Navegando por Autor "Rocha, Luiz Felipe Ferreira da"
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Dissertação Dançando a carne: uma poética do corpo no mito adâmico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-20) Rocha, Luiz Felipe Ferreira da; Tibúrcio, Larissa Kelly de Oliveira Marques; ; http://lattes.cnpq.br/2272256149121710; ; http://lattes.cnpq.br/8609617415323610; Schulze, Guilherme Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/2239717664426193; Porpino, Karenine de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396Neste estudo dissertativo refletimos sobre a dimensão sensível do corpo, que nos possibilita participar do espaço mítico e constituí-lo como espaço potencial para a criação artística em dança, experiência atribuidora de sentidos ao mundo, à vida, à existência. Trata-se de um escrito que debulha algumas reflexões acerca da condição humana a partir de um olhar lançado sobre o mito de Adão, excitando-nos a pensar sobre as possíveis relações entre a arte e o mito na contemporaneidade, como campos do saber abertos à criação, como espaços semânticos capazes de atribuir novos sentidos ao vivido por meio das pulsações de um corpo que é mito e que é dança. Esse estudo tem dentre seus objetivos a intenção de aventurar um olhar sobre o referido mito, possibilitando-nos novas leituras, significados, e compreensões do mesmo a partir da experiência e vivência num processo de criação em dança contemporânea. Para tanto, referencia-se metodologicamente na Fenomenologia, ou melhor, na atitude fenomenológica proposta por Merleau-Ponty (1994), que considera a experiência vivida do corpo como fonte primordial de conhecimento. Debruçamo-nos assim sobre esse processo de criação em dança contemporânea, que veio a originar uma obra artístico-coreográfica, à qual intitulamos de “A Carne que Sou”, e nos colocando em contemplação dessa dança que ecoa do mistério, que emerge das profundezas do corpo, e que traz à superfície o humano e o seu mundo, suas relações. Compreendemos aqui, portanto, a dança como nossa sensível guia e orientadora de reflexões de ordem ontológica e epistemológica, capaz de validar e perpetuar o mito enquanto herança de sabedoria ancestral.