Navegando por Autor "Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro"
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TCC Alimentos à base de cereais industrializados destinados a crianças menores de 36 meses: uma análise da rotulagem(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Fontes, Iasmim Leite; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Araújo, Célia Regina Barbosa de; 0000-0002-9650-3870; http://lattes.cnpq.br/3197089693483877; 0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; 0000-0002-8591-9096; https://lattes.cnpq.br/7194006082287978; Araújo, Maria Elionês de Oliveira; 0000-0002-6741-0587; http://lattes.cnpq.br/5234000182942143Estima-se que os alimentos à base de cereais destinados à alimentação infantil são o segundo alimento industrializado mais disponível para crianças menores de 36 meses. Desta forma, faz-se necessário avaliar a rotulagem desses alimentos na cidade de Natal-RN, objetivando averiguar se esses alimentos estão de acordo com as diretrizes que regulamentam os produtos destinados à alimentação infantil. Neste estudo, avaliou-se alimentos industrializados do tipo cereais destinados a crianças menores de 36 meses disponíveis no comércio de Natal-RN. Os dados extraídos do rótulo foram analisados segundo tipo de processamento pela classificação Nova e com base nas legislações brasileiras vigentes sobre composição, mensagens nos rótulos entre outras normativas. Dos 25 alimentos à base de cereais para crianças com idade menor de 36 meses analisados, todos eram ultraprocessados e apresentaram inadequações quanto à presença de imagens humanizadas. Também foram encontradas inadequações quanto à ausência da lista de ingredientes encabeçada pela frase “ingredientes após o preparo” e teor de proteína para cereais desidratados sem leite. Esses resultados sugerem a necessidade de contínua fiscalização dos produtos industrializados, com o objetivo de estabelecer estratégias para proteger o aleitamento materno e a introdução alimentar saudável, conforme orienta o Ministério da Saúde.TCC Alimentos de transição para lactentes e crianças na primeira infância: uma análise do perfil nutricional de purês, papas e sopas industrializadas a partir do guia alimentar para crianças menores de 2 anos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-22) Melo, Andressa Teodósio Almeida de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Karini Freire da Rocha; Araújo, Célia Regina Barbosa deIntrodução: A Organização Mundial de Saúde recomenda que a introdução alimentar seja realizada a partir dos 6 meses de vida da criança, para promover o adequado crescimento e prevenção da obesidade. No comércio do Brasil existem diversos alimentos industrializados destinados a alimentação infantil, sendo essencial avaliar sua adequação nutricional segundo as diretrizes brasileiras de promoção da alimentação saudável na infância. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional e de processamento dos alimentos de transição para lactentes e crianças na primeira infância, comercializados em uma cidade no Brasil. Métodos: Pesquisa descritiva, transversal e observacional realizada em 100 estabelecimentos comerciais do tipo mini-mercados, supermercados e farmácias de bairros de alta e baixa renda de uma cidade brasileira. Nos estabelecimentos foram selecionados todos os alimentos do tipo papas, purês e sopas que apresentavam no rótulo a indicação de idade para menores de 36 meses, e coletadas informações sobre ingredientes e informações nutricionais. Os alimentos foram avaliados segundo energia e macronutrientes por 100 g e por porção e em acordo com a resolução vigente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o passo 6 do Guia Alimentar Para Crianças Menores de 2 Anos, que recomenda o não consumo de alimentos ultraprocessados segundo a classificação NOVA. Resultados: Foram encontrados 460 alimentos de transição para lactentes e crianças na primeira infância, disponíveis principalmente em supermercados de regiões de alta renda. Após a exclusão dos repetidos, restaram 27 produtos sendo 44,44% (n=12) papas/purês e 55,56% (n=15) sopas. Todos os produtos apresentaram quantidades de energia e proteínas em conformidade com a legislação vigente e as sopas tinham maiores quantidades de energia, proteínas e lipídios (p< 0,001). Quanto ao perfil de processamento, foi observado que 100% (n=12) das sopas eram processadas e 66,67% (n=8) daspapas eram ultraprocessadas, estando estas em desacordo com as recomendações do Guia. Conclusões: Os alimentos apresentavam quantidades de energia e proteínas adequadas segundo a vigilância sanitária brasileira, e em sua maioria eram processados ou ultraprocessados, estando, desta forma, a maioria estavam em desacordo com as recomendações do Guia.TCC Alimentos ultraprocessados destinados à crianças menores de 36 meses: uma avaliação do perfil de aditivos em cereais e purês de frutas/legumes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-05) Fully, Thalita Mclaine Costa Saraiva; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Araujo, Célia Regina Barbosa; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; Bezerra, Ingrid Wilza LealNo Brasil há um grande volume de alimentos industrializados do tipo ultraprocessados (AUP) voltados para o público infantil, inclusive, aos lactentes. Estudos evidenciam que esses alimentos estão sendo introduzidos cada vez mais cedo na dieta das crianças, interferindo no aleitamento materno, que deveria ser exclusivo sempre que possível, durante os seis primeiros meses de vida e mantido até dois anos ou mais, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). Estima-se que o consumo de AUP pode influenciar de forma negativa os hábitos alimentares, favorecendo o sobrepeso e obesidade infantil, além de ter efeitos nocivos à saúde principalmente devido à sua composição, incluindo a presença de aditivos alimentares. Dessa forma, considerando o impacto negativo do consumo de AUP na saúde das crianças, o objetivo deste trabalho foi identificar a presença e os tipos de aditivos alimentares presentes nos AUP à base de cereais e os purês de frutas e legumes destinados a crianças menores de 36 meses, comercializados em Natal/RN, Brasil. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e transversal, considerando a rotulagem de alimentos infantis voltados para crianças de 0 a 36 meses disponíveis em estabelecimentos comerciais no Município do Natal/RN. Analisou-se os rótulos de alimentos, observando o tipo do alimento, faixa etária, composição nutricional, classificação quanto ao processamento e presença/tipo de aditivos alimentares em alimentos do tipo cereal e papas de frutas/legumes. Após exclusão dos repetidos, todos os cereais (n=24) e purês de frutas ou legumes (n=8)eram do tipo AUP, nos quais foram encontrados diferentes tipos de aditivos alimentares principalmente nos cereais, como os aromatizantes (100%, n=24), lecitina de soja (25%), emulsificante (4,2%), extrato de malte (8,3%), entre outros. Em todos os purês analisados foram encontrados apenas o acidulante ácido cítrico. Assim, observou-se que todos os cereais indicados para crianças menores de 36 meses continham mais de um aditivo alimentar em sua composição, principalmente os aromatizantes com função cosmética, principal característica dos aditivos adicionados nos AUP, estando em desacordo com a recomendação do Guia Alimentar Brasileiro para menores de 2 anos, que recomenda que seja evitado os AUP nessa fase. Ressalta se que ainda não existe legislação que limita o uso de AUP e aditivos alimentares em alimentos infantis, sendo necessários mais estudos para consolidar uma regulamentação acerca dos limites seguros do consumo desses AUP com aditivos para saúde infantil.TCC Alimentos ultraprocessados e inadequação nutricional da dieta de mulheres na lactação: uma análise transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-16) Sisinano, Yvi Melo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; França, Rayane Felipe de; https://orcid.org/0000-0002-0007-7484; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; https://orcid.org/0009-0002-2007-0279; https://lattes.cnpq.br/1535073486601625; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; França, Rayane Felipe de; https://orcid.org/0000-0002-0007-7484; http://lattes.cnpq.br/3519379077373497; Severiano, Elias Kelvin; http://lattes.cnpq.br/2856093253465585O padrão alimentar da população brasileira sofreu mudanças substanciais, caracterizadas por diminuição no consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e aumento de alimentos ultraprocessados (AUP), que estão associados a má-qualidade da dieta e um maior risco de doenças crônicas. Desta forma, torna-se importante monitorar o seu consumo e suas implicações durante a lactação. Assim, objetivou-se analisar a relação entre o consumo de AUP e o perfil nutricional da dieta de 155 mulheres lactantes atendidas na atenção primária à saúde de Natal-RN. O estudo foi escrito como um artigo científico e é uma análise de delineamento transversal, foram avaliados dados sociodemográficos, antropométricos e de consumo alimentar. Este foi avaliado segundo a Classificação Nova. O perfil nutricional da dieta foi determinado por adequação de energia, macronutrientes e fibra e comparado entre as mulheres agrupadas por tercis de contribuição calórica de AUP. O consumo de AUP foi a segunda maior categoria alimentar (23,3% do total energético). As mulheres com uma maior participação de AUP na dieta apresentaram maior ingestão de energia, carboidratos, lipídos e menor de proteínas, com consumo energético 194,8% acima do recomendado. As lactantes deste grupo eram majoritariamente primíparas, com menor idade média, de baixa escolaridade, renda per capita ≤1 salário mínimo e apresentavam sobrepeso/obesidade. Os resultados indicam a relação entre uma maior participação de AUP na dieta e inadequações nutricionais durante a lactação, sendo importante desestimular o consumo desses alimentos como estratégia para prevenção de dietas de alta densidade calórica e de baixa qualidade nutricional.Dissertação Análise da concentração de retinol em fígados de galinhas submetidos a diferentes processamentos térmicos(2016-09-05) Rüegg, Rodrigo Albert Baracho; Dimenstein, Roberto; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; ; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia;In Brazil, the production and consumption of giblets are under development, in particular the liver, which is the source of nutrients considered to be a rich source of vitamin A. This vitamin is a micronutrient that plays an essential role in vision, growth, development and maintenance of the epithelial tissue, and in immunological processes in reproduction. Being a food easy acquisition and low commercial value, the chicken liver is a bet to combat vitamin A deficiency (VAD), which affects mainly children and pregnant women in developing countries. This study aimed to analyze the concentration of retinol by high performance liquid chromatography (HPLC) in livers of farms of chickens, organic and hillbillies in different conditions of thawing and cooking, marketed in the city of Natal/RN. In addition, this study aimed to validate an adaptation of the methodology proposed by Hosotani & Kitawaga (2003) for retinol analysis in this food so that the method of analysis become simple, fast and cheap. The mean values of retinol in farm chicken liver for the three brands analyzed were: 9152,9 ± 719; 4673,1 ± 389; 5943,6 ± 614 mg/100 g (p < 0,05). The average retinol organic chicken liver was 3401,33 ± 597,12 g / 100 g. The average retinol in hillbilly chicken liver was 30094.79 ± 4628,75 g/100 g. It was observed that the baking oven for 35 minutes at 200 ° C and thawing process in microwave for one minute caused a significant loss of 39,9 % (p < 0,05) and 26,2 % (p < 0,01), respectively, the retinol concentration in farm chicken liver. The method validation technique resulted in a rapid extraction and determination and quantification need retinol in chicken liver samples, with an average retention time of 5,2 minutes at 23 ° C, with excellent results linearity (R = 0,9999 ) standard stock stability and freeze-thaw process accurately coefficient of variation below 15% and recovery with values of 93 % to 101,2 %. Despite significant losses in thermal processes, consumption of an average serving of roasted liver (88 g) supplies the daily requirement of vitamin A for a man over 14 years up to 6 times and 20 times the daily needs of children 1 to 3 years. The study showed a significant difference between farm livers brands as well as free-range and organic chicken livers, and a significant loss in the retinol content in chicken livers when subjected to thermal processing. The validated method is suitable and safe for retinol analysis in this type of food.Dissertação Associação entre consumo materno de alimentos ultraprocessados, práticas alimentares e estado nutricional em lactentes menores de 6 