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Navegando por Autor "Santos, Rosimeire Cavalcante dos"

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    TCC
    Abordagem cronológica e energética dos planos de manejo florestal sustentáveis da Caatinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Souza, Francisco José de Oliveira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Pareyn, Frans Germain Corneel; http://lattes.cnpq.br/1796451198940109; https://orcid.org/ 0000-0002-4234-3998; https://orcid.org/ 0000-0002-1468-8315; http://lattes.cnpq.br/5182770186147384; Gomes, Maria Kely Alves; Santos, Cynthia Patrícia de Sousa
    O objetivo deste trabalho foi analisar a real situação dos Planos de Manejo Florestal Sustentáveis (PMFS) do estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil, com base em informações temporais registradas no banco de dados coletados de 1989 a 2021, com destaque para o uso da lenha como fonte combustível. Os dados foram compartilhados pela Associação Plantas do Nordeste (APNE) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN) e foram consideradas as seguintes informações: localização geográfica, vigência, produção volumétrica em madeira, Incremento Médio Anual (IMA), zonas de Precipitação Média anual (PMA) e os ciclos e tipos de corte utilizados durante a extração da madeira. Estas informações foram analisadas de forma descritiva, quantitativa e qualitativa. Concluiu-se que em 2021, apenas 28 PMFS estavam com sua licença de exploração e estes ocupavam uma área de aproximadamente, 16.400ha, o que correspondia a cerca de 27% do total da área ocupada pelos PMFS protocolados, naquele ano. Ainda para 2021 observou-se, aproximadamente, 212.000 st/ha-1 de volume lenhoso aprovado e este resultado retrata uma queda de 60,08% do volume autorizado, considerando os dados dos trinta e dois anos (período avaliado). De acordo com os dados, apesar de ter havido uma queda na oferta de lenha no decorrer dos 32 anos, há uma tendência de recuperação das atividades do manejo florestal sustentável no RN e estas continuam sendo uma das principais ferramentas para conservação e sustentabilidade da atividade de acesso ao componente florestal lenhoso e posterior comercialização e uso pelos diversos setores produtivos dentro do estado, assim como para sustento energético de milhares de famílias respeitando a interação entre o ambiente e a população envolvida.
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    TCC
    Análise de Propriedades Térmicas de Briquetes de Bagaço de Cana-de-Açúcar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-03-21) Lima, Caio Jean Moraes; Marinho, George Santos; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Pinto, Edna Moura; Santos, George Marinho
    Diante dos efeitos ambientais decorrentes do uso de combustíveis fósseis, despertou-se para a necessidade de intensificar o uso de fontes renováveis de energias. Considerando-se a magnitude da produção de cana-de-açúcar no Brasil, se faz indiscutível a oportunidade de aproveitamento dos resíduos gerados pela indústria sucroalcooleira. Com o propósito de contribuir nesse sentido, estudaram-se as propriedades térmicas de briquetes produzidos com o pó de bagaço de cana. Assim, foram coletadas amostras da biomassa, produzidos briquetes e analisadas suas propriedades térmicas em função de três pressões de compactação, 50, 100 e 150 bar. Os briquetes foram confeccionados utilizando-se máquina hidráulica com controles eletrônicos de pressão e aquecimento resistivo. Um analisador térmico foi utilizado para estimativa das propriedades térmicas das amostras. Diante dos resultados os briquetes compactados a 150 bar apresentaram condutividade térmica e capacidade térmica calorífica significativamente maiores que as demais amostras. Enquanto que os briquetes submetidos à pressão de compactação de 50 bar apresentaram difusividade térmica significativamente maior que os demais exemplares. Com base nos resultados, foi possível constatar a influência da pressão de compactação dos briquetes feitos com o resíduo agrícola em suas propriedades térmicas.
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    Dissertação
    Aporte, acúmulo e decomposição de serapilheira em três fragmentos de mata atlântica com diferentes estágios de regeneração
    (2020-01-30) Câmara, Yasmim Borges; Holanda, Alan Cauê de; ; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; Alves, Allyson Rocha;
    A Mata Atlântica vem sendo explorada por ações antropogênicas, ao longo dos anos. Buscando formas de conhecer e diagnosticar as intervenções realizadas, para subsidiar futuras propostas conservacionistas, a presente pesquisa objetivou avaliar o aporte, acumulo e decomposição (foliar) da serapilheira em três fragmentos florestais, na Floresta Nacional de Nísia Floresta/RN, considerando as influencias dos estágios de regeneração de cada fragmento, e as influências do regime hídrico. Para analisar o aporte, foram instalados 54 coletores (18 em cada área), distribuídos em seis faixas de distância da borda para o interior do fragmento, de 0 a 100 m, próximos a esses coletores, para analisar a decomposição, foram dispostas sacolas contendo 20 g de folhas, retiradas dos indivíduos mais frequentes nas áreas, secas previamente em estufa e colocadas ao solo para decompor. A quantificação da serapilheira acumulada sobre a superfície do solo foi feita com o gabarito metálico sendo esse lançado seis vezes, aleatoriamente em cada fragmento. Estimou-se um aporte de serapilheira de 3.227,90; 3.315,60 e 1.775,90 kg ha-1ano para os Fragmentos 1 (estágio de avançada regeneração), 2 (média regeneração) e 3 (estágio de regeneração inicial) respectivamente. Para o material acumulado, o fragmento 1 correspondeu a um total de 5.432,86 kg ha-1 , seguido do fragmento 2 com 4.864,58 kg ha -1 e do fragmento 3 com 2.652,21 kg ha-1 . Com relação a decomposição, durante os primeiros 30 dias foi registrada uma perda de massa de 15,85%, 15,86%, 16,65% para os fragmentos 1,2 e 3 respectivamente. Ao final do experimento (360 dias), a maior biomassa perdida encontrava-se no fragmento 1, com 56,92%, seguida por 2 (55,92%) e pelo 3 (46,25%). A decomposição do material foliar mostrou-se relativamente lenta com uma taxa de decomposição (K) inferior a 1, para os fragmentos 1 e 2, estando fora das variações esperadas para esse tipo de floresta (1,02 a 1,6). A partir dessa análise, os resultados evidenciaram que o estágio de regeneração afetou na quantidade total de serapilheira produzida, sendo o fragmento 3, o de menor aporte. O material acumulado encontra-se em excesso, o que significa que há uma baixa taxa de decomposição, e consequentemente lenta mineralização dos nutrientes que retornam ao solo. Concluindo que os três fragmentos estão em processo de resiliência, ainda que se apresentem degradados, necessitando de um plano de recuperação dos mesmos.
