Navegando por Autor "Silva, Ana Carmem do Nascimento"
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Dissertação O Brasil n o berço da desigualdade: uma abordagem analítica sobre os significados das fotografias de Sebastião Salgado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-01-31) Silva, Ana Carmem do Nascimento; Nobre, Itamar de Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8592622988364534; ; http://lattes.cnpq.br/2116455151292585; Pavan, Maria ângela; ; http://lattes.cnpq.br/2258546985285753; Boni, Paulo César; ; http://lattes.cnpq.br/8025007692091359Analisam-se as oito fotografias produzidas no Brasil, componentes da obra O berço da desigualdade (2009), cuja autoria é de Sebastião Salgado (imagens e legendas) e Cristovam Buarque (textos poéticos), buscando apresentar possibilidades interpretativas de signos mediadores de problemáticas sociais. Além das fotografias, também se consideram os escritos complementares das imagens, que em conjunto discutem a temática da desigualdade socioeducacional no mundo. Delineia-se uma análise crítica dos signos imagens, legendas e textos poéticos , refletindo-se sobre a ocorrência da semiose no processo interpretativo e a representação da sociedade por meio destes textos. A investigação baseia-se na semiótica de Peirce especificamente na Teoria dos Interpretantes na linguagem fotográfica e na teoria da imagem. Considera-se relevante a linguagem como interface entre o ser social e a sociedade para a percepção do campo sócio-comunicacional. A fotografia pode até não ser vista como uma ferramenta de transformação social, mas pode ser compreendida como um signo componente do movimento de transformação, sendo carregada de potencialidades influenciadoras do pensamento e das ações humanas quer culturais, quer ideológicasTese Um estudo social de imagens: significados e pluridiversidade na obra de Mário Vitória(2017-12-19) Silva, Ana Carmem do Nascimento; Gico, Vânia de Vasconcelos; ; ; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; Nobre, Itamar de Morais; ; Germano, José Willington; ; Santos, Joselito;Acredita-se que a leitura da imagem precede a leitura da palavra, e a produção de imagens, o acesso, e, sobretudo, a comunicação por meio da linguagem visual cruzam fronteiras sociais, culturais e cognitivas. As dinâmicas humanas através da linguagem visual mostram-se mais amplas e frequentes quando comparadas a outras linguagens, e a construção de conhecimento com imagens – que visibilizem realidades produzidas como não existentes – pode vir a colaborar na contextualização das questões sociais, culturais e do âmago humano. Evidenciamse as expressões imagéticas do artista plástico lusitano Mário Vitória, circunscritas no ano de 2006 ao ano de 2017, e observa-se que o Mário Vitória cria cenários com a proposta de diálogos entre diversidades; revela nas imagens o caráter insurgente comprometido com a intervenção social através de representações visuais do mundo contemporâneo e as criações estabelecem densa crítica às práticas hegemônicas pautadas no capitalismo, no colonialismo e no patriarcado. Desvelam-se conexões de pensamentos possibilitando um processo de tradução (Boaventura S. Santos) – enquanto criação de redes – através do qual se pode conhecer ampla gama de significados válidos à construção de práticas e saberes socialmente prudentes. O estudo é composto em perspectiva dialógica, sublinhando a pluralidade de saberes característica das Epistemologias do Sul (SANTOS, 2010). Indaga-se: como podemos interpretar socialmente as imagens? E como compreender as conexões de sentido entre as dinâmicas sociais e o imaginário expresso na obra de Mário Vitória? Diante da complexidade das composições imagéticas de Mário Vitória, propõe-se um Estudo Social de Imagens que visibilize relações entre diversidades de experiências, por vezes desconsideradas pelo paradigma hegemônico. Tem-se como objetivo criar um estudo de imagens que demonstre uma rede de significados sociais das representações visuais da obra (pinturas e desenhos [2006-2017]), com ênfase em agentes, práticas e pensamentos sociais. E como objetivos específicos, pretende-se: a) cartografar a obra de Mário Vitória, com um olhar sobre os fenômenos da dominação, emancipação e do diálogo; b) demonstrar o processo de produção de sentido social das imagens; c) discutir as imagens como expressões problematizadoras das tensões sociais na conjuntura contemporânea. Respalda-se teórico-metodologicamente em referenciais das ciências sociais, da teoria da imagem, da Cartografia Simbólica (SANTOS) e contribuições do raciocínio triádico semiótico de C. Sanders Peirce. Privilegia-se, durante a análise dos significados percebidos nas imagens, a categoria pluridiversidade sociocultural e epistêmica. A discussão é mediada pelo conceito de ecologia (SANTOS, 2004), buscando cooperar na construção de um pensamento social crítico por meio de imagens, e acredita-se que revelam um processo de justiça social e cognitiva. Acredita-se na configuração de uma Cartografia Socioimagética, reveladora de uma trama de significados sociais atrelados às imagens e percebe-se que a obra investigada contraria o desperdício da experiência, por incluir em suas criações elementos híbridos, heteróclitos e intensos. As imagens cruzam fronteiras socioculturais e epistêmicas, pois rompem com a ideia de seres homogêneos e a monocultura do pensamento, e com o paradigma dominante que determina a uniformidade e padronização das práticas e cognições. Institui-se, ainda, a pluridiversidade como o centro vital das relações e construção de saberes.