCC Capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-14) Tavares, Luiz Felipe; Vieira, Wouber Herickson de Brito; Daniel Germano Maciel; Vieira, Wouber Herickson de Brito; Souza, Marcelo Cardoso de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de FigueiredoIntrodução: A fibromialgia é uma condição reumatológica caracterizada por um quadro clínico de dor crônica e difusa, fadiga e sono não-reparador que podem levar a alterações de humor e redução do nível de atividade física habitual. Em consequência disso, tem-se sugerido que haja uma diminuição da força muscular, componente primordial da aptidão física, e assim uma redução da capacidade funcional. Objetivo: Comparar a capacidade funcional de mulheres com fibromialgia e mulheres saudáveis. Métodos: Estudo observacional de corte transversal realizado com 40 mulheres do município de Natal/RN, recrutadas de forma não probabilística. As voluntárias foram alocadas em dois grupos distintos: Grupo Fibromialgia (GF) (n=20) e Grupo Saudáveis (GS) (n=20). Os indivíduos foram submetidos a avaliações da capacidade funcional utilizando o Teste Levantar e Caminhar (TUGT), o Teste da Cadeira, o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e o Banco de Wells. Resultados: O Grupo Fibromialgia teve desempenho menor em todos os testes, sendo estatisticamente significativo (p<0,05) para o Teste da Cadeira (GF 14,15 ± 2,08; GS 16,95 ± 1,93), TC6 (GF 546,40 ±60,88; GS 616,39 ±48,05) e para o Pico de VO2 (GF 17,52 ±1,40; GS 19,12 ±1,11). Conclusão: Mulheres com FM apresentam menor capacidade aeróbia (TC6) e força de membros inferiores (Teste da Cadeira) quando comparadas a mulheres saudáveis com o mesmo nível de atividade física relatado.Introdução: A fibromialgia é uma condição reumatológica caracterizada por um quadro clínico de dor crônica e difusa, fadiga e sono não-reparador que podem levar a alterações de humor e redução do nível de atividade física habitual. Em consequência disso, tem-se sugerido que haja uma diminuição da força muscular, componente primordial da aptidão física, e assim uma redução da capacidade funcional. Objetivo: Comparar a capacidade funcional de mulheres com fibromialgia e mulheres saudáveis. Métodos: Estudo observacional de corte transversal realizado com 40 mulheres do município de Natal/RN, recrutadas de forma não probabilística. As voluntárias foram alocadas em dois grupos distintos: Grupo Fibromialgia (GF) (n=20) e Grupo Saudáveis (GS) (n=20). Os indivíduos foram submetidos a avaliações da capacidade funcional utilizando o Teste Levantar e Caminhar (TUGT), o Teste da Cadeira, o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e o Banco de Wells. Resultados: O Grupo Fibromialgia teve desempenho menor em todos os testes, sendo estatisticamente significativo (p<0,05) para o Teste da Cadeira (GF 14,15 ± 2,08; GS 16,95 ± 1,93), TC6 (GF 546,40 ±60,88; GS 616,39 ±48,05) e para o Pico de VO2 (GF 17,52 ±1,40; GS 19,12 ±1,11). Conclusão: Mulheres com FM apresentam menor capacidade aeróbia (TC6) e força de membros inferiores (Teste da Cadeira) quando comparadas a mulheres saudáveis com o mesmo nível de atividade física relatado.Dissertação Dor, controle neuromotor e postura em indivíduos com disfunção temporomandibular com e sem queixas otológicas: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-14) Tavares, Luiz Felipe; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Gadotti, Inae Caroline; ; ; ; Rocha, Carina Andrea Costa Bezerra; ; Almeida, Erika Oliveira de;Introdução: as disfunções temporomandibulares (DTM) são alterações nas estruturas articulares e/ou musculares do sistema mastigatório que comumente apresentam dor nos músculos da mastigação e regiões adjacentes, sons articulares, dores de cabeça, otalgia e desvios da mandíbula. Estudos sugerem associações diretas entre DTM e alterações na coluna cervical, sendo a dor um dos principais sintomas que se relaciona principalmente à diminuição da força e resistência dos músculos cervicais. Além disso, dor no ouvido, zumbido e vertigem são apontados como queixas de origem otológica comumente presentes em indivíduos com DTM. Objetivo: avaliar a dor, controle neuromotor e a postura da cabeça e pescoço em indivíduos com DTM com e sem queixas otológicas. Métodos: trata-se de um estudo transversal no qual 57 indivíduos com DTM diagnosticados pelo RDC/TMD, de ambos os sexos e na faixa etária dos 18 a 59 anos foram avaliados. Os indivíduos com DTM foram divididos em dois grupos: um grupo com queixas otológicas (GCQ; n=31) e um grupo sem queixas otológicas (GSQ; n=26). Como queixas otológicas foram consideradas a tontura, vertigem, zumbido, otalgia, plenitude auricular e hipoacusia. Os indivíduos foram submetidos à avaliação do autorrelato da dor pela escala visual analógica, limiar de dor à pressão dos músculos cervicais e mastigatórios pelo algômetro digital, postura da cabeça e pescoço pelo ângulo crâniovertebral, incapacidade cervical pelo questionário índice de incapacidade cervical e controle neuromotor dos músculos flexores profundos pelo biofeedback de pressão (ativação e resistência). Foram realizadas análises descritivas e inferenciais pelo programa estatístico SPSS 23.0 e adotado um intervalo de confiança de 95% e um p < 0,05 como diferença significativa. Resultados: o grupo com DTM e queixas otológicas apresentou menor ativação muscular (GCQ 24 mmHg [24 – 26]; GSQ 26 mmHg [24 – 28]), menor resistência (GCQ 44 [28 – 78] pontos; GSQ 105 [46 – 140] pontos) e maior incapacidade cervical (GCQ 13,32 ± 6,36 pontos; GSQ 8,15 ± 5,89 pontos) (p<0,05) quando comparados com o grupo com DTM sem queixas otológicas. Não houve diferenças estatisticamente significativas com relação aos limiares de dor à pressão, autorrelato de dor e postura da cabeça e pescoço entre os grupos. Conclusão: indivíduos com DTM com queixas otógicas apresentam menor controle neuromotor dos músculos flexores profundos cervicais, maior incapacidade cervical e mesmo níveis de dor e postura da cabeça e pescoço comparados a indivíduos com DTM sem queixas otológicas.TCC Dor, incapacidade, mobilidade articular e sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica com e sem tontura: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Queiroz, Maria Carla de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://lattes.cnpq.br/3940721417285803; Tavares, Luiz Felipe; Castro, Pedro Henrique Martins deIntrodução: A dor cervical é uma condição comum e de origem multifatorial e é frequentemente associado a queixas de tontura e vertigem. Apesar da reconhecida interação neurofisiológica entre o sistema vestibular e a coluna cervical superior, a coexistência desses quadros é pouco explorada na literatura. Objetivos: Comparar nível de