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    TCC
    Avaliação da produtividade, conteúdo e eficiência nutricional em espécies da Caatinga: estudo de caso em área com exploração de madeira como fonte de energia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Carvalho, Nickson Fernandes de Oliveira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Silva, Gualter Guenther Costa da; Santos, Cynthia Patrícia de Sousa
    A extração de lenha para sinterização de produtos na indústria de cerâmica vermelha gera considerável quantidade de coprodutos que ficam sobre o solo, colaborando na ciclagem de nutrientes e regeneração do sítio. É fundamental se conhecer a dinâmica de exportação nutricional durante a colheita, a fim de se obter um manejo sustentável. Portanto, objetivou-se neste trabalho, avaliar a composição nutricional de material lenhoso, resultante da exploração em área sob Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). A pesquisa foi realizada na Fazenda Riacho do Cabra, no município de Santa Cruz/RN, na Unidade de Produção Anual (UPA) número 7. Dentro da UPA foram lançadas 7 parcelas amostrais de 400 m2 cada uma, nas quais realizou-se o inventário florestal. Foi mensurada a massa de todos os componentes por parcela e distribuídos em 3 estratos: estrato arbóreo, regeneração e necromassa, sendo cada um destes subdivididos, com base no diâmetro, em galho (Diâmetro < 2,0 cm) e em lenho comercializável (Diâmetro > 2,0 cm). No estrato arbóreo, foi determinada uma árvore amostral de cada espécie e desta retirado um disco de 5 cm de espessura na altura do DAP. Na mesma árvore foi retirado 1 kg do componente galho para determinação dos teores de nutrientes. Para os estratos regeneração e necromassa foram retiradas amostras compostas de 1 kg para os componentes galho e lenho. Este trabalho apresenta caráter quantitativo, logo, os dados de massa e teores de nutrientes foram tabulados e calculados utilizando-se o software Excel. Observou-se que o componente lenho do estrato arbóreo apresentou maior acúmulo de conteúdo de nutrientes e, consequentemente, a colheita deste componente exporta as maiores concentrações, sendo K, Ca e S os nutrientes mais exportados. As espécies Poincianella bracteosa, Aspidosperma pyrifolium, Piptadenia stipulacea, Sapium argutum e Mimosa tenuiflora se destacaram com maior eficiência de utilização de nutrientes para a produção de biomassa.
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    Dissertação
    Caracterização de espécies florestais da Caatinga para a construção civil
    (2018-03-21) Ferreira, Victor Vinicius de Oliveira; Pinto, Edna Moura; ; ; Silva Filho, José Neres da; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos;
    Dentre os biomas brasileiros a Caatinga é um dos que possui potencial a ser explorado para a utilização de madeira na construção civil, ainda que suas espécies arbóreas tenham por características porte médio/pequeno, fustes com diâmetros pequenos e tortuosos. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar as espécies Angico, Jurema-preta, Mororó e Pereiro oriundas do bioma Caatinga visando seu uso na construção civil. As amostras foram extraídas de quarenta e oito árvores, sendo doze de cada espécie. As espécies foram retiradas da Fazenda Riacho do Cabra localizada no Município de Santa Cruz-RN. O desdobro foi realizado na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) no Município de Macaíba-RN e os ensaios de caracterização foram realizados na Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos-SP. Foram coletados em campo e, posteriormente, analisados os dados dendrológicos como diâmetro de base, diâmetro a altura do peito, altura do fuste e altura total das árvores selecionadas A caracterização foi composta pelo ensaio de densidade básica e aparente, estabilidade dimensional, resistência a compressão e a tração paralela às fibras e resistência ao cisalhamento de acordo com NBR 7190 (ABNT, 1997). Os dados foram analisados em conformidade com a NBR 7190 (ABNT, 1997), calculando as resistências características, os valores da média e o desvio padrão das variáveis. O teste de Correlação de Pearson foi utilizado e adotado o nível de significância de 5%. As aplicações da madeira na construção civil foi realizado de acordo com o IPT (2013) e IPT/SUDAM (1981), utilizando os critérios de classificação de Nahuz (1974) e Nogueira (1991). Foram indicados sistemas e elementos estruturais e componentes construtivos para utilização dessas madeiras. As espécies apresentaram valores de propriedades mecânicas e físicas que as credenciam a serem empregadas na construção civil leve. Houve um número significativo de correlações entre as propriedades, destacando as relações entre a densidade básica e aparente e as propriedades de estabilidade dimensional do Angico, Jurema-preta e Pereiro. Desta forma, as propriedades físicas e os valores de resistência e rigidez estudadas foram representativos para todas as espécies, evidenciando a sua utilização na construção civil em alguns sistemas e elementos estruturais e componentes construtivos.