meses(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-26) Sousa, Juliana Morais de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; https://orcid.org/0009-0003-8192-0107; http://lattes.cnpq.br/9931052702192945; Maciel, Bruna Leal Lima; https://orcid.org/0000-0002-0724-1961; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; Padilha, Patrícia De Carvalho; https://orcid.org/0000-0003-0221-7732; http://lattes.cnpq.br/5488045944954346Apesar do impacto negativo do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) na saúde já estar amplamente divulgado na literatura, ainda há poucas evidências sobre as consequências do consumo materno de AUP na saúde pós-natal da sua prole durante a lactação. Diante dessa lacuna, o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre o consumo de AUP materno, práticas alimentares e desvios nutricionais dos seus lactentes. Trata-se de estudo transversal realizado com 111 binômios mãe-filho até 150 dias pós-parto, assistidos no programa de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da rede de atenção primária à saúde de Natal-RN. As práticas alimentares referentes ao aleitamento materno foram avaliadas por seis indicadores. Os desvios nutricionais foram avaliados por escore z do peso para idade (PIZ), comprimento para idade (CIZ) e IMC para idade (IMCZ), de acordo com as curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde. O consumo materno foi obtido por dois recordatórios 24h e os alimentos foram categorizados segundo a classificação NOVA.O binômio foi agrupado segundo maior quartil de participação energética de consumo materno de AUP (< Percentil 75, nomeado Q1-3 e ≥ Percentil 75, nomeado Q4). Modelos de regressão logística binária ajustados pelas variáveis renda, escolaridade materna, aleitamento materno exclusivo (AME), peso ao nascer e comprimento ao nascer, foram usados para estimar a associação entre consumo materno de AUP, práticas alimentares inadequadas e desvios nutricionais segundo PIZ, CIZ e IMCZ. As mulheres tinham em média 28 anos, 36% não haviam concluído o ensino médio, a maioria estavam na linha da pobreza (66,7%, n=74), e a participação de AUP na dieta foi 26,24% (0-44 IC 95%). Os lactentes tinham em média 61 dias, 72,8% estavam em AME e apenas 58,6% haviam recebido o leite colostro. Um terço dos lactentes apresentaram excesso de peso (IMCZ) e 11,7% baixo comprimento para idade (CIZ), sendo encontrada uma associação significativa entre o maior quartil de participação de AUP na dieta materna e a chance de apresentar algum desvio nutricional no lactente (magreza ou excesso de peso) (OR 3,38; IC95%1,29 - 8,83), e o baixo comprimento para idade (OR 3,89; IC95% 1,04 - 14,58). Entretanto, não houve associação com as práticas alimentares. Os achados demonstram que o consumo de AUP durante a lactação está associado a desvios nutricionais nos lactentes amamentados, reforçando os riscos à saúde que o consumo de AUP pode provocar. Esses resultados também alertam a necessidade de uma maior atenção à assistência nutricional na lactação, visto que os impactos no crescimento na fase na lactação e na primeira infância podem induzir efeitos de longo prazo, incluindo falhas no crescimento e desenvolvimento de DCNT’s na fase adulta.Dissertação Associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil glicêmico de mulheres com diabetes mellitus gestacional e glicemia neonatal de seus recém-nascidos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-29) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; Bezerra, Danielle Soares; Rauber, FernandaO alto consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) tem provocado efeitos desfavoráveis na saúde da população e na qualidade nutricional da dieta, porém, ainda são escassos estudos que avaliam o impacto desse consumo em desfechos metabólicos dos pares mãe-filho na Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a associação do consumo de AUP com o perfil glicêmico de mulheres com DMG e com a glicemia de seus recém-nascidos. O estudo foi observacional, longitudinal, prospectivo, do tipo coorte, realizado com mulheres com diagnóstico de DMG e seus recém-nascidos. A coleta de dados aconteceu em no mínimo dois momentos durante a assistência pré-natal (durante o 2º e 3º trimestre de gestação) e no pós-parto imediato. A avaliação do consumo alimentar foi realizada segundo a classificação Nova, sendo os pares agrupados segundo tercis de contribuição energética de AUP na dieta. O perfil glicêmico foi avaliado pela glicemia de jejum, automonitoramento da glicemia capilar (jejum, uma hora após desjejum, uma hora após almoço e uma hora após jantar) em gestantes, e segundo glicemia capilar de seus neonatos nas primeiras 48 horas de vida. Análises de regressão logística binária foram realizadas para avaliar a relação do aumento da participação de AUP considerando o tercil mais alto de consumo de AUP como categoria de referência, no controle da glicemia de mulheres com DMG nos tempos da pesquisa e da ocorrência de hipoglicemia nos seus neonatos (<50 mg/dL). Participaram do estudo 94 pares, cujo consumo médio calórico das mulheres foi de 1.936 Kcal (1228 – 3124 Kcal), com 15% da energia total diária proveniente dos AUP. Quanto ao perfil glicêmico, 33,3% (n=30) e 52,3% (n=45) delas apresentaram hiperglicemia no segundo e no terceiro trimestre de gestação, respectivamente. Observou-se que o consumo de AUP não teve associação significativa com o controle glicêmico materno, porém mostrou associação positiva com a ocorrência de hipoglicemia neonatal (OR: 1,14; IC95%:1,037-1,262; p=0,007). Assim, os dados sugerem que o consumo materno de AUP pode se relacionar com a ocorrência de hipoglicemia neonatal em recém-nascidos de gestantes com DMG, reforçando a inclusão das diretrizes para promoção da alimentação saudável na gestação nos protocolos de assistência nutricional para gestantes com DMG.Dissertação Associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados, indicadores antropométricos e perfil lipídico em fator de risco cardiometabólico em adolescentes com excesso de peso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-05) Pimentel, Jéssica Bastos; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; ; ; Gorgulho, Bartira; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro;Evidências apontam para altas prevalências de obesidade e de alterações lipídicas associadas ao elevado consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) na população infanto-juvenil. O objetivo do estudo foi quantificar o consumo