intensidade da dor cervical, amplitude de movimento, limiar de dor à pressão, nível de incapacidade cervical e sinais de sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica, com e sem tontura concomitante. Métodos: Estudo transversal realizado entre maio de 2024 e janeiro de 2025 no Laboratório de Fisioterapia Vestibular, Craniocervical e Dor Orofacial do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aprovado pelo Comitê de Ética, sob o parecer de número 7.185.095 (CAAE: 75844023.8.0000.5537). Participaram indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, com dor cervical crônica (>3 meses), com ou sem tontura crônica associada (>3 meses). Os participantes foram divididos em dois grupos conforme suas queixas: Grupo Cervicalgia (CG) e Grupo Cervicalgia com Tontura (GCT). Foram coletados dados sociodemográficos, clínico-funcionais e otoneurológicos. A intensidade da dor cervical e da tontura foi avaliada pela Escala Numérica de Sintomas (ENS), o grau de incapacidade cervical pelo Índice de Incapacidade Cervical (IIC) e sinais de sensibilização central pelo Inventário de Sensibilização Central (CSI-BR). A amplitude de movimento (ADM) cervical foi medida com flexímetro e o limiar de dor à pressão (LDP), com o dispositivo neuromuscular craniocervical (NOD) com ponteira de algometria acoplada. As análises estatísticas foram realizadas no Software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Para comparação entre grupos, aplicaram-se o teste t independente e Mann-Whitney. Associações entre grupos e variáveis categóricas foram avaliadas pelo Qui-quadrado e Exato de Fisher, com força da associação medida pelo coeficiente Phi (φ) e V de Cramér (V) respectivamente. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 40 indivíduos, sendo 23 do GC e 17 do GCT. A migrânea vestibular foi o diagnóstico mais prevalente no GCT (41,2%). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto à ADM cervical. De forma semelhante, os LDPs na região cervical também não apresentaram diferenças significativas, exceto no trapézio superior esquerdo, em que o GCT apresentou menor LDP (p = 0,042). Com relação ao nível de incapacidade cervical pelo IIC, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,001), com o GCT classificado como incapacidade moderada (64,7) e o GC como incapacidade leve (82,6). Em relação aos sinais de sensibilização central, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,003), com 82,4% dos participantes do GCT apresentando pontuações acima do ponto de corte do CSI-BR, em comparação a 34,8% no GC, evidenciando uma força de associação forte entre o GCT e os sinais de sensibilização central (Phi = 0,473). Também foram observadas diferenças significativas no escore total do CSI-BR (p = 0,001) e na sua classificação clínica (p = 0,030; Phi = 0,511), com pontuações mais elevadas e classificações mais graves no GCT em comparação ao GC. Conclusão: O grupo GCT apresentou maior intensidade de dor cervical durante a avaliação e na última semana, maior incapacidade cervical e mais sintomas de sensibilização central quando comparado ao GC. Não foram observadas diferenças significativas para esses desfechos no grupo GC. Não houveram diferenças significativas entre os grupos quanto à amplitude de movimento cervical e ao limiar de dor à pressão cervical. Esses resultados mostram a complexidade da dor cervical com tontura e indicam que o tratamento precisa ser mais personalizado. São necessários novos estudos para entender melhor essa relação.Tese Efeito da estimulação transcraniana por corrente contínua na artralgia crônica pós-Chikungunya(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-08) Cavalcante, Antônio Felipe Lopes; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; http://lattes.cnpq.br/3462462933163509; http://lattes.cnpq.br/3625889431512917; Hazime, Fuad Ahmad; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Souza, Marcelo Cardoso de; https://orcid.org/0000-0002-9268-8353; http://lattes.cnpq.br/3968380924513456; Vera, Mariana Arias AvilaIntrodução: O Vírus Chikungunya (CHIKV) é um alfavírus, pertencente à família Togaviridae e causa a Febre de Chikungunya, que geralmente cursa com febre alta, dor muscular, dor articular bilateral, dor de cabeça e edema. Somente no primeiro trimestre de 2023, o Brasil relatou 174.517 possíveis casos de CHKNF. Ainda que a taxa de eventos adversos graves provenientes da CHKNF seja baixa, a taxa de indivíduos que desenvolvem a forma crônica da doença é elevada. Estima-se que mais de 52% da população infectada pelo CHIKV sofrerá com poliartralgia crônica e edemas articulares por mais de seis anos. Diante dessa conjuntura, faz-se necessário a pesquisa clínica de terapias não medicamentosas para o manejo álgico dessa população. A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) tem surgido como uma possibilidade de manejo clínico de dores crônicas para esta população. Objetivo: Avaliar os efeitos da ETCC na dor, funcionalidade, catastrofização, cinesiofobia, qualidade de vida, ansiedade e qualidade de sono em indivíduos com artralgia crônica pós-Chikungunya. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego de dois braços e com follow up de 30 dias. Trinta voluntários foram divididos em 2 grupos (ETCC ativo e ETCC sham). A ETCC foi aplicada com montagem C3/Fp2, por 20 minutos e intensidade de 2mA por 10 dias consecutivos. Utilizou-se a Escala Visual Analógica da Dor (EVA) para avaliação do desfecho primário em todas as 4 avaliações realizadas. Para os desfechos secundários, foram utilizados os questionários SF-36, Escala de Ansiedade de Hamilton, Escala de Pensamento Catastrófico, Escala Tampa de Cinesiofobia, Health Assessment Questionnaire (HAQ), Escala de Qualidade de Sono de Pittsburgh, WeightBearing Lung Test, dinamometria de mão e lombar, time up and go (TUG), flexão de cotovelo e marcha estacionária. Resultados: 30 indivíduos compuseram a amostra desse trabaho. Por meio da ANOVA, foi observado interação significativa entre grupo e tempo para a dor (p=0,03) com interação significativa de tempo (p=0,0001) entre os grupos. O teste do degrau de 2 minutos não mostrou interação significativa entre tempo e grupo (0,18), mas os grupos diferem significativamente no dia 10 (p=0,01), primeiro follow-up (p=0,01) e segundo follow-up (p=0,03). Houve uma melhora clínica no SF-36, mas nenhuma diferença estatisticamente significativa pôde ser demonstrada. Não houve melhora estatisticamente significativa na saúde mental e nos testes físicos. Conclusão: O tDCS pode ser uma intervenção promissora para reduzir a dor em pacientes com artralgia crônica por CHIKV, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses achados e explorar potenciais benefícios a longo