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    Dissertação
    Crescimento, produção e distribuição de bionassa de espécies florestais em resposta ao método de cultivo
    (2017-02-15) Silva, Mileny Galdino da; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/0029507073767618; ; http://lattes.cnpq.br/6992895477852511; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2397768052594119; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880
    O conhecimento sobre o crescimento e potencial produtivo de espécies florestais deve contribuir de forma significativa como base necessária para a proposição de ações que permitam uma correta restauração ou conservação de áreas. Contribuindo para um adequado planejamento da exploração de determinada área e conservação de agroecossistemas, o que contribui para uma produção sustentável de seus produtos. Sendo assim, objetivou-se avaliar o crescimento, a produção e distribuição de biomassa de acácia (Acacia mangium Willd.), nim (Azadirachta indica A. Juss) e sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.), de 1 a 4 anos de idade, em resposta ao método de cultivo. O experimento foi dividido por espécie, sendo o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial (4 anos x 2 métodos de cultivo), com dois tratamentos (métodos de cultivo), menos intensivo (A0) e mais intensivo (A1), e quatro repetições, totalizando oito parcelas. Sendo as oito parcelas de 576 m² (24 m x 24 m), totalizando 4608 m² de efetivo plantio amostrado, com espaçamento entre plantas de 3 m x 3 m, sendo 64 plantas/parcela e parcela útil de 36 plantas, sendo 28 plantas de bordadura. No tratamento mais intensivo utilizou-se esterco bovino (4,0 t/ha), superfosfato triplo (146,0 kg/ha) distribuídos em sulcos e calcário (2,0 t/ha). Em todos os tratamentos aplicou-se NPK (6-30-6: 100 g/planta), em covas laterais. O crescimento de cada árvore foi obtido pelas seguintes variáveis: DAP- Diâmetro Altura do Peito 1,3 m (cm), Altura (m). A partir destes dados foram calculados a área basal (m2/ha), volume (m3/ha) e Incremento Médio Anual (IMA) (m3/ha/ano). Para a obtenção da biomassa da parte aérea a árvore média foi abatida, e seus componentes (folhas, galhos, casca e lenho) separados, pesados e secos, obtendo-se biomassa fresca e seca. Em todas as variáveis estudadas apresentaram comportamentos diferenciados, em que o tipo de cultivo influenciou diferentemente no crescimento e produção de biomassa. O preparo de solo inicial do solo, juntamente com a adubação de esterco bovino, superfosfato triplo, NPK e calcário influenciam positivamente o crescimento e a produção volumétrica da acácia, nim e sabiá. O método de cultivo mais intensivo, teve maior influência nas espécies acácia e nim, onde para o sabiá a variável distribuição de biomassa teve influência apenas para o compartimento lenho, os demais compartimentos não sofreram influência do cultivo mais intensivo.
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    TCC
    Curva de secagem natural em toras de Eucalyptus urophylla sob condições locais do município de Apodi-RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Morais, Willy Teles de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Silva, Maria Kely Alves Gomes da; http://lattes.cnpq.br/1251387214508515; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; http://lattes.cnpq.br/0191036673161374; Alves, Cynthia Patricia de Sousa Santos; https://orcid.org/0000-0002-3657-5565; http://lattes.cnpq.br/7211756195309109
    A lenha é um material utilizado em alta escala para sinterização da cerâmica vermelha em diferentes regiões do Brasil, no entanto faz necessário levar em consideração o teor de umidade e a possível necessidade de um investimento no processo de secagem prévia visando à obtenção de um maior saldo energético ao final do processo de produção de energia. A secagem natural é uma das opções e, por ser economicamente viável quando comparada à secagem artificial a depender das condições climáticas da região em que é realizada, traz ganhos econômicos que podem ser significativos para empresa. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi realizar a caracterização das curvas de secagem natural, em quatro diferentes classes diamétricas, utilizando peças da madeira de Eucalyptus urophylla, sob as condições climáticas do município de Apodi RN. O material foi proveniente de um plantio clonal instalado na Escola Agrícola de Jundiaí em Macaíba RN como parte de um projeto internacional em parceria com o IPEF (Instituto de Pesquisas Florestais) com material aos 6 anos de idade. O experimento foi montado em uma indústria ceramista em Apodi RN. Inicialmente foram selecionadas 85 árvores e nestas seccionadas 100 peças de madeira, com comprimento fixo de um metro, e quatro diferentes classes de diâmetro, denominadas: Classe 1: 6 a 8 cm, Classe 2: 10 a 12 cm, Classe 3: 14 a 16 cm e Classe 4: 18 a 20 cm. Estas foram transferidas para o município de Apodi RN 7 dias após o abate, onde foram periodicamente aferidas as massas (Kg) de cada uma das amostras durante 220 dias, com intervalos médios de um mês, para acompanhar a perda de massa e posterior caracterização das curvas de secagem. Para interpretação dos dados foi aplicada a estatística descritiva quantitativa obtendo a média, o coeficiente de variação (CV) e o desvio padrão. Para verificar a distribuição dos dados foi realizado uma análise de regressão para cada classe diamétrica e feita uma análise de variância para comparar as médias entre classes, sendo: p>0,05 significativas e p<0,05 não significativas. Concluiu se que para as peças dentro da Classe 1 (6 8 cm) a perda de massa foi maior, com teor de umidade inferior aos demais (45,9%) e maior taxa de secagem (1,2%) aos 36 dias, aproximando do valor ideal para o melhor saldo energético, que é em torno de 25 a 35%. Observou se uma curva de secagem com perdas significativas até o 36º dia com posterior estabilização dos valores. Recomenda se o uso das peças da classe 1 a partir do trigésimo sexto dia para as condições do município de Apodi/RN no, uma vez que os resultados mostraram que não secará mais de forma significativa. As análises estatísticas relacionados à perda de umidade resultaram em maior média para classe 2 (59,63). O CV foi classificado como homogêneo para todas as classes. Sugere se estudos complementares, sob as mesmas condições, de modo que seja avaliada, inclusive, a presença da casca nas peças.
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    TCC
    Decomposição térmica de madeiras nativas da Caatinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-11) Silva Neto, Damião Ferreira da; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Braga, Renata Martins; Alves, Cynthia Patrícia de Sousa Santos
    O objetivo deste estudo foi determinar a estabilidade térmica das madeiras de espécies da Caatinga, utilizando-se a análise termogravimétrica. A amostragem das madeiras ocorreu em três áreas sob manejo florestal sustentável dentro do estado do RN, com base no inventário florestal e no índice de valor de importância (IVI). De cada espécie foram abatidas 3 árvores e foram retirados discos em cinco diferentes posições ao longo do tronco das árvores-amostra. A análise termogravimétrica foi realizada utilizando 4 mg da biomassa, aquecida da temperatura ambiente até 600 ºC, com taxa de aquecimento de 10 °C.min-1 sob atmosfera de gás nitrogênio (99,999%). Foram calculadas as perdas de massa, subtraindo-se do valor da massa final nos seguintes intervalos de temperatura: 50-100 °C, 100-200 °C, 200-300 °C, 300-400 °C, 400-500°C e 500-600 °C. A partir disto, observou-se que as mesmas espécies, quando avaliadas em sítios diferentes, apresentaram diferentes curvas termogravimétricas, com variação tanto na massa residual quanto no pico de degradação térmica. Dessa forma, a Mimosa tenuiflora apresentou maior resistência à degradação e, apesar da ocorrência de algumas espécies em mais de uma área, não houve diferenciação quanto ao comportamento térmico das madeiras. Ao avaliar diferentes espécies em um sítio, as madeiras das espécies encontradas na área III apresentaram maior variação na massa residual e intensidade acentuada de degradação térmica.
