Navegando por Autor "Silva, Ana Katarina Andrade"
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Dissertação Efeito antiinflamatório de fucana extraída da alga Parda spatoglossum schroederii em modelos experimentais de Peritonite, choque não séptico e colite(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-05-17) Silva, Ana Katarina Andrade; Souto, Janeusa Trindade de; ; http://lattes.cnpq.br/6501426772186111; ; http://lattes.cnpq.br/8820354051144315; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; http://lattes.cnpq.br/5445410844075357; Nascimento, George João Ferreira do; ; http://lattes.cnpq.br/9194162897414436Fucana é uma denominação utilizada para polissacarídeos sulfatados, que tem como característica estrutural mais marcante a presença de L-fucose sulfatada, sendo encontrados em algas pardas (Phaeophyceae) e em equinodermos (ouriços e pepinos do mar). Esses polissacarídeos tem sido descritos por possuir atividade anticoagulante, anti-tumoral, anti-viral, antiproliferativa e anti-inflamatória. Portanto, no presente estudo foi avaliado o efeito da fucana da alga parda Spatoglossum schroederii em modelos de peritonite e choque não séptico induzido por zimosan, bem como em um modelo murino de colite induzida por DSS. Dessa forma, o tratamento de camundongos pela via intravenosa com a fucana foi capaz de reduzir a formação do exsudato e a migração celular no modelo de peritonite aguda induzida por zimosan durante a cinética de 6, 24 e 48 horas. De maneira semelhante, no modelo de choque não-séptico induzido por zimosan a fucana demonstrou efeito protetor ao inibir a migração celular para o peritônio, diminuir os níveis de IL-6 sérico e no exsudato peritoneal, ao atenuar a perda de peso do animais, além de reduzir os níveis séricos das transaminases hepáticas, assim como a lesão no fígado. No modelo murino de colite, o tratamento com a fucana reduziu a perda de peso dos animais, diminuiu os níveis de IL-17 e IFN- produzidos no intestino e diminuiu a lesão intestinal ocasionada pela DSS. Conclui-se então, que a fucana usada nesse estudo apresentou efeito protetor significativo diante dos modelos murinos de inflamaçãoTCC Resistência aos metais pesados em bactérias de importância médica isoladas de ambientes aquáticos no Brasil: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-05) Martins, Nathália Hernandes de Cesare; Bezerra, Fabiana Lima; Silva, Ana Katarina AndradeAlguns metais pesados são essenciais para reações metabólicas extremamente importantes e, ainda, são requeridos como elementos traço por vários organismos. Outros metais pesados não apresentam nenhum papel biológico e são prejudiciais, até mesmo em concentrações muito baixas. Sendo assim, bactérias que demostram a capacidade de sobreviver a concentrações tóxicas de metais pesados têm sido isoladas de diferentes fontes. Muitos destes organismos, apresentam mecanismos genéticos específicos de resistência a esses metais. No meio ambiente, os metais pesados podem selecionar essas variantes resistentes de maneira semelhante à seleção de cepas resistentes aos antibióticos. Sem dúvida, é relativamente comum a associação de resistência ao metal e ao antimicrobiano em uma mesma cepa bacteriana, uma vez que ambos os genes de resistência estão freqüentemente localizados nos mesmos elementos genéticos. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo discutir a resistência aos metais pesados em bactérias de importância médica isoladas de ambientes aquáticos no Brasil, levando em conta os locais de isolamento, os principais metais pesados relatados, os genes envolvidos na resistência, os gêneros e espécies bacterianos mais prevalentes e os principais mecanismos de resistência presentes. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática baseada em literatura especializada, por meio de consulta a artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado publicados e selecionados através de busca nos bancos de dados LILACS, SciELO e PubMed. Após o uso dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados cinco artigos e uma dissertação de mestrado. A maioria das publicações (50%) foram encontradas no LILACS, com maior prevalência para os trabalhos realizados na região sudeste (50%), e em ambientes de água doce (50%). As bactérias Gram-negativas foram relatadas em todos os trabalhos e a espécie Escherichia coli foi a mais prevalente (66,8%). Foram isoladas cepas bacterianas resistentes aos metais pesados: Cádmio (16,7%), Mercúrio (83,5%), Zinco (33,3%), Crômio (33,3%), Níquel (33,3%), Cobre (50%) e Prata (16,7%). O gene de resistência mais prevalente foi o merA (33,3%), que codifica a enzima mercúrio redutase responsável pela conversão do íon mercúrico (Hg2+) a mercúrio metálico volátil. Percebeu-se que estudos futuros sobre a resistência aos metais pesados em outros ambientes aquáticos ainda precisam ser realizados no Brasil, em especial, nos ambientes que recebem efluentes provenientes de indústrias, hospitais, esgotos, etc., em virtude da importância dada às questões médico sanitárias relacionadas ao descarte de efluentes contaminados por metais pesados e a correlação entre a resistência aos metais pesados e aos antimicrobianos em bactérias aquáticas.