Navegando por Autor "Rodrigues, Maisa Paulino"
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TCC A face vitimada: morbidade entre mulheres atendidas em serviços sentinelas no brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-28) Pereira, Pedro Leonardo de Oliveira; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; Silva, Edna Maria da; Rodrigues, Maisa PaulinoAs mulheres vítimas de violência são afetadas de maneiras desiguais. O presente artigo tem como objetivo analisar os atendimentos de emergência em mulheres vítimas de violência na região de cabeça e pescoço. Foram analisados dados do inquérito de Vigilância e Acidentes em 25 capitais e no Distrito Federal no ano de 2011. Analisaram-se 353 atendimentos de mulheres adultas entre 15 e 49 anos em relação a ocorrência de violência na região de cabeça e pescoço, o que corresponde a 40,6% das mulheres vítimas de violência. A ocorrência da violência foi predominante em mulheres jovens, negras e com pouca escolaridade. As violências foram mais frequentes no domicílio (50,1%) e a referência a intencionalidade do ato de violência pelo agressor predominou entre as vítimas de violência. Em todos os casos, as vítimas de agressão na região de cabeça e pescoço sofreram violência física, sendo o agressor do sexo masculino (77,4%) e identificado como parceiro ou ex parceiro íntimo em 44,5%. É cada vez mais importante que o serviço esteja preparado para receber essas mulheres vítimas de violência e que o cirurgião-dentista ou o cirurgião buco-maxilar estejam capacitados e façam parte da equipe de acolhimento dessas vítimas.Dissertação Acolhimento na estratégia saúde da família: o que dizem os usuários?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-29) Lucena, Ligiana Nascimento de; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/8315449553995169; Medeiros Júnior, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8911091115987549; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237A Política Nacional de Humanização (PNH), que visa à humanização das relações entre profissionais e usuários, orienta-se pela proposta da clínica ampliada e propõe o acolhimento como um dos dispositivos para sua vivência. O acolhimento requer uma atitude que garanta a escuta qualificada, a oferta de tecnologias adequadas e o estabelecimento de vínculos para melhor resolubilidade dos problemas de saúde dos usuários. Este estudo teve por objetivo avaliar a satisfação dos usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) no tocante ao acolhimento na perspectiva da escuta qualificada e da produção de vínculos, no município de Recife-PE. Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo, avaliativo e transversal. Foram entrevistados 297 usuários, nos seis distritos sanitários do município, que fazem uso dos serviços ofertados pela ESF. Para a coleta dos dados foi utilizada a Escala de Avaliação da Satisfação dos Usuários com os Serviços de Saúde Mental - Satis-BR-forma abreviada, adaptada para o tema do acolhimento. Os dados quantitativos foram analisados com o auxilio dos softwares Statistical Package for Social Science (SPSS) 17.0, calculando-se as frequências absolutas e relativas. Os dados qualitativos foram trabalhados através da análise de conteúdo de Bardin com a elaboração de categorias temáticas. Os resultados apontam que os usuários, em sua grande maioria, estão satisfeitos com o acolhimento ofertado pelas equipes. Em torno de 66% afirmam ser muito ou bastante escutados pelos profissionais; 80,2% referem ter obtido alguma ou muita ajuda quando procuraram o acolhimento; 64,6% apontam que a acolhida é amigável ou muito amigável. Nos quesitos da ambiência, 55,9% dos usuários demonstram indiferença e insatisfação com o aspecto do conforto e aparência; no quesito das instalações gerais do serviço, 69,4% consideram de regular a péssimo. Das falas emergiram três categorias temáticas: satisfação com o acolhimento, insatisfação com a ambiência e sugestões de melhorias no acolhimento e serviço. Esse estudo contribuiu para o entendimento de que a escuta e o vínculo têm presença no acolhimento do município e para demonstrar que a ambiência é uma possível fragilidade na opinião dos usuários.Dissertação O acompanhamento, crescimento e desenvolvimento infantil na Atenção Básica de Saúde: a inserção do dentista no processo do cuidar(2019-10-11) Figueirêdo, Renan Cabral de; Rodrigues, Maisa Paulino; Rodrigues, Maisa Paulino; ; ; ; Sampaio, Ana Tânia Lopes; ; Souza, Georgia Costa de Araújo;A Estratégia Saúde da Família (ESF) propõe reorientar os serviços de saúde no âmbito da Atenção Básica do SUS. As consultas de crescimento e desenvolvimento (CD) fazem parte do escopo de ações da ESF e têm por propósito auxiliar o crescimento saudável da criança, visando garantir seu pleno desenvolvimento. Nessa direção, a atenção e a assistência odontológica, iniciadas durante os primeiros meses de vida da criança, e o acompanhamento subsequente podem contribuir sobremaneira para a prevenção de doenças bucais, melhorando também a aceitação do tratamento odontológico, quando necessário. Este estudo teve por objetivo analisar a inserção de procedimentos odontológicos nas consultas de CD, no âmbito da ESF, além de conhecer a percepção dos dentistas acerca do tema e as ações de saúde bucal por eles ofertadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória de caráter intervencionista cujos instrumentos de coleta de dados foram os questionários e grupo focal, aplicados junto aos dentistas da ESF, de um município de médio porte, do Nordeste brasileiro. O material obtido foi transcrito e submetido à análise de conteúdo conforme preconizada por Bardin. Da análise emergiram 2 categorias: concepções dos dentistas sobre CD e ações desenvolvidas pelos dentistas no CD. Os resultados apontaram que a saúde bucal se apresenta como potencialidade nas consultas de CD, fortalecendo o processo de cuidar e contribuindo para a ampliação da saúde bucal das crianças. Entretanto, essas ações aconteciam de forma espontânea, de acordo com o desejo e a compreensão dos cirurgiões-dentistas. Assim, fez-se necessário sistematizar a atenção em saúde bucal para as consultas de CD, por meio da organização, de forma colaborativa e como devolutiva ao serviço, de um protocolo de assistência odontológica no CD, assim como cursos de educação permanente, instituindo, oficialmente, tal prática no município.Dissertação Uma análise da integração das redes de atenção à saúde nos Estados do CE, PI e RN(2014-08-21) Araújo Neto, Benjamin Bento de; Rocha, Paulo de Medeiros; ; ; Rodrigues, Maisa Paulino; ; Fernandes, Suzana Carneiro de Azevedo;A pesquisa apresenta uma discussão sobre a