Navegando por Autor "Silva, Alane de Medeiros"
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Tese Caracterização citoarquitetônica e morfoquantitativa dos núcleos talâmicos da linha média e intralaminares e sua população neuronal glutamatérgica em Mocós (Kerodon rupestris)(2018-08-27) Silva, Alane de Medeiros; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Bezerra, Clarissa Loureiro Campêlo; ; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário;Os sistemas de projeções talamocorticais são fundamentais para regular o fluxo das informações sensoriais, bem como a relação da integração dessas informações com o córtex. O glutamato (Glu) é um neurotransmissor fundamental no processamento de funções sensoriais, desenvolvimento e manutenção de funções cognitivas, constituindo, portanto, o principal neurotransmissor das vias relacionadas aos sistemas de projeção tálamo-córticotalâmicos. Os núcleos da linha média/intralaminares (LM/IL) compõem porção significante do tálamo e apresentam influência global no funcionamento cortical. Com isso, objetivamos caracterizar os núcleos LM e IL, através de morfologia e estereologia, do tálamo do mocó (Kerodon rupestris), roedor típico do Nordeste Brasileiro, bem como aspectos morfológicos de sua população neuronal glutamatérgica. Nosso estudo é o pioneiro na análise estereológica dos núcleos LM/IL, bem como das células IR-Glu neles presentes. Utilizamos 6 mocós adultos jovens, cujos cérebros foram submetidos a técnica de Nissl e imuno-histoquímica para Glu. Similar organização nuclear no LM/IL foi observada em comparação com outras espécies. Estimamos o volume referência (Vref) de LM e IL, os quais apresentaram diferença estatística entre si, sendo IL 54% mais volumosos que LM. A densidade de volume (Vv) de corpos neuronais reativos a Glu (IR-Glu) entre LM/IL não apresentou diferença estatística. O volume total (VTot) ocupado por neurônios no IL é 51% estatisticamente maior que em LM. Os corpos neuronais IR-Glu visualizados entre os núcleos LM se caracterizaram predominantemente arredondados e ovóides. Além disso, a área celular média foi 10 % estatisticamente menor nos núcleos LM quando comparada aos IL. Não há estudos quantitativos relacionando a estereologia com IR-Glu nos núcleos estudados. As diferenças morfométricas e estereológicas dos corpos celulares IR-Glu no mocó podem estar relacionadas à diversidade das rotas filogenéticas glutamatérgicas do complexo LM/IL e sua consequente influência na função cortical entre as espécies.Dissertação Padrão de distribuição e caracterização morfológica de fibras serotonérgicas nos núcleos da linha Média/ intralaminares do tálamo do mocó (Kerodon rupestris)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-27) Silva, Alane de Medeiros; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; ; http://lattes.cnpq.br/5010602559312461; Guzen, Fausto Pierdoná; ; http://lattes.cnpq.br/7939889120780625; Cavalcante, Judney Cley;O complexo nuclear da linha média/intralaminar forma um notável grupo de núcleos da parte medial e dorsal do tálamo. Os núcleos da linha média, em ratos, são compreendidos pelos núcleos paratenial (PT), paraventricular (PV), intermediodorsal (IMD), reuniens (Re) e rombóide (Rh). Já os intralaminares compreendem os núcleos central medial (CM), paracentral (PC), central lateral (CL) e parafascicular (PF). Tais núcleos apresentam densa inervação serotonérgica oriunda do tronco encefálico, a partir, principalmente, do denominado sistema de ativação ascendente. Esses núcleos, por sua vez, emitem projeções para diversas áreas corticais e subcorticais, mais especificamente para áreas límbicas, o que propõe o importante papel desse neurotransmissor na circuitaria límbica. O objetivo desse trabalho foi caracterizar o padrão de distribuição e morfologia das fibras de serotonérgicas nos núcleos da linha média e intralaminares do tálamo do mocó (Kerodon rupestris), um roedor típico da região Nordeste. Para isso, foram utilizados 4 mocós adultos jovens. Após etapas de perfusão e microtomia, foi realizada imunoistoquímica para serotonina (5-HT), técnica de Nissl e posterior coleta e análise de imagens a fim de caracterizar a citoarquitetura desses núcleos, bem como as fibras de 5-HT neles visualizadas. Foi realizada ainda uma análise de Densidade Óptica Relativa (DOR) para semiquantificar a concentração de fibras de 5-HT nas áreas de interesse. Sendo assim, observamos uma distribuição citoarquitetônica desses núcleos semelhante ao observado em ratos. Em se tratando da distribuição de fibras, aquelas imunorreativas a 5-HT apresentaram-se em maior concentração, conforme a DOR, nos núcleos da linha média em relação aos intralaminares, sendo o Re o núcleo que apresenta maior valor de pixels, seguido do PV, Rh, IMD e PT. Nos intralaminares o CL apresentou maior valor de pixels, seguido dos núcleos CM, PC e PF. As fibras serotonérgicas foram classificadas conforme número de varicosidades, bem como diâmetro axonal. Assim, encontramos três tipos de fibras distribuídas através desse complexo nuclear: fibras rugosas, granulares e semi-granulares. No PV predominaram fibras rugosas; PT predominaram fibras granulares; IMD, CL e PF foram representados por fibras semi-granulares e Re, Rh, PC e CM apresentaram fibras granulares e semi-granulares. A caracterização morfológica das fibras serotonérgicas encontradas e as diferenças de densidades entre os núcleos permite sugerir diferentes padrões de organização sináptica deste neurotransmissor além de confirmar seu grande repertório funcional