Navegando por Autor "Silva, Ana Aline Marcelino da"
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Tese Confiabilidade dos testes de pressão respiratória nasal em adultos jovens saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-31) Lima, Jackson Cláudio Costa de; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0508814918487405; Silva, Ana Aline Marcelino da; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; https://orcid.org/0000-0002-1782-2217; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Otto-yanes, Matias; Oliveira, Palomma Russelly Saldanha de AraújoIntrodução: os testes de pressão inspiratória nasal (SNIP) e pressão expiratória nasal (SNEP) são métodos importantes usados para avaliar a força de músculos inspiratórios e expiratórios em diferentes populações, pois são medidas simples, práticas e de fácil execução. A confiabilidade e reprodutibilidade do SNIP e SNEP em adultos ainda são desconhecidas. Objetivo: estabelecer a confiabilidade dos testes SNIP e SNEP em adultos jovens saudáveis e discorrer sobre a quantidade necessária de manobras de cada teste para obter dados reprodutíveis. Métodos: foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal com indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 29 anos. O protocolo utilizado consistiu em duas sequências de avaliações, conforme randomização simples dos testes. Sequência 1 - (PImax + SNIP1-20) e (PEmax + SNEP1-20). Sequência 2 - (PEmax + SNEP1-20) e (PImax + SNIP1-20). Cada voluntário realizou 20 testes SNIP e SNEP com intervalo de 30 segundos entre as manobras. A confiabilidade e reprodutibilidade foram medidas através do coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM) e a mínima mudança detectável (MMD) entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível. Resultados: foram recrutados 49 participantes, dos quais 17 foram excluídos. A amostra deste estudo foi composta por 32 sujeitos, idade média de 23 anos, com distribuição paritária de homens e mulheres. O CCI SNIP em ambos os sexos foi 0,992. Os homens apresentaram EPM 2,074 e MMD 5,747. As mulheres apresentaram EPM 1,152 e MMD 3,193. Considerando a amostra total, o CCI foi 0,994 com EPM 1,820 e MMD 5,043. O CCI SNEP foi 0,877 em homens (EPM 7,660 e MMD 21,231) e 0,957 nas mulheres (EPM 6,115 e MMD 16, 950). Considerando toda a amostra, o CCI foi 0,950 com EPM 6,031 e MMD 16,716. Além disso, 60% dos SNIP mais altos ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras em homens e mulheres. Nos homens, 55% dos maiores SNEP ocorreram entre a 11ª e a 20ª manobras; esse valor foi de 50% nas mulheres. Conclusão: SNIP apresentou confiabilidade excelente em ambos os sexos. SNEP apresentou confiabilidade boa nos homens e excelente nas mulheres. Os resultados mostram que SNIP e SNEP são testes confiáveis e reprodutíveis para avaliar indivíduos adultos saudáveis. Mais estudos são necessários a fim de ampliar a aplicação destes métodos em diferentes populações. Como limitações do estudo foram incluídas: amostra pequena e um possível risco de viés (as avaliações e análises de dados não foram cegas) e dados não extrapolados para população idosa ou pessoas com envolvimento neuromuscular.Dissertação Efeitos agudos da técnica de insuflação-exsuflação mecânica sobre o pico de fluxo de tosse e volumes da parede torácica em indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-01) Vieira, Rayane Grayce da Silva; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; https://orcid.org/0000-0003-4938-7018; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; https://orcid.org/0000-0001-5444-1037; http://lattes.cnpq.br/8952425579610731; Gualdi, Lucien Peroni; Silva, Ana Aline Marcelino daIntrodução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa multissistêmica com heterogeneidade clínica, genética e neuropatológica, sendo o comprometimento respiratório, caracterizado por volumes pulmonares reduzidos e tosse ineficaz, sua principal causa de