Navegando por Autor "Santos Filho, Allan A."
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TCC A cegueira botânica no contexto universitário: uma investigação cognitiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-25) Santos Filho, Allan A.; Lopes, Fívia de Araújo; Santos, Daniella Bezerra dos; http://lattes.cnpq.br/8249168749265883; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/2383777706515858; Silveira, Lara Gomes de Souza; http://lattes.cnpq.br/1937096794715932; Silveira, João Lucas Gomes de Souza; http://lattes.cnpq.br/4927463867547457Os organismos vegetais, servem como base para a maioria das cadeias tróficas naturais, por isso, são primordiais a vida na Terra, regulando e sustentando a mesma, através de suas várias funções e utilidades, porém, mesmo diante disso, passam pelo olhar zoocêntrico da sociedade que os inferioriza. Ainda no ensino básico, responsável pela introdução dos conhecimentos botânicos e o desenvolvimento do interesse sobre esses, sofrem com a falta de estímulo e motivação, consequências de uma formação negligenciada por parte dos docentes, materiais didáticos pouco adequados à contextualização e a falta de preparo e vivência permitidas através de práticas imersivas, como também em favor do avanço tecnológico, que distancia a realidade mais próxima da natureza. Dessa forma, o conceito de cegueira botânica surge como uma maneira de evidenciar o caminho evolutivo comportamental do ser humano, em detrimento das suas escolhas que levam à manutenção desse ciclo ignorante, de focar mais nos animais, apontando a cognição como um fator principal nessa. Logo, o presente trabalho, utilizando como base referencial a área da etnobotânica, responsável pelo estudo das relações entre seres humanos e plantas, teve como objetivo, identificar nos universitários, esta cegueira botânica e na sequência, verificar se o curso de nível superior que esses fazem parte, o seu sexo e o período de residência destes em áreas rurais possuem influência sobre a mesma. Para fazê-lo, foi utilizado um caderno de fotos-estímulo, com imagens escolhidas, contendo espécies zoológicas e botânicas para que os universitários, através de um teste cognitivo, identificassem a presença dessas e as classificassem, ou não, e após a coleta, foram analisadas cada uma das respostas, a fim de categorizar estes em três grupos, de acordo com a expressão de cegueira botânica, “Cegueira leve”, “Cegueira elevada” e “Variado”. Após o recrutamento de 865 participantes, que responderam ao formulário, de maneira anônima e online, os dados foram processados, por estatísticas descritivas e análises de correspondência e qui quadrado, e indicaram que uma porcentagem de 58% entre eles, apresentou o que chamamos de “Cegueira elevada”. Além disso, foi observado efeito da área do curso dos participantes sobre a expressão da cegueira botânica mas, diferente do que esperávamos, não observamos efeitos do sexo ou local de moradia sobre a mesma. Para além dos resultados, recomendamos ações para que as pessoas passem a perceber as plantas como organismos ativos.