Navegando por Autor "Sabino, Marília Campos"
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Tese A construção estativa com o verbo ser no português brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-20) Sabino, Marília Campos; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; ; http://lattes.cnpq.br/7680101229469049; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Lucena, Nedja Lima de; ; http://lattes.cnpq.br/3755188969702068; Gomes, Dioney Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/8981925310366979; Costa, Sheyla Patricia Trindade da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/5836536935416996Nesta tese, toma-se como objeto de estudo a construção estativa com o verbo ser. Até o momento, grande parte do material disponível e das pesquisas já empreendidas enfatiza, sobretudo, a análise do processo de gramaticalização desse verbo e o classifica, de um ponto de vista apenas morfossintático, como o representante mais geral dos verbos relacionais ou como um verbo auxiliar, semanticamente desbotado e com valor procedural. Entretanto, amostras da construção estativa com o verbo ser no português contemporâneo revelam um processo de variação em seus usos. Nesse sentido, busca-se analisar padrões construcionais (gramaticais e lexicais) instanciados por essa construção na atualidade, considerando sua multiplicidade semântica, aspectos cognitivos e interacionais, bem como a gradiência léxico – gramática. A análise proposta tem natureza quali-quantitativa e se fundamenta na Linguística Funcional Centrada no Uso, que conjuga a tradição funcionalista norte-americana, representada por pesquisadores como Talmy Givón, Paul Hopper, Joan Bybee, Elizabeth Closs-Traugott, com a Linguística Cognitiva, em especial, a corrente vinculada à Gramática de Construções, conforme postulada por Adele Goldberg, William Croft, Jan-Olla Östman, entre outros. Os dados advêm de textos reais extraídos do Corpus Discurso & Gramática – Corpus D&G (VOTRE; OLIVEIRA, 1995, 1996, 1997, 1998; FURTADO DA CUNHA, 1998), em sua modalidade escrita, do Banco Conversacional de Natal – BCN (FURTADO DA CUNHA, 2011) e de canções coletadas na internet. Os resultados obtidos indicam que os padrões da construção em estudo evidenciam um deslizamento semântico que vai, em uma gradiência, de verbo predicador a verbo relacional e a verbo auxiliar, havendo ainda ocorrências em construções das parcialmente especificadas e flexíveis às mais idiossincráticas. Ratifica-se, nesse sentido, a relevância da interface entre os aspectos formais e funcionais na análise dos usos linguísticos.Dissertação O slogan empresarial como construção discursiva: uma abordagem cognitivo-funcional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-21) Sabino, Marília Campos; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; ; http://lattes.cnpq.br/7680101229469049; Cunha, Maria Angelica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082Neste trabalho, analisamos slogans empresariais coletados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, compreendendo-os como um padrão discursivo, isto é, como um pareamento de forma e função capaz de aglutinar as noções de tipo textual e gênero textual. Os trabalhos encontrados até o momento indicam que a Análise do Discurso é a área que mais tem se pronunciado a respeito dos slogans (slogans de produtos, e não de empresas, vale salientar), considerando-os, por meio de análises apenas formais ou funcionais, como um gênero textual intrínseco à ideologia e à subjetividade. Pretendemos extrapolar o âmbito da análise de um ou outro nível, abordando tais textos, simultaneamente, em seus aspectos formais e funcionais. Desenvolvemos, dessa maneira, uma análise quali-quantitativa, objetivando, especificamente, analisar as propriedades formais (fonéticas, morfológicas e sintáticas) e funcionais (semânticas, pragmáticas e discursivas) dos slogans, bem como verificar e quantificar aspectos recorrentes envolvidos em sua construção, com vistas a captar padrões configuracionais subjacentes à sua formação. Tomamos como base a Linguística Funcional Centrada no Uso, que conjuga a tradição funcionalista norte-americana, representada por pesquisadores como Bybee (2010) e Traugott (2010), com a Linguística Cognitiva, em especial, a corrente vinculada à Gramática de Construções, conforme postula Östman (2005), dentre outros. Por meio dos resultados obtidos, ratificamos a relevância da interface entre os aspectos formais e funcionais na análise dos usos linguísticos.