Navegando por Autor "Santos, Maria Cecília Farias dos"
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TCC Anticoagulantes orais: aspectos farmacológicos e monitorização terapêutica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-28) Assis, Davi Gomes de; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Gomes, Maria Dulce de Souza; Santos, Maria Cecília Farias dosOs anticoagulantes orais são medicamentos utilizados com frequência na terapia de pacientes que tenham sofrido algum processo trombótico, visando evitar a ocorrência de novos eventos, assim como na prevenção do desenvolvimento do primeiro evento trombótico em casos de maior susceptibilidade. Embora a terapia anticoagulante oral seja uma opção terapêutica muito utilizada e eficaz, esses medicamentos são considerados potencialmente perigosos estando associado a erros de medicação graves e eventos adversos bastante significativos. A varfarina é um anticoagulante oral que tem sua eficácia terapêutica bem estabelecida na prática clínica e baixo custo. Apesar de sua eficácia, a varfarina é um dos fármacos que possui numerosas interações medicamentosas e alimentares, o seu efeito terapêutico exacerbado é responsável por levar a quadros hemorrágicos, graves ou fatais, assim como uma anticoagulação insuficiente pode levar a um evento trombótico. A monitorização do uso da varfarina, bem como a identificação dos sinais clínicos, e uma sobredose terapêutica é fundamental para reduzir o risco de eventos adversos, com objetivo garantir a segurança do paciente. Os Anticoagulantes orais diretos (DOACs) trazem boas características como, uma janela terapêutica ampla, início de ação rápido, atuação em fatores específicos da cascata da coagulação, parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos previsíveis, meia vida curta diminuindo a necessidade de monitorização frequente e do uso de antídotos específicos. Entretanto, o custo desses medicamentos atualmente é alto. Os DOACs compreendem duas classes, os inibidores direto do fator Xa, sendo os representantes a rivaroxabana, apixabana e o edoxaban e a classe dos inibidores da trombina (IIa) representado pela dabigatranoDissertação Frequência da infecção por Toxoplasma gondii em galinhas caipira e frangos de corte em regiões dos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-06-11) Santos, Maria Cecília Farias dos; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/8978018708142883; Gondim, Luís Fernando Pita; ; http://lattes.cnpq.br/5058676851545988; Sales, Valéria Soraya de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/8525532896559374A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que tem distribuição geográfica cosmopolita e pouca especificidade parasitária. Comumente de curso benigno e autolimitante, a infecção pode manifestar-se de forma sistêmica grave, tornando-se gravíssima em fetos e pacientes com imunodepressão. Galinhas domésticas são consideradas um dos mais importantes hospedeiros na epidemiologia da toxoplasmose, uma vez que são potenciais fontes de infecção para humanos, além de desempenharem o papel de importantes indicadores da contaminação ambiental por oocistos de T. gondii. Neste trabalho, estudou-se a frequência da infecção pelo protozoário em galináceos de diferentes sistemas de criação provenientes de mesorregiões dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, tanto frangos de corte de granjas comerciais (200/PB), como galinhas caipira de pequenas propriedades rurais (322/RN e PB). Foram padronizadas técnicas de RIFI e ELISA para a detecção de anticorpos séricos específicos nas amostras sanguíneas das aves, e foi utilizado kit comercial para determinação dessa prevalência pelo HAI. Não foi observada infecção por T. gondii em nenhuma das amostras de frango de corte analisada, indicando que particularidades do manejo intensivo limitam as chances de infecção para esses animais. Entre as galinhas caipira, a frequência de anticorpos IgG anti-T. gondii diagnosticada pelas técnicas de HAI, RIFI e ELISA foi, respectivamente, 3,73% (12/322), 37,88% (122/322) e 40,37% (130/322), analisando animais jovens e adultos. Das amostras soropositivas pela RIFI, 33 (27,05%) foram reagentes na diluição 1:16; em 1:32, 31 (25,41%); em 