de alimentos por nível de processamento e a sua influência sobre os indicadores antropométricos e do perfil lipídico em adolescentes com excesso de peso. Trata-se de um estudo transversal realizado por amostragem nãoprobabilística, com adolescentes entre 10 e 19 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com excesso de peso, atendidos pela primeira vez no ambulatório de pediatria em Natal/RN, no período de outubro/2016 a agosto/2019. Foram avaliados dados clínicos, antropométricos, bioquímicos e de consumo alimentar e dietético. O estado nutricional antropométrico foi avaliado por meio do IMC-para-idade, PP, PC, RCQ, RCA e IC. E CT, HDL, TG, LDL e colesterol não-HDL para o perfil lipídico. O consumo alimentar e dietético foi avaliado por meio de um recordatório de 24 horas. Os alimentos foram classificados quanto ao tipo de processamento, de acordo com a “Classificação NOVA”, proposta por Monteiro et al (2010). Foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, t de Student, teste U de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, teste Exato de Fisher, a regressão de Poisson e o teste de Omnibus para as análises estatísticas. A amostra foi composta por 158 adolescentes, com maior percentual (50,6%) no sexo masculino. Foram verificadas diferenças estatisticamente significantes para as variáveis alteradas do PP (P=0,01), IC (P=0,04), RCA (P=0,017) e TG (P=0,047). Registramos no sexo masculino médias antropométricas acima do ponto de corte para IC (1,29±0,06) e RCA (0,59±0,05), e para as variáveis bioquímicas, TG (105±50,44), não-HDL-c (132±30,65) e as razões TG/HDL (2,76±1,54) e CT/HDL (4,32±1,04) médias acima do recomendado. Verificamos no sexo feminino médias de PP (33,00±2,22), IC (1,23±0,07) e RCA (0,57±0,06) e CT (173±30,28), TG (122±61,32), não-HDL-c (133±28,38) e as razões TG/HDL (3,22±1,96) e CT/HDL (4,44±0,95) acima do recomendado. A ingestão calórica média da amostra total foi de 1.731,3±635,4 kcal/dia. Os adolescentes do sexo masculino apresentaram uma maior ingestão calórica comparada as meninas (1.835,9±671,2 vs. 1.621,1±579,5 kcal/dia; P=0,034). Houve maior contribuição calórica relativa dos alimentos in natura e AUP em ambos os sexos. Foi verificado que os adolescentes com não HDL-c elevado apresentaram valores médios aumentados para IC (P=0,029), TG (P < 0,001), CT (P < 0,001) e não-HDL-c (P < 0,001). No modelo de regressão bruta foi identificado associação entre o não-HDL-c elevado com a RCQ (RP: 1,4; IC 95%: 1,1 a 1,9), razão TG/HDL (RP: 1,9; IC 95%: 1,2 a 3,0), e razão CT/HDL (RP: 5,3; IC 95%: 2,6 a 10,6) e após análise ajustada permaneceu significante a razão CT/HDL ao não-HDL-c elevado. Concluímos que os indicadores antropométricos de IC e RCA foram mais evidentes nos adolescentes do sexo masculino e as alterações do CT, TG, não-HDL-c e razões TG/HDL, CT/HDL no feminino. Apesar de não encontrarmos associações entre os AUPs com as alterações cardiometabólicas, o não-HDL-c configura um risco cardiometabólico nesses adolescentes.Dissertação Associação entre os hábitos alimentares e as concentrações séricas das vitaminas A e E com os preditores de prognóstico histopatológico do carcinoma papilífero da tireoide(2018-07-27) Silva, Lara Clarisse de Lima; Silbiger, Vivian Nogueira; Alves, Camila Xavier; ; ; ; Marchioni, Dirce Maria Lobo; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro;O câncer da glândula tireoide (CT) é o câncer mais comum do sistema endócrino. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) esta neoplasia deverá atingir 9610 pessoas no Brasil até o final de 2018, esperandose que, o maior número de casos, na região nordeste, ocorram no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O carcinoma papilífero da tireoide (CPT) corresponde a mais de 70% dos casos de CT e as diferentes incidências desse tipo câncer nas diversas partes do mundo, sugerem que os fatores etiológicos modificáveis podem desempenhar um papel importante na carcinogênese do CT. Alterações na expressão de microRNAs (miRNAs) podem fazer parte dos fatores de risco do CT, assim como o consumo frequente de alguns alimentos e o status bioquimíco das vitaminas A e E, também podem consistir em potenciais biomarcadores da gênese e progressão da doença. Desse modo, esse estudo buscou compreender o conhecimento atual sobre a modulação induzida pelas vitaminas A e E na expressão de miRNAs no CT, e as associações entre os hábitos alimentares e concentrações séricas de retinol e α-tocoferol com os fatores de prognóstico histopatológico (invasão, extensão, multifocalidade, tamanho do tumor e metástases linfonodais) do CPT. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática seguindo as diretrizes “The Prisma”, bem como a investigação dos hábitos alimentares pré-diagnóstico, por meio de Questionário de Frequência Alimentar (QFA), além de dosagens bioquímicas das concentrações séricas de retinol e α-tocoferol, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência, em 3 momentos, sendo 1 pré e 2 pós tireoidectomia, em pacientes com CPT. Os resultados mostraram que os registros sobre alterações na expressão de miRNAS induzidas pelas vitaminas A e E no CT são escassos, no entanto, a vitamina A parece ser relevante na modulação de miRNAs em outros tumores. Além disso, o consumo alimentar semanal > 1x/semana de cuscuz/farofa e/ou margarina/creme vegetal esteve positivamente associado ao risco de pacientes com CPT apresentarem extensão extratireoideana (p=0,021 e 0,004 respectivamente), bem como a ingestão de carne bovina superior a 1x/semana foi positvamente associado a presença de extensão extratireoideana (p=0,040) e metástases linfonodais (p=0,046). No que diz respeito as as concentrações séricas de retinol e αtocoferol, níveis séricos de retinol mais elevados podem estar associados a uma menor predisposição em se desenvolver invasão angiolinfática, metástases linfonodais (p=0,027 e 0,015 respectivamente), e os pacientes com extensão extratireoideana ou invasão angiolinfática tenderam a apresentar concentrações de α-tocoferol mais reduzidas em relação aos que não tiveram esses desdechos histopalógicos nos momentos pós tireoidectomia. Deste modo, concluímos que estudos futuros sobre a modulação de miRNA’s em CT induzida pelas vitaminas A e E podem ser relevantes e necessários para melhor elucidar novas estratégias de controle de risco, prevenção e tratamento do CT. Ademais, sugerimos que tanto o consumo alimentar quanto o status bioquímico das vitaminas A e E podem ser relevantes na