Navegando por Autor "Santos, Daniella Bezerra dos"
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Tese Autoeficácia, autoexpansão e o valor de mercado percebido: uma avaliação evolucionista sobre autopercepções e relacionamentos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-20) Santos, Daniella Bezerra dos; Lopes, Fivia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/8249168749265883; Borges, Vicente Cassepp; Andrade, Alexsandro Luiz de; Mafra, Anthonieta Looman; http://lattes.cnpq.br/9267880655993980; Silva Júnior, Mauro DiasAs autopercepções desempenham um papel de grande importância na vida dos seres humanos, sendo influenciadas pelas experiências prévias e os contextos em que a pessoa se encontra, assim como influenciando futuros resultados nas mais diversas áreas da vida de um indivíduo. Dentre as autopercepções, estão duas que assumem considerável relevância no que diz respeito às motivações humanas, tanto em nossa história evolutiva quanto em nossa vida moderna, a Autoeficácia e o Valor de Mercado percebido. A Autoeficácia está relacionada à autoavaliação do indivíduo de obter sucesso em suas empreitadas, o que pode relacionar-se com capacidade de sobrevivência, obtenção de recursos, permeando a sensação de competência do indivíduo em relação a uma enorme gama de contextos. Já o Valor de Mercado percebido configura uma autoavaliação que possibilita o ajuste dos seres humanos às opções disponíveis no mercado de acasalamento, aumentando as chances de sucesso reprodutivo dos indivíduos. Nessa perspectiva, embora vários estudos tenham demonstrado o potencial do uso da Autoeficácia na investigação de diversos comportamentos e contextos da vida humana, sua participação na formação do Valor de Mercado percebido, assim como as implicações sobre os níveis de exigência direcionados a parceiros românticos ainda são inexistentes na literatura. Em virtude deste cenário, o objetivo principal desta pesquisa é investigar a relação entre os níveis de Autoeficácia e o Valor de Mercado autopercebido, além de trazer uma abordagem de como essa Autoeficácia se apresenta em uma população em que há uma constante demanda por competência e necessidade de bom ajustamento, que é a população universitária, porém não se restringindo a esse contexto, pois trazemos ainda uma investigação mais ampla ao avaliar essa relação em não universitários, assim como também uma análise da autoeficácia em grupos de pessoas em condições sanitárias globais regulares e em uma situação de pandemia; propomos ainda, a observação dos níveis de autoeficácia de participantes antes e depois de expostos a estímulos específicos, efeito conhecido como Priming. O presente trabalho ainda inova ao trazer uma validação da escala de Self-expansion para populações de brasileiros, tal escala se conecta com nossa proposta de abordagem ao ligar a percepção de expansão de habilidades pessoais ao convívio com o parceiro (a). Dessa forma, o presente trabalho oferece informações a respeito da motivação pela busca por competência (representada pela Autoeficácia), sua base evolutiva e como ela se apresenta no contexto das exigências da vivência universitária (Capítulo 1); investigação empírica a respeito da relação entre os níveis de Autoeficácia, o Valor de Mercado percebido e as características valorizadas em um parceiro romântico (Capítulo 2); estudo desenvolvido com o intuito de ampliar nossa proposta de análise para uma população mais diversificada, observando a potencial relação entre Autoeficácia e Valor de Mercado percebido em uma população de não-universitários (Capítulo 3); investigação do efeito de Priming sobre a percepção de Autoeficácia das pessoas (Capítulo 4); estudo empírico que propôs a observação dos níveis de Autoeficácia das pessoas antes e durante a experiência com a pandemia de COVID-19 (Capítulo 5) e por fim, trabalho de Evidências de validação da escala de Selfexpansion para população brasileira (Capítulo 6).TCC Autossabotagem, motivação e a influência do ambiente: uma visão evolucionista sobre a procrastinação em tempos de pandemia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-23) Soares, Julia Mendes Pacheco; Lopes, Fívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; 0000-0001-6727-4397; http://lattes.cnpq.br/6925126590774854; Alencar, Anuska Irene de; http://lattes.cnpq.br/3862711030465297; Santos, Daniella