1:64, 24 (19,67%); 15 (12,29%) em 1:128 e 19 apresentaram titulação maior ou igual a 1:256 (15,57%). A avaliação da presença de anticorpos anti-T. gondii deve ser criteriosa, sendo que os reagentes do HAI forneceram resultados erráticos nesta medida, para a espécie estudada, sugerindo a necessidade de padronização própria dos kits para diagnóstico antes do uso em estudos epidemiológicos em espécies animais. Por outro lado, a concordância substancial observada entre as técnicas RIFI e ELISA (Kappa = 0,62) capacita estas metodologias como técnicas eficazes no diagnóstico da infecção pelo protozoário em galináceos. A alta frequência de anticorpos específicos observada entre as aves da região estudada atenta para o risco potencial de transmissão da toxoplasmose para o homemTCC Perfil de isoaglutininas anti-A e anti-B em concentrados de plaquetas de uma unidade transfusional de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Aragão, Karine do Nascimento; Soares, Rodolfo Daniel de Almeida; Santos, Maria Cecília Farias dos; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Bezerra, Christiane MedeirosIntrodução: Anticorpos anti-A e anti-B estão naturalmente presentes na circulação sanguínea de pessoas do tipo sanguíneo B e A, respectivamente, sendo que pessoas do tipo O, além de possuir os dois tipos de anticorpos citados, também possuem anti-A,B, sendo estes inofensivos para as pessoas em questão. Entretanto, ao tratar-se de transfusão, esses anticorpos em altas quantidades em um concentrado de plaquetas, por exemplo, este transfundido com incompatibilidade ABO menor pode se tornar mais prejudicial do que benéfico ao paciente, podendo levar a uma reação transfusional hemolítica, sendo os recém-nascidos os que apresentam maior susceptibilidade. Esses anticorpos adquirem importância na prática transfusional, pois devido à validade dos concentrados de plaquetas e estoque limitado, as transfusões são muitas vezes incompatíveis. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de isoaglutininas anti-A e anti-B em concentrados de plaquetas de uma unidade transfusional de Natal já que em cidades do Nordeste esse perfil nunca fora analisado, sua importância consiste em gerar dados que possam colaborar com a justificativa de trabalhos já realizados nacionalmente em tornar esse um teste pré-transfusional quando não for possível a transfusão de mesmo isogrupo. Metodologia: Foram realizadas titulações de isoaglutininas (anti-A e anti-B) em 50 concentrados de plaquetas - concentrados de plaquetas randômicas com destino a recém-nascidos e neonatos, pools de plaquetas e concentrados de plaquetas por aférese - dos tipos O, A e B, pelo método em tubo utilizando os segmentos das próprias bolsas e hemácias comerciais A1 e B, os classificando segundo o título em “perigoso – categoria 1”, “perigoso – categoria 2” e “não perigoso”. Resultados: Cerca de 66,7% dos títulos anti-A foram considerados altos de categoria 2 (≥128) e 41,7% dos títulos anti-B também o foram. Os CPs do tipo “A” têm na sua maioria baixos títulos, enquanto os pools têm mais concentrados com títulos altos de categoria 2. Os dois concentrados do tipo “B” também apresentaram altos títulos de categoria 2. Entre os concentrados do tipo “O”, somente dois de plaquetas por aférese (18,19%) foram classificados como “não perigosos para todos os tipos”, enquanto o restante, em sua grande maioria, exibiu títulos com algum nível de perigo. Conclusões: Com a dificuldade em encontrar método(s) “infalíveis” para identificação de doadores perigosos, é necessário investir o teste, no mínimo, para populações mais suscetíveis a sensibilização, como recém-nascidos, quando não for possível a transfusão de concentrados de plaquetas não-isogrupo. Bem como acompanhar pacientes que foram transfundidos com unidades não-isogrupo (principalmente dos tipos pool e aférese) com exames que possam identificar o aparecimento de hemólise passiva (monitoramento de hemoglobina, bilirrubina indireta, lactato desidrogenase e realização de teste de antiglobulina direto com eluição de anticorpos, se for o caso).TCC Prevalência de enterobiose em crianças dos Centros Municipais de Educação Infantil Maria Abigail Barros e Vilma Teixeira Dourado Dutra localizados na