predição de desfechos histopatológicos do CPT.Dissertação Associações do magnésio, cálcio e a razão cálcio/magnésio no plasma com os componentes da síndrome metabólica e outros fatores de risco cardiometabólicos em adultos e idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Moia, Melissa Nunes; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; https://orcid.org/0000-0001-9729-1243; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; http://lattes.cnpq.br/0069441030705252; Duarte, Graziela Biude Silva; Rodrigues, Karla Danielly da Silva RibeiroMagnésio, cálcio e razão cálcio/magnésio (Ca/Mg) são elementos que têm sido associados com os fatores de risco cardiometabólicos relacionados a Síndrome Metabólica (SM). Sabe-se que esses fatores compartilham uma série de mecanismos atribuíveis à inflamação sistêmica, porém esses processos metabólicos que explicam a relação entre esses micronutrientes e a SM ainda apresentam lacunas. Esse estudo teve como objetivo avaliar as associações entre magnésio, cálcio e a razão Ca/Mg no plasma com os componentes da SM e outros fatores de risco cardiometabólicos, em adultos e idosos com e sem SM. Esse estudo é do tipo transversal, realizado com participantes do Estudo BRAZUCA-Natal. Avaliou-se dados sociobiodemográficos, estilo de vida, parâmetros antropométricos e bioquímicos. As concentrações de magnésio e cálcio foram medidas no plasma, por meio da espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Foram incluídos 112 participantes avaliados quanto ao diagnóstico de SM, conforme critério harmonizado para SM, e distribuídos em grupos de indivíduos com e sem SM. Modelos de regressão linear foram executados utilizando o método hierárquico para determinar associações entre os elementos e as demais variáveis. A SM foi identificada em 50% da população, especialmente nas participantes do sexo feminino. Os valores médios das concentrações de magnésio e de cálcio, em ambos os grupos, foram considerados dentro dos valores de referência, no entanto, observou-se uma frequência de hipomagnesemia de 12,5%, enquanto o excesso de cálcio no plasma foi de 15,2% na população estudada. Observou-se associações entre o cálcio no plasma com colesterol total (β= -0,020; p=0,000; R²=0,238), HDL-c (β=-0,046; p=0,005; R²= 0,267). Também houve associações entre a razão cálcio/magnésio com colesterol total (β= - 0,025; p=0,000; R²= 0,184) e LDL-c (β=0,017; p=0,020; R²= 0,231). Esses resultados apontam dados alarmantes da SM, especialmente na população feminina. Não houve diferenças nas concentrações dos elementos entre os grupos, porém, foram evidenciadas associações importantes do cálcio e razão Ca/Mg com os fatores de risco relacionados à SM. Esses dados sugerem alterações metabólicas relacionados aos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, além de revelar que tanto o colesterol total quanto o HDL-c são considerados preditores independentes dos valores de cálcio e razão cálcio/magnésio no plasma.TCC Atuação do Nutricionista Junto às Pessoas com Deficiência na Atenção Básica em Saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-10) Pires, Jeannine Teixeira; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Dias, Ana PaulaObjetivo: Face às necessidades nutricionais especiais de pessoas com determinados tipos de deficiência, é imprescindível a orientação nutricional adequada por profissional capacitado. Este estudo avaliou a atuação dos nutricionistas junto às pessoas com deficiência na atenção básica de saúde em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Metodologia: Estudo transversal de natureza descritiva, desenvolvido com a população de nutricionistas atuantes nas unidades básicas de saúde do município. Foram investigadas, por meio de questionário semiestruturado as ações de assistência nutricional em âmbito individual e coletivo voltadas às pessoas com deficiência, bem como o grau de responsabilidade e dificuldade dos nutricionistas em realizar essas atividades junto às pessoas com deficiência. Resultados: Das 17 entrevistadas, 64,7% (n=11) relatou nunca ter recebido informações sobre alimentação especificamente para pessoas com deficiência em sua formação e/ou vivência profissional. Embora 82,4% (n=14) tivesse relatado que realiza atendimento individual para pessoas com deficiência, quase metade (n=6) afirmou que não prescrevia dieta específica para a deficiência apresentada, nem fornecia orientações nutricionais gerais para o paciente ou a seus familiares, embora considerassem que essas eram atividades pelas quais tinham alto grau de responsabilidade. Foi relatada média ou alta dificuldade por 43% (n=6) das participantes para realizar avaliação nutricional e por 30,8% (n=4) para prescrever dieta específica para a deficiência apresentada. Apenas 50% das nutricionistas reconheceram que tinham responsabilidade sobre o desenvolvimento de atividades coletivas de educação nutricional e promoção da alimentação saudável voltada especificamente para as pessoas com deficiência e 81,9% (n=9) relatou ter média ou alta dificuldade em realizar tais atividades. Conclusão: A atuação dos nutricionistas junto à pessoa com deficiência é bastante incipiente na atenção básica, e elevada proporção dos profissionais possui dificuldade em realizar atividades de assistência nutricional a esse grupo, o que pode estar relacionado à falta de qualificação e capacitação. Palavras-chave: Atenção básica; pessoa com deficiência; nutricionista.TCC Avaliação antropométrica de pessoas transexuais: as estimativas de composição corporal baseadas no sexo biológico diferem daquelas adotadas no gênero autodeterminado?