Navegando por Autor "Rocha, Simone Maria da"
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Tese Acompanhamento educacional no hospital e na escola regular: o que dizem crianças, mães e professoras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-25) Oliveira, Senadaht Barbosa Baracho Rodrigues de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; https://orcid.org/0000-0002-4214-7700; http://lattes.cnpq.br/5015707256397317; http://lattes.cnpq.br/2683710015746565; Cenci, Adriane; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; Furlanetto, Ecleide Cunico; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; Oliveira, Roberta Ceres Antunes Medeiros de; Rocha, Simone Maria da; Barbosa, Tatyana Mabel NobreEsta tese tem como objetivo geral investigar, com base em narrativas da experiência vivida, os sentidos que crianças em tratamento de doenças crônicas, suas mães e professoras atribuem ao acompanhamento educacional em classe hospitalar e na escola regular. Tomamos como objeto de estudo os sentidos que crianças em tratamento de doenças crônicas, mães e professoras atribuem à classe hospitalar e à escola regular. Adotamos, em nossa pesquisa de doutoramento, os princípios epistemológicos da pesquisa (auto)biográfica em educação. Situamo-nos também nos estudos da infância, e em pesquisas sobre a escolarização em contexto hospitalar, em especial, aquelas produzidas pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Formação, Auto.Biografia, Representações e Subjetividades (GRIFARS/UFRN/CNPq). Participaram da pesquisa 04 (quatro) crianças em tratamento de doenças crônicas, entre 05 (cinco) e 11 (onze) anos de idade, que realizaram ou realizam acompanhamento pedagógico nas classes hospitalares em que atuou ou atua a pesquisadora como docente; 04 (quatro) mães; 02 (duas) professoras que acompanharam ou acompanham crianças em classe hospitalar, entre os anos de 2014 e 2022. O corpus da pesquisa está formado pela transcrição de narrativas de 04 (quatro) crianças enfermas, produzidas numa situação de “faz de conta”, em rodas de conversa com a pesquisadora e um boneco alienígena, chamado Alien, que vem de um planeta que não tem escolas e hospitais; de 04 (quatro) mães, produzidas durante entrevista narrativa; de 02 (duas) professoras de crianças com doenças crônicas, a pesquisadora e a professora Alien, que está iniciando como professora de classe hospitalar e gostaria de saber como é a escola dentro do hospital. Ainda fazem parte das fontes: desenhos das crianças, das mães e professoras; anotações no diário de campo da pesquisadora. As análises revelam que o acompanhamento educacional em classe hospitalar oportuniza à criança enferma a possibilidade de continuar ativa em seu processo de desenvolvimento através da efetivação da garantia do direito à educação, e colocam a escola regular como representação da cura, como lugar de liberdade e felicidade. As narrativas das crianças, de suas mães e professoras corroboraram para o reconhecimento da classe hospitalar como uma aliada no “processo de cura”, uma vez que possibilita a manutenção de uma atividade importante para o desenvolvimento infantil, a aprendizagem dos conteúdos escolares ao possibilitar o acesso e/ou a continuidade da escolarização durante o tratamento de saúde. Tais achados permitem propor como tese de que a criança com doença crônica, ao contar suas experiências no acompanhamento educacional em classe hospitalar e na escola regular, produz conhecimentos singulares sobre essas vivências e mais elaborados sobre ela mesma e sobre a realidade em que está inserida. A escuta da criança, ampliada às suas mães, mulheres que se dedicam integralmente aos cuidados de seu.a.s filho.as enfermo.as, e às professoras que as acompanham cotidianamente na classe hospitalar, possibilita compreender a trajetória da criança enferma em diferentes lugares e momentos e oferecem pistas sobre a efetividade da garantia do direito à educação dentro e fora dos muros do hospital.Tese Aprendizagens autobiográficas: pesquisa-ação-formação com professoras do atendimento educacional hospitalar e domiciliar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-24) Silva, Andréia Gomes da; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; https://orcid.org/0000-0002-4214-7700; http://lattes.cnpq.br/5015707256397317; http://lattes.cnpq.br/2339551127194880; Cenci, Adriane; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; Lira, André