prazo.TCC Efeitos da fisioterapia vestibular no equilíbrio estático e dinâmico de pacientes com disfunções vestibulares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-09) Machado, Lucas Siqueira; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/6704009691194709; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://lattes.cnpq.br/3442853633120125; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; http://lattes.cnpq.br/4216659131892281; Souza, Juliana Cirilo Soares de; http://lattes.cnpq.br/3215502613957548Introdução: as disfunções vestibulares são resultantes de uma lesão no sistema vestibular do ouvido interno, nos centros de processamento do sistema nervoso central, ou em ambos. A manutenção do equilíbrio postural depende da integração de três sistemas principais: o vestibular, o visual e o proprioceptivo. Alterações em qualquer um desses sistemas pode comprometer a realização de atividades cotidianas, estando fortemente relacionadas a um risco maior de quedas, especialmente em idosos. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo analisar os efeitos da fisioterapia vestibular sobre a intensidade do sintoma tontura/vertigem e o equilíbrio estático e dinâmico em pacientes com disfunções vestibulares de origem central e periférica. Métodos: trata-se de um estudo transversal, de caráter retrospectivo, realizado no período de 2018 a 2024, no qual participaram os pacientes do projeto de extensão clínica “Reabilitação Vestibular nas disfunções Otoneurológicas” realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os participantes tinham 18 anos ou mais, diagnóstico médico de disfunção vestibular periférica ou central. Foram coletados os dados clínico-funcionais e sociodemográficos, intensidade do sintoma tontura/vertigem pela NRS, a avaliação do equilíbrio estático pelo CTSIB-m e a avaliação do equilíbrio dinâmico pelo DGI. Resultados: Foram avaliados 41 indivíduos, sendo 82,9% do sexo feminino, com uma alta prevalência de desequilíbrio postural (92,7%) na amostra estudada. Houve uma maior prevalência das vestibulopatias de origem periférica (85,4%), sendo a VPPB, a mais frequente (34,1%). A mediana do período do tratamento foi de 11 semanas, após o qual foi observado uma melhora da intensidade do sintoma tontura/vertigem de NRS = 4 (pré) para NRS = 0 (pós-intervenção). Verificou-se ainda, uma melhora no equilíbrio estático na 4° tarefa do CTSIB-m, no qual a mediana variou de 7s para 30s (pós-intervenção), e uma melhora significativa no equilíbrio dinâmico pelo DGI, aumentando 4 pontos, de 18 para 22 pontos (pós-intervenção). Conclusão: A Fisioterapia Vestibular tem se mostrado eficaz na redução da intensidade de tontura/vertigem e na melhora do equilíbrio estático e dinâmico, com resultados significativos após 11 semanas de tratamento, em média. Contudo, novos estudos com maior rigor metodológico, são necessários para aprofundar a compreensão sobre sua efetividade e influência no equilíbrio posturalTese Efeitos da reabilitação vestibular em idosos com vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): ensaio clínico controlado e randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-22) Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; Silva, André Luís dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/9095239943744523; Simone, Flávia Doná; ; http://lattes.cnpq.br/0683836610965593; Diniz Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021Introdução: a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma das principais causas de tontura em idosos. O tratamento mais empregado para essa afecção é a Manobra de Reposicionamento Canalítico (MRC). Apesar de útil na resolução clínica da sintomatologia vertiginosa e do nistagmo, os pacientes podem continuar demonstrando prejuízo na estabilidade postural após serem submetidos à MRC. Outra opção não farmacológica disponível são os exercícios de Reabilitação Vestibular (RV) que podem ser direcionados à melhora do equilíbrio postural dos idosos, porém há escassez de estudos que avaliem a efetividade da RV no equilíbrio postural de idosos com VPPB. Objetivo: analisar a efetividade da Terapia de Reabilitação Vestibular associada às Manobras de Reposicionamento Canalítico em comparação às Manobras de Reposicionamento Canalítico no tratamento de idosos com Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) crônica. Métodos: participaram do presente ensaio clínico controlado, randomizado e cego 14 idosos de ambos os sexos e idade igual ou superior a 65 anos e com diagnóstico de VPPB crônica. Os idosos foram randomizados em dois grupos, sendo sete (mediana: 69 anos, 65-78) para o grupo experimental e sete (mediana: 73 anos, 65-76) para o grupo controle. Ambos os grupos foram submetidos a Manobras de Reposicionamento Canalítico (MRC) para VPPB e somente o grupo experimental à Terapia de Reabilitação Vestibular (TRV) associada às MRC. Os efeitos da TRV foram mensurados em relação à conversão do teste de Dix-Hallpike de positivo para negativo, recorrência da VPPB, número de manobras para obter a negativação do teste de Dix-Hallpike, sintomatologia da tontura, qualidade de vida e ao equilíbrio estático e dinâmico. Os idosos foram submetidos a uma avaliação inicial (T0), em uma semana (T1), cinco (T5), nove (T9) e treze semanas (T13). Em todas as avaliações o teste de Dix-Hallpike foi realizado com o auxílio do sistema de Videonistagmoscopia (SVNC) da Contronic - Brasil, e em caso positivo, nova MRC foi empregada. As diferenças entre os grupos foram analisadas pelos testes de Mann Whitney e exato de Fisher e para elucidar as diferenças intra-grupo os testes não paramétricos de Friedman e Wilcoxon foram usados. Resultados: nenhuma diferença significativa foi encontrada na conversão do teste de Dix-Hallpike de positivo para negativo, na recorrência da VPPB e no número de manobras para a negativação do teste de Dix-Hallpike, entre os grupos ao longo do ensaio. Também não foram encontradas diferenças entre os grupos na sintomatologia da tontura, qualidade de vida e equilíbrio estático. Contudo, diferenças significativas foram observadas nos aspectos do equilíbrio dinâmico entre os grupos (p< 0,05). Na análise intra-grupo ambos os grupos obtiveram melhora em todas as medidas de desfecho, porém o grupo controle não obteve melhora no equilíbrio dinâmico. Conclusões: a TRV adicional não influenciou na conversão do teste de Dix-Hallpike de positivo para negativo, na recorrência da VPPB, no número de manobras para a negativação do teste de Dix-Hallpike, na redução da sintomatologia da tontura e na qualidade de vida dos idosos com VPPB crônica. Porém, os participantes que receberam a TRV adicional demonstraram melhores resultados no equilíbrio dinâmico do que aqueles que foram submetidos somente às MRC. Os resultados desse estudo deverão repercutir nas estratégias de reabilitação baseadas em evidências nos pacientes idosos com disfunções otoneurológicas.Tese Efeitos da terapia por ondas de choque na dor miofascial: ensaio clínico, randomizado e cego(2018-05-22) Silva, Rodrigo Marcel Valentim da; Brasileiro, Jamilson Simões; ; ; Lins, Caio Alano de Almeida; ; Medeiros Neto, Ciro Franco de; ; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; Meyer, Patricia Froes;Objetivo: Investigar os efeitos da Terapia por Ondas de Choque na dor, nos pontogatilhos miofasciais e na atividade eletromiográfica das fibras superiores do músculo trapézio. Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (22,8±2,95 anos, peso médio de 55,68±7,35 kg, estatura de 1,61±0,59 cm e índice de massa corpórea de 21,37±2,39 kg/cm2 ) com presença de pontos gatilhos nas fibras superiores do músculo trapézio. As mesmas foram submetidas a uma avaliação inicial (AV1), composta pelo relato subjetivo da dor (por meio da escala visual analógica), avaliação do limiar de dor (por meio da algometria), do número de pontos gatilhos ativos e latentes e da atividade eletromiográfica do músculo trapézio superior em repouso e durante a contração. Em seguida as voluntárias foram alocadas randomicamente em três grupos: Controle (n=20), sem intervenção; placebo (n=20), simulação da aplicação da terapia por ondas de choque e grupo terapia por ondas de choque (n=20). Para os grupos placebo e TOC foi utilizado o equipamento Master Plus 200® Storz Medical. No grupo TOC foi usada emissão de 2000 pulsos, modo radial, frequência de 15 Hz, pressão de 2 Bar e ponteira de 6 mm2 . Todas as voluntárias foram reavaliadas imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção (avaliação 48 horas). Uma ANOVA mista foi usada para comparação intragrupos e intergrupos, seguida pelo post hoc de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: verificou-se uma redução da dor pela EVA nos grupos placebo e TOC no nível de dor após 48 h foi menor em ambos os grupos quando comparados ao grupo controle (p<0,05); sem diferenças entre eles. Na variável quantidade de pontos gatilhos totais, observou-se uma redução entre os grupos TOC e placebo, imediatamente e na avaliação 48 h, quando comparados ao momento inicial (p<0,05);. Não foi observada diferença significativa nas análises do limiar de dor, da amplitude eletromiográfica ativa nem durante o repouso. Conclusão: a terapia por ondas de choque no tratamento da dor miofascial de mulheres apresentou o mesmo resultado do tratamento placebo.TCC Efeitos das manobras de reposição otolítica associadas a exercícios personalizados de fisioterapia vestibular em idosas com vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): relato de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Costa, Lucas Matias da; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Souza, Juliana Cirilo Soares de; https://orcid.org/0000-0001-6486-2329; http://lattes.cnpq.br/3215502613957548; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/6510163776466006; Araújo, Lucas Barbosa de; 0000-0001-6794-2703; 6704009691194709; Costa, Wildna Sharon Martins da; 0000-0003-2130-2625; 0228372001146877Introdução: a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é o tipo mais comum de distúrbio vestibular na população idosa. O tratamento clássico para essa condição é a Manobra de Reposição Otolítica (MRO) e, embora seja padrão ouro para o tratamento da VPPB, os indivíduos ainda podem apresentar instabilidade postural por algumas semanas após a manobra. Dessa forma, exercícios de Fisioterapia Vestibular (FV) são recomendados para a melhora dos sintomas remanescentes. Objetivo: investigar os efeitos das manobras de reposição otolítica associadas a exercícios personalizados de Fisioterapia Vestibular em idosas com VPPB. Métodos: trata-se de um estudo de relato de casos, de caráter retrospectivo e descritivo. Participaram duas mulheres idosas, com idade de 65 e 80 anos, com diagnóstico clínico de VPPB, provenientes do projeto de extensão “Reabilitação vestibular em pacientes com disfunções otoneurológicas”, realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Campus Central. A presença de VPPB, assim como o diagnóstico do canal acometido, foram avaliados pelos testes de Dix-Hallpike e Supine Roll Test; a intensidade da tontura foi mensurada a partir da Numeral Rating Scale (NRS); o equilíbrio estático pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e do Equilíbrio modificado (TCISEm), teste de Romberg sensibilizado (tandem) e Apoio Unipodal (AU); o equilíbrio dinâmico pelo Dynamic Gait Index (DGI) e a qualidade de vida pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI). Os indivíduos foram submetidos a um protocolo de intervenção contendo a MRO, seguido de exercícios personalizados de FV. Resultados: os sintomas vertiginosos cessaram após a MRO, mas as pacientes ainda relataram tontura e/ou desequilíbrio. Após a aplicação dos exercícios personalizados, foram observadas diminuição na intensidade da tontura, melhora do equilíbrio estático, melhora do equilíbrio dinâmico pela marcha e diminuição considerável do impacto da tontura na qualidade de vida. Conclusão: um protocolo combinado de MRO com exercícios personalizados de Fisioterapia Vestibular em idosas com VPPB mostrou efeitos positivos para a sintomatologia de tontura, equilíbrio corporal, marcha e melhora da qualidade de vida.Tese Efeitos do Kinesio Taping em mulheres com dor lombar crônica não específica(2018-02-19) Macedo, Liane de Brito; Brasileiro, Jamilson Simões; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; http://lattes.cnpq.br/0429488953253871; Ferreira, José Jamacy de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-4926-730X; http://lattes.cnpq.br/7942403520160630; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; Meziat Filho, Ney Armando de Mello; https://orcid.org/0000-0003-2794-7299; http://lattes.cnpq.br/8950578636133031; Vieira, Wouber Hérickson de Brito; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372Introdução: a dor lombar é um dos problemas de saúde mais comuns na população mundial, levando os indivíduos que sofrem desse sintoma à procura de diferentes recursos para seu alívio, dentre eles o Kinesio Taping® (KT). Objetivo: analisar os efeitos do Kinesio Taping® em mulheres com dor lombar crônica não específica. Métodos: trata-se de um ensaio controlado, randomizado, com um avaliador cego, composto por 108 mulheres com dor lombar crônica (DLC) não específica. Todas foram inicialmente submetidas à avaliação da sensação dolorosa, auto relato de incapacidade, amplitude de movimento do tronco e do desempenho