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    Dissertação
    Efeito da adição de ureia nas propriedades de adesivos fenólicos produzidos com óleo pirolitico de Eucalyptus sp.
    (2017-02-16) Lúcio, Danielle de Moraes; Pimenta, Alexandre Santos; ; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de ureia nas propriedades de adesivos fenólicos produzidos com óleo de pirólise de Eucalyptus sp. Formulações adesivas foram sintetizadas envolvendo duas razões molares de formaldeído/óleo desmetilado (F/OD) (1,4 e 1,7), três razões molares de hidróxido de sódio/óleo desmetilado (NaOH/OD) (0,9, 1,0 e 1,1) e cinco níveis de ureia (0, 5, 10, 15 e 20%). Para todos os adesivos sintetizados, obtiveram-se os seguintes parâmetros e propriedades: teor de sólidos (%), tempo de gel (s), viscosidade (cP), pH, tempo de reação (min) e temperatura (°C). Painéis de compensado foram produzidos com a finalidade de avaliar o desempenho do adesivo, para isso foi avaliado a resistência ao cisalhamento (Mpa) e o percentual de falha da madeira (%) em condição seca e após o teste de fervura. Os dados experimentais foram submetidos à análise de regressão quadrática e modelos foram ajustados para algumas propriedades adesivas e condições reacionais (tempo e temperatura). Em seguida, foram realizados testes para verificar a identidade dos modelos de regressão e igualdade de parâmetros entre os modelos. Os dados experimentais dos painéis compensados foram submetidos a análise de variância. O teste de correlação simples indicou que houve influência nas porcentagens de ureia nas propriedades adesivas. Com o aumento dos níveis de ureia, o tempo de gel, tempo de reação e temperatura aumentaram da mesma maneira. Melhor controle da síntese pôde ser obtida, evitando a possibilidade de gelatinização súbita. Como conclusão, as reações de síntese foram mais controláveis nas seguintes condições: adição de ureia em concentrações variando de 5 a 10% com razão molar de F/OD de 1,7 e proporção molar de NaOH/OD de 0,9. Adesivos produzidos com óleo desmetilado tiveram menor resistência ao cisalhamento e menor percentual de falha da madeira quando comparados ao adesivo fenólico comercial em condição seca.
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    Dissertação
    Efeito de ambientes contrastantes sobre a densidade básica e o incremento médio anual da madeira de clones de Eucalipto
    (2019-11-29) Costa, Sarah Esther de Lima; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; ; ; Castro, Ana Flávia Neves Mendes; ; Vidaurre, Graziela Baptista;
    A densidade básica é considerada uma das principais propriedades tecnológicas da madeira sendo, por essa razão, referenciada como indicadora de qualidade. Esta pode sofrer influência sobre como se dá a formação do lenho, durante o crescimento do vegetal que, por sua vez, é determinado pelas condições edafoclimáticas do sítio de crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das variáveis edafoclimáticas de 10 sítios de crescimento sobre a densidade básica e o incremento médio anual da madeira de três clones de eucalipto, aos 4 anos de idade. Para tanto, considerou-se as variáveis edafoclimáticas (2012 a 2015), sendo estas: precipitação, temperatura, déficit de pressão de vapor de água no ar e capacidade de armazenamento de água no solo e, as variáveis de produção: densidade básica e incremento médio anual. Para interpretação dos resultados foram adotadas análises estatísticas multivariadas, com técnicas de correlação canônica, componentes principais e análise de agrupamentos, de modo a verificar se haveriam influências de cada variável edafoclimática sobre o conjunto de variáveis de produção, e ainda, formação de grupos similares entre si. Concluiu-se que a precipitação, a temperatura e o déficit de pressão de vapor foram as variáveis mais correlacionadas com as variáveis resposta de densidade básica e incremento médio anual de madeira, já a variável capacidade de armazenamento de água no solo não apresentou correlação com as variáveis-resposta. De maneira geral, os diferentes sítios de crescimento promoveram respostas divergentes sobre o suprimento e a qualidade da madeira dos clones de eucalipto.