Augusto Diniz; Furlanetto, Ecleide Cunico; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; Rocha, Simone Maria da; Barbosa, Tatyana Mabel NobreO atendimento educacional hospitalar e domiciliar (AEHD) visa a garantir a continuidade da escolarização a estudantes que não podem frequentar a escola por sua condição de adoecimento. Como raramente a formação inicial tem contemplado as exigências do exercício da atividade docente no AEHD, essa lacuna passa a exigir uma formação continuada que considere a complexidades das características próprias desse contexto, incluindo as normativas legais. Partindo da hipótese de que nesse contexto as pessoas desenvolveram saberes específicos às suas atividades, a presente pesquisa tomou como temática a formação continuada de professoras do AEHD e como lócus de investigação um Curso de formação continuada, realizado em cooperação entre a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura do Esporte e do Lazer do RN e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 2019, fundamentado na perspectiva da pesquisa-ação-formação (PINEAU, 2005; PASSEGGI, 2016). O objetivo era investigar com 08 (oito) professoras cursistas as aprendizagens autobiográficas por elas desenvolvidas ao longo da vida e sistematizadas oralmente e por escrito durante a formação. O referencial teórico adotado fundamenta-se nos princípios das abordagens (auto)biográficas em educação (DELORY-MOMBERGER, 2012, 2016; PASSEGGI 2006, 2011, 2014, 2016, 2020, 2021; ALHEIT E DAUSSIEN, 2006; SOUZA, 2014; PINEAU, 2004, 2005; JOSSO, 2010); da Psicologia narrativista (BRUNER, 1997, 2014; BROCKMEIER; HARRÉ, 2003); da formação docente (NÓVOA, 1999, 2002, 2009 e FREIRE, 1996, 2005, 2015); do Atendimento educacional e seus marcos legais (BRASIL, 1996). O corpus está constituído por fontes documentais, narrativas orais das professoras obtidas por meio da entrevista episódica (FLICK, 2009) e narrativas escritas sob a forma de resumos expandidos e publicados (SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE ATENDIMENTO EDUCACIONAL HOSPITALAR, 2019).Para a realização das análises adotamos a análise temática (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002) e a meta-interpretação (PASSEGGI et al., 2017). Identificamos nas narrativas das professoras que as aprendizagens autobiográficas se centram em quatro temáticas: 1) morte, perdas, luto e finitude; 2) saber-fazer no AEHD, cujos elementos primordiais são a escuta, o reconhecimento do estudante em sua integralidade, a dialogicidade entre educação e saúde e a reflexão crítica da prática docente; 3) o reconhecimento da capacidade docente de formar-se nas dimensões autoformativa e heteroformativa, emancipatória, da ação, reflexão e (re)significação e autopoiética; e 4) a prática docente nas dimensões do cuidado, do afeto com o estudante em situação de adoecimento e a do currículo escolar no AEHD – sensível, interdisciplinar e flexível. Defendemos a tese de que a tomada de consciência das aprendizagens autobiográficas se constrói mediante a pesquisa-ação-formação que promove a reflexão sobre a prática, num movimento dialético entre o fazer, o refletir e agir (ação-reflexão-ação) no AEHD. Reconhecemos que as professoras se formam ao longo da vida e em todos os aspectos da vida, elas possuem um capital autobiográfico e o acessam por meio da pesquisa sobre o seu fazer, a ação de narrar são geradoras de auto(hetero)formação. Em síntese, é por meio da pesquisa-ação-formação que as professoras sistematizam suas experiências e se apropriam de suas aprendizagens autobiográficas.TCC Atendimento educacional hospitalar: a atuação do Pedagogo no contexto hospitalar – um estudo teórico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-15) Sena, Sâmela Ritchely Antunes de; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; Rocha, Simone Maria da; Ramalho, Ivone Priscilla de CastroEste estudo tem por objetivo discutir a formação profissional do pedagogo, considerando as exigências da contemporaneidade, no intuito de atender as necessidades socioeducativas no contexto não escolar Hospital. Dessa forma, foram analisadas as questões que envolvem os limites e as possibilidades de atuação do professor no âmbito hospitalar, assim como os benefícios da educação no contexto hospitalar e a promoção da saúde