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07) Toscano, Leon Coelho; Lima, Marcos Felipe Silva de; 0000-0002-2196-6985; http://lattes.cnpq.br/7014490761333004; 0000-0002-3087-277X; http://lattes.cnpq.br/4398995600419980; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; 0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; Gomes, Sávio Marcelino; 0000-0002-6320-2502; http://lattes.cnpq.br/9749310071541254O processo transexualizador consiste em diversas etapas que podem ou não serem realizadas ao longo de vários anos. Independente da etapa que a pessoa se encontra, uma avaliação nutricional completa é uma ferramenta essencial para auxiliar o profissional de saúde a conduzir uma rotina de cuidados adequados em pacientes passando pela transição sexual. Sendo assim, o presente estudo visa avaliar se as estimativas de composição corporal baseadas na fórmula das 4 dobras de Durnin e Womersley (1974) e na bioimpedância, assim como a massa muscular e o peso ideal segundo compleição óssea, diferem entre sexo biológico e gênero autodeterminado. Este é um estudo do tipo observação individualizada transversal de uma série de casos, que incluiu 11 indivíduos trans, de ambos os gêneros, com idade média de 24,4 (4,2) anos, em diferentes etapas da transição sexual. Foi realizada avaliação antropométrica individual e os dados foram analisados com auxílio do software EpiData versão 3.2® e SPSS versão 20.0. Os resultados do estudo indicam que, dos parâmetros avaliados, apenas na estimativa de porcentagem de gordura corporal com base nas 4 dobras apresentou diferença estatisticamente significativa entre o sexo biológico e o gênero autodeterminado (p-valor em homens trans = 0,018 e em mulheres trans = 0,010, utilizando-se como parâmetro p<0,05). Conclui-se que ao avaliar as estimativas de gênero e sexo utilizando os parâmetros retratados nesse estudo, não há diferença significante na escolha entre um ou outro, exceto para a %GC por meio das 4 dobras, possivelmente não sendo essa a melhor alternativa quando se trata de respeitar a transição sexual de pacientes transexuais.TCC Avaliação da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol no leite humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-08) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina A está envolvida em processos de grande importância para a visão, atua no crescimento e desenvolvimento, possui função antioxidante e favorece o sistema imunológico, sendo um nutriente importante para saúde materno-infantil. As reservas corporais de vitamina A são baixas no neonato, portanto, o leite materno deve conter quantidades adequadas de vitamina A para evitar a deficiência dessa vitamina. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna com vitamina A sobre os níveis de retinol no leite humano de lactantes atendidas em duas maternidades públicas: MEJC e UMQ, em Natal/RN. 93 mulheres lactantes foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controle (n= 46) e suplementado (n= 47). Foram realizadas 3 coletas de leite, sendo a primeira até 48 horas após o parto, a segunda coleta 24 horas após a primeira e a terceira 30 dias após a primeira coleta. O grupo suplementado recebeu 200.000 UI de palmitato de retinila, via oral, imediatamente após a primeira coleta de leite. O retinol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores de retinol ˂ 60 μg/dL no leite colostro e ≤ 30 μg/dL no leite maduro foram indicativos de baixa concentração de vitamina A. Para avaliar o provável fornecimento de vitamina A pelo leite materno analisado, considerou-se a concentração de retinol A nos leites e o volume de leite consumido pelo lactente As concentrações médias de retinol no leite, em condições basais, foram 105,0 (51,4) µg/dL e 104,7 (34,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado, respectivamente (p>0,05). Análises individuais mostraram que 25,5% das lactantes do grupo controle e 13,0% do grupo suplementado apresentavam baixos níveis de retinol no leite colostro. Após a suplementação materna com vitamina A, as concentrações de retinol no leite colostro foram 105,1 (40) µg/dL e 224,2 (103,5) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p<0,001). No leite maduro, os valores de retinol foram 48,0 (9,5) µg/dL e 54,7 (15,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p=0,11) O fornecimento estimado de retinol pelo leite colostro e maduro atingiu o requerimento em vitamina A. Conclui-se que a população avaliada apresentou adequado status de retinol no leite materno e que a suplementação com vitamina A gerou maiores níveis de retinol no leite colostro após a intervenção, o que contribui para a formação de reservas hepáticas do bebê.Tese Avaliação da suplementação pós-parto com vitamina E sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos(2018-04-25) Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dimenstein, Roberto; ; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Um dos principais problemas nutricionais de saúde pública no mundo é a deficiência de vitamina A, principalmente em países em desenvolvimento, sendo os grupos considerados de risco as mulheres grávidas, puérperas e crianças na primeira infância. Sendo assim, este estudo tem como objetivo principal avaliar o efeito da suplementação, no pós-parto imediato, com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite humano até 60 dias após o parto. Este estudo foi prospectivo, controlado, randomizado, tendo iniciado com 80 mulheres atendidas para o parto em duas maternidades públicas no Rio Grande do Norte. No pós-parto imediato, essas mulheres foram alocadas nos grupos: controle (n = 18) sem nenhuma intervenção; suplementado 1 (n = 16) recebendo a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol; e suplementado 2 (n = 19) recebendo a dose de 800 UI de RRRalfa-tocoferol. Foram coletados sangue e leite maternos em 4 momentos: 1 o (0 hora) antes da suplementação, 20o , 30o , 60o dias pós-parto, sendo coletado leite materno também em 24 horas e 7 o dia após a primeira coleta, totalizando 6 coletas de leite. O retinol e o alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A suplementação com a dose de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol garantiu maiores concentrações circulantes de retinol até 30 dias pós-parto e de alfa-tocoferol até 20 dias. O impacto da suplementação com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol no leite materno pode ser observado tanto no grupo que recebeu a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol como o que recebeu a de 800 UI, pois ocasionou um aumento na concentração do retinol 24 horas após a suplementação. Em relação à análise do alfa-tocoferol no leite materno, o aumento da concentração de alfatocoferol proporcionado 24 horas após a suplementação se apresentou elevado em ambos os grupos suplementados, porém no grupo 2 este aumento se manteve até o 7 o dia da pesquisa. Avaliando a oferta de leite materno em relação ao requerimento diário de vitamina A para o lactente até 6 meses de idade (400 g/dia), o grupo suplementado 1 contemplou o requerimento estabelecido somente na produção do leite até 24 horas pós-parto e o grupo suplementado 2 supriu o requerimento até o 20o dia após o parto. Desta forma, conclui-se que se o estado nutricional materno reflete as concentrações de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos, a suplementação com vitamina E foi eficaz para os dois nutrientes durante o período analisado, sendo esse aumento maior quanto maior a dose de vitamina E administrada.TCC Avaliação do aleitamento materno nos primeiros 60 dias após o parto: um estudo prospectivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-15) Silva, Lorena Thalia Pereira da; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva RibeiroO desenvolvimento infantil é um período em que ocorre intensas modificações, sendo este influenciado por fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores ambientais essenciais, tem-se a alimentação, sendo o leite materno o sustento completo para nutrir uma criança, uma vez compreendidos os benefícios que este confere para o binômio mãe-filho. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o tipo de alimentação ofertada a criança até 60 dias pós-parto. Trata-se de uma corte de ensaio randomizado, prospectivo e controlado, recorte da tese de doutorado intitulado “Avaliação da suplementação pós-parto com vitamina E sobre a concentração de retinol no soro e leite maternos”, composto por 36 mulheres em atendimento para o parto em duas maternidades públicas de Natal/RN: Maternidade Escola Januário Cicco e Maternidade Municipal Arakén Irerê Pinto. A coleta de dados ocorreu entre 2016 e 2017 e as participantes foram acompanhadas até 60 dias pós-parto, através da aplicação de um formulário semiestruturado, onde foi possível obter informações socioeconômicas, demográficas e nutricionais, além do tipo de aleitamento materno da criança. As diferenças foram consideradas significativas quando p<0,05. O aleitamento materno exclusivo (AME) foi prevalente durante todo o acompanhamento pós-parto em relação ao aleitamento materno predominante (AMP). Ressalta-se que houve um declínio no percentual de mulheres que continuaram com o aleitamento materno exclusivo conforme se aumenta a faixa etária da criança, enquanto houve um aumento gradual no aleitamento materno predominante, nas mesmas condições. Ao final do acompanhamento (60 dias), a prevalência de AME e AMP foi de 75% e 25%, respectivamente, estando de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Dessa forma, enfatiza-se a importância da disposição da genitora em amamentar, além de uma rede de apoio social e familiar, no que concerne a promoção e manutenção do aleitamento materno exclusivo.TCC Baixo status de vitamina E em mulheres lactantes na pandemia da Covid-19: um estudo piloto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-13) Cavalcanti, Renata Ramos de Barros; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Oliveira, Priscila Gomes de; http://lattes.cnpq.br/6487948694532780; Lira, Larissa de QueirozNa perspectiva materna, o alfa-tocoferol sérico (vitamina E) é requisitado para suprir as demandas da gestação e lactação, em virtude de sua importância nos estágios iniciais de vida, bem como para a própria saúde materna, haja vista a relevância dessa vitamina na função antioxidante no impedindo da peroxidação lipídica. Como os principais alimentos fontes são de alto custo (óleo de girassol, abacate, amêndoas, castanhas), é importante avaliar o estado nutricional no período da pandemia da Covid-19, uma vez que é conhecido o impacto dela na insegurança alimentar da população, principalmente nas mulheres e crianças. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar a concentração de alfa-tocoferol sérico de mulheres em estágios avançados da lactação assistidas na atenção primária de saúde de Natal-RN, no período da pandemia da Covid-19. O estudo foi do tipo transversal, piloto, onde as mulheres lactantes com até 120 dias pós-parto foram recrutadas em dois momentos do atendimento na assistência ao crescimento e desenvolvimento (CD) de seus filhos na atenção primária à saúde do município de Natal/RN. Das 93 participantes da primeira coleta, 14 mulheres compareceram no segundo momento, onde foram coletados 10 mL de sangue. O alfa-tocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e valores inferiores a 12 mmol/L foram considerados inadequados. A concentração sérica média de alfa-tocoferol na população estudada foi de 12,65 (±6,33) mmol/L e 64,29% (n=9) das mulheres lactantes apresentaram valores indicativos de inadequação em vitamina E. Apesar de se tratar de dados preliminares, esses resultados demonstram que a população avaliada pode estar vulnerável ao desenvolvimento da deficiência de vitamina E. Dessa forma, faz-se necessário continuar a monitorização do estado nutricional em vitamina E de mulheres durante a lactação, a fim de avaliar a necessidade de medidas de intervenção contra tal deficiência.Livro Comendo com prazer e saúde: alimentação saudável - menores de 2 anos(2023-02-27) Bulhões, Anna Carolina de Castro; Silva, Laura Cristina de Medeiros; Pinheiro, Lorena de Araújo Madruga; Cacho, Polyana de Oliveira; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Garcia, Lígia Rejane Siqueira; Tinoco, Lorena dos Santos; Rosa, Monique Silveira; Silva, Saulo Victor eEsse E- book foi elaborado pela equipe de Nutrição da Unidade Básica de Saúde de Candelária, Natal/RN, em parceria com as acadêmicas do curso de Nutrição das Universidades: UNI RN, UFRN campus CENTRAL e FACISA. Tem por objetivo estimular a prática de alimentação saudável para as crianças de 0 a 02 anos, através de orientação para pais e cuidadores, sobre as diretrizes do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 02 anos, elaborado pelo Ministério da Saúde (BRASIL,2019). Além das orientações baseadas no Guia, o material apresenta receitas simples e de baixo custo, que podem ser incorporada a rotina infantil no período de alimentação complementar, favorecendo dessa forma a construção de hábitos saudáveis na primeira infância.Dissertação Comparação do estado nutricional de vitamina E entre recém-nascidos termo e pré-termo: uma revisão sistemática e meta-análise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-24) Assunção, Debora Gabriela Fernandes; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/2532185440034681; Padilha, Patrícia de Carvalho; Bezerra, Danielle Soares; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219A deficiência de vitamina E (DVE) está associada à diversos achados clínicos em recém-nascidos, como broncodisplasia pulmonar, retinopatia da prematuridade e hemorragia intracraniana. Essas intercorrências são estudadas em recém-nascidos pré-termos (RNPT) (< 37 semanas), mas em recém-nascidos termos (RNT) também foram encontrados baixos níveis circulantes da