Navegando por Autor "SILVA, Herika Cavalcante Dantas da"
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TCC Interação água-sedimento na degradação da qualidade da água de reservatórios tropicais semiáridos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-10-31) SILVA, Herika Cavalcante Dantas da; Becker, Vanessa; Fabiana Araújo; Santos, Hélio Rodrigues dos; Oliveira, José Neuciano Pinheiro deObjetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição vertical de fósforo na coluna d’água, bem como relacioná-la com a liberação de fósforo do sedimento, durante um período de seca extrema. Métodos: Foram analisados dois reservatórios da região semiárida do Rio Grande do Norte, durante o período de Maio de 2015 a Junho de 2016. Foram analisados: sólidos suspensos (SS), clorofila-a (Chl-a), oxigênio dissolvido (OD) e temperatura. Perfis verticais foram traçados para fósforo total (PT), fósforo total dissolvido (PTD), fósforo particulado (PP), fósforo orgânico dissolvido (POD) e fósforo reativo solúvel (FRS). Resultados: Gargalheiras apresentou condições anóxicas próximo ao sedimento em vários meses durante período de estratificação. Cruzeta apresentou um mínimo de OD de 1mg.L-1, porém, apenas em dois meses. Os valores de fósforo distribuídos na coluna d’água foram bastante elevados para ambos os reservatórios, apresentando os maiores valores durante os períodos com menor profundidade. Gargalheiras apresentou os maiores valores de PT e PP, enquanto Cruzeta apresentou os maiores valores de FRS. Os valores de Chl-a e SS também foram condizentes com os valores de fósforo: a Chl-a foi maior em Gargalheiras, enquanto os SS, principalmente inorgânicos, foram maiores em Cruzeta. Alguns meses que apresentaram condições anóxicas no fundo também apresentaram os maiores valores de PT e FRS, o que pode indicar liberação. Além disso, os valores demasiadamente elevados durante os meses mais rasos podem ter sofrido influência do vento, havendo ressuspensão do sedimento, propiciando a liberação. Conclusões: A distribuição das formas e quantidades de fósforo na coluna d’água é importante para planos de restauração de lagos eutrofizados, porém, não é suficiente. É necessário conhecer o fluxo de P liberado, bem como as formas de P existentes para entender os mecanismos e variáveis que influenciam na liberação.