Navegando por Autor "Silva, Andreza Kelly Fernandes da"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Avaliação de custo em estudo sobre custo-efetividade para Sugamadex e Neostigmina em hospital de ensino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-30) Aquino, Leticia Ellen Silva de; Diniz, Rodrigo dos Santos; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; Aguiar, Maria Célia Dantas de; Silva, Andreza Kelly Fernandes daObjetivo: Realizar uma avaliação farmacoeconômica juntamente com revisão de literatura para demonstrar a melhor custo-efetividade entre Sugamadex e Neostigmina. Métodos: Estudo farmacoeconômico transversal, com pacientes do sexo feminino na Maternidade Escola Januário Cicco – Brasil, seguido de revisão de literatura para atualização e abrangência. Na padronização de medicamentos da maternidade utilizam-se Sugamadex e Neostigmina para pacientes internadas que necessitam ser submetidas a esse tipo de procedimento. O modelo foi desenvolvido na perspectiva do Sistema Único de Saúde e avaliando o tratamento de pacientes com necessidade de reversão de bloqueio neuromuscular. Resultados: Foi demonstrada uma alta prevalência no uso do Rocurônio (76,24%) nas salas cirúrgicas, havendo a reversão do bloqueio neuromuscular, com preponderância de 75,25% no uso do Sugamadex, Neostigmina + Atropina em 22,77% e Sugamadex + Atropina em 2 pacientes (1,98%). Apesar do Sugamadex ter sido prevalência nas pacientes do estudo, o hospital contou com uma alta prevalência no uso de Neostigmina nos procedimentos gerais. Associado aos custos farmacoeconômicos, uma variação de R$32,24 a R$1438,80, a depender do medicamento e os materiais necessários para sua administração foi identificada com a execução e análise do cálculo dos custos mínimos e máximos para a administração dos RBNM. Foram selecionados 6 artigos que se enquadravam nos requisitos exigidos para inclusão. Conclusão: Dessa forma, ficou demonstrado o prevalente uso de Neostigmina durante os procedimentos cirúrgicos, devido seu baixo custo para o hospital, mesmo o fármaco apresentando mais efeitos adversos que o Sugamadex.TCC Avaliação de gravidade e evitabilidade de reações adversas a medicamentos suspeitas em neonatos: desempenho das ferramentas de Hartwig e Bracken(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-05) Rocha, Luan Carvalho de Assunção; Leopoldino, Ramon Weyler Duarte; https://orcid.org/0000-0002-8800-9960; http://lattes.cnpq.br/8542896232446177; https://orcid.org/0000-0001-9668-0482; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; https://orcid.org/0000-0003-3927-743X; https://lattes.cnpq.br/7434359430028514; Silva, Andreza Kelly Fernandes da; http://lattes.cnpq.br/7333056537922845; Azevedo, Verônica Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/6073266732110273Introdução: Neonatos em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) são muito susceptíveis a ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM) devido a complexidade da farmacoterapia, imaturidade fisiológica e amplo uso off-label. Logo, a caracterização de RAM quanto a gravidade e a evitabilidade são fundamentais para o garantir a saúde e segurança dos neonatos. Contudo, a confiabilidade das ferramentas de classificação de RAM no contexto de UTIN é pouco estabelecida. Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade interavaliadores de ferramentas para caracterização da gravidade e evitabilidade de RAM em UTIN. Métodos: Estudo observacional e prospectivo desenvolvido entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020 em uma UTIN referência para gestação de alto risco (Natal/Brasil). Utilizando as ferramentas de Hartwig (gravidade) e Bracken (evitabilidade), todos os casos de RAM foram avaliados de forma independentes por três farmacêuticas clínicas com experiência em UTIN. A reprodutibilidade interavaliadores foi mensurada pelo Kappa de Cohen (k) com respectivos intervalos de confiança 95% (IC95%). Resultados: A partir de 79 casos de