Bezerra dos; http://lattes.cnpq.br/8249168749265883A procrastinação é definida como o atraso voluntário de um curso de ação pretendido, apesar da expectativa de consequências negativas inevitáveis. Mesmo sendo um conceito prevalente na atualidade, a procrastinação não é um fenômeno novo e pode ter origens evolutivas ainda não abordadas, capazes de esclarecer sua função original e os motivos pelos quais continua a se manifestar mesmo com consequências negativas para o procrastinador. Por sua vez, a pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na saúde mental da população. Dentre os mais afetados estão os estudantes universitários, que precisaram se adaptar rapidamente a um estilo remoto de ensino e parecem ser mais susceptíveis às consequências psicológicas geradas por essa crise global. Nesse grupo, houve aumento da prevalência de sintomas como estresse, ansiedade e depressão, que podem ser relacionados ao aumento da procrastinação nesse período. Uma melhor compreensão desse fenômeno no momento de incerteza em que vivemos graças à ameaça do SARS-CoV-2, favorece melhores providências ao lidar com os desafios psicológicos da pandemia. O presente trabalho buscou integrar e comparar por meio de revisão narrativa de literatura diversas visões científicas acerca do fenômeno da procrastinação, além de relacioná-las à pandemia da COVID-19 sob a óptica da Teoria da História de Vida e da Hierarquia das Necessidades Humanas de Maslow-Kenrick a fim de explorar as origens evolutivas e as consequências atuais da procrastinação. Para tanto, foram selecionados 31 artigos relativos aos temas a serem explorados: procrastinação, autorregulação, motivação, Teoria da História de Vida, Hierarquia das Necessidades, além do impacto psicológico da pandemia da COVID-19. Os resultados sugerem que, embora haja muito a se dizer acerca das causas próximas da procrastinação, principalmente relacionadas a falhas na autorregulação e autoeficácia, a literatura indica que o fenômeno está ligado não apenas à volição, mas à motivação do indivíduo. Faz-se necessário o aprofundamento nas origens evolutivas desse comportamento, sobretudo em relação ao papel do ambiente na modulação das motivações individuais, influência que pode ser investigada em trabalhos futuros, levando em conta a pandemia da COVID-19 como fator de incerteza ambiental. Futuros estudos são fundamentais para explorar as origens evolutivas da procrastinação, bem como sua influência na apresentação desse comportamento no contexto atual.TCC A cegueira botânica no contexto universitário: uma investigação cognitiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-25) Santos Filho, Allan A.; Lopes, Fívia de Araújo; Santos, Daniella Bezerra dos; http://lattes.cnpq.br/8249168749265883; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/2383777706515858; Silveira, Lara Gomes de Souza; http://lattes.cnpq.br/1937096794715932; Silveira, João Lucas Gomes de Souza; http://lattes.cnpq.br/4927463867547457Os organismos vegetais, servem como base para a maioria das cadeias tróficas naturais, por isso, são primordiais a vida na Terra, regulando e sustentando a mesma, através de suas várias funções e utilidades, porém, mesmo diante disso, passam pelo olhar zoocêntrico da sociedade que os inferioriza. Ainda no ensino básico, responsável pela introdução dos conhecimentos botânicos e o desenvolvimento do interesse sobre esses, sofrem com a falta de estímulo e motivação, consequências de uma formação negligenciada por parte dos docentes, materiais didáticos pouco adequados à contextualização e a falta de preparo e vivência permitidas através de práticas imersivas, como também em favor do avanço tecnológico, que distancia a realidade mais próxima da natureza. Dessa forma, o conceito de cegueira botânica surge como uma maneira de evidenciar o caminho evolutivo comportamental do ser humano, em detrimento das suas escolhas que levam à manutenção desse ciclo ignorante, de focar mais nos animais, apontando a cognição como um fator principal nessa. Logo, o presente trabalho, utilizando como base referencial a área da etnobotânica, responsável pelo estudo das relações entre seres humanos e plantas, teve como objetivo, identificar nos universitários, esta cegueira botânica e na sequência, verificar se o curso de nível superior que esses fazem parte, o seu sexo e o período de