e do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança hospitalizada. Assim, esta pesquisa de caráter bibliográfico se debruçará na investigação da literatura, por meio do estudo de subsídios teóricos. Conforme Gil (2007), a pesquisa bibliográfica possui caráter exploratório, uma vez que possibilita proximidade com o objeto de estudo, bem como um aprimoramento de ideias. Nesse sentido, a análise da literatura especializada permite compreender que as possibilidades da atuação pedagógica no ambiente hospitalar são crescentes e que essas ações contribuem no processo de tratamento da saúde da criança hospitalizada, uma vez que esse atendimento educacional é participante da atenção integral às necessidades da criança internadas. Além disso, possibilita a percepção de que a educação não se restringe apenas a um modelo, local e forma de execução, de modo que a função de professor não deve ser limitada e onde houver a necessidade de ações educativas, deverá haver o ato pedagógico.Dissertação Entre a classe hospitalar e a escola regular: o que nos contam crianças com doenças crônicas(2018-02-19) Oliveira, Senadaht Barbosa Baracho Rodrigues de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Machado, Alexsandro dos Santos; ; Rocha, Simone Maria da;Esta dissertação teve como principal objetivo investigar, com base em narrativas autobiográficas de crianças em tratamento de doenças crônicas, os seus modos de perceber os processos de entrada e retorno à escola regular. Tomamos como objeto de estudo as experiências de 3 (três) crianças em tratamento de doenças crônicas acerca de seus processos de entrada na escola ou de retorno a ela. Em nossa pesquisa adotamos os princípios epistemológicos da pesquisa (auto)biográfica em educação. Situamo-nos também nos estudos da infância, na Psicologia cultural, em uma perspectiva narrativista, e nas teorias da escolarização em contexto de adoecimento. Participam da pesquisa 03 (três) mães e 03 (três) crianças, entre 05 (cinco) e 06 (seis) anos de idade, que tiveram acompanhamento pedagógico na classe hospitalar, lócus da pesquisa, entre os anos de 2014 e 2017. O corpus da pesquisa está constituído pela transcrição das narrativas de três crianças enfermas, produzidas numa situação de “faz de conta”, em rodas de conversa com a pesquisadora e um pequeno alienígena, chamado Alien, que vem de um planeta que não tem escolas; desenhos das crianças; transcrição de entrevistas narrativas com as mães das crianças; anotações no diário de campo da pesquisadora sobre as atividades de pesquisa e observações da vivência durante as atividades de campo. As análises revelaram que os processos de entrada e retorno à escola regular são repletos de desafios para a criança enferma, contudo, representam, essencialmente, o retorno à normalidade da vida. Em conclusão, as narrativas das crianças corroboraram para a afirmação da classe hospitalar como uma importante aliada no acesso à escolarização e à continuidade dos estudos por parte de crianças enfermas, durante o tratamento de saúde, e nos possibilitaram pensar a escola regular como um lugar de representação da normalidade da vida. Mas, elas revelam também, notadamente, a necessidade de ampliação do diálogo entre a classe hospitalar e a escola regular, com vistas a amenizar os impactos da entrada e retorno à escola regular.Tese Experiências pedagógicas em classe hospitalar: por uma formação docente especializada(2019-06-13) Oliveira, Roberta Ceres Antunes Medeiros de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Ribeiro, Cynara Teixeira; ; Furlanetto, Ecleide Cunico; ; Conti, Luciane de; ; Rocha, Simone Maria da; ; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro;A atuação docente em contexto hospitalar emerge da necessidade de garantir o direito à educação para crianças, jovens e adultos em tratamento de saúde. Mesmo não havendo cursos especializados de formação inicial e concursos públicos exclusivos para a prática docente nesses espaços diferenciados de fazer educação pública no Rio Grande do Norte, professores desejam e lutam para atuar pedagogicamente em classes hospitalares e domiciliares, e passam a vivenciar experiências conscientes e tácitas de formação docente in loco. A tese tem o objetivo de investigar experiências pedagógicas para uma formação docente especializada em classe hospitalar. O referencial teórico adotado