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    TCC
    Estimativas de produção volumétrica das madeiras de Eucalyptus sp., Acacia mangium e Azadirachta indica em povoamentos com diferentes idades visando uso como energia renovável
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Torres, Daniel César Barros; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Pareyn, Frans Germain Corneel; Gomes, Maria Kely Alves; Alves, Cynthia Patrícia de Sousa Santos
    O objetivo do trabalho foi determinar o incremento médio anual e sobrevivênia nos povoamentos de Acacia mangium, Azadirachta indica e Eucalyptus sp. em diferentes idades no município de Touros/RN. Inicialmente, foram acessados dados referentes às idades de plantio de cada povoamento. Desse modo, para a A. mangium, foram avaliados 3 plantios com a faixa etária de 9, 10 e 11 anos, cultivados em espaçamento de 3 x 2 m; para a A. indica, foi avaliado 1 plantio com 12 anos, cultivados em espaçamento de 3 x 3 m em quincôncio e; para o Eucalyptus sp. foram avaliados 2 plantios com 22 anos, cultivados em espaçamento de 3 x 2 m em quincôncio. Foram alocadas e georreferenciadas 10 parcelas, em cada tratamento, com 30 indivíduos de forma aleatória. Para os plantios de Eucalyptus sp. que continham quatro fileiras, as parcelas foram feitas nas fileiras internas, de modo a minimizar ao máximo o efeito da borda, já nos plantios de A. indica e A. mangium, as parcelas foram distribuídas distantes 50 metros das bordas do plantio. Os dados coletados foram de DAP e altura total de cada árvore incluída nas áreas de estudo, por parcela, foram trabalhados utilizando-se o Excel para o cálculo, obtendo resultados através do uso de classes diamétricas. Foram trabalhados também estimativas do Volume real e do Volume empilhado utilizando fator de forma de cada espécie estudada e posteriormente foram calculados para cada árvore-amostra a média dos incrementos médios anuais. Para a análise dos dados aplicada, foi utilizada estatística descritiva utilizando média, desvio padrão, variancia, coeficiente de variação, visando apresentar e compreender os resultados. A espécie A. mangium apresentou volume médio de madeira 249,46 m3 ha-1 com 9 anos de idade, 140,73 m3 ha-1 com 10 anos e 272,78 m3 ha-1 com 11 anos encontrando IMA corrigido respectivamente com 14,14, 7,18 e 12,65. Para a A. indica foi encontrado 62,87 m3 ha-1 com 12 anos com o IMA corrigido de 4,72 e para o Eucalyptus sp. temos 1040,81 m3 ha-1 e 20.98 de IMA. De acordo com a sobrevivência das espécies, a A. mangium obteve respectivamente: 68% com 11 anos, 61% com 10 anos e 59% com 9 anos; a A. indica A. Juss obteve 62% no único povoamento de 12 anos e o Eucalyptus sp. teve 85% de sobrevivência no povoamento de 22 anos. Observamos que assim como no IMA corrigido, a espécie Eucalyptus sp., também apresentou uma melhor taxa de sobrevivência quando comparada às demais espécies. O que pode sugerir que o Eucalyptus sp. é uma espécie de ótimas propriedades fisiológicas para a região, sendo assim uma espécie mais viável economicamente para o plantio na região alvo deste estudo. Desta maneira, recomenda-se o estudo sobre a qualidade da madeira das espécies avaliadas neste estudo, de modo que possam ser complementadas as análises que fundamentam o potencial energético de um povoamento florestal, a exemplo da densidade básica das madeiras e o poder calorífico superior entre outras.
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    Dissertação
    Estoque de energia da madeira de espécies florestais da Caatinga e análise técnica de sua utilização na queima de cerâmica vermelha
    (2019-07-29) Santos, Cynthia Patricia de Sousa; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Paskocimas, Carlos Alberto; ; ; ; Aguiar, Leonlene de Sousa;
    No Rio Grande do Norte há alta demanda industrial de madeira para energia, a exemplo da indústria de cerâmica vermelha do estado que a utiliza na queima da argila. A madeira apresenta características energéticas diferentes, conforme a espécie, mas a comercialização desse combustível no RN é realizada com base apenas no volume de madeira. O objetivo do estudo foi determinar a densidade energética em três diferentes áreas sob manejo florestal sustentável no RN e realizar a avaliação técnica da Mimosa tenuiflora e Anacardium occidentale na queima de tijolos. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira etapa foram selecionadas 5 espécies florestais para a área I (Campo Grande), 6 para a área II (Cruzeta) e 12 para a área III (Touros), conforme o índice de valor de importância. De cada espécie foram abatidas três árvores para determinação da densidade básica, poder calorífico superior, teor de cinzas, índice de valor combustível, densidade energética das espécies e produtividade de energia por área. Na segunda etapa foram avaliadas as madeiras de Anacardium occidentale e Mimosa tenuiflora durante a queima de tijolos, conforme três tratamentos nas seguintes proporções de uso: (0JP) 100% occidentale; (50JP) 50% tenuiflora + 50% occidentale; e (100JP) 100% tenuiflora. Foi determinado o fator de empilhamento das madeiras de ambas as espécies, o consumo médio total (m³), os teores de matérias voláteis, cinzas e carbono fixo, poder calorífico superior, densidade básica, teor de umidade das madeiras, frequência de alimentação dos fornos, curva da temperatura de queima, qualidade dos tijolos e a relação com a temperatura, custo de aquisição das madeiras, a receita total e a receita total líquida da venda dos tijolos. Houve diferença na densidade energética das espécies florestais e a área III (Touros) apresentou alta produtividade em virtude do maior número de espécies energéticas. O uso da Mimosa tenuiflora na queima de tijolos reduziu o consumo de madeira e o custo de aquisição, além de aumentar a receita da venda de tijolos no tratamento 50JP. A comercialização da madeira nativa de áreas sob manejo florestal deve ser realizada não somente pelo volume, como também pela densidade energética e o seu uso legal na indústria de cerâmica vermelha reduz o custo de aquisição do combustível e agrega qualidade aos tijolos.
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    Artigo
    Estudo do perfil térmico de fornos do tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas na Região do Seridó, RN
    (Sociedade de Investigações Florestais, 2015) Silva, Áurea de Paula Medeiros e; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Paskocimas, Carlos Alberto; Marinho, George Santos
    Este trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil térmico de fornos tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas, na região do Seridó, RN, visando propor intervenções estruturais que possam colaborar para aumentar a produtividade e qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido na Cerâmica Esperança, na cidade de Parelhas, RN. Foram realizados quatro tratamentos com três repetições, sendo a argila o parâmetro utilizado como referência para distinguir os tratamentos. Foram monitorados a quantidade da lenha, a qualidade da telha e o tempo de cada queima. Foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfície da carga enfornada, em intervalos de 30 min a partir do pré-aquecimento até o final da queima, utilizando um pirômetro de mira a laser. Os resultados indicaram que a madeira utilizada como lenha apresentou densidade sem diferença significativa entre os tratamentos, umidade dentro dos padrões permitidos e consumo heterogêneo, enquanto a argila teve pouca retração linear quando submetida ao fogo e o forno, perfil térmico heterogêneo. O parâmetro do fio, que é utilizado como referência para o controle da queima, foi significativo, embora com oscilações diferenciadas, razão por que não deve ser o único critério para finalização do processo de queimas. A parte central do forno foi a área que atingiu maiores temperaturas de maneira homogênea, com maior concentração de produtos de primeira qualidade; a curva de temperatura ideal foi do tratamento 1, com uma média de 18,66% de produto de primeira qualidade, com temperatura de 100 °C a 400 °C
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    Dissertação
    Há efeito do espaçamento de plantio na produção de energia da madeira de Eucalipto implantado no Rio Grande do Norte?