RAM, observou-se uma média de idade gestacional de 29,7±4,4 semanas e peso ao nascer de 1.446,0±1.179,3g. A identificação da gravidade da RAM via Hartwig mostrou uma boa correlação global (k global = 0,573; IC95% 0,409 – 0,737) com uma concordância de 86,5% e discordância de 68,3% interavaliador. Não houve correlação estatisticamente significativa para determinação de evitabilidade via Bracken (k global = 0,007; IC95% -0,046 – 0,022), assim como um percentual de discordância interavaliador de 83,3%. Conclusão: A determinação da gravidade de RAM através da ferramenta de Hartwig apresenta uma boa reprodutibilidade entre diferentes avaliadores, ao contrário do método de Bracken para classificação de evitabilidade.TCC Características laboratoriais e farmacológicas de pacientes em terapia intensiva, estratificadas por sexo e tempo de internação: análise descritiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Maia, Beatriz Hanna Garcez; Diniz, Rodrigo dos Santos; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; Pereira, Ney Moura Lemos; Silva, Andreza Kelly Fernandes daIntrodução: O desequilíbrio eletrolítico se apresenta como um agravante para aqueles pacientes que se encontram em unidades de terapia intensiva, sendo um fator relacionado ao aumento da morbidade de mortalidade dos mesmos. Identificar as suas causas é essencial para a tomada de decisões terapêuticas que visem um melhor prognóstico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as principais características sociodemográficas, laboratoriais e farmacológicas de pacientes em terapia intensiva, estratificando-as por sexo e tempo de internação. Métodos: O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN, tendo aprovação sob o número de parecer 3.739.231. Se trata de um estudo longitudinal, retrospectivo e prospectivo, direcionado para avaliação de eletrólitos de 70 pacientes sob terapia intensiva, os quais foram separados em grupos por dias de internação, e foi analisado juntamente a esse fator a terapia medicamentosa e outros parâmetros clínicos, através da consulta diária aos prontuários eletrônicos da instituição. Para a análise estatística foi utilizado o software Stata versão 12.0. Resultados: Dos 18 medicamentos elencados como os mais prescritos para os pacientes presentes no estudo, apenas três não constam na lista de medicamentos padronizados da RENAME do ano de 2022. Há um aumento do uso de benzodiazepínicos apenas para as mulheres e analgésicos opióides para ambos os sexos no grupo de tempo de internação de 39 a 57 dias. Observou-se um aumento nos níveis de sódio (Na) do grupo que possui um maior tempo de internação, quando comparado aos demais. Conclusão: Mesmo que o aumento nos níveis de sódio (Na) permaneça dentro dos parâmetros clínicos aceitáveis, a hipernatremia é um distúrbio muito comum em pacientes na UTI. Deve-se haver um maior cuidado com o aumento do uso de analgésicos opióides e benzodiazepínicos para esse mesmo grupo, visando evitar uma síndrome de abstinência iatrogênica (SAI). A pequena diferença entre a lista de medicamentos padronizados pelo HUOL e a RENAME pode ser justificada pelas necessidades epidemiológicas do hospital.TCC Interações medicamentosas potencialmente relacionadas à nefrotoxicidade em neonatos críticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-16) Pedrosa, Nathália Beatriz de Oliveira; Martins, Rand Randall; Marques, Daniel Paiva; 0000-0002-5612-7575; http://lattes.cnpq.br/2823961499295988; 0000-0001-9668-0482; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; 0009-0008-8224-4653; http://lattes.cnpq.br/5265051571819683; Medeiros, Iris Ucella de; 0000-0002-2111-4491; http://lattes.cnpq.br/0162386814579505; Silva, Andreza Kelly Fernandes da; 0009-0004-4574-4924; http://lattes.cnpq.br/7333056537922845Introdução: A nefrotoxicidade representa uma complicação preocupante tanto a curto quanto a longo prazo devido ao risco de desenvolvimento de lesão renal aguda (LRA). Neonatos em terapia intensiva são pacientes com características fisiológicas singulares que propiciam a ocorrência de eventos adversos como interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos, dentre elas o risco de nefrotoxicidade. Objetivo: Este trabalho visa analisar as IMs potencialmente relacionadas à nefrotoxicidade em neonatos críticos, identificando os medicamentos envolvidos e seu impacto na função renal. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, realizado entre março de 2023 e março de 2024 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade-escola referência em gestação de alto risco em Natal/RN. Os pacientes foram acompanhados diariamente e tiveram as médias diárias dos parâmetros clínicos e laboratoriais coletados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Maternidade Escola Januário Cicco. Resultados: Dentre os 365 neonatos participantes do estudo, um total de 69,9% apresentaram uma ou mais interações medicamentosas durante o período de hospitalização na UTIN, nas quais 18,4% estão potencialmente relacionadas à ocorrência de nefrotoxicidade e ocorreram em média no décimo quarto dia de hospitalização. A taxa de incidência das interações medicamentosas potencialmente relacionadas à nefrotoxicidade foi de 5,8 IM por 100 neonatos dias (4,55; IC95% 3,91). As interações associadas a potenciais efeitos nefrotóxicos ocorreram majoritariamente entre as associações Furosemida — Fentanil, Furosemida — Amicacina e Furosemida — Cefepima. Pacientes neonatais expostos a interações medicamentosas (IMs) potencialmente nefrotóxicas apresentaram valores reduzidos de clearance de creatinina (14,4 vs. 25,8 ml/min/1.73m²) e diurese (4 vs. 4,4 ml/kg/h), além de níveis mais elevados de ureia (52,9 vs. 27,6 mg/dL) em comparação aos não expostos. Conclusão: Evidencia-se a contribuição de determinadas interações medicamentosas para a ocorrência de nefrotoxicidade em neonatos, reforçando a importância da monitorização de parâmetros laboratoriais simples para a otimização do trabalho da equipe de saúdeDissertação Potenciais alterações eletrolíticas relacionadas ao uso de medicamentos por pacientes em terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Silva, Andreza Kelly Fernandes da; Martins, Rand Randall; Diniz, Rodrigo dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0085346724655944; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/7333056537922845; Oliveira, Antônio Manuel Gouveia de; Costa, Tatiana Xavier daIntrodução: Pacientes neonatos críticos são mais vulneráveis a danos por alterações eletrolíticas e utilizam muitos medicamentos que podem causá-las. No contexto da terapia intensiva neonatal, são comuns os quadros clinicamente delicados e associados às concentrações séricas anormais de cálcio, potássio, sódio e magnésio. Destaca-se a ocorrência destes eventos adversos potencialmente associados ao uso de antimicrobianos, diuréticos, corticoides e inibidores de bomba de prótons. Objetivo: Caracterizar alterações no balanço eletrolítico de neonatos críticos relacionadas ao uso de medicamentos. Metodologia: Estudo analítico, longitudinal e prospectivo direcionado para avaliação de alterações eletrolíticas causadas pelo uso de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). Para caracterização do perfil eletrolítico foram avaliadas as concentrações séricas de sódio, potássio, cálcio, magnésio e o horário de coleta das amostras de sangue. Relacionadas aos medicamentos que alteram os eletrólitos, serão investigados o número de medicamentos administrados, o tipo de medicamento, a via de administração, posologia e teor de eletrólitos presentes na formulação em mEq ou mg. As variáveis serão obtidas diariamente através de consulta aos prontuários eletrônicos da instituição. Resultados: Foram incluídos 336 neonatos no estudo. Os neonatos apresentaram 33,8 ± 4,0 semanas de idade gestacional sendo principal diagnóstico de admissão problemas respiratórios associados a prematuridade (67,5%). Após as análises, inicialmente, relacionadas ao potássio (K+) sérico, a média de concentração sérica de K+ nos primeiros 30 dias de internação foi de 4.4 ± 0.3 mEq/L (IC95%0 4,2 – 4,5) e a ocorrência de hipocalemia é mais frequente quando comparada a hipercalemia. O modelo identificou a dopamina, norepinefrina e dobutamina como relacionadas a tendência de elevação nos níveis séricos de K+ (respectivamente β=0,449; SE = 0,206; p=0,029; β=1,075; SE = 0,287; p=0,001; β= 0,283; SE = 0,145; p=0,050). Conclusão: Identificou-se as aminas vasoativas dopamina, norepinefrina e dobutamina como associadas a elevação dos níveis séricos de K+, destacando-se a norepinefrina como de maior potencial para uma alteração clinicamente relevante.TCC Uso off-label da ivermectina na COVID-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-24) Araújo, Ana Paula França de; Aguiar, Maria Célia Ribeiro Dantas de.; Silva, Júlio César Mendes e; Silva, Andreza Kelly Fernandes daMedicamento off-label é aquele cuja indicação diverge do que consta na bula, sendo utilizado para uma finalidade diferente daquela autorizada pelo órgão regulatório do país, em relação à idade, dose, indicação terapêutica, ou à via de administração. Essa prática de reposicionamento de medicamentos tem sido comum para o tratamento de COVID-19, por ser causada por um vírus novo, que ainda está sendo estudado e compreendido pela comunidade científica, não havendo um medicamento específico para o seu tratamento, afora as vacinas. O objetivo do presente estudo consiste em abordar o uso off -label da Ivermectina no tratamento de COVID-19, suas implicações na terapêutica e o papel do farmacêutico frente aos medicamentos reposicionados, haja vista a grande politização do seu emprego na pandemia provocada pelo SarsCov-2. A partir de uma breve revisão de literatura descritiva, realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas nas bases de dados eletrônicas do Science Direct e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed, e consistiu em analisar criticamente publicações sobre o uso off-label de Ivermectina na pandemia da COVID-19, através do mecanismo de busca “Ivermectina na COVID-19”; “Medicamento off-label” e “Ivermectina na COVID-19”, cujas abordagens complementaram a discussão. A maioria dos estudos disponíveis na literatura respalda-se em respostas terapêuticas in vitro e a recomendação para uso em humanos tem-se baseado nos achados desses estudos. Estudo in vitro realizado por CALY, L. et al., (2020), a Ivermectina mostrou reduzir 93% do material genético do SARS-CoV-2 em 24 horas e uma redução de 99,8% após 48 horas. No entanto, estudos in sílico, indicaram que as concentrações plasmáticas de Ivermectina não alcançaram a concentração efetiva (CE 50%). Em recente estudo publicado na Revista Científica Journal of the American Medical Association (JAMA) avaliou se a Ivermectina resultaria na melhora dos sintomas das pessoas com COVID-19 quando usada nos primeiros dias de infecção, e o resultado foi de que o fármaco não fez diferença quando usado precocemente. Apesar dos resultados positivos in vitro, ainda não é possível saber se a eficácia se repetirá no uso em humanos, permanecendo como não comprovado para a COVID-19. Considerando que as pesquisas acerca do uso off-label da Ivermectina na COVID-19 ocorre com prescrição médica ou por automedicação, em sua maioria foram ineficazes, este estudo visa contribuir, para a importância do farmacêutico na terapêutica, esclarecendo aos pacientes, que questionam a todo instante sobre a influência do referido fármaco no processo patológico da COVID-19 que ainda são necessários ensaios clínicos para avaliação inequívoca da sua efetividade clínica, embora respeitando a autonomia médica quanto a prescrição e anuência do paciente. Também deve informar que sua licença prévia para outras patologias (uso off-label), devem ser precedidas de ensaios clínicos randomizados, controlados e consolidados, nos termos da ética em pesquisa, para que esse medicamento seja elegível no tratamento da COVID-19.