Navegando por Autor "Santos, John Weslley Lira"
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Dissertação Avaliação da resposta bioquímica e potencial biotecnológico Lemna aequinoctialis em ambiente de microgravidade simulada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-21) Santos, John Weslley Lira; Scortecci, Katia Castanho; https://orcid.org/0000-0002-4690-2785; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; http://lattes.cnpq.br/2152398619525301; Theodoro, Raquel Cordeiro; Calsa Júnior, TercilioA compreensão dos efeitos da microgravidade em plantas é ainda limitada, com respostas observadas variando entre diferentes espécies vegetais e condições utilizadas. Este estudo investigou os efeitos da microgravidade simulada em Lemna aequinoctialis, uma planta da subfamília Lemnoideae, importante para biorremediação e alimentação de animais. Utilizando um clinostato 2D para simular a microgravidade, as plantas foram expostas a diferentes rotações (15, 30, 45 rpm) por 2 e 4 horas, além de um controle (0 rpm). O desenvolvimento das plantas foi monitorado em 0, 5 e 10 dias após o tratamento. Análises bioquímicas foram realizadas para medir a quantidade de proteínas, capacidade antioxidante total (CAT), poder redutor, compostos fenólicos e atividade da enzima catalase. Os resultados mostraram que a microgravidade simulada aumentou significativamente os marcadores antioxidantes e a quantidade de proteínas. A CAT e o poder redutor aumentaram até três vezes, especialmente após 4 horas de tratamento. A rotação de 45 rpm por 2 horas resultou em aumentos de compostos fenólicos nos dias 5 e 10, enquanto a rotação de 30 rpm por 4 horas destacou-se no dia 0. A atividade da catalase foi maior com 30 rpm em ambas as durações no dia 10. A quantidade proteica aumentou até sete vezes com 45 rpm por 2 horas. Esses achados sugerem que a microgravidade simulada pode melhorar o perfil nutricional de L. aequinoctialis, potencializando suas aplicações biotecnológicas em produção sustentável de alimentos e biorremediação. Este estudo avança na compreensão dos mecanismos de resposta de L. aequinoctialis à microgravidade.TCC Avaliação do efeito da microgravidade simulada por um clinostato 2D sobre comportamento de Lemna aequinoctialis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Santos, John Weslley Lira; Scortecci, Katia Castanho; Martins, Verônica Giuliani de Queiroz Aquino; https://orcid.org/0000-0001-5266-9038; http://lattes.cnpq.br/5236863679801471; https://orcid.org/0000-0002-4690-2785; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; http://lattes.cnpq.br/2152398619525301; Cordeiro, Maria Lucia da Silva; http://lattes.cnpq.br/2753398293028955; Júnior, Tercilio Calsa; http://lattes.cnpq.br/2775650529232362O estudo da microgravidade em plantas se deu a partir do momento em que os pesquisadores pensaram na primeira possibilidade de existência de vida em outros planetas. Através desse pensamento, tem se buscado compreender qual seria o comportamento das plantas quando expostas à microgravidade. A Lemna aequinoctialis é uma planta da família das lentilhas d’água (Leminoideae), muito importante para biorremediação e alimentação de animais como peixes e suínos. Nesse trabalho, foi realizada a exposição da planta Lemna aequinoctialis à microgravidade utilizando um clinostato 2D. O experimento foi realizado com 4 diferentes velocidades de rotação (15, 35, 50, 75 rpm) além do controle (0 rpm), todos durante 30 minutos, avaliando as plantas em 4 dias diferentes (dia 0, 5, 7, 15). Procurou-se avaliar a ocorrência de alterações bioquímicas (por meio da quantificação proteica, quantidade de fenólicos totais), capacidade antioxidante e morfológicas sobre seu desenvolvimento, em resposta a essas condições de microgravidade. Nesse trabalho foi observado que a alteração da gravidade afetou diferentemente as plantas de L. aequinoctialis dependendo do tipo de velocidade que esta foi submetida. Sobre a morfologia observamos diferenças tanto no tamanho das raízes nas rotações de 35 e 75 rpm, quanto no tamanho da fronde em 75 rpm. Também foi possível perceber um aumento da concentração proteica de 0,6 vezes no sétimo dia a 50 rpm e um aumento significativo na concentração de proteína no décimo quinto dia a 15 rpm. Em relação aos compostos fenólicos foi observado uma diminuição ao longo do tempo em todos os dias e velocidades, enquanto houve pouca diferença significativa em relação a capacidade antioxidante em comparação aos dias de experimento. Esse trabalho nos traz percepções sobre como a microgravidade pode influenciar no metabolismo de L. aequinoctialis e indicar o potencial de aplicação desta para fins biotecnológicos.