fundamenta-se nos princípios da pesquisa (auto)biográfica em educação (PASSEGGI, 2011, 2011a, 2014, 2016; PASSEGGI; SOUZA, 2017; DELORY-MOMBERGER, 2012, 2014; ALHEIT; DAUSIEN, 2006), do movimento socioeducativo das histórias de vida em formação (PINEAU, 2004, 2005; JOSSO, 2010), da psicologia cultural que adota a perspectiva narrativista (BRUNER, 1997, 2014; BROCKMEIER; HARRÉ, 2003; GALVÃO, 2005) e em estudos da formação docente (NÓVOA, 1999, 2002, 2009; SOUZA, 2006; FREIRE, 2011, 2011a, 2018). Quatro professoras de classes hospitalares do Rio Grande do Norte participaram do grupo reflexivo de mediação biográfica (PASSEGGI, 2011), um dispositivo de constituição de fontes e de pesquisa-formação, que integra três esferas da reflexão autobiográfica: a reflexão com os pares/os outros, a reflexão em ação e a reflexão com si mesmo. O corpus do trabalho é constituído por narrativas autobiográficas escritas, em quadros de reflexão autobiográfica e em cartas. A análise temática e a meta-interpretação dos dados (PASSEGGI et al., 2017) colaboram para compreendermos as experiências que fundamentam a formação docente especializada em classe hospitalar. Os resultados revelam experiências pedagógicas que compõem a base para uma formação docente especializada em classe hospitalar, mediante quatro elementos essenciais: o capital autobiográfico, o ethos docente, a alteridade biopsicossocial e a empatia pedagógica em classe hospitalar. Defendemos a tese: por uma formação docente especializada em classe hospitalar, considerando a empatia pedagógica, práxis social reveladora do conhecimento experiencial (capital autobiográfico) e coletivo da profissão (ethos docente), em virtude do reconhecimento da alteridade biopsicossocial a crianças e adolescentes em tratamento de saúde, para melhor acolher, acompanhar e garantir dignidade humana pela intervenção pedagógica, fundamentada nos pressupostos educacionais de inclusão e justiça social.Dissertação Narrativas de aprendizagens ao longo da vida: uma pesquisa-ação-formação com professoras de classes hospitalares(2016-02-16) Oliveira, Roberta Ceres Antunes Medeiros de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Araújo, Marta Maria de; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Souza, Elizeu Clementino de; ; Rocha, Simone Maria da;A dissertação teve como objetivo primordial investigar a importância de considerar, nosprocessos de formação docente, as experiências que constituem o capital biográfico dasprofissionais participantes da pesquisa, compreendendo, pois, que essas aprendizagensdepreendidas ao longo da vida, são essenciais ao exercício da prática educativa, noacolhimento, atendimento e acompanhamento dos educandos, com os quais as professorascompartilham experiências no mundo da vida. Consideramos que o estudo dessa temática comfoco na experiência das professoras a partir do que elas narram ainda é um campo inexploradoquando pensamos na realização de uma pesquisa qualitativa com abordagem autobiográfica.Nesse sentido, nossa proposta de investigação se torna inovadora por nos permitir tomar asexperiências de aprendizagens narradas pelas professoras de classes hospitalares como objetode reflexão, depreendendo pois, como se dá a formação das professoras “no chão do hospital”.A pesquisa (auto)biográfica em educação é um campo de estudos que corrobora para aformação de professores de classes hospitalares, mediante a ação autônoma e ativa de ouvir econsiderar como fonte de estudos as narrativas das experiências de aprendizagens de e para avida. Nossas referências teóricas situam-se na encruzilhada do movimento internacional depesquisa (auto)biográfica em educação (FERRAROTTI, 2014; DELORY-MOMBERGER,2008, 2012, 2014; SCHÜTZ, 2010; ALHEIT, 2012; ALHEIT; DAUSIEN, 2006; PASSEGGI,2011a, 2011b, 2014a, 2014b, 2015; SOUZA, 2012), do movimento socioeducativo dashistórias de vida em formação (PINEAU, 2005; PINEAU; LE GRAND, 2012, DOMINICÉ,2000, 2006; JOSSO, 2010; NÓVOA, 1995, 1999, 2009, 2010); e da psicologia cultural queadota uma perspectiva narrativista (BRUNER, 1997; BROCKMEIER; HARRÉ, 2003).Participaram da pesquisa cinco professoras, a quem convidamos para narrar (oralmente e porescrito), individualmente e em grupo, suas experiências de acompanhamento educacional emespaços hospitalar e domiciliar com crianças com doenças crônicas (câncer, doençasinfectocontagiosas como o HIV e