morbi-mortalidade. A insuflação-exsuflação mecânica (I-EM), consiste em aumentar o fluxo de ar expiratório e, assim, promover o aumento do pico de fluxo da tosse (PFT) e a remoção de secreções. Objetivo: Analisar e descrever os efeitos agudos da aplicação da técnica de I-EM sobre PFT e volumes operacionais da parede torácica (PT) em indivíduos com ELA. Metodologia: Estudo observacional analítico, composto por indivíduos com diagnóstico provável ou definitivo de ELA. Inicialmente foi realizada a coleta de dados sociodemográficos e clínicos, incluindo a realização da avaliação da função pulmonar (espirometria) e força muscular respiratória (pressões respiratórias máximas, PImáx e PEmáx). Em seguida, foram avaliados os volumes da PT e PFT antes (Pré I-EM) durante (I-EM) e após a aplicação da técnica de I-EM (Pós I-EM), através da Pletismografia Optoeletrônica (POE). Resultados: Foram avaliados 9 indivíduos com ELA, que ainda não haviam usado um dispositivo de I-EM. Apresentando em sua maioria ELA de início espinhal (67%), sexo masculino (56%) e CVF média de 70±15,7%. A técnica de I-EM não causou alterações no PFT pós realização da técnica. Uma redução na frequência cardíaca (p<0,003) dos indivíduos 80 bpm (73 – 94) vs 71 bpm (67 – 76) foi observada imediatamente após a técnica. Houve uma associação positiva forte (r = 0,73, p<0,003) entre o domínio da função bulbar da ALSFRS-R/BR e o PFT pós I-EM. Não foram observadas diferenças significativas nas demais variáveis analisadas. Conclusão: A técnica de I-EM não foi capaz de aumentar o PFT, bem como influenciar o padrão toracoabdominal de indivíduos com ELA. Até o momento, só podemos observar que o acometimento da função bulbar está associado a uma redução na geração de PFT desses pacientes. Nosso n amostral se fez insuficiente para detectar alterações significativas nas medidas de desfecho analisadas.Tese Força muscular respiratória, valores de referência, características psicométricas e aplicabilidade clínica em crianças saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-03) Silva, Ana Aline Marcelino da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; 02357307935; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/0438262999499855; Bruno, Selma Sousa; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; Fonseca, Jessica Danielle Medeiros da; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453; Jorge, Luciana Maria Malosa Sampaio; http://lattes.cnpq.br/2970138065407046Introdução e Objetivos: A avaliação da mecânica, estrutura e função muscular respiratória é essencial tanto na pesquisa quanto na prática clínica. Estas medidas são úteis principalmente em pacientes com sintomas respiratórios e doenças neuromusculares, contribuindo com o diagnóstico, eficácia do tratamento e seguimento dos pacientes. É fundamental conhecer os valores de normalidade em populações saudáveis para que possamos observar em determinadas condições patológicas a presença da redução da força dos músculos respiratórios e quantificá-la de forma objetiva, principalmente na população de crianças em que as variações metodológicas podem influenciar a aquisição dessas medidas. Diante disso, essa Tese teve como objetivo principal avaliar a força dos músculos respiratórios em crianças saudáveis através da pressões respiratórias máximas, inspiratória e expiratória (PImáx e Pemáx, respectivamente) e da pressão inspiratória nasal ao fungar (SNIP), observando diferenças metodológicas e as propriedades psicométricas destas medidas. Para isso, três objetivos foram traçados: 1) Analisar a confiabilidade da manobra SNIP em uma única avaliação e determinar o número de manobras necessárias para alcançar o pico máximo da SNIP em crianças saudáveis de 6 a 11 anos de idade; 2) Estabelecer novos valores de referência das pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis de mesma faixa etária; 3) Comparar metodologicamente os valores de referência das pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis entre dois estudos brasileiros. Materiais e Métodos: 1) Este estudo transversal incluiu 121 crianças saudáveis com função pulmonar normal, que realizaram de 12 a 20 manobras SNIP, com 30 segundos de descanso entre cada manobra. A confiabilidade foi testada usando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão de mensuração (EPM), mínima diferença detectável (MDD) e análise de Bland-Altman para concordância. 