neuromuscular. Após a avaliação inicial, as voluntárias foram aleatoriamente divididas em quatro grupos para a realização da intervenção: controle (GC, não receberam intervenção), Kinesio Taping com tensão (GCT, aplicou o KT com tensão na região dos músculos eretores da coluna), Kinesio Taping sem tensão (GST, aplicou o KT sem tensão na região dos músculos eretores da coluna) e Micropore® (GM, aplicou Micropore® na região dos músculos eretores da coluna). Três dias após a intervenção uma nova avaliação foi realizada, idêntica à primeira; logo após, o KT foi retirado e uma terceira avaliação foi realizada, dez dias após a intervenção. Resultados: foi observada uma redução da dor para o grupo KT com tensão (p=0,003) e para o grupo KT sem tensão (p=0,004) comparados ao grupo controle três dias após a intervenção. Para incapacidade houveram diferenças estatísticas entre o grupo controle e o grupo KT com tensão em 3 dias (p=0,004) e 10 dias (p=0,016) após a intervenção. Para a variável frequência mediana, foi encontrada uma diferença entre o grupo controle e os grupos KT com e sem tensão (p=0,008 e p=0,020, respectivamente), enquanto que para tempo de sustentação da fadiga, observou-se diferença entre o grupo controle e todos os demais grupos (p=0,017 para GCT; p=0,014 para GST; e p=0,039 para GM). Conclusão: o KT reduz dor e fadiga muscular, quando aplicado com ou sem tensão, e incapacidade, quando aplicado com tensão, em mulheres com dor lombar crônica não específica.TCC Efeitos do treinamento proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesão osteomioarticular em membros inferiores: um protocolo de revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-21) Laurentino, André Luís Barbosa de Araújo; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Luiz Felipe Tavares; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Tavares, Luiz Felipe; Freitas, Raysa Vanessa de MedeirosIntrodução: lesão é o termo utilizado para definir uma limitação na função, que necessite de atenção médica e precise afastar o atleta de suas atividades, seja ela em treino ou jogo. As lesões de membros inferiores acometem geralmente o quadril, joelho, canela e tornozelo. Elas podem limitar movimentos fundamentais para a prática esportiva como correr, saltar e mudar de direção, alterando a estabilidade mecânica e funcional. Uma ruptura de estrutura osteomiocapsuloligamentar pode comprometer os mecanorreceptores e consequentemente diminuir a capacidade proprioceptiva. Em virtude disso, uma das vertentes utilizadas pela fisioterapia na reabilitação dessas lesões é a estimulação proprioceptiva e consequentemente do sistema sensoriomotor. Objetivo: elaborar um protocolo de revisão sistemática que avalie os efeitos do treinamento proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesão osteomiocapsuloligamentar na região dos membros inferiores. Metodologia: foi utilizada a estratégia PICO para estabelecer a pergunta que norteia a busca eletrônica. O protocolo foi estruturado pelo programa Review Manager 5.3 e seguiu o checklist Prisma-P. A busca será feita nas bases de dados MEDLINE, LILACS, PubMed, PEDro, Cochrane Central Register of Controlled Trials, EMBASE (OvidSP), CINAHL (EBSCO), Web of Science, Scopus e literatura cinzenta. Serão incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados com intervenção do treino proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesões em membros inferiores. Dois revisores independentes avaliarão os artigos para elegibilidade. Qualquer desacordo será resolvido pelo terceiro revisor. Conclusão: a revisão sistemática beneficiará os profissionais da área da saúde, principalmente fisioterapeutas, otimizando a terapia e visando devolver o atleta o mais rápido à pratica esportiva, e ainda, servindo de norte para futuras pesquisas de novos pontos dentro da temática.Dissertação Estimulação transcraniana por corrente contínua na fase crônica da Chikungunya: protocolo para um ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-14) Nascimento, Abraão Sérvulo do; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; http://lattes.cnpq.br/3462462933163509; http://lattes.cnpq.br/4264195315785705; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; Andrade, Suellen Mary Marinho dos SantosIntrodução: A infecção pelo vírus chikungunya ainda é uma epidemia no Brasil com uma incidência de 59,4 casos por 100.000 na região Nordeste. Mais de 60% dos pacientes apresentam artralgia crônica recorrente, não havendo agentes terapêuticos específicos para tratar e reabilitar pessoas na fase crônica da chikungunya. A dor persistente pode levar à incapacitação, exigindo tratamento farmacológico de longo prazo. Terapias não medicamentosas como a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) surge como uma promissora abordagem complementar para esses pacientes. Objetivos: avaliar os efeitos da ETCC na dor e na funcionalidade de indivíduos na fase crônica (sintomas persistentes por mais de 3 meses) da chikungunya mediante uso da ETCC anódica no córtex motor primário (montagem C3/Fp2). Métodos: trata-se de um protocolo de um ensaio clínico, paralelo, duplocego, randomizado e controlado. Quarenta participantes de ambos os sexos com chikungunya crônica (mínimo 3 meses de infecção inicial) serão randomizados para um grupo ativo ou sham. Um total de dez sessões consecutivas com duração de 20 min cada serão administrados durante duas semanas, usando uma corrente contínua monofásica com uma intensidade de 2 mA por 20 min. Os participantes de ambos os grupos serão avaliados no início do estudo, imediatamente após a 10ª sessão, 2 semanas (primeiro acompanhamento) e 4 semanas (segundo acompanhamento) após a intervenção. Como desfecho primário teremos a dor avaliada por meio de uma escala de avaliação numérica (NRS) e a algometria para registrar o limiar de dor à pressão (PPTh) e a tolerância de dor à pressão (PPTo). Os desfechos secundários serão a funcionalidade (HAQ), força muscular (dinamômetro de preensão manual) e qualidade de vida (SF-36). Os efeitos da estimulação serão calculados usando um modelo de análise de variância mista (ANOVA). Resultados esperados: A aplicação da ETCC na montagem descrita já é preconizada para síndromes dolorosas crônicas e doenças reumáticas. Espera-se a melhora dos desfechos apenas no grupo ativo, contribuindo para o fortalecimento desse recurso para essa população. Dessa forma teremos mais uma opção terapêutica não farmacológica disponível e acessível, e dados adicionais para a discussão científica em torno de políticas clínicas e futuros ensaios.Dissertação Fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais da saúde que atuaram na pandemia da Covid-19: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-25) Gonzaga, Anita