    (2019-06-10) Gomes, Izabelle Rodrigues Ferreira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Trugilho, Paulo Fernando; ; ; ; Vidaurre, Graziela Baptista; ; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; Campoe, Otávio Camargo;
    Com o estabelecimento do gênero Eucalyptus no Brasil, várias pesquisas e programas de melhoramento florestal foram iniciados a fim gerar indivíduos superiores geneticamente. No entanto, há evidências quanto à ausência de estudos com espécies do referido gênero implantadas em regiões semiáridas do país, a exemplo do Semiárido potiguar. Dentro deste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência de cinco diferentes espaçamentos na produção de energia da madeira do clone Eucalyptus urophylla x Eucalyptus brassiana, aos 4,2 anos de idade, implantado no município de Macaíba no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os cinco espaçamentos selecionados foram 3 x 0,5 m; 3 x 1,5 m; 3 x 3 m; 3 x 5 m e 3 x 6,5 m e sendo utilizadas três repetições cada, totalizando 15 árvores abatidas. Foram realizadas as análises da densidade básica e poder calorífico superior da madeira, assim como determinada a produtividade volumétrica em lenho a cada 6 meses, durante os 4,2 anos e, por fim, o incremento médio anual do clone e a produção de energia da madeira em m³ e hectare, sob as diferentes condições de espaçamento. A diferença entre os espaçamentos confirma que o espaçamento 3 x 3 m favoreceu o incremento de densidade básica e produção volumétrica em lenho, apresentando os melhores resultados, 0,64 g.cm-3 e 145 m³/ha respectivamente, não havendo diferença significativa para o poder calorífico superior, e sendo assim, o mais apropriado ao se considerar a produção de madeira para destinação energética. Se o objetivo for a produção volumétrica mesmo com diâmetros pequenos, deve-se optar por espaçamentos menores. Quando se desejam maiores diâmetros, a opção é por espaçamentos maiores.
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    Dissertação
    Há influência do ciclo de corte sobre a energia útil oriunda da madeira de espécies da caatinga?
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-15) Lima, Jéssica Lamonnielly Peixoto Epifânio de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; http://lattes.cnpq.br/4578853930711874; Nascimento, Diego Marcelino do; Albuquerque, Eliza Rosário Gomes Marinho de; Mendes, Mônica Cristina Damião; http://lattes.cnpq.br/3222239663338873
    O bioma Caatinga é detentor de diversidade em abundância, com espécies que possuem características específicas para sua manutenção e sobrevivência. Seus recursos naturais são utilizados para diversos fins, mas o principal deles é a produção de energia e essa demanda pode ser considerada um fator de pressão sobre o ecossistema. Apesar disso, quando consideramos especificamente a exploração da madeira no estado do Rio Grande do Norte (RN), existem formas legalizadas de se atender essa demanda. No entanto, estima-se que cerca de 50% do material seja explorado de forma ilegal. Outrossim, ainda que a retirada da madeira seja feita em área sob manejo florestal sustentável, esta, se dá sob ciclo de corte estabelecido em normativa, mas, sem comprovação científica no que se refere à sustentabilidade do modelo adotado, nem tampouco considera-se a quantidade de energia estocada por área, uma vez que a extração da madeira se dá, prioritariamente como fonte combustível. Dentro desse contexto, o objetivo geral do trabalho foi avaliar a relação entre a produção volumétrica, a energia estocada na madeira e o ciclo de rotação ideal, utilizando-se informações de talhões em diferentes idades de regeneração de uma mesma propriedade. Dentre as áreas estudas, uma completou o ciclo de corte estabelecido em normativa para supressão do bioma Caatinga. Esta propriedade foi caracterizada como a única no estado que, de forma ininterrupta, possui um talhão com idade de 16 anos póscorte e que comercializa madeira sob plano de manejo florestal sustentável no RN. Através do acesso ao plano de manejo da fazenda, que foi utilizado como referência no início da pesquisa, foram selecionadas como áreas de estudos quatro talhões, com idades pós corte de 16, 13, 11 e 9 anos. Em cada um destes foram alocadas 10 parcelas experimentais com 400 m2 , e nestas foi realizado o inventário florestal e, a mensuração dendrométrica, incluindo altura total, circunferência à altura do peito (CAP) e circunferência na base (CNB) nos indivíduos dos povoamentos. Assim foram avaliadas as estruturas fitossociológicas em cada área de estudo e a estimativa da produção volumétrica. A base para o cálculo foi o volume de cada fuste, multiplicado pelos respectivos valores de densidade básica da madeira e poder calorífico superior das espécies mais representativas. Foram ainda determinadas as relações entre o tempo pós corte e as produções volumétricas e em energia da madeira e também a prospecção do ciclo de rotação recomendado para a área em estudo. Os dados foram avaliados segundo um inventário florestal casual estratificado, a 90% de probabilidade. As espécies identificadas nas áreas de estudos foram 28. As registradas como representativas, considerando os fatores de densidade, frequência e dominância, são as que somaram mais de 80% do IVI total: Cenostigma pyramidale, Piptadenia stipulacea, Mimosa tenuiflora, Croton sonderianus, Aspidosperma pyrifolium, Andira anthelmia, Combretum leprosum, Mimosa caesalpiniaefolia, Caparis flexuosa, Combretum laxum e Jatropha mollissima, havendo pouca variação na ordem de importância entre os talhões estudados. Nem sempre as espécies que apresentaram maior quantidade de fustes (DA) foram as que obtiveram maior quantidade de biomassa (DoR). O volume lenhoso calculado para o talhão 1 foi de 31,97 m³/ha, para o talhão 8 foi de 13,33 m³/ha, para o talhão 11/12 foi 4,42 m³/ha e para o talhão 6 foi 2,36 m³/ha. A idade técnica de corte (ITC) foi de 16 anos, inferior à que foi mensurada em 2017 que foi de 17,3 anos. Isso porque, ao acrescentar os dados inventariados em 2020, a curva de crescimento da floresta se aproximou da estagnação, sinalizando o momento mais propício para a exploração tendo o aproveitamento de maior quantidade de madeira. A densidade energética para o talhão 1 (16 anos pós corte) foi o valor de 98.190 Mkcal.ha, para o talhão 8 (13 anos pós corte) 41.526 Mkcal.ha, para o talhão 11/12 (11 anos pós corte) 14.448 Mkcal.ha e para o talhão 6 (9 anos pós corte) 7.281 Mkcal.ha. E as espécies que mais contribuíram para o acúmulo de energia foram: Mimosa tenuiflora (jurema preta) com 3.740 kcal/m3, Piptadenia stipulacea (jurema branca) com 3.271 kcal/m3 e Cenostigma pyramidale (catingueira) com 3.101 kcal/m3.