integração das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Tem como objetivo geral Analisar a integração das Redes de Atenção à Saúde através do ordenamento e definição de fluxo de atendimento, na perspectiva do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica PMAQ-AB nos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Apresentando como objetivos específicos Identificar se há registro dos usuários de maior risco encaminhados para outros níveis da atenção à saúde, assim como Estimar a disponibilização dos mecanismos e instrumentos de regulação na integração das Redes de Atenção à Saúde nesses Estados. O estudo é transversal, descritivo com uma abordagem quantitativa, fazendo parte da avaliação externa do PMAQ-AB no ano de 2013, do Ministério da Saúde que teve como base a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os dados utilizados são todos secundários de todas as 1.702 Equipes de Saúde da Família que aderiram ao PMAQ-AB nos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, perfazendo um total de 422 Municípios dos mesmos Estados. A coleta desses dados foi realizada no período de outubro a dezembro de 2013. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio de frequências absolutas e relativas das variáveis, através do programa StatisticPackage for Social Sciences (SPSS) for Windows, versão 22.0.0. Os resultados mostram que para uma melhor efetivação das Redes de Atenção à Saúde nos Estados estudados é a implantação de uma logística que seja capaz de identificar os usuários por meio de um simples cartão de identificação de ações relevantes a sua assistência integral em outros níveis de atenção a saúde por um prontuário eletrônica. Assim todo esforço desprendido na pesquisa contribuiu para o fortalecimento do processo de monitoramento e avaliação na perspectiva de mudança de atitude de alguns gestores e, ou profissionais inseridos na Estratégia Saúde Família avaliadas, tendo sido visualizada a participação popular enquanto estratégia de controle social.Dissertação Articulação entre saúde mental infanto-juvenil e atenção básica em Natal-RN: limites e possibilidades(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-18) Silva, Paola da Costa; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; ; http://lattes.cnpq.br/9746754311791673; Lima, Glaucineia Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/4754800270790555; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; Macedo, Mauricio Roberto Campelo de; ; http://lattes.cnpq.br/3673586188321966O processo de Reforma Psiquiátrica brasileira foi deflagrado no final da década de 1970 e lançou novas luzes à problemática da saúde mental infanto-juvenil, constatando lacunas importantes no que tange às necessidades, serviços e ações sobre adoecimento psíquico de crianças e adolescentes. Com a criação dos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS i), torna-se possível a inserção em rede e a articulação dos serviços de saúde na assistência à saúde mental infanto-juvenil, constituindo-se como lugar de acolhimento e trazendo visibilidade ao sofrimento psíquico de crianças e adolescentes até então negligenciado nos grandes hospitais psiquiátricos. A partir desse entendimento empreendemos a presente pesquisa com o objetivo geral de analisar as ações e práticas de saúde mental infanto-juvenil articuladas entre o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (Caps i) e a atenção básica em Natal-RN, e especificamente, identificar os limites e possibilidades para essa articulação e maior resolubilidade do cuidado prestado em rede. Após submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) obteve-se aprovação contido no Parecer número 777.067/ 2014. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa de caráter descritivo e exploratório. Para a coleta de dados, inicialmente realizamos pesquisa documental na Secretaria Municipal de Saúde de Natal acerca do fenômeno estudado, posteriormente, aplicamos entrevista semiestruturada com os sujeitos da pesquisa que foram os trabalhadores do Caps i de Natal-RN. A análise foi tecida conforme a técnica de análise temática, compreendida dentro do método de análise de conteúdo. Os resultados e discussões foram organizados por meio de categorias e subcategorias, a saber: CATEGORIA 1. Limites e fragilidades da articulação para a assistência em saúde mental infanto-juvenil, com as subcategorias: 1.1 Insuficiência de serviços especializados e de dispositivos articuladores na rede; 1.2 Complexidade da atenção em saúde mental na infância e adolescência: demanda e clínica; CATEGORIA 2: Possibilidades para uma rede efetiva, com a subcategoria: 2.1 Intersetorialidade em saúde mental infanto-juvenil como instrumento de articulação e integralidade. Concluímos que a integração e articulação dos serviços de saúde mental infanto-juvenil e a atenção básica no município de Natal-RN, possui iniciativas incipientes e/ou insuficientes para a resolubilidade intersetorial, onde os dispositivos de atenção à saúde envolvidos não conseguem estabelecer vínculos efetivos e duradouros na perspectiva da corresponsabilidade e do compartilhamento do cuidado. Por outro lado, verificamos que as ações existentes e praticadas, configuram um exercício de aproximação para o diálogo entre saúde mental infanto-juvenil e atenção básica. Destacamos que o cuidado compartilhado e o estabelecimento de intersetorialidade dentro e fora do setor saúde constitui possibilidade de favorecimento do diálogo necessário entre os serviços e profissionais envolvidos, assim, potencializando-se uma melhor perspectiva de resolubilidade da Rede de Atenção Psicossocial para o público infanto-juvenil na realidade investigada.Dissertação Concepções e práticas da vigilância em saúde: a voz dos gestores(2017-06-26) Feitosa, Eva Emanuela Lopes Cavalcante; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/2002204935604179; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; Brandão, Gisetti Corina Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/7592017135371757A Vigilância em Saúde faz parte do arcabouço das propostas do Sistema Único de Saúde (SUS), contemplando as ações da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Vigilância em Saúde do Trabalhador, com foco na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo analisar as concepções e as práticas da Vigilância em Saúde, sob a ótica dos gestores. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado junto a 11 gestores, por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado, no período de outubro a dezembro de 2016. A partir do material coletado, foram constituídos dois corpus para análise. O primeiro foi submetido ao programa Iramuteq e gerou três classes. O segundo corpus foi submetido à análise de conteúdo de Laurence Bardin e originou duas categorias temáticas: “Concepções sobre Vigilância em Saúde” e “Práticas da Vigilância em Saúde”, discutidas à luz do referencial teórico adotado. Os resultados demonstram que os gestores compreendem Vigilância em Saúde como um modelo indispensável para o SUS, além de apontar para a realização de planejamento coletivo. Contudo, verificam-se contradições ao mencionarem que as ações desenvolvidas são desarticuladas entre os setores e, portanto, necessitam da implantação de estratégias capazes de impactar sobre a efetividade da articulação. Há, também, relatos de precariedade das condições de trabalho, de número insuficiente de recursos humanos e de fragilidade no setor da saúde do trabalhador. Com vistas a superar tais limitações, sugere-se o engajamento de apoiadores, gestores, profissionais e controle social em torno de um amplo debate, na perspectiva de promover novos saberes e fazeres capazes de transformar o atual modelo de atenção no tocante à Vigilância em Saúde.Dissertação Conhecimento e prática dos agentes comunitários de saúde sobre os indicadores de saúde(2019-10-23) Cavalcanti, Lílian Joane; Bosco Filho, João; ; ; Nelson, Isabel Cristina Amaral de Sousa Rosso; ; Rodrigues, Maisa Paulino;O objetivo desta pesquisa foi analisar o conhecimento e a prática dos agentes comunitários de saúde acerca dos indicadores de saúde do Sispacto. Estudo qualitativo e tem como base metodológica a Pesquisa Convergente Assistencial. Verificaram-se que o conhecimento e a prática dos agentes comunitários de saúde sobre os indicadores do Sispacto indicaram lacunas. Ao final, apontaram a necessidade de repensar o processo de trabalho e a importância dos indicadores de saúde como importante ferramenta de trabalho para avaliação e planejamento desses profissionais.Tese Construção e validação do instrumento de investigação do conhecimento de gestantes sobre sua saúde bucal e a do seu bebê: perspectiva do cuidado em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-18) Moura, Lígia Moreno de; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/4671633293124230; ; http://lattes.cnpq.br/5490193901515194; Silva, Edna Maria da; ; Azevedo, Isabelita Duarte; ; http://lattes.cnpq.br/5861654012332239; Fuscella, Maria Alice Pimentel; ; http://lattes.cnpq.br/8006604693243296; Duarte, Ricardo Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/9797596787633545A sociedade está em constante mudança e a ciência deve acompanhar tais transformações, de modo a entendê-las, analisá-las e propor soluções para eventuais problemas que surjam. Dessa forma, no Brasil, a Política Nacional de Saúde também vem se adequando aos atuais problemas, e dentre eles pretende-se reduzir mortalidade infantil. Por isso, vem desenvolvendo uma série de políticas para melhorar a qualidade da atenção à gestante, na perspectiva da integralidade. Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal, bem como a atenção à saúde bucal. Atualmente, a Política Nacional de Saúde Bucal visa à ampliação da assistência odontológica às gestantes. Sendo assim, as políticas de promoção da saúde bucal e de atenção ao pré-natal devem estar integradas, entretanto, há pouca adesão das gestantes. Dessa forma, faz-se necessário verificar o conhecimento das gestantes relacionado à saúde bucal buscando estimar a qualidade dos cuidados odontológicos oferecidos durante o pré-natal, sendo essencial para a Estratégia da Saúde da Família dimensionar pessoal, planejar custos e garantir o padrão de qualidade da assistência. OBJETIVO: Este estudo objetivou validar instrumento de investigação sobre o conhecimento das gestantes sobre a sua saúde bucal e do seu bebê. MÉTODO: Trata-se de um estudo de validação, realizado com 93 gestantes em Unidades de Saúde da Família e Clínicas privadas especializadas em Obstetrícia, da cidade do Natal/RN. Foi autorizado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o Parecer número 421.163/13. Para que o instrumento fosse válido, confiável e sensível, sua construção seguiu as etapas: criação e redução dos itens (elaboração do instrumento), validade de conteúdo e teste do instrumento e validação das hipóteses. Depois de construído o instrumento, ele foi avaliado por dezenove expertises, que sugeriram modificações. Estas foram analisadas por um comitê de juízes. Logo foi criada uma nova versão do instrumento que consultou a população-alvo. Só então foi realizada a consistência interna através da calibração intra e interexaminadores, e da aplicação do teste-reteste. Depois foram validadas as hipóteses. Um banco de dados foi construído no Statistical Package for Social Sciences (SPSS®) na versão 22.0. Na validação de critérios, após criação das hipóteses, esta associação foi verificada entre cada uma das questões específicas para cada critério estabelecido considerando nível de significância de 5%. A análise dos dados foi realizada através da descrição das frequências absolutas e relativas das variáveis concernentes à caracterização das questões relativas ao conhecimento sobre saúde bucal das gestantes e bebês. Para avaliar a consistência interna e a reprodutividade do instrumento (teste-reteste) no processo de validação, foi utilizado o coeficiente alfa de Cronbach. Além disso, o teste do qui-quadrado foi utilizado para cruzar a variável dependente com as variáveis independentes as quais foram dicotomizadas. RESULTADOS: A análise da consistência interna mostrou que as questões do instrumento apresentaram ótima confiabilidade nas respostas (α de Cronbach˃0,7). Na investigação da relação entre as variáveis dependentes (conhecimento sobre saúde bucal) e as variáveis independentes (trimestre da gravidez, escolaridade, renda e multíparas) verificou-se que nenhuma destas variáveis independentes teve associação significativa. CONCLUSÃO: O instrumento criado foi válido, tendo em vista que se mostrou consistente e com boa reprodutividade e pode ser usado para avaliar o conhecimento das gestantes sobre a sua saúde bucal e a saúde bucal do seu bebê.Dissertação Contribuições do ensino na comunidade para a prática formativa em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Paulino, Bárbara dos Santos; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; Rodrigues, Maisa Paulino; https://orcid.org/0000-0002-6142-948X; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/1552689462624761; Guerra, Eliana Costa; Melo, Márcia Maria Dantas Cabral deIntrodução: A formação em saúde influencia diretamente na qualidade de serviços que serão ofertados para a população, além de permitir ao discente conhecer e atuar em diversos