vitamina. Como uma inadequação de vitamina E na fase neonatal também pode comprometer a saúde cognitiva na infância, são necessários estudos que avaliem se há diferença no estado nutricional de vitamina E dos recém-nascidos segundo a idade gestacional do parto, para fornecer subsídios para os protocolos de monitoramento da saúde neonatal. Assim, o objetivo desse estudo foi comparar o estado nutricional de vitamina E entre recém-nascidos pré-termo e termo. Trata-se de uma revisão sistemática e metanálise baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Review and Metaanalysis, que incluiu estudos originais do tipo transversal, caso-controle e coorte em todos os idiomas. Adotaram-se como critérios de elegibilidade a análise da concentração de alfatocoferol sérico / plasmático em recém-nascidos, incluindo RNPT e/ou RNT e o tipo de estudo observacional. As bases de dados utilizadas para a pesquisa foram PubMed, Medline, EMBASE, Web of Science, SciELO e Períodicos Capes para tese e dissertação. Todos os dados foram analisados e extraídos por dois revisores independentes. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio da ferramenta Newcastle-Otawa Scale. As diferenças medias e intervalos de confiança (IC95%) foram calculados no software R. A revisão foi registrada no PROSPERO sob registro CRD42021165152. Na revisão sistemática foram encontrados 1809 artigos, sendo ao final da busca 9 elegíveis para a revisão, com população de recém-nascidos entre 14 e 235 avaliados, 04 foram estudos de coortes, 04 estudos transversal e 01 caso-controle. Apenas 03 estudos foram incluídos na metanálise por utilizarem método padronizado para determinação analítica do alfa-tocoferol, por conterem a informação de média e desvio do alfa-tocoferol e por terem feito a análise tanto no RNPT quanto RNT. Os estudos apresentaram alta heterogeneidade, explicada pelo tamanho da amostra, pelos níveis séricos médios da vitamina e pelo risco de viés. Mais de 90% dos casos foram classificados com DVE em ambos os grupos. No modelo final foram incluídos 166 RNPT e 194 RNT, não sendo encontradas diferenças significativas nas médias da concentração de alfa-tocoferol entre os grupos (-0,15 [IC 95% -0,72; 0,42], p = 0,61). Apesar da necessidade de serem realizados mais estudos com o tema, tais resultados demonstram que independentemente da idade gestacional do nascimento, ambos recém-nascidos podem apresentar status semelhante de vitamina E, sendo necessário avaliar se esses baixos níveis se mantem durante a fase pós-natal ou são transitórios devido a maior utilização da vitamina E durante o parto.TCC Concentração de α-tocoferol no Leite Colostro de Puérperas Adolescentes e Adultas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-26) Medeiros, Wendjilla Fortunato de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Gurgel, Cristiane Santos SânzioA Vitamina E é considerada o principal antioxidante não enzimático presente no corpo humano. Os recém-nascidos representam um grupo de risco para a deficiência dessa vitamina em virtude do estresse oxidativo do ambiente extrauterino, sendo fundamental o fornecimento adequado de vitamina E através do leite materno a fim de garantir a formação de reservas corporais. Este estudo é do tipo transversal e teve como objetivo avaliar a concentração de α-tocoferol no leite colostro de puérperas adolescentes e adultas atendidas em maternidades públicas de Natal/RN. Foram recrutadas 122 mulheres saudáveis, sendo divididas em dois grupos: grupo adolescentes, composto por puérperas de idade entre 10 e 19 anos (n=49), e grupo adultas, aquelas com idade acima de 19 anos (n=73), ambas atendidas para o parto na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e na Unidade Mista das Quintas (UMQ). A coleta de leite colostro foi realizada no pós-parto e em jejum materno, por expressão manual de única mama. O α-tocoferol no leite foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A concentração média de α-tocoferol no leite colostro no grupo adolescentes foi de 1.135,3 (526,8) μg/dL e no grupo adultas foi de 1.394,6 (702,4) μg/dL (p=0,03). As puérperas adolescentes apresentaram valores inferiores de α-tocoferol no leite colostro, demonstrando que a idade materna pode ser uma variável capaz de influenciar a concentração de vitamina E no leite materno. Assim, é importante realizar o monitoramento nutricional deste grupo no decorrer da lactação, para avaliar se valores baixos de α-tocoferol no leite materno podem provocar o desenvolvimento da deficiência de vitamina E no lactente.TCC Concentração sérica de alfa-tocoferol em neonatos pré-termo e a termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-30) Silva, Anna Larissa Cortês da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Lima, Mayara Santa Rosa; Dametto, Juliana Fernandes dos SantosO alfa-tocoferol é a forma da vitamina E mais encontrada na circulação, possuindo a principal função em ser antioxidante com a capacidade de reagir contra os radicais livres. Durante a gestação, a transferência dessa vitamina para o feto é limitada, e os neonatos pré-termos (< 37 semanas gestacionais) podem ser mais susceptíveis a deficiência de vitamina E, podendo sofrer algumas consequências desta carência. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a concentração sérica de alfa-tocoferol a partir do cordão umbilical dos neonatos nascidos pré-termo e termo (≥ 37 semanas), atendidos na Maternidade Escola Januário Cicco (Natal/RN) e no Hospital Universitário Ana Bezerra (Santa Cruz/RN), respectivamente. Este estudo foi transversal observacional em que as amostras de soro do cordão foram coletados pela equipe de parto dos hospitais. O alfa-tocoferol foi determinado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e foram considerados níveis baixos de alfa-tocoferol aqueles < 500 µg/dL. A concentração média de alfa-tocoferol encontrada no grupo pré-termo obteve uma média e desvio padrão de 272,3 (135,1) µg/dL, respectivamente e no grupo temo 248,3 (148,1) µg/dL, em que não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os resultados dos grupos (p = 0,309). Para ambos os grupos foi encontrado um percentual elevado de baixos níveis da vitamina ao nascer, sendo 92,6% no grupo pré-termo e 91,3% no termo. A concentração de alfa-tocoferol não foi diferente entre os grupos e ambos apresentaram elevada prevalência de níveis inadequados ao nascer, sugerindo que esses neonatos devem ser acompanhados para evitar o desenvolvimento da deficiência da vitamina E na infância.