Navegando por Autor "Silva, Francisco Leilson da"
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Tese O corpo se fez fala: dialogia, transenunciação e movimento pendular dialógico em protótipos para o ensino da oralidade em língua portuguesa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-26) Silva, Francisco Leilson da; Alves, Maria da Penha Casado; https://orcid.org/0000-0003-1762-5210; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172; https://orcid.org/0000-0001-5182-8455; http://lattes.cnpq.br/1848287422670755; Pereira, Francisca Elisa de Lima; Barbosa, Maria do Socorro Maia Fernandes; Archanjo, Renata; https://orcid.org/0000-0001-7591-7137; http://lattes.cnpq.br/2905168821962621; Rojo, Roxane Helena RodriguesA pesquisa apresentada investiga o processo formativo continuado dos professores da educação básica em relação à oralidade corporificada. Seu cerne é trazer um conjunto de protótipos que requer a relação entre corpo e oralidade no ensino de língua portuguesa na educação básica brasileira. Para a construção do corpus, reúne material de estudo dos seguintes programas: Programa de Gestão de Aprendizagem Escolar I, Programa de Gestão de Aprendizagem Escolar II, Pró-letramento, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. O estudo busca estabelecer uma perspectiva encarnada da oralidade, após indicializar essa realidade das produções de gêneros discursivos orais nos documentos, contexto que revelou melhorias desde o primeiro programa até o mais recente. Mediante esse cenário, desenvolve alguns conceitos a partir da perspectiva do círculo bakhitiniano sobre enunciado/enunciação, linguagem, perspectiva dialógica, vozes sociais, projeto de dizer e fala como elemento da vivência social. Os indícios teóricos estabelecem interrelações com os conceitos advindos dos Estudos Culturais que servem como efetivação deste trabalho na área da linguagem, assentada na insubordinação da linguística aplicada, em sua constituição de alargar fronteiras para margear discursos outros, assim a metodologia é marcada pelo social, histórico e embates do diálogo. A teoria utilizada cunha o termo Movimento Pendular Dialógico como realidade inspirada no movimento pendular da geografia que aponta para a força do silêncio e da fala; além da Transenunciação, que é o corpo como elemento que compõe a archacia dos gêneros discursivos orais. A realidade corpórea, em seus atos (locucionário-enunciativo, ilocucionário-proposicional e perlocucionário ilocucional), chega ao homem do triuvi-ATO e seus gêneros primários, secundários e terciários. Como resultado de reflexões sobre a oralidade corporificada, o estudo desenvolve seis protótipos que consumam essa perspectiva de um trabalho com a oralidade que amplifica os horizontes da prática docente a partir da completude do sujeito que fala e transenuncia tudo no corpo, com o outro para outros corpos.Tese Em meio a um mar de vozes sociais: o papel das bibliotecas e da experiência dialógica da leitura na formação das identidades de jovens universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-08) Pereira, Ismael Soares; Alves, Maria da Penha Casado; https://orcid.org/0000-0003-1762-5210; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172; https://orcid.org/0000-0002-2702-0541; http://lattes.cnpq.br/1729110267640248; Benevides, Araceli Sobreira; Silva, Francisco Leilson da; Gomes, Gianka Salustiano Bezerril de Bastos; Marques, Ivoneide Bezerra de Araújo Santos; Silva, Juan dos SantosEsta pesquisa propõe, como objetivo geral, compreender, a partir da vontade enunciativa de estudantes de uma instituição pública de ensino superior, como é concebida a participação da leitura e das bibliotecas em suas trajetórias vitais, e como estas podem impactar no processo sócio-histórico de construção e reconstrução de si, de suas posições de sujeito, de suas identidades sociodiscursivas. Para tanto, assentamo-nos na ideia de que a leitura constitui uma experiência responsivo-dialógica; e a biblioteca, um espaço-tempo heterodiscursivo por excelência. Assim, buscamos fundamento teóricometodológico nas reflexões do Círculo de Bakhtin, especialmente nas concepções de enunciado concreto, signo ideológico, relações dialógicas, vozes sociais, alteridade e ato ético. Trata-se, pois, de uma investigação de natureza qualitativa-interpretativista, guiada pelo paradigma indiciário (GUINZBURG, 1989), na qual se recorreu aos gêneros discursivos entrevistas e questionários socioeconômicos para elaborar o corpus de análise. Além disso, o trabalho encontra lugar no campo da Linguística Aplicada, sobretudo no que concerne à sua dimensão ética e politicamente engajada com as pessoas que vivenciam as práticas sociais (MOITA LOPES, 2006; RAJAGOPALAN, 2006) envolvidas em nosso objeto de estudo, ao seu compromisso com a discussão de problemas relacionados à “privação sofrida” pelos sujeitos (ROJO, 2006), uma vez que aqui se assume a responsabilidade de trazer para o plano do visível e do inteligível os