níveis de atenção à saúde. Nessa perspectiva, o ensino na comunidade parte da concepção de desenvolvimento e inserção do discente em campo de práticas, sendo primordial ao longo de seu processo formativo, possibilitando a apropriação do território e das potencialidades locais, aproximando os estudantes dos valores culturais e socioeconômicos das famílias e comunidades. Diante desse contexto, foi criado o componente curricular Saúde e Cidadania (SACI) para os discentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetivo: Analisar as contribuições do ensino na comunidade para formação de profissionais da saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, utilizando-se informações coletadas dos portfólios dos discentes acerca de seus aprendizados na comunidade. Foi utilizada a Análise de conteúdo de Bardin para descrição e análise completa dos dados, como também, o método de sistematização proposto por Minayo, estabelecendo-se categorias. A construção das categorias foi realizada manualmente, e com o auxílio do software Microsoft Word. Resultados: A análise dos portfólios permitiu a construção de três categorias temáticas: Contribuição para a formação profissional; Potencialidades e Fragilidades do ensino na comunidade; Importância do trabalho em equipe para a formação. Conclusão: O ensino na comunidade se apresenta como uma ferramenta formativa enriquecedora e potente no que diz respeito à formação em saúde, permitindo ao discente o desenvolvimento do pensamento crítico.Dissertação O cuidador familiar do idoso com alzheimer: percepções e sentimentos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-05-28) Goes, Pryscila Araújo de; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/2901540767867361; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616A Constituição Federal Brasileira defende que o cuidado com o idoso é uma responsabilidade compartilhada entre o Estado, a família e a sociedade. As Políticas públicas voltadas à pessoa idosa vêm corroborar com esse entendimento e apontam o domicílio como um espaço privilegiado para o cuidado do idoso. Isto determina a participação do familiar como cuidador, porém destaca-se a ausência de estratégias de assistência voltadas às necessidades do cuidador familiar que se sente desamparado e desassistido na sua responsabilidade do cuidado com o idoso no domicilio. Nos últimos anos, apesar da busca incessante pela saúde e qualidade de vida, observa-se uma crescente incidência de idosos com doenças demenciais que levam à incapacidade funcional, dentre elas destaca-se a doença de Alzheimer. Essa doença compromete de forma grave e irreversível a cognição, memória e independência do idoso, tornando-o dependente de terceiros para executar atividades básicas da vida diária, por toda sua vida. O presente estudo tem como objetivo conhecer a percepção e os sentimentos dos cuidadores familiares de idosos com Alzheimer sobre o papel de cuidador. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado com cuidadores familiares de idosos com Alzheimer, vinculados ao grupo de cuidadores do Centro Especializado de Atenção em Saúde do Idoso, localizado em Natal/RN. Por meio de entrevista semiestruturada a pesquisa buscou investigar a percepção dos cuidadores familiares sobre o papel de cuidador, os sentimentos e as mudanças ocorridas na vida do cuidador ao assumir esse papel. Os dados foram organizados em categorias e unidades de análise semântica e analisados pela técnica de análise de conteúdo temática, segundo Bardin. Os relatos originaram três categorias: a percepção do papel do cuidador; sentimentos relacionados ao cuidado e consequências do papel de cuidador. Na percepção dos cuidadores de idosos a exigência proveniente da dedicação ao cuidado gera perdas na vida pessoal e profissional do familiar que assume essa responsabilidade. A falta de suporte, familiar e social, acentua a sobrecarga do cuidado ao idoso dependente. As Políticas públicas de saúde do idoso reconhecem a importância e as necessidades dos familiares cuidadores, porém não disponibilizam apoio e suporte suficiente para atender as necessidades e auxiliá-los em suas limitações. Os resultados da pesquisa demonstraram a urgência na tomada de medidas de assistência aos cuidadores de idosos com Alzheimer, reconhecendo-as como uma ação de promoção da qualidade de vida e saúde do idoso e proteção da saúde do cuidadorDissertação Cuidadores de pessoas com deficiência: percepções e práticas de saúde bucal(2016-07-29) Gomes, Anne Christine de Macêdo Silva; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/9293631771762906; Rocha, Nadja de Sá Pinto Dantas; ; http://lattes.cnpq.br/4965692474460426; Fuscella, Maria Alice Pimentel; ; http://lattes.cnpq.br/8006604693243296As pessoas com deficiência apresentam, de modo geral, mais problemas de saúde bucal do que aquelas sem essa condição. Tais problemas tornam-se mais graves em pacientes com comprometimento motor ou intelectual, fazendo-se necessário, portanto, o auxílio de cuidadores para a realização da higiene bucal diária. O objetivo desse estudo foi identificar a percepção de cuidadores de pessoas com deficiência acerca da saúde bucal; conhecer sua condição de saúde bucal e os impactos sobre sua qualidade de vida, além de verificar as ações de higiene bucal realizadas, por eles, junto aos pacientes sob seus cuidados. Trata-se de uma pesquisa exploratória, seccional, com enfoque quantitativo e qualitativo realizada no município de Currais Novos/RN. A amostra foi composta por 50 cuidadores que acompanhavam pacientes em tratamento odontológico no Centro de Especialidades Odontológicas do município. Para a coleta de dados utilizou-se questionários e entrevistas. O questionário OHIP-14 buscou identificar o impacto dos problemas bucais sobre a qualidade de vida dos cuidadores e as entrevistas visaram conhecer a percepção de saúde bucal dos mesmos. Os dados quantitativos foram analisados através do programa estatístico SPSS 22.0 e os dados qualitativos foram submetidos à técnica de análise de conteúdo à luz do referencial teórico de Minayo, originando três categorias temáticas: concepção de boca saudável, formas de cuidar da boca, concepção acerca do edentulismo. Os resultados apontam que os cuidadores apresentam uma condição de saúde bucal ruim, com repercussões negativas sobre sua qualidade de vida. Tal condição é corroborada por percepções de saúde bucal centradas na doença, isto é, ausência de dor e presença de afecções bucais. Pode-se inferir que tal percepção compromete a higiene e os cuidados bucais das pessoas com deficiência sob seus cuidados. Fica clara a necessidade de implementação de programas educativos e motivacionais, com o uso de metodologias ativas, que permitam aos cuidadores se apropriarem de conhecimentos necessários à manutenção da saúde bucal dos pacientes sob sua responsabilidade e deles próprios.Dissertação Desigualdade na mortalidade por violência interpessoal em idosos no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-04-18) Araújo, Aíla Marôpo; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; ; http://lattes.cnpq.br/7998155612145832; Gondim, Grácia Maria de Miranda; ; http://lattes.cnpq.br/8361045312016183; Medeiros, Wilton Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1275857404911338Este estudo objetivou investigar a distribuição espacial da mortalidade por agressão em idosos e a correlação com os determinantes sociais da saúde. Trata-se de um estudo ecológico realizado nas Regiões de Articulação Urbana do Brasil entre 2009 e 2013. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade, Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Atlas de Desenvolvimento Humano, coletados entre janeiro e agosto de 2015. Os óbitos para o cálculo da taxa de mortalidade por agressão em idosos foram definidos segundo a Classificação Internacional das Doenças - 10ª Revisão (CID-10). Foi utilizado o programa Tabwin 3.2 para a coleta de dados. Em seguida, realizou-se a análise estatística com a correlação de Pearson, com um nível de significância estatística de 95%. Foram encontrados 12.600 óbitos por agressão em idosos, a maioria (85,53%) do sexo masculino, faixa etária de 60 a 69 anos (49,61%), raça/cor parda (46,39%), escolaridade de 1 a 3 anos de estudo (17,34%). O local de ocorrência foi no hospital (28%) e a principal fonte de informação foi o boletim de ocorrência (57,37%). Os tipos de causas mais frequentes foram agressão por meio de disparo de arma de fogo ou de arma não especificada (X95) (37,25%) e agressão por meio de objeto cortante ou penetrante (X99) (22,95%). A taxa de mortalidade por agressão em idosos nacional foi de 9,97 por 100.000, as regiões sul e sudeste foram as maiores: 18,33/100.000 e 18,42/100.000. Dentre as Unidades da Federação, foram: Roraima (23,51 por 100.000), Rondônia (22,90 por 100.000), Alagoas (22,11 por 100.000), Acre (20,88 por 100.000) e Mato Grosso (20,20 por 100.000). Das Regiões de Articulação Urbana, as maiores taxas foram: Uruguaiana (59,87 por 100.000), Curitiba (47,75 por 100.000), São Félix do Araguaia - Confresa - Vila Rica (44,32 por 100.000), Macaé (42,40 por 100.000) e Marabá (41,91 por 100.000). Na análise de correlação de Pearson, as variáveis com significância estatística e correlação fraca foram: índice de Gini (r=0,394, p<0,001), proporção de idosos residentes em domicílios na condição de outro parente (r=0,222, p<0,005), razão de dependência de idosos (r=-0,399, p<0,001), proporção de idosos que vivem em domicílio adequado (r=-0,147, p<0,06) e mortalidade da população em geral por agressão (r=0,518, p<0,001). As altas taxas de mortalidade por violência em idosos são explicadas pela estrutura social, econômica e de sistemas políticos no território brasileiro que geram iniquidades sociais, onde a violência está arraigada a essa estrutura atingindo toda a população do país.Dissertação Detecção precoce do câncer cervicouterino: uma ação realizada pelo enfermeiro da estratégia saúde da família de Assú/RN?(2016-09-09) Silva, Alexandre Bezerra; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/6581957880466537; Medeiros Júnior, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8911091115987549; Oliveira, Lucineire Lopes de; ; http://lattes.cnpq.br/8045052105819369A elevada incidência e mortalidade por câncer cervicouterino, no Brasil, justificam a implantação de estratégias efetivas de controle da doença por meio de ações de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce de lesões, tratamento e cuidados paliativos, quando forem necessários. Este estudo teve como objetivo analisar se os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Assú/RN desenvolvem ações de prevenção e detecção precoce do câncer cervicouterino. Para tanto, se investigou a realização de busca ativa de mulheres na faixa etária de maior risco para câncer cervicouterino e a oferta de ações de educação em saúde ofertadas às mulheres residentes na área adstrita a Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa, realizado junto a 11 enfermeiros que compõem as equipes de Saúde da Família do município de Assú. O material foi coletado através de entrevistas e submetido à análise de conteúdo temático proposto por Bardin e sistematizada por Minayo. As falas foram codificadas e sistematizadas por aproximação semântica produzindo quatro categorias de análise: ações de prevenção do câncer cervicouterino; motivos que levam a realização do exame; realização do exame Papanicolau e atitudes/situações de risco que contribuem para o câncer cervicouterino. Os resultados apontam que as ações do enfermeiro da ESF ainda são incipientes, não havendo rastreamento do câncer de colo uterino na faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde. Há desconhecimento sobre a prevenção do câncer do colo do útero, por parte das mulheres, se constituindo em importante fator para o aumento de casos desse tipo de câncer. Por fim, faz-se necessário que as ações dos enfermeiros e das equipes da ESF sejam mais resolutivas no que concerne a detecção precoce e ao rastreamento do câncer do colo do útero e que a educação em saúde seja efetivada de forma a promover o empoderamento das mulheres com vistas ao autocuidado e a promoção da saúde.Dissertação Educação permanente sob a ótica de profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência(2017-03-17) Oliveira, Aline Silva de; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; Medeiros Júnior, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8911091115987549; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237A educação permanente em saúde vem sendo discutida desde que a Organização Pan-Americana da Saúde considerou-a importante para alcançar o desenvolvimento dos sistemas de saúde. No Brasil, esse conceito torna-se evidente com a criação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no ano de 2004. Desde então, poucos estudos tem sido realizados sobre o tema, especialmente nos serviços de urgência e emergência. A formação dos profissionais da área de saúde ainda é um dos nós críticos para o fortalecimento do SUS, haja vista ainda estar fortemente ligada ao modelo de saúde hegemônico, ou seja, hospitalocêntrico. Portanto, o estudo objetivou analisar a concepção dos profissionais sobre educação permanente no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de um município do Estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou a análise temática de conteúdo para análise dos dados. A técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Do resultado das entrevistas com 29 profissionais, emergiram três categorias: Concepção sobre Educação permanente em Saúde; Efetivação da Educação Permanente em Saúde e Processos Educativos ofertados pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde. As falas dos profissionais, em sua maioria, revelam que a Educação Permanente é vista como sinônimo de Educação Continuada. Além disso, os múltiplos vínculos empregatícios, associados a escassas reuniões de equipe, entre outros foram apontados como dificuldades para efetivação da educação permanente. As facilidades relatadas foram a gratuidade dos cursos, boa infraestrutura e flexibilidade de dias e horários dos processos educativos. No tocante aos processos educativos, observou-se que os profissionais mostraram-se satisfeitos e que esses não só contribuem, mas também são aplicáveis à realidade do dia-a-dia de trabalho. Entretanto, identificou-se que a escolha dos processos educativos é realizada de forma verticalizada, sem a participação direta dos trabalhadores. Além disso, diversas necessidades educacionais foram relatadas pelos profissionais. Assim, o estudo possibilitou identificar que a educação permanente deve estar presente neste cenário como uma estratégia de qualificação das práticas nos serviços de urgência e emergência. Faz-se necessária não só a compreensão do conceito de educação permanente, bem como o aprimoramento de tal prática no serviço de saúde em foco.Dissertação O envelhecimento no espaço midiático: a produção de sentidos pelos meios jornalísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-15) Costa, Averlândio Wallysson Soares da; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/4671633293124230; ; http://lattes.cnpq.br/4410645223263293; Silva, Edna Maria da; ; Costa, Marcelo Viana da; ; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663O envelhecimento como um fenômeno social pauta-se nos modos de produção e reprodução, que atrelados a peculiaridades e conformidades da estrutura social influenciam nos valores e sentidos erguidos. A busca pelo entendimento da realidade dar-se-á pela apropriação do conhecimento/informação, que na contemporaneidade cada vez mais são atrelados aos meios midiáticos, de forma que esses ultrapassam a condição de meros meios de comunicação, chegando a condição de instrumentos de produção direta de valores, posturas e opiniões. Dentre os instrumentos midiáticos, tem-se os meios jornalísticos, que são importantes meios de disseminação de informação e consequentemente de produção de sentidos, inclusive sobre o envelhecimento. Assim, de forma geral objetiva-se: conhecer as representações da mídia acerca do envelhecimento, tendo como foco jornais circulantes no Rio Grande do Norte. Aliado ao objetivo geral, elegem-se como específicos: apreender os fatores que possam influenciar nesse processo; e refletir sobre os entendimentos estabelecidos sobre o envelhecimento. Para tanto valer-se-á da Teoria da Representação Social. Para coleta dos dados, foram estudadas 57 notícias online dos três principais jornais do estado, quais sejam: Tribuna do Norte, Gazeta do Oeste e Jornal de Hoje, que foram captadas através de instrumento de busca dos sítios dos próprios jornais, utilizando os termos de busca: “envelhecimento”, “idoso”. Essas matérias foram analisadas valendo-se da Análise de Conteúdo Temática de Bardin, que permitiu o estabelecimento de cinco categorias, a saber: Envelhecimento e violência; Envelhecimento na contemporaneidade; Envelhecimento e saúde; Envelhecimento e cidadania; e Envelhecimento, trabalho e ação. Na primeira categoria são enquadradas notícias que denunciam situações violentas, que independente da condição de vítima ou acusado pela violência, a fragilidade do idoso persiste. Em Envelhecimento na contemporaneidade percebeu-se as tentativas da mídia jornalística em explicar as mudanças demográficas do aumento quantitativo de idosos, os ônus que isso pode gerar para o pleno desenvolvimento do país. No Envelhecimento e saúde é percebido a condição de fim iminente trazido no envelhecer, como sinônimo de doenças e debilidades. Na quarta categoria, Envelhecimento e cidadania, são visualizados situações em que peculiaridades e necessidades dos idosos precisam virar obrigação para serem cumpridas, denunciando condição de baixa expressão e poder social da classe. Por fim, em Envelhecimento, trabalho e ação são trazidas situações que denunciam a não expectativa do idoso a interação com as novas tecnologias e participação nos rumos decisórios da sociedade. De forma geral e específica tal análise permitiu apreender os modos de produção de sentidos sobre envelhecimento pelos jornais, já que esses tendem a representar o envelhecimento por meio de situações intencionadas, conforme necessidades hegemônicas, construindo a representação social do idoso como um ser frágil, submisso, inativo, passível à violência e susceptível ao adoecer.Dissertação Um estudo sobre o perfil sexual e reprodutivo das adolescentes de um serviço de referência no município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-12) Oliveira, Dannielly Azevedo de; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; ; http://lattes.cnpq.br/1168811870043482; Carvalho, Jovanka Bittencourt Leite de; ; http://lattes.cnpq.br/6954933298962832; Jamelli, Silvia Regina; ; http://lattes.cnpq.br/4682603119477532A adolescência é vista como uma fase da vida marcada por uma série de transformações físicas e comportamentais, o que leva a determinada situações de risco, como o início precoce da atividade sexual, a gravidez e a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. Baseado nessa afirmação, a pesquisa objetivou de forma geral: conhecer o perfil sexual e reprodutivo das adolescentes de um serviço de referência no município de Natal. De maneira específica: descrever as características sócioeconômicas, sexuais e reprodutivas individuais e familiares da população em questão, como também, verificar possível associação entre gravidez e idade de início da atividade sexual com os aspectos socioeconômicos. O Estudo seccional realizado em banco de dados a partir dos registros de 463 adolescentes que buscaram atendimento num serviço de referência em saúde Sexual e Reprodutiva, no período de março de 2011 a junho de 2012. Os dados coletados foram submetidos à análise realizada pelos programas Excel 2007 e Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS) 17.0. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, com números absolutos e percentuais, sendo a sua apresentação feita por meio de tabelas de distribuição e frequências. Os resultados mostraram que os pais dessas adolescentes (65,7% - pai; 57,8% - mãe), possuíam ensino fundamental; renda familiar inferior a dois salários mínimos (66,2%); algum tipo de dependência química na família (33,5%) e presença de violência doméstica (20,6%). Foi verificada ocorrência de gravidez quando a mãe apresentava ensino fundamental (26,3%), outras pessoas que não o pai ou a mãe contribuíam com a renda familiar (33,3%) e (26%) quando havia dependência química na família O início precoce da atividade sexual foi observado quando a mãe apresentava ensino fundamental (57,3%), outras pessoas que não o pai ou a mãe contribuíam com a renda familiar (63,1%) e o uso de drogas/álcool como um problema familiar (67,6%). Concluiu-se que tais vulnerabilidades aparecem como reflexo da baixa condição social dessas jovens, agravadas pela herança afetiva que é ofertada a cada indivíduo desde o nascimento. Estes achados poderão quiçá, subsidiar as políticas públicas de vigilância da saúde às adolescentes em diversas áreas.Dissertação A formação de um grupo de hipertensos para o autocuidado: uma pesquisa-ação(2016-08-12) Maia, Joel Dácio de Souza; Medeiros Júnior, Antonio; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; ; http://lattes.cnpq.br/8911091115987549; ; http://lattes.cnpq.br/1847127625231418; Costa, Iris do Céu Clara; ; http://lattes.cnpq.br/9903762680376103; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; Costa, Marcelo Viana da; ; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663Os modos de viver das pessoas mudaram consideravelmente nas últimas décadas, em todo o mundo, sobretudo em países em desenvolvimento como o Brasil. Essas mudanças trouxeram novas formas de adoecer, com destaque para as doenças crônicas e as degenerativas. Uma das doenças crônicas que mais acomete as sociedades contemporâneas, inclusive a brasileira, é a hipertensão arterial sistêmica, que tem alta prevalência e se configura como um grande risco para doenças do sistema circulatório. A Estratégia de Saúde da Família está na primeira linha de enfrentamento dessa patologia e necessita de ações que tenham sustentabilidade nessa empreitada. Por essa razão, consideramos importante desenvolver um estudo para detectar a percepção de uma equipe da Estratégia de Saúde da Família acerca da formação de grupos, do conceito e da importância do autocuidado e da Educação Popular em Saúde, para, a partir de então, formar um grupo de autocuidado para usuários portadores de hipertensão arterial à luz da Educação Popular em Saúde. Os instrumentos empregados para a coleta dos dados foram uma entrevista com os profissionais da Estratégia Saúde da Família para conhecer sua percepção a respeito do tema foco da pesquisa, e um diário de campo, para captar outras informações. A análise dos dados coletados foi feita com base na Análise de Conteúdo proposta por Bardin. No final do estudo, concluímos que os trabalhadores que compõem a equipe estudada tinham uma percepção limitada de educação em saúde, que a entendem basicamente como forma de prevenir doenças, como uma forma de educar e informar a população e desconhecem o modelo proposto pela Educação Popular em Saúde. As práticas desenvolvidas pela equipe eram basicamente palestras proferidas na comunidade sem cronograma ou regularidade. Problemas como apenas parte da equipe desenvolvendo as ações de educação em saúde, falta de adesão de alguns profissionais a essas práticas e calendários de atendimento muito apertados e incompatíveis foram alguns dos entraves que constatamos na realidade pesquisada. Os trabalhadores da equipe têm alguma experiência com o trabalho com grupos de usuários e boas expectativas quanto aos resultados que um grupo de usuários portadores de hipertensão arterial pode trazer, porém a maioria não sabe o quanto é importante o autocuidado para essas pessoas. Para discutir sobre esse tema com a equipe, ministramos oficinas, por meio das quais pudemos confirmar esses resultados e concluir que a equipe precisa se engajar nas atividades de educação em saúde e ter uma agenda de trabalho para que esses momentos sejam respeitados, além de mais espaços para discutir sobre esses e outros temas. Depois das oficinas de capacitação, a equipe optou por organizar uma ação experimental seguindo os moldes da Educação Popular em Saúde pela equipe para os hipertensos da área de abrangência, a qual trouxe excelentes resultados e sustentabilidade no âmbito local. Acreditamos que essa foi a semente plantada para fundar o grupo de hipertensos, com vistas ao autocuidado, guiado pela Educação Popular em Saúde, e o início da mudança das práticas de educação desenvolvidas pela referida equipe.Dissertação Formação do profissional sanitarista: caminhos e percalços(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-23) Gonçalves, Juliana; Noro, Luiz Roberto Augusto; ; http://lattes.cnpq.br/2335211528795775; ; http://lattes.cnpq.br/3425021790982259; Ribeiro, Kátia Suely Queiroz Silva; ; http://lattes.cnpq.br/7564660473747042; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553A Saúde Coletiva é um projeto de luta por uma saúde democrática, resolutiva, equânime e que pretende assistir o corpo social e coletivo a partir de suas reais necessidades, estando totalmente envolvida com questões de desigualdades, de determinação social. Desse modo, é de fundamental importância formar um profissional engajado com este projeto. O presente estudo se propõe a compreender a percepção de docentes/militantes da Saúde Coletiva acerca da formação do profissional Sanitarista. Para tanto, procura-se responder ao seguinte questionamento: Que elementos são relevantes para a formação do profissional Sanitarista? Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Para coleta dos dados, foi utilizada a técnica da entrevista semiestruturada junto a profissionais veteranos enquanto Sanitaristas e docentes da área de Saúde Coletiva. Os dados foram analisados à luz da técnica de análise temática de conteúdo. Tal técnica consiste em estruturar o texto em unidades, em categorias segundo reagrupamento analógico. Nesse sentido, foram organizadas três categorias de análise, cujos títulos foram guiados de acordo com os objetivos do estudo, a saber: “A Formação Institucional de Sanitaristas”; “Elementos que contribuem para a formação Sanitarista” e “Caminhos possíveis na formação Sanitarista”. Destacou-se quatro principais elementos de formação sanitarista: Capacidade técnica para desenvolver o trabalho de sanitarista, alicerçada nos três pilares conceituais da Saúde Coletiva; Arcabouço, alicerce e respaldo nas Ciências Sociais, no pensamento social em saúde; História de vida do discente, implicação deste com o objeto da Saúde Coletiva; Atuação em campo, no território, diretamente integrado ao serviço e sistema de saúde. Os entrevistados imaginam um caminho para formação sanitarista: a Saúde Coletiva deve ser bem trabalhada em sua teoria e prática na graduação, seja em qualquer área da saúde e obviamente na graduação em Saúde Coletiva; os cursos Lato Sensu, especialmente as residências, precisariam de uma readaptação teórica, dada a criação de cursos de graduação na área; os cursos Stricto Sensu, enquanto formador de pesquisador e docente da área, devem desenvolver produções envolvidas com o sistema de saúde e o objeto da Saúde Coletiva, de modo a trazer um retorno efetivo, em termos de aplicabilidade, no sistema de saúde. Sugerese que tal caminho deveria ser complementar, no sentido de agregar conhecimento à medida que se percorre pela graduação, pós-graduação Lato Sensu e pós-graduação Stricto Sensu. A ideia, no geral, é que o conjunto graduação-residência/especialização-mestrado/doutorado componha uma formação linear, ascendente e complementar. Para acompanhar todo esse processo de forma efetiva, faz-se necessário, e urgente, pensar em estratégias de regulação dos procedimentos formativos. Recomenda-se também mais estudos sejam realizados nesta área, principalmente uma avaliação mais criteriosa das graduações em Saúde Coletiva, que é uma questão atual e relativamente nova sobre a formação na área.Dissertação Formação profissional do cuidador de idosos em instituições de longa permanência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-12) Silva, Irma Lúcia da Silveira; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/6893291862339474; Reichert, Altamira Pereira da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2122053551439541; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296O trabalho do cuidador de idoso busca minimizar a morbidade advinda das limitações físicas, cognitivas e emocionais deste indivíduo, constituindo-se em uma práxis que tem influências da singularidade dos sujeitos envolvidos e, portanto, está em constante construção. Neste sentido, conhecer as demandas por capacitação, averiguar os conteúdos estudados durante a formação e identificar as percepções e as dificuldades relacionadas ao trabalho do cuidador formal, pode contribuir para o aprimoramento do seu processo de formação profissional. E as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são, por excelência, as mais indicadas para levantar tais informações. Desta forma, este estudo de caráter transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa e qualitativa, objetivou investigar a formação profissional dos cuidadores que trabalham em ILPIs em Natal/RN no ano de 2014. Para tanto, realizou-se uma entrevista semiestruturada com 63 cuidadores em 09 ILPIs, representando 75% do total desses profissionais nessas instituições. As entrevistas captaram dados relativos ao perfil socioeconômico, a formação profissional e a percepção sobre a profissão de cuidador. Para análise dos dados, foram utilizadas a estatística descritiva e a análise do conteúdo de Bardin. De modo geral, identificou-se que a maioria dos cuidadores eram de baixa condição socioeconômica e se inseriam na ocupação sem a realização de um curso específico prévio. Contudo, entre os que realizaram algum curso, a maioria relata que os conteúdos vistos na grade curricular deram segurança para a práxis do cuidado, embora também reportem a necessidade de capacitação. A percepção sobre o cuidado está preponderantemente relacionada ao amar e ao cuidar do outro e a escolha profissional relaciona-se a identificação com a prática do cuidar em si. Diante dos resultados, conclui-se que há a persistência de um baixo nível de preparação formal para a ocupação. Além disso, a formação apresenta fragilidades que se iniciam com a ausência de um currículo básico norteador e se intensificam com a baixa escolaridade requerida para o exercício profissional.Dissertação A gestão do programa saúde na escola no município de Natal/RN: um estudo de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Medeiros, Lívia Maria Rodrigues de Pontes; Morais, Cláudia Helena Soares de; ; http://lattes.cnpq.br/8905654343063318; ; http://lattes.cnpq.br/3211714289015680; Forte, Franklin Delano Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1213257434295598; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553A atual concepção de saúde envolve diversos fatores determinantes, dentre eles a educação. É fundamental a organização intersetorial para o atendimento à saúde de jovens e adultos. Nesse contexto foi instituído o Programa Saúde na Escola (PSE), que prevê uma articulação contínua entre saúde e educação auxiliando na efetivação do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Analisar o Programa Saúde na Escola no município de Natal/RN, considerando a intersetorialidade das ações na perspectiva da gestão. Metodologia: O método escolhido foi o estudo de caso, com abordagem qualitativa. A amostra foi do tipo intencional incluindo todos os componentes do Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal de Natal-RN, formado por representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação e Secretaria Municipal de Saúde. A técnica de coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Para apresentação dos dados foram consideradas as seguintes categorias de análise: Significado da intersetorialidade; Planejamento das ações; Formação continuada e permanente para a autonomia na promoção da saúde; Dificuldades e potencialidades para a operacionalização das ações. Resultados: Os resultados permitem identificar no PSE de Natal práticas intersetoriais ainda incipientes. Os profissionais gestores, da saúde e educação ainda não conseguem reconhecer o potencial da intersetorialidade. O planejamento é realizado de forma setorializada e sem a participação ativa dos educandos e comunidade. O grupo gestor destaca como dificuldades acúmulo de funções, desestímulo por parte de alguns servidores do grupo gestor e a falta de compromisso de alguns profissionais, inadequação estrutural e dificuldade na continuidade das ações do programa. Apesar da fragmentação existente, o grupo gestor do programa tem contribuído com a qualificação profissional e o desenvolvimento das ações de educação em saúde junto aos educandos. Conclusão: Conclui-se portanto, que a saúde, a educação e a sociedade têm muitos desafios a enfrentar para a consolidação da intersetorialidade e do Programa Saúde na Escola, bem como a concretização das diretrizes do Sistema Único de Saúde em Natal/RN.