doenças hematológicas) na cidade de Natal/RN. Propomos aessas docentes, vivenciar o processo de biografização a partir das seguintes fontesautobiográficas: entrevista narrativa autobiográfica (ENA); registro pessoal (RP); gruporeflexivo (GR); narrativa autobiográfica escrita (NAE). Para a constituição dessas fontesautobiográficas, inspiramo-nos, respectivamente, em Appel (2005), Jovchelovitch e Bauer(2002), Schütze (2010); em Freire (2014), Scarpa (1998); e em Passeggi (2011a). Para ainterpretação dos dados empíricos, compreendemos a aprendizagem, segundo Alheit eDausien (2006), na perspectiva da dimensão vivida, sempre ligada a uma biografia concreta,possibilitando indicar um instrumento de mediação no qual as construções biográficasapresentam-se como formas reflexivas da experiência, podendo se desenvolver e se(trans)formar. A relação intrínseca da biografia e da aprendizagem colabora para refletirmosos processos de aprendizagem e suas contribuições na formação docente, mediante análise dasnarrativas autobiográficas com as quais podemos apontar para o desvelamento dos processosde aprendizagem não formal e informal vivenciados por estas professoras que atuam emclasses hospitalares e se formam enquanto sujeitos biográficos, uma vez que elas acionam aliberdade biográfica para realizar suas escolhas pessoais e profissionais e consideram o capital biográfico um dos instrumentos de ação e ressignificação de sua prática docente “no chão dohospital”.Dissertação Narrativas de crianças sobre suas experiências com a violência no cotidiano escolar(2016-07-29) Silva, Vanessa Cristina Oliveira da; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/5015707256397317; ; http://lattes.cnpq.br/4737257934980334; Ribeiro, Cynara Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/1018577427983026; Bezerra, Marlos Alves; ; http://lattes.cnpq.br/4923847817582059; Furlanetto, Ecleide Cunico; ; http://lattes.cnpq.br/5482444929146466; Rocha, Simone Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/4025029204017871Esta dissertação traz os resultados da pesquisa realizada com 14 crianças de 8 a 11 anos de idade, alunos de uma escola pública da cidade de Natal/RN, que em suas narrativas nos contam suas experiências com a violência no cotidiano escolar. Do ponto de vista teórico, o estudo se situa na perspectiva da pesquisa (auto)biográfica com crianças, e se assenta no pressuposto da legitimidade da palavra da criança como sujeito de direitos. Como metodologia da pesquisa utilizamos as rodas de conversas, em que as crianças eram convidadas a contar para um pequeno Alienígena como é o seu cotidiano na escola. Nos resultados da pesquisa as crianças narraram, espontaneamente, que o problema da violência afeta negativamente o cotidiano das escolas da infância. A partir de suas narrativas, identificamos três tipos de violência: a violência na escola, que inclui brigas e agressões entre alunos dentro da escola; a violência à escola, subdividida em violência interna, como os atos de depredação ao patrimônio, bagunça e desordem protagonizados pelas crianças contra a escola, e a violência externa à escola, que envolve os problemas socais do bairro onde a escola está localizada, tais como conflitos entre gangues rivais, tráfico de drogas, homicídios e tiroteios constantes que de alguma forma interferem no cotidiano escolar; e, finalmente, a violência da escola, praticada pela escola contra a criança, e que se manifesta nos modos como são tratadas por uma percepção adultocêntrica da escola, contra seus modos de ser e de ver o mundo, o que é considerado por elas como atos injustos face à impossibilidade de (re)agirem por medo de punição, mas que direcionam o modo como as crianças se percebem e vão construindo representações de si como aluno, dentro da instituição, e como pessoa na vida social. Constatamos que os atos de violência são narrados de maneira naturalizada e banalizada pelas crianças. Essa convivência, aceitação e reprodução da violência nos leva a pensar na existência de uma cultura da violência nas escolas da infância. Conclui-se, portanto, que as narrativas das crianças sobre a violência no cotidiano escolar podem nos auxiliar a pensar significativas contribuições na busca da garantia de seus direitos de uma educação para a paz.Dissertação Narrativas infantis: o que nos contam as crianças de suas experiências no hospital e na classe