Almeida; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/8873004706393040; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; Oliveira, Daniella Araújo deIntrodução: Durante a pandemia por COVID-19 ocorreu um aumento do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), acréscimo de jornadas de trabalho e altas taxas de transtornos psicológicos nos profissionais de saúde, aos quais em conjunto, podem acarretar problemas agudos e crônicos de saúde psíquica e física, como as queixas craniocervicais, cefaleia, dor orofacial, cervicalgia e sintomas otológicos, as quais, também podem ser influenciadas devido às interligações anatômicas e comunicação nervosa das estruturas craniocervicais. Objetivo: identificar os fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais de saúde que atuaram na pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, que atuaram na prestação de assistência a pacientes infectados ou suspeitos de COVID-19, sem restrição de atuação em departamento ou nível de atenção. Foram coletados dados acerca das características sociodemográficas, presença de sintomas craniocervicais (cefaleia, dor orofacial e cervicalgia) e otológicos (zumbido, plenitude auricular, hipoacusia, tontura e vertigem), padrão de uso de EPI antes e durante a pandemia. Além do histórico médico, condições de trabalho, hábitos de vida, qualidade do sono e sintomatologia depressiva, por meio de um questionário autoadministrado online. Resultados: 147 sujeitos responderam ao questionário, com 79,6% de mulheres, idade média de 35 ± 9,7 anos. A presença dos sintomas craniocervicais antes à pandemia foi de 32% para cefaleia, 15,6% para a dor orofacial, 21,1% cervicalgia e 11,6% para os sintomas otológicos. Em relação ao agravamento dos sintomas preexistentes durante a pandemia, foram identificados 59,5% cefaleia, 60,8% da dor orofacial, 38,7% cervicalgia e 29,4% sintomas otológicos. Já para o surgimento de novos sintomas craniocervicais durante a pandemia, a cefaleia esteve presente em 44,2%, dor orofacial ocorreu em 36,7%, cervicalgia 38,1% e sintomas otológicos 54,4%. A cefaleia foi o sintoma mais prevalente antes à pandemia e a dor orofacial no agravamento de sintomas preexistentes; já os sintomas otológicos para o surgimento de novos sintomas. Os fatores associados ao agravamento dos sintomas preexistentes da cefaleia foram: usar a máscara PFF2 durante a pandemia (OR = 4,07), ser do sexo feminino (OR = 5,09), não praticar atividade física durante a pandemia (OR = 4,48) e possuir antedecentes pessoais (OR = 4,26). Já para a dor orofacial foi trabalhar em enfermaria (OR = 4,72). Em relação aos fatores associados ao surgimento dos sintomas craniocervicais, no que diz respeito à cefaleia, encontramos a sintomatologia depressiva presente (OR = 3,15) e para o surgimento da dor orofacial foram presença da cervicalgia durante a pandemia (OR = 2,45) e possuir sintomas otológicos durante a pandemia (OR = 3,14). Com relação à cervicalgia, possuir sintomas associados durante a pandemia (OR = 3,99) e apresentar dor orofacial durante a pandemia (OR = 2,45). No que se refere aos fatores associados ao surgimento dos sintomas otológicos foram encontrados, o uso de máscara cirúrgica antes à pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 3,06), uso de face shield durante a pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 2,98, IC 95% 1,07 – 8,24, p = 0,035) e presença de dor orofacial durante a pandemia (OR = 3,89). Conclusão: foi evidenciado o aumento na frequência dos sintomas craniocervicais e otológicos nos profissionais da saúde durante a pandemia, sendo a cefaleia mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas preexistentes. Sugere-se a realização estudos epidemiológicos, longitudinais, com o maior tamanho amostral, para aprimorar o conhecimento e repercussões quanto às queixas craniocervicais e otológicas, formas de preveni-las e tratá-las.Dissertação Fisioterapia nas disfunções temporomandibulares associadas ao zumbido: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-25) Silva, Marianne Trajano da; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; Rocha, Carina Andrea Costa BezerraA disfunção temporomandibular (DTM) é um termo amplo que envolve diferentes condições clínicas as quais afetam a articulação temporomandibular (ATM), musculatura mastigatória e estruturas adjacentes. O principal sintoma desta disfunção é a dor orofacial localizada ou difusa, entretanto, sintomas otológicos também podem estar presentes. Dentre os sintomas otológicos, o mais comumente associado à DTM é o zumbido. Objetivo: determinar os efeitos das modalidades fisioterapêuticas em indivíduos com diagnóstico de DTM associada à zumbido. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática que seguiu as recomendações do Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA) e encontra-se registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). A busca eletrônica foi realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, CINAHL, PEDro e CENTRAL. Dois revisores independentes realizaram as etapas de seleção dos estudos, extração de dados e avaliação do risco de víeis. Resultados: a busca eletrônica gerou 138 referências, em que após os critérios de elegibilidade serem aplicados, quatro ensaios clínicos foram incluídos. Em relação às modalidades fisioterapêuticas, todos os estudos demonstraram redução nas medidas de avaliação do zumbido e apenas dois ensaios mostraram diminuição na intensidade da dor, aumento do Limiar de Dor à Pressão (LDP) e melhora da incapacidade. Dois estudos apresentaram baixo risco de viés, no entanto a heterogeneidade das intervenções impossibilitou a realização da meta-análise. Conclusão: a presente revisão demonstrou que a fisioterapia promove redução na intensidade ou gravidade do zumbido associado à DTM, porém com baixa certeza da evidência. A investigação de outros parâmetros clínicos comumente prejudicados nesses pacientes como, por exemplo, dor orofacial e cervical, incapacidade e qualidade de vida também carecem de mais pesquisas.TCC Fisioterapia vestibular em pacientes com vestibulopatias centrais: relato de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-16) Costa, Wildna Sharon Martins da; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Melo, Luciana Protásio de; Freitas, Raysa Vanessa de MedeirosObjetivo: investigar os efeitos de um protocolo de Fisioterapia Vestibular personalizado nos sintomas de tontura, alterações oculomotoras, equilíbrio postural e a influência da tontura na qualidade de vida em pacientes com vestibulopatias centrais. Metodologia: dois pacientes de ambos os sexos, com faixa etária de 40 e 63 anos, com diagnóstico clínico de