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    TCC
    Influência do espaçamento de plantio no afilamento dos fustes de clones de Eucalipto destinados a multiprodutos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Macedo, Thatiane Alves de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Silva, Gualter Guenther Costa da; http://lattes.cnpq.br/9703916023625553; Pinto, Edna Moura; Castro, Renato Vinícius Oliveira
    Este estudo teve como objetivo geral desenvolver um modelo de afilamento do fuste como parâmetro de qualidade da madeira de Eucalyptus para o planejamento do corte de árvores destinadas ao uso em multiprodutos. O estudo foi realizado na área de Experimentação Florestal da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada em Macaíba/RN, no plantio experimental de Eucalyptus pertencente ao projeto TECHS (Tolerance of Eucalyptus Clones to Hydric and Thermal Stresses). Foram selecionados os clones: A1, C3, E5, G7 e R9 sob os espaçamentos 3 m x 1 m; 3 m x 2 m; 3 m x 3 m; 3 m x 5 m e 3 m x 7 m, totalizando 25 tratamentos. Foi realizada, no total, a cubagem em 208 árvores amostras, divididas entre todos os tratamentos. Estes dados foram considerados para a determinação do volume lenhoso e para caracterização do afilamento dos fustes, por tratamento, utilizando-se do modelo de taper de Demaerschalk. Informações resultantes de uma pesquisa de mercado realizada localmente em estabelecimentos comerciais, sobre ofertas de peças de madeira de Eucalyptus, incluindo suas dimensões e valores foram considerados para buscar a otimização em muiltiprodutos, utilizando-se do software SigmaE 2.0. Concluiu-se que o diâmetro à altura do peito (DAP) e as alturas médias observados em todos os tratamentos teve aumento gradual nos valores quanto maior fossem os espaçamentos. Após a otimização os clones com maior número de peças foram: A1, C3 e R9 no espaçamento (3 x 1) para as peças de 6 cm a 8 cm por 5 m, 4 cm a 6 cm por 5 m e 3 cm a 8 cm por 1 m. Para as receitas brutas, as peças de 8 a 10 cm por 6 m e 8 a 10 cm por 5 m foram destaque entre os clones. Quando a um único uso a receita bruta é inferior ao uso de multiprodutos.
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    TCC
    Mobilenha: aplicativo para cálculo estimativo de consumo de lenha e da produção na indústria de cerâmica vermelha
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-25) Pontes, Lucas Andrade; Lacerda, Ivan Max Freire; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Lacerda, Ivan Max Freire; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Santos, Cynthia Patricia de Sousa
    A indústria da cerâmica vermelha trabalha de forma geral com informações imprecisas sobre a lenha utilizada como fonte de energia no processo de produção de materiais. Tendo em vista esta problemática, este trabalho busca, a partir de informações disponíveis na literatura, estimar de forma mais realista a quantidade de madeira disponível após considerar os espaços vazios naturalmente existentes na forma como as toras de madeira são armazenadas, assim como estimar o seu custo financeiro no aplicativo Mobilenha ao inserir informações sobre a madeira analisada e o preço praticado na região. O Mobilenha foi desenvolvido para o sistema operacional Android utilizando o Flutter e teve sua avaliação com base em termos de usabilidade, atratividade e eficiência realizada através de entrevistas e do questionário AttrakDif . Os resultados da avaliação mostram que o Mobilenha atingiu os objetivos esperados.
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    Dissertação
    Potencial energético da madeira de clones de Eucalyptus implantados em região neotropical do Brasil e seu desempenho como biocombustível
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-01) Silva, Maria Kely Alves Gomes da; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; http://lattes.cnpq.br/1251387214508515; Paskocimas, Carlos Alberto; https://orcid.org/0000-0002-1915-4291; http://lattes.cnpq.br/2365059843175411; Silva, Gualter Guenther Costa da; Silva, João Gabriel Missia da
    O objetivo deste trabalho foi investigar o potencial bioenergético da madeira de Eucalyptus sob diferentes condições de adensamento e seu o desempenho técnico enquanto combustível no processo de queima de produtos de cerâmica vermelha. Inicialmente, foram selecionados cinco clones de eucalipto (A1, C3, E5, G7 e R9) em seis diferentes espaçamentos (3 X 0,25; 3 X 1; 3 X 2; 3 X 3; 3 X 5 E 3 X 7), totalizando 30 variáveis respostas. Foi realizado o levantamento da mortalidade de indivíduos com base no banco de dados registrados nos inventários que ocorreram a cada seis meses (2013 - 2019) para estimativa do índice de sobrevivência e produção volumétrica. Para cada tratamento foram colhidas três árvores e amostradas para determinação da densidade básica, poder calorífico superior, teor de cinzas, materiais voláteis e carbono fixo e com base nos dados obtidos, foi estimada a energia estocada por metro cúbico (m3) e hectare (ha). Foi selecionado o material A1 para o processo de queima em uma indústria de cerâmica vermelha, utilizando-se a espécie Prosopis juliflora como fator comparativo. Dito isso, para a avaliação técnica na queima, adotou-se três tratamentos, com quatro repetições: T1 - 100% Eucalyptus sp., T2 - 100% P. juliflora e T3 - 50% de P. juliflora e Eucalyptus sp. O lenho utilizado foi organizado previamente no pátio em pilhas e suas dimensões mensuradas para obtenção de seu volume em estéreo (st) e determinado seu volume sólido a partir do fator de empilhamento promovido por um gabarito (1m2) ao centro de cada pilha. Para cada repetição foi registrado o número de vezes que o forno foi abastecido com lenha, o intervalo entre os abastecimentos e, finalizada a queima, a porcentagem de peças de primeira qualidade, cruas e quebradas. Considerando-se o uso final da madeira como fonte de energia, o material genético C3 no espaçamento 3 X 1 m, resultou no maior potencial bioenergético (4.085 MJ ha -1) devido ao alto índice de sobrevivência em um espaçamento reduzido. Para o processo de queima, não houve diferenças significativas na qualidade das peças, entretanto observa-se uma redução no consumo de madeira de 10,82% no tratamento T3 e de 44,93% no tratamento T2 em relação ao T1.
