Navegando por Autor "Santos, Ana Beatriz de Araújo"
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TCC Perfil de frequência e resistência antimicrobiana de patógenos E.S.K.A.P.E. isolados de amostras clínicas em hospital de referência no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-30) Santos, Ana Beatriz de Araújo; Neto, Renato Motta; https://orcid.org/0000-0002-6112-7801; http://lattes.cnpq.br/6909091962347443; Brandão, Deysiane Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-9051-1175; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Silva, Jéssica Mirelly Alves da; https://orcid.org/0009-0009-3986-7473A resistência antimicrobiana constitui uma das principais ameaças à saúde pública global, intensificada pelo uso indiscriminado de antibióticos e pelas falhas nas medidas de controle em ambientes hospitalares. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico e os padrões de resistência de isolados bacterianos do grupo E.S.K.A.P.E — Enterococcus spp., Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. — provenientes de amostras clínicas de um hospital referência em doenças infectocontagiosas no Rio Grande do Norte, Brasil. O grupo E.S.K.A.P.E. é composto por microrganismos frequentemente associados a infecções hospitalares, notórios por sua capacidade de desenvolver múltiplos mecanismos de resistência aos antimicrobianos. Foram analisadas 53 amostras entre setembro de 2024 e maio de 2025, transportadas semanalmente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em swabs contendo meio de Stuart. A identificação bacteriana e os testes de sensibilidade aos antimicrobianos foram realizados por meio do sistema automatizado VITEK 2 Compact®. Os dados obtidos foram organizados em tabelas, permitindo a análise da frequência das espécies, dos sítios anatômicos de coleta e dos perfis de resistência. Observou-se predominância de bacilos Gram-negativos não fermentadores, com destaque para P. aeruginosa e A. baumannii, responsáveis, individualmente, por 38,5% dos isolados. Verificou-se alta frequência de multirresistência, principalmente às classes dos beta-lactâmicos, com apenas dois isolados não classificados como multirresistentes. Os achados reforçam a necessidade de ações de vigilância microbiológica, uso racional de antimicrobianos e medidas efetivas de prevenção e controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).