vestibulopatia central, foram submetidos a um protocolo personalizado de Fisioterapia Vestibular (FV). Contendo exercícios de estabilização do olhar, treino oculomotor, habituação e exercícios para o equilíbrio estático e dinâmico, com frequência média de 1 a 2 vezes por semana, além de incentivo a realizarem os exercícios em domicílio. Foram avaliadas a intensidade da tontura e/ou vertigem por meio da Escala Numérica (EN), a busca de alterações oculomotoras pela avaliação oculomotora, o equilíbrio estático pelo Teste Clínico de Integração Sensorial Modificado (TCISEm) e teste do Apoio Unipodal (AU), o equilíbrio dinâmico na marcha pelo Dynamic Gait Index (DGI) e a qualidade de vida pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI). Resultados: os pacientes apresentaram redução da intensidade da tontura, melhora no equilíbrio estático nas condições mais funcionais, ainda que com algumas alterações oculomotoras. Apenas a paciente 2 apresentou melhora clínica no equilíbrio na marcha e ambos obtiveram uma redução discreta no impacto da tontura na qualidade de vida. Conclusões: a FV promoveu resultados positivos referentes à redução da intensidade da tontura, a manutenção do equilíbrio corporal e, consequentemente, maior independência para as atividades de vida diária (AVDs), além de promover uma melhor qualidade de vida, utilizando-se de exercícios simples, de fácil aplicabilidade e baixo custo.TCC Impacto da tontura na qualidade de vida em pacientes com tontura de origem central, periférica e mista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-06) Lima, Rusianne Rossana Lisboa de Araújo; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Lira, Maria das Graças de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2869702688887308; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/2181459640125198; Gonzaga, Anita Almeida; http://lattes.cnpq.br/8873004706393040; Silva, Marianne Trajano da; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905A tontura é um dos principais sintomas de desordens vestibulares e pode ser de origem central, periférica ou mista. A diminuição de mobilidade, desequilíbrio postural, quedas e consequências psicológicas secundárias como ansiedade, transtornos de pânico ou depressão são exemplos do impacto da tontura na vida dos pacientes, porém faltam estudos que analisem o impacto das diferentes etiologias a na qualidade de vida. O presente estudo tem o objetivo de determinar o impacto da tontura na qualidade de vida em pacientes com tontura de origem central, periférica e mista.Tese Incidência e fatores de risco relacionados a quedas em uma coorte de idosos institucionalizados(2016-06-13) Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; Lima, Kenio Costa de; ; ; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Perracini, Mônica Rodrigues;A queda é uma síndrome geriátrica associada à alta morbimortalidade nos idosos. Este trabalho tem como objetivo determinar a incidência e os fatores de risco relacionados a quedas em idosos institucionalizados na cidade do Natal-RN. Para esse fim, foi realizado um estudo longitudinal tipo coorte com período de duração de um ano. Foram avaliados idosos residentes nas 10 Instituições de longa permanência para idosos (ILPI) do município do Natal-RN, que deambulassem e possuíssem capacidade cognitiva preservada, avaliada a partir do questionário de Pfeiffer. Do total de 364 idosos residentes nas ILPI, 130 foram incluídos de acordo com os critérios estabelecidos para inclusão e exclusão. Foi questionado ocorrência de quedas no último ano. Variáveis referentes à instituição, condições sócio-demográficas e saúde do idoso foram coletadas por meio de questionário aplicados aos idosos ou cuidadores, ou ainda pela coleta nos prontuários. Foram utilizados os questionários Escala de depressão geriátrica, Escala de depressão CES-D, Escala de sonolência de Epworth e o Índice de Barthel. Dados ambientais, antropométricos e de exame físico (Timed up and go - TUG, Escala de Equilíbrio de Berg - EEB, Velocidade de marcha - VM, Força de preensão palmar - FPP e Teste do sentar e levantar - TSL) foram obtidos a partir de dados secundários. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes de Qui-quadrado ou Exato de Fisher e Regressão Logística, considerando o nível de significância de 5%. Como resultados, na análise ambiental nenhuma instituição cumpriu todas as normas da ANVISA. Pela avaliação físico-funcional, há inferência para risco de quedas. Sessenta e dois idosos caíram ao final dos doze meses de avaliação, com incidência de 47,7% (IC95%=39,59-55,81) e uma taxa de quedas por pessoa/ano de 1,65 (+ 8,43). Para quedas recorrentes, a incidência foi de 26,92% (IC= 22,38 - 31,46), representando 56,45% dos idosos que caíram. A maioria das quedas ocorreu no quarto e foram encontrados como fatores de risco o uso de antiepilépticos e fadiga e como fatores de proteção o declínio de mobilidade e uso de medicamentos antitrombóticos, ajustados pela terapêutica tireoidiana, funcionalidade, sexo e hospitalização. Para duas ou mais quedas, foram identificados fadiga como fator de risco e uso de betabloqueadores como fator de proteção, ajustados pelo uso de medicamento antitrombótico, antiepiléptico, funcionalidade, sexo e idade. Conclui-se que queda é um evento bastante incidente nas ILPI e que a fadiga foi identificada como fator de risco para queda única ou recorrente, devendo a condição física do idoso e o cansaço serem levados em consideração no momento de sua avaliação.TCC Manobras de reposição otolítica associadas à fisioterapia vestibular em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Araújo, Maria Isabel Mollick de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Souza, Juliana Cirilo Soares de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/8847713096491988; Araújo, Lucas Barbosa de; Silva, Luana Dantas daIntrodução: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma disfunção vestibular de origem periférica caracterizada pela presença de crises vertiginosas desencadeadas pela movimentação cefálico. O tratamento padrão para essa condição é a Manobra de Reposição Otolítica (MRO) e, embora esse procedimento seja eficaz no tratamento da VPPB para a maioria dos casos, alguns indivíduos podem continuar a apresentar tontura e desequilíbrio por algumas semanas após a manobra. Assim, os exercícios de Fisioterapia Vestibular (FV) podem ser indicados para favorecer a redução dos sintomas residuais. Objetivo: analisar o impacto das MRO combinadas a um protocolo individualizado de FV em indivíduos com VPPB. Métodos: trata-se de um estudo de caráter descritivo e retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos da UFRN sob número de parecer 