Navegando por Autor "Silva, André Gustavo Cruz da"
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TCC O panenteísmo da relação divindade-mundo: um diálogo entre o neoplatonismo e a Kabbalah(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Silva, André Gustavo Cruz da; Ciccarelli, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/7888576302590949; http://lattes.cnpq.br/9713997968548722; Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes; http://lattes.cnpq.br/6057299637983019; Bauchwitz, Oscar Federico; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366Nesta pesquisa de Monografia, tematizo e trato do mundo sobretudo na relação com a Divindade a partir de um diálogo entre o neoplatonismo e a Kabbalah. Para eleger o mundo como questão filosófica, considerei o princípio de razão suficiente (PRS) a partir do qual o homem põe-se diante do mundo com a seguinte inquirição: dado que o mundo existe, ele pertence à abrangência de ser; e se esse ser não está suspenso no nada, então deve existir uma explicação da causa e do fundamento do ser que há no mundo. Para alcançar o objetivo de responder a essa questão, propus desenvolver uma análise descritivo-comparativa entre os conceitos do neoplatonismo plotiniano e da Kabbalah teosófica medieval, primeiro entre Uno e Ein-Sof, correspondendo à Divindade como Princípio ultramundano (PU) que causa o mundo, segundo entre processão e emanação, correspondendo ao modo como a Divindade enquanto Princípio ultramundano causou o ser que há no mundo, e em terceiro e último lugar entre hypostasis e Sefirot, correspondendo à transformação da Divindade de Princípio ultramundano em Princípio intramundano (PI) para fundamentar o mundo. Nessa transformação da Divindade, cunhei a concepção de uma unificação da própria Divindade entre a transcendência e a imanência Divinas. Minha proposta, portanto, consiste em responder à questão da relação Divindade-mundo enquanto uma teologia panenteísta, na qual D’us é, ao mesmo tempo, transcendente (na forma do Uno e do Ein-Sof), e como tal causa o mundo, e imanente, fundamentando o mundo (na forma das hypostasis e das Sefirot). Por fim, defendo não que uma teologia panenteísta é verdadeira do ponto de vista de uma demonstração lógica, mas que ela é verdadeira enquanto um sistema metafísico que aparece primeiro no neoplatonismo e segundo, sob sua influência, na Kabbalah.