Navegando por Autor "Silva, Felipe Esdras do Nascimento"
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TCC Análise clínica e funcional de pacientes com disfunção temporomandibular crônica.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-01) Silva, Felipe Esdras do Nascimento; Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Silva, Amanda Carla Matias Barros da; https://orcid.org/0000-0002-1736-5415; http://lattes.cnpq.br/4912442599008359; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://orcid.org/0000-0002-0002-4489; http://lattes.cnpq.br/6673699177726329; Araújo, Lucas Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/6704009691194709; Silva, Marianne Trajano da; https://orcid.org/0000-0001-6794-2703; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905; https://orcid.org/0000-0002-5634-3593Introdução: A Disfunção temporomandibular (DTM) é um distúrbio musculoesquelético que afeta a musculatura mastigatória, a articulação temporomandibular (ATM) e os tecidos associados, que afeta aproximadamente 31% da população mundial, sendo um problema significativo de saúde pública. Sua etiologia é multifatorial, e envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, o que implica em uma complexidade no manejo dessa condição. Objetivo: Comparar a intensidade da dor, bem como o nível de incapacidade orofacial e cervical nos diferentes subtipos de DTM. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, que apresentavam DTM crônica classificados pelo Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD). Os dados foram coletados por meio de uma ficha de avaliação padronizada elaborada pelos autores; além da mensuração da intensidade da dor por meio da Numerical Rating Scale (NRS); da incapacidade mandibular pelo Inventário de Dor Orofacial e Incapacidade (IDOI); e da incapacidade cervical avaliada utilizando-se o Neck Disability Index (NDI). Resultados: Foi avaliado um total de 47 participantes, com mediana de idade de 32 anos, sendo 85,1% do sexo feminino. Quanto aos subtipos de DTM, 10,6% dos pacientes foram classificados com Mialgia, 12,8% com Artralgia, 68,1% com DTM do tipo Mista e 8,5% com Cefaleia atribuída à DTM. A intensidade da dor na última semana apresentou mediana de 4,0 com valores semelhantes entre os grupos (p=0,105). Na análise dos domínios do IDOI, não houve diferenças significativas entre os grupos (p=0,093), no entanto, percebeu-se que o grupo misto (GMI) apresentou maiores scores no domínio dor (10,0; IIQ: 3,2-12,5) e domínio funcional e psicossocial (10,05; IIQ:8,0-17,7). Nos desfechos do NDI, a maioria dos participantes foram classificados com incapacidade mínima e moderada, sem diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: Os resultados indicaram maior prevalência do sexo feminino e predominância do subtipo misto e tendências de maior incapacidade no subtipo de DTM mista. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos em relação a intensidade da dor, incapacidade orofacial, incapacidade cervical ou tempo de dor. Dessa forma, estudos futuros com amostras maiores e distribuição mais homogênea entre os subtipos de DTM são recomendados. Dessa forma, conclui-se, nesse estudo, que os diferentes subtipos de DTM crônica apresentaram características clínicas e funcionais semelhantes na amostra analisada.