cidade de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Fernandes, Ana Francielly Dantas; Rocha, Louisianny Guerra da; Santos, Maria Cecília Farias dosAs enteroparasitoses são hoje consideradas um problema de saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento; no Brasil apresentam maior prevalência em populações de nível socioeconômico mais baixo e condições precárias de saneamento básico, sendo as crianças as mais afetadas pelo parasitismo intestinal. A enterobiose é uma parasitose causada pelo helminto Enterobius vermicularis, e possui como principal característica, quando sintomática, o prurido perianal noturno que é causado pela presença de ovos e larvas do parasito na região perianal do paciente afetado, ocasionando assim irritabilidade, insônia, nervosismo e infecções secundárias. O presente estudo foi realizado em duas Creches Municipais de Ensino Infantil localizadas no município de Natal-RN, a fim de identificar a prevalência do helminto Enterobius vermicularis, como também tratar os indivíduos afetados e proporcionar à comunidade o conhecimento de medidas profiláticas com o objetivo de minimizar a prevalência dessa e de outras enteroparasitoses. As 62 amostras biológicas coletadas pelo método de Graham foram analisadas em microscópio óptico pelo aumento de 10x e 40x, com positividade geral observada em 9,67% (N=6) para Enterobius vermicularis. Os resultados obtidos sugerem que o uso de metodologia específica para a pesquisa de Enterobius vermicularis é de extrema importância para que seja possível obter resultados fidedignos no que diz respeito à prevalência desse parasito, e que há necessidade de medidas educativas de conscientização para a comunidade, como também ações governamentais que busquem minimizar assim a ocorrência de doenças ocasionadas pelo meio ambiente e promover o melhoramento da saúde pública e ecossistema.TCC Prevalência de HIV em doadores de sangue da hemorrede do Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-19) Silva, Graziele Domingos; Bezerra, Fabiana Lima; Fernandes, José Veríssimo; Santos, Maria Cecília Farias dosDesde o surgimento da AIDS no início da década de 80, a transfusão sanguínea e de hemoderivados passou a ser uma importante via de transmissão do HIV. Para minimizar esse risco, tornou-se obrigatória a realização de testes de triagem laboratorial na rotina diária dos bancos de sangue para assegurar a exclusão de doadores positivos para o vírus. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência dos vírus HIV1/2 em doadores de sangue e hemoderivados atendidos na hemorrede do Estado do Rio Grande do Norte e caracterizá-los quanto ao gênero e idade. Para isso, realizou-se um estudo retrospectivo abrangendo o período de janeiro de 2013 a dezembro 2018, cujos dados avaliados foram obtidos a partir do site da Secretaria de Saúde através de boletins epidemiológicos elaborados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hemocentro Dalton Cunha, Natal – RN. Constatou-se que de um total de 342.754 candidatos a doadores de sangue, 591 (0,17%), foram considerados inaptos a fazerem a doação de sangue, por apresentar sorologia reagente para HIV1 e ou HIV2. O maior número de casos de positividade ocorreu no ano de 2013, com 189 indivíduos considerados inaptos. No período estudado verificou-se uma queda de 61,3% na taxa de prevalência de positividade para esses vírus, quando comparado o ano de 2013 com 2018. A maioria dos indivíduos reagentes foi do sexo masculino (77,6%). Quanto à faixa etária, a maior prevalência da infecção se deu em indivíduos jovens, com idade entre 21 a 30 anos. O estudo revela uma baixa prevalência de indivíduos positivos para HIV entre os candidatos a doadores de sangue da Hemorrede, contudo é importante analisar melhor as características epidemiológicas desses candidatos à doação.TCC Principais anticorpos irregulares em politransfundidos: Uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-03) Santander, Nathalia Caroline Lopes Ferreira; Bezerra, Christiane Medeiros; Santos, Maria Cecília Farias dos; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de MedeirosOs anticorpos anti-eritrocitários são produzidos contra epítopos presentes nas superfícies das hemácias e são classificados