sentidos oriundos das “vozes do Sul” (MOITA LOPES, 2006), ou seja, dos enunciados de leitores comuns – de gente simples que, historicamente, por ser mulher, por ser pobre, por ser pessoa LGBTQIAPN+, teve sua palavra silenciada, ignorada, desprezada. Fizemos, então, uma análise detalhada dos percursos biográficos que conduziram os sujeitos ao encontro com o mundo da cultura escrita e das bibliotecas, destacando não só as valorações que atribuem a essas práticas e a esses espaços, como também os posicionamentos e as vozes que emanam de seus enunciados. Os resultados apontam para a formação de identidades marcadas por uma heterogeneidade de discursos, evidenciando que o tornar-se não acontece senão pela soma de nossos atos participativos, responsivos e responsáveis, em diversas esferas ideológicas. Além disso, nos leva a compreender a leitura e as bibliotecas como lugares propícios para a descoberta e a experimentação de valores, de sentimentos, de ideias, de convicções, enfim, de posicionamentos ideológico-identitários.Dissertação Entre Calíope e Clio: os gêneros discursivos orais em livros didáticos de português e de história do nono ano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-29) Silva, Francisco Leilson da; Alves, Maria da Penha Casado; ; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172; ; http://lattes.cnpq.br/1848287422670755; Benevides, Araceli Sobreira; ; http://lattes.cnpq.br/0001733569978457; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; http://lattes.cnpq.br/6982452047842223Este trabalho analisa a presença dos gêneros discursivos orais em quatro livros didáticos do nono ano do Ensino Fundamental, assim subdivididos: dois livros de Língua Portuguesa e dois de História. Realiza a investigação a partir da análise do texto escrito, com o objetivo de identificar como os referidos manuais tratam a oralidade em sua função de indicadora de atividades em sala de aula. Para conduzir a reflexão sobre o trabalho com esses gêneros discursivos orais e como evidenciam a presença da fala como objeto de aprendizagem, fundamentamo-nos nos seguintes autores: Bakhtin (2011), Vieira (2007) e Dolz, Scheneuwly, Pietro, Zahnd, (2011). Com base nesses estudos, constatamos que a presença da oralidade no livro didático ainda apresenta limitações. Porém, já identificamos avanços em comparação a um passado não muito distante em que a oralidade estava condenada ao ostracismo ou apenas citada como uma possibilidade de realização do texto por meio da fala. Entendemos que passados mais de quinze anos da publicação dos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa (1998), os livros didáticos de Língua Portuguesa iniciam um trabalho com atividades que estimulam o diálogo e promovem oportunidades de reflexão sobre o uso de estratégias que orientam e potencializam a habilidade oral no ensino dos gêneros (formais e informais), a fim de promover uma interação que passe pela escuta e pela fala do outro. De forma latente, os livros de História apresentam uma leve transformação especificando os gêneros discursivos orais. Em algumas atividades, tenta preparar o aluno e, assim, corrobora para o nosso entendimento de que ensinar a ler, a escrever ea falar é dever de todas as áreas, tendo como resultado uma aprendizagem mais efetiva da oralidade por meio de uma relação dialógica do processo de organização e produção dos gêneros discursivos orais.TCC Observação, Prática e Reflexões no Estágio Supervisionado II: Educação Infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Melo, Efraim Aureliano de; Martins, Josenildo da Silva; Martins, Josenildo da Silva; Silva, Raimundo Paulino da; Silva, Francisco Leilson daEste relatório parte do pressuposto de que o estágio é o momento de se relacionar teoria e prática como partes constituintes de um mesmo processo. Para tanto, tem como objetivo principal resumir sobre o processo de observação e regência no Estágio Supervisionado II – Educação Infantil, desenvolvido na Unidade de Educação Infantil (UEI) Amélia Ferreira de Souza. Como objetivos específicos tem-se a necessidade de examinar os principais aspectos da relação entre teoria e prática, bem como apresentar as vivências pedagógicas nesse processo formativo. Dentre as técnicas de pesquisas que qualificam o trabalho acadêmico, este se utiliza da pesquisa de caráter bibliográfico no contexto de uma abordagem qualitativa e utiliza a técnica de observação in loco. Apresenta o cuidar e o educar na Educação Infantil como prática de suma importância no processo de ensino, aprendizagem e no desenvolvimento da criança. Salienta que apreensão e a compreensão do mundo pelas crianças em relação ao próximo e ao distante da realidade delas se dar por meio de interações, mediações, brincadeiras e vivências pessoais e coletivas. Outrossim, revela que a rotina na Educação Infantil é muito importante para o desenvolvimento das crianças, pois, através delas as crianças crescem mais centradas, com uma noção de espaço, de tempo e de organização.