hospitalar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-29) Rocha, Simone Maria da; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798436D6; ; http://lattes.cnpq.br/4025029204017871; Conti., Luciane de; ; http://lattes.cnpq.br/1172756538624937; Lopes, Denise Maria de Carvalho; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794939Y5Esta dissertação tem como foco as narrativas de crianças hospitalizadas com doenças crônicas. O objetivo geral é depreender, a partir do olhar da criança em tratamento de saúde, as contribuições da classe hospitalar para seu processo de inclusão escolar. A pesquisa se insere na abordagem qualitativa de cunho etnográfico e fundamenta-se nos princípios e métodos da pesquisa (auto)biográfica em educação e nas teorias da escolarização hospitalar. Participaram da investigação 05 (cinco) crianças, entre 06 (seis) e 12 (doze) anos de idade, em tratamento no Centro de Onco-Hematologia Infantil, do Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal-RN. O corpus utilizado para a análise compreende 05 (cinco) entrevistas narrativas, 03 (três) desenhos, realizados pelas crianças, além dos registros no diário de campo da pesquisadora. As fontes foram recolhidas durante os meses de agosto de 2010 a fevereiro de 2011. A análise revelou que a inclusão pela classe hospitalar, além de assegurar o direito à educação, contribui para a construção de estratégias de enfretamento ao adoecimento e à hospitalização, na medida em que promove autonomia, conforto, ludicidade e o conhecimento de si mesmo, do outro e do mundo, amenizando o estresse decorrente da internação hospitalar. A figura da professora da classe hospitalar assumiu, nas vozes das crianças, um papel apaziguador e minimizador da dupla exclusão que o adoecimento e a hospitalização provocam, evidenciando as contribuições para a (re)construção de identidades fortalecidas e a constituição de subjetividades. As crianças entrevistadas afirmam que as classes hospitalares deixa o hospital mais alegre. A ludicidade e as aprendizagens experienciadas no hospital são vistas pelas crianças como ações que vão além do tratamento físico da doença, uma vez que lhes proporciona a aceitação e a compreensão da hospitalização e do adoecimento, ao transmitir-lhes segurança afetiva e emocional. Em conclusão, as narrativas das crianças ratificam que o serviço da classe hospitalar assegura a continuidade da escolarização, mas elas revelam, notadamente, que esse serviço proporciona-lhes a socialização entre pares e com os adultos, fortalecendo os aspectos emocionais, sociais e cognitivos, numa perspectiva de atençãoTese Representações sociais de professores de salas de recursos multifuncionais a respeito do atendimento educacional especializado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-14) Pereira, Érica Nazaré Arrais Pinto; Melo, Elda Silva do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1296070757502494; http://lattes.cnpq.br/3439984341335511; Ferreira, Adir Luiz; http://lattes.cnpq.br/0341824719316863; Tavares, Andrezza Maria Batista do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/5187018279016366; Ribeiro, Cynara Teixeira; http://lattes.cnpq.br/1018577427983026; Andrade, Erika dos Reis Gusmão; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Melo, João Ricardo Freire de; http://lattes.cnpq.br/0438872069979776; Rocha, Simone Maria da; http://lattes.cnpq.br/4025029204017871Este trabalho insere-se na Linha de Pesquisa Educação, Representações Sociais e Formação Docente vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN. A questão norteadora da pesquisa foi: quais as possíveis representações sociais dos professores que atuam em Salas de Recursos Multifuncionais acerca do Atendimento Educacional Especializado? Assim, o objetivo voltou-se a pesquisar as representações sociais dos professores de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) acerca do Atendimento Educacional Especializado (AEE). O recorte empírico envolveu 128 professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte que atuam na cidade do Natal. O Atendimento Educacional Especializado é garantido desde a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208, inciso III, mas é com a proposição das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2001a; 2008a) que intensificam-se as discussões em torno do fazer pedagógico nos espaços