Navegando por Autor "Santos, Nivalter Aires dos"
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TCC Concepções tradicionais de ensino nas escolas: olhar crítico a partir de uma revisão bibliográfica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-28) França, Diego Meneses de; Aguiar, Jórissa Danilla N.; Façanha, Alessandro A. Barros; Santos, Nivalter Aires dosO presente trabalho objetiva analisar como os fatores externos que representam a hegemonia pratico/teórica dominante na sociedade brasileira, atuam na modelagem das estruturas sociais, que se refletem nos aparelhos ideológicos, sendo a escola um deles, ao propiciar elementos repressivos e consensuais, que promovam a exclusão e/ou opressão, que se refletem no ensino e aprendizagem. Assim, para atingir este objetivo, parte-se de uma pesquisa teórica-reflexiva, baseada obras e conceitos fundamentais apresentados por Paulo Freire, Pierre Bourdieu, Jean-Claude Passeron, Antonio Gramsci e Louis Althusser. Compreende-se, como hipótese, que esses fatores são promovidos, perpetuados e mantidos ao se relacionarem às estruturas escolares e a prática do corpo docente, que afetam especialmente no processo de formação de professores, mesmo que os modelos de educação progressistas tentem descontruir e combater este sistema conservador, refletindo-se na busca por um outro modelo de sociedade emancipadora. Portanto, espera-se contribuir para o enfrentamento e superação de características e modelos conservadores na educação, que reproduzem nas escolas as desigualdades que se encontram na sociedade. Assim, por meio desta pesquisa enfatiza-se a melhoria da qualidade no ensino e aprendizagem, no que diz respeito ao desenvolvimento pleno dos educandos nos valores da diversidade, inclusão, emancipação, cidadania, autonomia e criticidade perante a realidade, além de incitar os docentes as (auto)reflexão da própria prática.Tese A Questão Nordestina na formação econômico-social brasileira: reflexões sobre o Estado, as lutas de classes e o desenvolvimento desigual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-19) Santos, Nivalter Aires dos; Oliveira, João Emanuel Evangelista de; ; http://lattes.cnpq.br/6160348751743948; ; http://lattes.cnpq.br/2472758939523493; Gomes, Cláudia Maria Costa; ; http://lattes.cnpq.br/5143270196084477; Vitullo, Gabriel Eduardo; ; http://lattes.cnpq.br/0274943582470997; Rojas, Gonzalo Adrian; ; Lindozo, José Antônio Spineli; ; http://lattes.cnpq.br/9490707517933297; Sampaio Júnior, Plinio de Arruda; ; http://lattes.cnpq.br/2561728800552788; Rodrigues, Roberio Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/7617332783433199A tese que buscamos defender é: o desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo, no âmbito da formação econômico-social brasileira, produziu uma questão regional, condicionando o Nordeste a uma posição subalterna. Diante disso, objetivamos compreender a relação do Estado brasileiro com a questão nordestina, no âmbito da formação econômico-social brasileira, ao longo dos governos que vão da década de 1930 até 2018, de modo a inter-relacionar a atuação do Estado com a problemática nordestina e as lutas de classes, associando as políticas com o período em que foram propostas e com a fração burguesa que detinha a hegemonia no âmbito do bloco histórico. Tudo isso, visando compreender a razão do insucesso de uma transformação profunda e progressista da realidade nordestina ao longo desse período. Para realizar tal empreitada, propomos uma investigação a partir do movimento inerente ao objeto pesquisado – a questão nordestina –, submetendo à crítica o conjunto de discursos que foram produzidos sobre o nosso objeto de interesse, entendendo que fazem parte de uma totalidade concreta e dinâmica, possuidora de aparência e essência sobre a qual nos debruçamos. Para tal, como principal técnica de investigação, realizamos uma vasta revisão bibliográfica sobre aspectos diversos que dizem respeito ao Estado, o desenvolvimento desigual e a questão regional nos diferentes períodos que cobrem nosso recorte temporal, mobilizando o referencial teórico em favor da compreensão do movimento histórico. Além da análise bibliográfica, propomos uma investigação documental das diversas políticas produzidas pelo Estado brasileiro que direcionam a intervenção no Nordeste. Ficou claro, através da investigação, que a questão nordestina segue irresoluta, mesmo que tenha passado por um processo de transformação em seu caráter – em função das mudanças pela quais passaram as economias nacional e nordestina, a partir dos processos de integração comercial (após a década de 1930) e depois produtiva (após a década de 1950), seguida por uma desintegração produtiva (após a década de 1990) – na qual o Nordeste nunca deixou de ocupar uma posição subalterna. A dependência desta região se manifesta, justamente, nos momentos de maior turbulência econômica, social, política e climática constrangendo o Estado brasileiro a intervir através de diversas formas, particularmente, através da criação de instituições ao longo das décadas – DNOCS, BNB, SUDENE, ADENE, etc. – sem nunca conseguir criar as condições para que fosse superada a distância econômica entre essa região e o Centro-Sul. Diante dessa movimentação mais geral – entre desenvolvimentismo vs. (neo)liberalismo – percebemos que a busca por “superar” ou minorar o “atraso” nordestino tem como barreira os limites do capitalismo dependente, expresso na tacanha mentalidade da burguesia periférica, da formação econômico-social brasileira. Em vista disso, reafirmamos que as diversas experiências de intervenção e abandono sistemático demonstraram a impossibilidade da atuação do Estado burguês para dar uma resposta efetiva a essa questão.