residência destes em áreas rurais possuem influência sobre a mesma. Para fazê-lo, foi utilizado um caderno de fotos-estímulo, com imagens escolhidas, contendo espécies zoológicas e botânicas para que os universitários, através de um teste cognitivo, identificassem a presença dessas e as classificassem, ou não, e após a coleta, foram analisadas cada uma das respostas, a fim de categorizar estes em três grupos, de acordo com a expressão de cegueira botânica, “Cegueira leve”, “Cegueira elevada” e “Variado”. Após o recrutamento de 865 participantes, que responderam ao formulário, de maneira anônima e online, os dados foram processados, por estatísticas descritivas e análises de correspondência e qui quadrado, e indicaram que uma porcentagem de 58% entre eles, apresentou o que chamamos de “Cegueira elevada”. Além disso, foi observado efeito da área do curso dos participantes sobre a expressão da cegueira botânica mas, diferente do que esperávamos, não observamos efeitos do sexo ou local de moradia sobre a mesma. Para além dos resultados, recomendamos ações para que as pessoas passem a perceber as plantas como organismos ativos.Dissertação Influência do Ensino Superior na seleção sexual(2018-04-27) Santos, Daniella Bezerra dos; Lopes, Fivia de Araújo; Mafra, Anthonieta Looman; ; ; ; Castro, Felipe Nalon; ; Tokumaru, Rosana Suemi;Ao longo do tempo de vida de um indivíduo, alguns períodos mostram-se particularmente significativos, na medida em que influenciam mudanças pessoais. Dessa forma, as experiências moldam a visão que temos do mundo e de nós mesmos. Nesse sentido, podemos destacar a Graduação como um período importante na vida de um indivíduo. A Universidade representa um grande meio de riqueza intelectual e oportunidade de desenvolvimento pessoal, pois nela, o universitário é exposto a uma grande diversidade de pessoas e conhecimentos. Desse modo, o Ensino Superior atua como catalisador de mudanças pessoais, em que o graduando tem a chance de ampliar e reavaliar suas percepções globais. O novo meio físico e social de um indivíduo promove alterações na maneira como ele se enxerga, influenciando, por exemplo, seus níveis de autoestima (conhecido como termômetro social) e autoeficácia (crença quanto às próprias capacidades). Considerando a importância da autoavaliação na seleção sexual (e.g. valor de mercado) e o potencial transformador da vivência universitária, faz-se interessante observar a relação entre essas autopercepções (autoestima e autoeficácia) e a influência sobre o valor de mercado (autopercebido) dos graduandos. A presente pesquisa foi realizada com uma população universitária brasileira, sendo a amostra composta de estudantes em duas etapas especificas da graduação, ingressantes e concluintes. Nosso intuito foi comparar como se apresentam as autopercepções dos estudantes quanto à autoestima, autoeficácia (geral e específica para a formação superior) e autoavaliação como parceiro romântico (APR), levando em consideração o distinto tempo de exposição às demandas acadêmico-universitárias. No primeiro estudo, nosso objetivo foi verificar a relação entre a autoestima e a autoeficácia dos graduandos no início e ao final da graduação. No segundo estudo, de posse do conhecimento prévio da literatura de que a autoestima atua sobre a APR e tendo estabelecido a relação entre a autoestima e a autoeficácia em nosso primeiro estudo, nosso alvo foi observar a influência dos níveis de autoeficácia de estudantes universitários sobre sua APR, em ingressantes e concluintes. Os resultados demonstraram haver correlação positiva entre autoestima e autoeficácia para os alunos representantes das duas etapas de formação e para ambos os sexos, não havendo diferença significativa entre as duas etapas. Adicionalmente, foi encontrada associação entre a autoeficácia geral e a autoavaliação como parceiro romântico, porém não houve significância quando considerada a etapa de formação. Além disso, quando analisada a relação da APR com a autoeficácia na formação superior, a associação foi significativa tanto para sexo como para etapa. Dessa forma, a presente pesquisa inovou ao utilizar o constructo autoeficácia no contexto da seleção de parceiros românticos e apresentar evidências da influência dessa autopercepção sobre a APR, trazendo, assim, uma nova perspectiva de estudo para a área do comportamento reprodutivo.