3.949.007 (CAAE:12098019.4.0000.5537). Participaram do estudo, indivíduos de ambos os sexos, com idade maior ou igual a 18 anos e diagnóstico clínico de VPPB, procedentes do projeto de extensão universitária “Reabilitação vestibular em pacientes com disfunções otoneurológicas”, realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O diagnóstico de VPPB foi determinado pelos testes posicionais Dix-Hallpike e Supine Roll Test. A intensidade dos sintomas foi quantificada a partir da Numeral Rating Scale (NRS); o equilíbrio estático pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e do Equilíbrio modificado (TCISEm); o equilíbrio dinâmico e a marcha pelo Dynamic Gait Index (DGI) e o impacto da tontura na qualidade de vida pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI). Os indivíduos foram submetidos a MRO, seguido de um protocolo personalizado de FV, composto por exercícios de habituação, adaptação e substituição. Resultados: Foram incluídos 16 indivíduos, todos do sexo feminino (100%), com idade média de 58 anos (± 10,6). Todos os indivíduos submetidos à MRO apresentaram remissão da vertigem; contudo, 12 relataram episódios de tontura e/ou desequilíbrio após as manobras. Diante disso, foram implementados exercícios personalizados de fisioterapia vestibular (FV), com uma média de 6,2 sessões por participante. Após a intervenção, verificou-se uma redução significativa na intensidade da vertigem, melhora do equilíbrio dinâmico durante a marcha e diminuição do impacto da tontura e da vertigem na qualidade de vida. Conclusão: O estudo demonstrou que o protocolo combinado de MRO com exercícios de Fisioterapia Vestibular em indivíduos com VPPB mostrou-se eficaz para a redução da sintomatologia da tontura, vertigem e instabilidade postural e a melhora da qualidade de vida.Dissertação Níveis de biomarcadores associados à concussão após repetidos golpes subconcussivos em lutadores de Mixed Martial Arts: um estudo exploratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-09-13) Lima Filho, Nelson Marinho de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; ; ; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; ; Oliveira, Daniella Araújo de;Introdução: a concussão e os danos resultantes desse evento relacionados à função cerebral têm sido amplamente estudados, no entanto, pouco se sabe sobre os impactos subconcussivos, principalmente em lutadores de Mixed Martial Arts (MMA), que é um esporte de luta e contato total no qual a maioria dos golpes é direcionada à cabeça. A subconcussão é definida como “um impacto craniano que não resulta em uma concussão sabida ou diagnosticada no campo clínico”. Uma subconcussão é menos grave que uma concussão e geralmente não resulta em um diagnóstico clínico, nem é comumente identificada por exames de imagem. Desse modo, no sentido de mensurar processos de inflamação e neurodegeneração, a utilização de biomarcadores sanguíneos possui potencial importante na detecção clínica de processos cerebrais danosos decorrentes desta prática esportiva. Objetivo: este estudo tem como objetivo principal avaliar os níveis dos biomarcadores associados à concussão e sintomas decorrentes de golpes subconcussivos em lutadores de MMA. Materiais e métodos: trata-se um estudo exploratório em que 30 indivíduos do sexo masculino (10 lutadores de MMA, 10 saudáveis praticantes de musculação e 10 saudáveis sedentários) com idades entre 18 e 32 anos (25,4 ± 3,8) foram submetidos à coleta sanguínea para avaliação dos níveis das proteínas UCH-L1, GFAP, MCP-4 e BDNF e avaliados quanto aos sinais e sintomas relacionados à concussão, por meio do Sport Concussion Assessment Tool (SCAT 5), antes da luta, imediatamente após e 72 horas após a luta (grupo de lutadores), e comparados como os demais grupos. Resultados: na avaliação inicial, foram encontradas diferenças significativas entre lutadores e indivíduos saudáveis ativos nos níveis de BDNF (p=0,03). Nos níveis de MCP-4 foram encontradas diferenças entre lutadores e indivíduos saudáveis sedentários (p=0,0002), assim como, entre indivíduos saudáveis ativos e saudáveis sedentários (p=0,002). Nos lutadores, foi observado um aumento significativo nos níveis de MCP-4 imediatamente após a luta (p=0,002). Em relação aos níveis de BDNF, foi observada também uma redução significativa entre o pós-imediato e 72h após a luta (p=0,03). Conclusão: os achados deste estudo, apesar do seu caráter exploratório, podem auxiliar o entendimento da influência dos repetidos golpes subconcussivos em lutadores de MMA, assim como propor intervenções de caráter preventivos que possam minimizar o impacto dos efeitos dos golpes, preservando assim a integridade e função neuronal do lutador.Artigo Otoneurological assessment and quality of life of individuals with complaints of dizziness and temporomandibular disorders: a case-control study(Elsevier, 2022) Mantello, Erika Barioni; Honorato, Mônica Claudino Medeiros; Tavares, Luiz Felipe; Bedaque, Henrique de Paula; Almeida, Erika Oliveira de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Objectives: To evaluate the impact of temporomandibular disorders on the quality of life of patients with dizziness. Methods: An observational, case-control study evaluated 60 individuals with dizziness (20 cases and 40 controls), who were matched for gender and age. The individuals underwent to anamnesis, overall physical and otoneurological examination, tonal and vocal audiometry and impedanciometry, video head impulse test and the dizziness handicap inventory questionnaire. Results: The otoscopy was normal for all patients. There was an association between the presence of temporomandibular disorders and aural fullness (p < 0.01) and otalgia (p < 0.01). Audiometry was normal in 90% of the patients in the case group, with a significant association between temporomandibular disorders and normal audiometry (p < 0.01). The video head impulse test findings were normal in 66% of the patients in the case group and 45% of the control group, and there was no association between having temporomandibular disorders and vestibular alterations at the video head impulse test (p = 0.12). There were significant differences in total dizziness handicap inventory and in the functional and emotional domains (p < 0.01), with higher scores in the control group. Conclusion: Aural fullness and otalgia symptoms are associated with temporomandibular disorders in patients with dizziness, and there is an association between normal complementary audiological tests and temporomandibular disorders. Vestibular alterations are not associated with temporomandibular disorders. However, patients with dizziness and without temporomandibular disorders showed greater quality of life impairment.