como irregulares, quando aparecem no plasma após sensibilização por gestação ou transfusão incompatíveis, também ditos aloanticorpos, e como regulares, quando a sua presença não requer exposição prévia ao antígeno eritrocitário, como acontece com os anticorpos naturais do sistema ABO. A transfusão de sangue é uma medida terapêutica bastante utilizada na prática clínica, em especial nos pacientes com doença falciforme, talassemias, leucemias, dentre outras doenças hematológicas e visa melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que dela necessitam, reduzindo a morbidade e mortalidade dessas doenças. Entretanto, assim como outras intervenções terapêuticas, pode levar a complicações como reações hemolíticas, aloimunização, risco de transmissão de agentes infecciosos, dentre outras. Nesse contexto, os pacientes que recebem hemocomponentes com frequência, também chamados politransfundidos, estão mais susceptíveis a desenvolverem reações transfusionais hemolíticas, agudas ou tardias, advindas da presença de aloanticorpos. Para a medicina transfusional os sistemas de grupos sanguíneos mais relevantes são: ABO, Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, MNS e Diego e a pesquisa e identificação de anticorpos irregulares visa garantir a segurança dos procedimentos hemoterápicos e reduzir o percentual das aloimunizações, além da possibilidade de identificar fenótipos raros. Todavia, a dificuldade nos estudos da área se baseia na quantidade de antígenos eritrocitários, que atualmente ultrapassam 300, na sua diversidade estrutural e principalmente pelo fato da aloimunização ser de caráter multifatorial, influenciada por fatores genéticos e ambientais.TCC Principais razões de inaptidão para doação de sangue na triagem clínica em um hemocentro localizado em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Freitas, Nadine Rebouças de; Bezerra, Christiane Medeiros; Santos, Maria Cecília Farias dos; Dantas, Larisse AraújoCom a finalidade de diminuir os riscos advindos de uma transfusão de sangue, todo o ciclo hemoterápico deve ser cumprido e atualmente este é regido no país pela Portaria 158/2016 do Ministério da Saúde que estabelece normas e critérios para a efetivação da doação e transfusão de sangue. A triagem clínica representa uma das fases iniciais deste ciclo e tem por finalidade identificar se a doação irá ou não oferecer riscos à saúde dos doadores e/ou a do receptor, sendo composta pela avaliação da história clínica do indivíduo, dos seus hábitos, comportamentos e estado atual de saúde. Ao final desta triagem os candidatos são considerados aptos ou inaptos à doação. Com o objetivo de identificar as principais razões de inaptidão para doação de sangue na triagem clínica do Hemonorte, Natal/RN, foram analisados os dados dos candidatos à doação no período de janeiro a dezembro de 2018. A partir disso, observou-se frequência de 24,2% de inaptidão na triagem clínica dentre os 51.390 candidatos à doação de sangue, sendo a maior parte dos inaptos 60,2%, do sexo masculino. Os principais motivos que levaram à inaptidão na triagem clínica foram: outras causas (19,4%); comportamento sexual de risco (14,4%); hipertensão/hipotensão arterial (13,1%); hematócrito/hemoglobina alto ou baixo (12,0%); cirurgia/endoscopia/procedimento odontológico (4,4%), uso de vacinas (4,1%) e uso de medicamentos (4,0%). Dentre os doadores de 1ª vez, 39,3% apresentaram-se inaptos na triagem clínica, enquanto que dentre aqueles considerados de retorno, a frequência de inaptidão foi de 19,6%, com P<0,001. Quanto ao tipo de doação, os dados deste trabalho revelaram que as doações espontâneas contribuíram com 25,5% de candidatos impossibilitados de doar, ao passo que as de reposição corresponderam à 23,4% de inaptidão, também com diferença estatisticamente significante (P<0,001). Sendo assim, conclui-se que o perfil dos inaptos na triagem clínica observado neste trabalho foi de candidatos do sexo masculino, com faixa etária compreendida de 16 aos 29 anos, doadores de primeira vez, com doação espontânea, tendo como motivo principal, depois de outras causas, o comportamento sexual de risco, para o sexo masculino e, para o sexo feminino, hematócrito/hemoglobina fora dos intervalos de normalidade.