2) Foram realizadas no mínimo 3 testes de cada pressão respiratória máxima (PImáx e PEmáx), em 121 crianças saudáveis, com um tempo mínimo de duração da manobra de 1,5 segundos com platô de 1 segundo e descanso de 1 minuto entre os testes. Foi aplicada uma análise de regressão linear múltipla stepwise para PImáx e PEmáx levando em consideração as correlações observadas com as variáveis independentes: idade, peso e sexo. 3) Realizamos comparações de dois estudos desenvolvidos com crianças brasileiras de 6 a 11 anos. Lanza et al. (2015) desenvolveu um estudo multicêntrico e Marcelino et al. (2021) em um único centro. Ambos seguiram as recomendações da American Thoracic Society/European Respiratory Society (ATS/ERS) e Marcelino et al. também seguiu parcialmente as recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Os dados foram analisados por meio de comparações de dados absolutos e equações de referência entre os estudos, bem como comparações dentro de cada estudo individualmente. Resultados: 1) O CCI e o intervalo de confiança (IC) correspondente entre a medida mais alta e a primeira manobra reprodutível foram 0,752 (0,656 – 0,824), EPM = 10,37 cmH2O e MDD = 28,74 cmH2O. Para crianças de 6 a 7 anos, o CCI foi de 0,669 (0,427 – 0,822), EPM = 10,76 cmH2O e MDD = 29,82 cmH2O; para crianças de 8 a 11 anos, o CCI foi de 0,774 (0,662 – 0,852), EPM = 9,74 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O. Para as meninas, o CCI foi de 0,817 (0,706 – 0,889), EPM = 9,40 cmH2O e MDD = 26,05 cmH2O; para meninos, o CCI foi de 0,671 (0,487 – 0,798), EPM = 11,51 cmH2O e MDD = 31,90 cmH2O. Aproximadamente 80% do total da amostra atingiu o SNIP mais alto antes da 10ª manobra. 2) Meninos alcançaram valores superiores de pressões respiratórias máximas em relação às meninas. As comparações das pressões entre as idades evidenciou aumento das pressões de acordo com as faixas etárias estudadas (6-7, 8-9 e 9-11 anos) com tamanho de efeito moderado para ambas. As variáveis independentes altura, peso, idade e sexo foram positivamente correlacionadas com PImáx, mas apenas idade e sexo persistiram na equação (PImáx = 24,630 + 7,044 * idade (anos) + 13,161 * sexo (0 para meninas e 1 para meninos)). PEmáx se correlacionou positivamente com altura, peso e idade, compondo a equação as variáveis idade nas meninas e peso nos meninos [PEmáx (meninas) = 55,623 + 4,698 * idade (anos) e PEmáx (meninos) = 82,617 + 0,612 * peso (kg)]. 3) Foram avaliadas 428 crianças de 6 a 11 anos (121 por Marcelino et al. e 307 por Lanza et al.). Os dados de ambos os estudos foram solicitados aos autores e posteriormente comparados. Após as análises, Marcelino et al. obtiveram maiores valores de referência para PImáx [88 cmH2O (68,5 - 109) vs 80 cmH2O (64-98)] e PEmáx [96 cmH2O (82 - 117) vs 80 cmH2O (68-92)], bem como estratificado por sexo (p <0,01) e grupos de idade (p <0,001). Lanza et al. apresentaram menores intervalos de confiança 95% em ambos os valores de pressões estratificados por sexo quando comparados a Marcelino et al. Ambos os estudos apresentaram tamanhos de efeito moderados a amplos nas amostras divididas por sexo e grupos de idade. Conclusões: 1) A SNIP demonstrou confiabilidade moderada entre as manobras em crianças de 6 a 11 anos; crianças mais velhas e meninas alcançaram o pico da SNIP mais rápido. Portanto, os resultados indicaram que 12 manobras foram suficientes para crianças saudáveis atingirem o pico máximo da SNIP. 2) Este estudo determinou novas equações de referência para