Navegando por Autor "Santos, Anderson Douglas Simão dos"
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TCC Soldagem do aço API 5L X70: controle da dureza na ZGG pela técnica de passe de revenimento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-21) Santos, Anderson Douglas Simão dos; Barra, Sérgio Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1370658305036441; http://lattes.cnpq.br/1074548091228535; Silva, José Hilton Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/3246011065909437; Campos Júnior, José Ribamar; http://lattes.cnpq.br/5289859159562200; Silva, Erijanio Nonato da; http://lattes.cnpq.br/4827184282136774Os processos de soldagem são amplamente utilizados na indústria de Petróleo e Gás. No entanto, tais procedimentos promovem ciclos térmicos que geralmente deixam tensões residuais e mudanças microestruturais que causam o aumento da dureza nas regiões de solda - especialmente na zona de grãos grosseiros (ZGG) da zona termicamente afetada (ZTA) dos componentes de aço carbono e baixa liga. Por esse motivo, os tratamentos térmicos pós-soldagem (TTPS) são usados para fins de revenimento e controle de microconstituintes deletérios à tenacidade do aço. Contudo, este procedimento requer tempo e custos financeiros consideráveis. Nesse sentido, o Passe de Revenimento (PR) apresenta-se como uma técnica alternativa que visa o efeito metalúrgico sobre a dureza da ZTA sob condições previamente analisadas, principalmente no controle da transformação de fase no estado sólido e seu consequente efeito na dureza das regiões de solda desses ativos, sem a necessidade de TTPS, permitindo uma economia considerável. No presente trabalho, o aço API 5L X70, que combina soldabilidade satisfatória e alta resistência mecânica para ser utilizado em dutos na indústria do petróleo, foi selecionado para realizar o estudo do efeito do PR em termos de redução de dureza na ZGG a níveis aceitos por códigos e normas. Para tanto, foi considerada, como variável, a sobreposição dos cordões em 25, 50 e 75%, aplicando em três tipos de amostras: com duas camadas de diferentes aportes térmicos, outras com um par de cordões sobrepostos um ao outro; além de passes únicos para fins de comparação. Dessa forma, análises microscópicas óticas e eletrônicas e testes de microdureza Vickers foram realizados para avaliar microestrutura e dureza na ZGG e validar a técnica PR. A amostra com passe único de menor aporte térmico (E1 ≅ 0,79 kJ/mm) obteve os maiores valores de dureza, com elevada fração da fase ferrita com segunda fase alinhada FS(A). Os resultados experimentais, no entanto, mostram que a sobreposição de 50% obteve valores ótimos em termos de redução de dureza, representando uma queda 43,4% em relação à amostra de maior dureza e de 48,1% em relação à máxima dureza permitida pela norma API 6A, sendo constatado que os passes de revenimento com maiores aportes térmicos (E2 ≅ 1,58 kJ/mm) causaram, na ZGG dos cordões previamente depositados de aporte E1, revenimento satisfatório, fato responsável pelos consequentes baixos níveis de dureza resultantes, apresentando resultados aceitos por códigos/normas.