de SRM. Assim, o AEE é um dos serviços destinados a subsidiar e fortalecer o processo inclusivo dos estudantes, público alvo da educação especial, conforme preconiza os dispositivos legais. Nessa perspectiva, o trabalho intenta aproximar-se do universo representacional dos sujeitos participantes da pesquisa a partir do aporte teórico-metodológico fornecido pela Teoria das Representações Sociais desenvolvida por Serge Moscovici. Para a construção dos dados partimos da Técnica de Associação Livre de Palavras, enquanto técnica projetiva que permite explorar o campo semântico a respeito do AEE e estabelecer aproximação inicial com o conteúdo das representações sociais. Por se tratar de uma teoria com abertura plurimetodológica, utilizamos ainda, questionário semiaberto, observação, diário de campo e grupo reflexivo. Para a análise dos dados, estabelecemos a interlocução entre a TRS com a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009), que nos permitiu realizar a categorização e inferência dos dados, organizando-os em Espiral de Sentidos desenvolvida por Melo (2018) e colaboradores de acordo com a abordagem da Teoria do Núcleo Central proposta por Abric (1998). O percurso de pesquisa revelou um conteúdo representacional integrado a três elementos circunscritos no núcleo central: importante, inclusão e angústia. Estes elementos foram ancorados pelos professores para validar e legitimar o fazer do Atendimento Educacional Especializado, sua importância para a inclusão dos estudantes público-alvo da Educação Especial, reconhecendo as dificuldades e angústias cotidianas identificadas neste processo. Com base no estado da arte realizado, concluímos a pesquisa apontando a relevância e ineditismo do estudo, a sistematização de contribuições práticas voltadas aos profissionais da Educação Especial da rede estadual de educação do RN, ao Sistema Integrado de Gestão (Sigeduc) e deixando em aberto possíveis caminhos a pesquisas que possam dialogar com o estudo em tela.Dissertação Vinte anos de atendimento educacional hospitalar e domiciliar no Rio Grande do Norte: perspectivas históricas e autobiográficas(2019-02-28) Silva, Andréia Gomes da; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Furlanetto, Ecleide Cunico; ; Rocha, Simone Maria da;O fenômeno do adoecimento crônico na infância surge como algo aparentemente inesperado, que ocasiona rupturas e mudanças no cotidiano infantil. As recorrentes hospitalizações, a dor, o medo de morrer, as transformações físicas e psicológicas e o afastamento da escola implicam em uma nova organização. A pesquisa realizada para esta dissertação de Mestrado teve como objetivos investigar, com base em documento legais, vinte anos do atendimento educacional hospitalar e domiciliar (AEHD), e os processos de continuidade da escolarização por meio do AEHD, com base em narrativas autobiográficas de jovens que vivenciaram o adoecimento crônico na infância. Tomamos como objeto de estudo um percurso de vinte anos do AEHD no Rio Grande no Norte e a percepção de dois jovens sobre seus processos de escolarização por meio do AEHD durante a infância. Situamos a pesquisa no âmbito da pesquisa (auto)biográfica em educação, da psicologia cultural que adotam uma perspectiva narrativista e nos estudos sobre o atendimento educacional a estudantes em tratamento de saúde. Participaram da pesquisa dois jovens com doenças crônicas desde a infância: Jhons desde os três anos e Ingrid desde os oito anos de idade, hoje com 22 e 29 anos, respectivamente. O corpus da pesquisa está constituído por fontes autobiográficas primárias: transcrição de duas entrevistas narrativas e duas cartas feitas pelos participantes para crianças com doença crônica; e por fontes autobiográficas secundárias: publicações no Facebook, jornais e TVs, diário de campo da pesquisadora e fontes documentais e legais que respaldam a perspectiva histórica do AEHD no estado do Rio Grande do Norte. As análises revelam os sentidos que os jovens atribuem a experiência com adoecimento crônico na infância como momento de dificuldade e o seu reconhecimento aos serviços de AEHD pela continuidade da escolarização e de seu bem-estar durante o adoecimento, como facilitadores dos processos de inserção e reinserção na escola regular, possibilitando-lhes a constituição de seu protagonismo frente ao adoecimento crônico na infância e ao longo da vida.