pressões respiratórias máximas em crianças saudáveis de 6-11 anos, incluindo variáveis como idade, sexo e peso, utilizando a metodologia específica recomendada pela ATS/ERS e SBPT. 3) Apesar das diferenças metodológicas e da utilização de diferentes manômetros de pressão, ambos foram realizados com metodologias que permitem a aplicação de valores de referência e equações de acordo com os recursos disponíveis, a experiência no manuseio dos equipamentos e o treinamento dos avaliadores na realização das manobras. Conclusão final: De acordo com os resultados dos estudos, determinamos um número confiável de manobras SNIP a serem realizadas (12 manobras), assim como novos valores de referência das pressões respiratórias máximas, considerando a importância de definirmos estes valores de normalidade utilizando metodologias recomendadas e equipamentos que forneçam medidas apropriadas, minimizando ao máximo divergências que ocorrem pela ausência de padronização nos estudos.Dissertação Valores de referência da pressão inspiratória nasal em crianças saudáveis: um estudo multicêntrico(2018-02-28) Silva, Ana Aline Marcelino da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; Ferezini, Joceline Cassia; ; Parreira, Verônica Franco;Introdução: A pressão inspiratória nasal sniff (SNIP) é um teste fácil de ser realizado, que estima a pressão esofágica e prediz a força dos músculos inspiratórios, sendo complementar às medidas das pressões máximas inspiratória e expiratória (PImáx e PEmáx, respectivamente). No Brasil, seus valores de referência para crianças ainda não foram propostos. Objetivo: Propor equações de predição da SNIP para crianças saudáveis brasileiras e determinar os valores de referência para essa população. Métodos: Estudo multicêntrico (Natal, Recife e Belo Horizonte), transversal observacional, onde foram avaliadas crianças saudáveis de 6 a 11 anos de idade, de ambos os sexos, estratificadas em três subgrupos por faixas etárias (6-7, 8-9, 10-11 anos) dentro de cada sexo. Todos realizaram, após anamnese com avaliação sociodemográfica e antropométrica (percentil para índice de massa corpórea [IMC]), a prova de espirometria, seguida da mensuração das forças dos músculos respiratórios, composta por PImáx (Capacidade Residual Funcional (CRF) e Volume Residual (VR)), PEmáx (Capacidade Pulmonar Total (CPT)) e SNIP. Posteriormente, responderam a dois questionários para avaliação do nível de atividade física e nível socioeconômico através IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física) e CCEB (Critério de Classificação Econômica Brasil), respectivamente. Por fim, dois testes de caminhada de 6 minutos (TC6M) foram feitos a fim de avaliar a capacidade de exercício funcional. Análise estatística: Utilizamos o teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade dos dados, o teste t para as análises intergrupos e ANOVA one-way para análises intragrupos. A correlação de Pearson (r) foi utilizada para observar relações entre a SNIP e as demais variáveis do estudo. Resultados: Os resultados apresentados são apenas para a população de Natal/RN. Foram recrutadas 139 crianças, das quais 121 (62 meninas) compuseram a amostra, 54% apresentou percentil < 85 e 46% percentil > 85, acima do esperado. Os valores da SNIP foram semelhantes entre os sexos (91,1 ± 21,0 cmH2O em meninas e 87,7 ± 19,4 cmH2O em meninos). O sexo feminino apresentou medidas da SNIP maiores que as da PImáxCRF (p < 0,0001), enquanto que nos meninos, a média de ambas as variáveis foram semelhantes. Encontramos correlação positiva entre SNIP e o percentil (r= 0,25, p= 0,04) nas meninas, diferente dos meninos, onde nenhuma correlação foi observada. Conclusões: De acordo com o que foi encontrado, foram definidos os valores de referência da SNIP para crianças saudáveis brasileiras na faixa etária de 6 a 11 anos. O percentil para IMC parece influenciar positivamente a força dos músculos inspiratórios mensurada pela SNIP apenas nas meninas.