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    Dissertação
    Potencial energético da madeira de espécies florestais em área sob manejo sustentável, após corte raso, no Rio Grande do Norte
    (2018-11-12) Carvalho, Ana Carolina de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; ; Dias Júnior, Ananias Francisco; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;
    Estudos sobre o potencial produtivo da madeira em florestas nativas, que envolva produtividade e características tecnológicas da madeira, colaboram para entender o potencial desses e a quantidade de energia disponível após a exploração. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade em lenho e as propriedades da madeira para energia, em uma área manejada após corte raso e realizar estimativa da idade de rotação do povoamento. A área selecionada, Fazenda Milhã/Poço da Pedra, do município de João Câmara, RN, foi dividida 15 talhões. Em seguida, foram selecionados quatro com as respectivas idades de corte, a saber: Talhão 1 (T1): 12,3 anos; Talhão 8 (T8): 9,3 anos; Talhão12 (T12): 7,2 anos e Talhão 6 (T6): 6,6 anos de corte. Casualmente, dez parcelas retangulares (20 m x 20 m), foram selecionadas por talhão. Após análises do inventário das parcelas foram selecionadas as espécies com no mínimo 70% de representatividade da área, a saber: Poincianella pyramidalys (Tul.) L. Q. Queiroz, Caparis flexuosa L, Ziziphus joazeiro Mart, Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret, Croton sonderianus Müll. Arg. e Aspidosperma pyrifolium Mart. Derrubaram-se três árvores-amostra de cada espécie, sendo posteriormente cubadas e, do seu tronco, retiradas amostras à altura de 1,30 m do solo (DAP) para determinação da densidade básica, composição imediata, poder calorífico superior da madeira, densidade energética e estoque de energia. Para estimar o volume em lenho de cada talhão, aplicou-se o fator de forma médio calculado pela cubagem das árvores selecionadas e em seguida, estimou-se a produção média por hectare. De posse dos dados de incremento, após o corte em cada talhão, foi estimada a idade técnica de corte (idade de rotação) da área em estudo. Dentre as espécies estudadas, a jurema preta (Mimosa tenuiflora) se sobressai quanto à produção de energia, se destacando por possuir valores altos de carbono fixo, poder calorífico superior e densidade básica, além de baixo valor de cinzas, podendo a mesma ser indicada para implantação de floresta energética. O ajuste das curvas de crescimento e de produção para estimativas da produção futura sugere o corte das espécies da Caatinga em idade de 17,3 anos de regeneração. Por fim, vale ressaltar que apesar do tal estudo ter sido conduzido numa área sob manejo florestal, não foi avaliado aspectos ambientais, sociais e econômicos, sendo necessário investigações futuras para melhor entendimento.
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    Dissertação
    Produção de biomassa em área de Caatinga manejada sob efeitos do tempo decorrido pós corte e de variáveis climáticas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-14) Souza, Francisco José de Oliveira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Albuquerque, Eliza Rosário Gomes Marinho de; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; Santos, Cynthia Patricia de Sousa; Castro, Renato Vinícius Oliveira
    O bioma Caatinga é caracterizado por uma ampla diversidade de espécies lenhosas, que podem ser utilizadas como fonte de energia. Contudo, na maioria dos casos, a exploração dos recursos florestais madeireiros, neste bioma, tem sido realizada na ausência de respostas científicas que possam nortear a forma ideal e, efetivamente sustentável, de acessar àquele recurso renovável, considerando a dinâmica de regeneração após o corte, de acordo com as condições de sítio. O objetivo deste estudo foi avaliar as influências da idade pós corte e de variáveis climáticas sobre a produção da biomassa em área de Caatinga sob manejo florestal sustentável. O estudo foi realizado no Complexo Margarida, composto pelas fazendas Quimporó e Estrela do Norte, localizado no município de Cruzeta/RN, Brasil. Foram alocadas, em sete talhões que fazem parte do plano de manejo florestal sustentável local, 65 parcelas temporárias de 20 x 20m 400M², somando uma área total de 26 ha. Nesta foram realizadas mensurações dos diâmetros na base e à altura do peito, assim como a altura total de cada indivíduo incluído no inventário, de acordo com requisitos da Rede de Manejo da Caatinga. Os resultados iniciais geraram a estrutura fitossociológica dos povoamentos o que possibilitou o cálculo do índice de valor de importância de cada espécie nas áreas em estudo. De posse dos resultados da quantidade de biomassa lenhosa foi determinada a massa seca de madeira, considerando-se o teor de umidade previamente estimado. Para análise das influências do tempo decorrido pós corte e de variáveis climáticas foram considerados talhões que foram explorados em diferentes datas e o banco de dados composto pelos resultados de precipitação, temperaturas máximas e mínimas, evaporação, evapotranspiração e umidade, respectivamente. A análises estatística foi realizada utilizando-se um modelo de regressão não linear sigmoidal (modelo logístico). Os resultados indicaram que há influência do tempo decorrido pós-corte sobre a formação de madeira para as condições locais avaliadas. A biomassa variou entre os tempos de regeneração pós-corte, com o maior valor observado no talhão de 13 anos (22,65 Mg/ha) e o menor no talhão mais recente com 7 anos (11,38 Mg/ha). A Produção de madeira não apresentou aumento linear com a idade do talhão, sugerindo a influência de outros fatores na dinâmica de regeneração do lenho. A taxa de recuperação da vegetação lenhosa variou de 37% a 87% entre 7 e 14 anos, respectivamente. As análises de produção de madeira e as prognoses de Incremento Médio Anual, Incremento Periódico Anual e variáveis climáticas mostraram correlação positiva com a idade pós-corte e a precipitação média anual. Por outro lado, a produção de biomassa apresentou correlação negativa com Incremento Médio Anual e Incremento Periódico Anual em relação à temperatura máxima, média e evapotranspiração.
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