Navegando por Autor "Silva, Francisco Raimundo da"
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Tese Características da Radiação Ultravioleta Solar e seus efeitos na saúde humana nas cidades de La Paz – Bolívia e Natal – Brasil(2017-12-15) Coariti, Jaime Rodriguez; Fernandez, José Henrique; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; ; ; Mendes, David; ; Leme, Neusa Maria Paes; ; Silva, Francisco Raimundo da; ; Correa, Marcelo de Paula;Nos últimos anos diversos estudos mostraram que a Radiação Ultravioleta Solar (R-UV) provoca impactos em diversas áreas, entre elas, destacam-se a saúde humana e a climatologia. As cidades de La Paz – Bolívia e Natal – Brasil caracterizam-se por apresentar fluxos de RUV elevados ao longo de todo o ano. Tais cidades possuem características típicas e próprias: Natal é uma cidade litorânea, com clima tropical, enquanto La Paz está localizada a uma altitude acima de 3.600 m, nos Andes. Este trabalho teve como principais objetivos: 1) avaliar o comportamento dos níveis de R-UV em solo, por meio do índice ultravioleta (IUV); as Doses Mínimas Eritematosas (DEM) e a Dose Eritêmica Acumulada (DEA), nas cidades de La Paz e Natal, no período compreendido entre 1997 a 2012; 2) realizar uma descrição das principais características climáticas destas cidades que possam detectar potenciais fatores que justifiquem patamares tão elevados de radiação e 3) avaliar a incidência de fotodermatoses (FTD) observadas em La Paz, buscando sua possível associação com fatores climáticos. As informações de casos de FTD na cidade de La Paz foram coletadas na Policlínica Central do Hospital “Caja Nacional de Salud” (CNS). As informações de R-UV foram obtidas por espectrofotômetros Brewer, instalados em ambas as localidades. Referente à área de saúde, utilizou-se as equações de estimação generalizada para a determinação do risco relativo de FTD por sexo e faixa etária e as taxas de incidência de FTD foram assim avaliadas. Com relação à intensidade da R-UV, realizou-se uma validação da informação coletada pelos espectrofotômetros por meio de modelagem. Observou-se que, independente da época do ano, no horário próximo ao meio dia, os registros de IUV corresponderam às escalas “Muito Alto e Extremo” nas duas cidades. A DEM para fototipos IV (450 Jm-2) foi atingida já nas duas primeiras horas do dia. Nos verões, a DEA atingiu um máximo de 12.950 Jm-2 em La Paz e 7.546 Jm-2 em Natal. Em La Paz, registraram-se 12.153 casos de FTD dos quais 63,7% correspondem ao sexo feminino. A Taxa média de Incidência (TI) foi de 31 casos por 100.000 habitantes, evidenciando um risco 4,7 vezes maior nos idosos comparado àquele da faixa de 0 a 4 anos. Uma das principais dificuldades no desenvolvimento desta pesquisa foi referente ao acesso à informação de saúde em Natal em um hospital de referência (Hospital Universitário Onofre Lopes - HUOL-UFRN). Dado que a pesquisa teria que ser submetida a um comitê de ética para avaliação e/ou aprovação. Porém, não havia garantia de ser aprovada. No intuito de não adiar o estudo decidiu-se por restringir a análise dos casos clínicos apenas à cidade de La Paz. Referente à saúde da população em La Paz destaca-se que a incidência de FTD no sexo feminino é maior em relação ao masculino, com especial destaque na faixa etária de 15 a 59 anos. Conclui-se que há necessidade de adoção de novas políticas e estratégias educativas de proteção individual, tanto em La Paz quanto em Natal, devido à exposição das populações dessas cidades aos altos fluxos de R-UV observados em solo.Artigo Ciclo anual de precipitação como função de índices de instabilidade termodinâmica e fluxos de energia estática: análises em Maxaranguape-RN(Revista Brasileira de Meteorologia, 2011-06) Silva, Cláudio Moisés Santos e; Silva, Francisco Raimundo da; Leme, Neusa PaesEstudaram-se índices de instabilidade termodinâmica, conteúdo de água precipitável e fluxos de energia estática associados ao ciclo anual de precipitação sobre Maxaranguape, situada no litoral do Rio Grande do Norte. O período de coleta de dados através de radiossondagens foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2009 no âmbito do projeto South Hemisphere ADditional OZonesondes (SHADOZ). Os índices termodinâmicos não explicam o máximo de precipitação observado em julho, porém apresentam-se em fase com um máximo secundário em abril. Os fluxos de energia estática úmida e saturada mostram que o ciclo anual da precipitação é modulado pelos mecanismos que geram instabilidade termodinâmica associados à convergência de umidade em baixos níveis.Dissertação Dinâmica da paisagem a partir de uma visão geossistêmica no município de Ipanguaçu/RN(2018-02-21) Furtado, Maria Luiza Silva; Silva, Fernando Moreira da; ; ; Silva, Francisco Raimundo da; ; Silva, Sebastião Milton Pinheiro da;A observação do desenvolvimento de paisagens no tempo é um importante pré-requisito para entender os processos que estão ocorrendo e para o prognóstico de tendências futuras. Nesse sentido é preciso monitorar a paisagem de ambientes secos para que seja possível fornecer informações de tendência de paisagem. Ipanguaçu representa bem a realidade da necessidade de monitoramento da paisagem. Deste modo o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a variabilidade da precipitação e implicações no uso do solo para o município de Ipanguaçu/RN, numa abordagem geossistêmica, fazendo uso de técnicas da estatística probabilística e geoprocessamento. Para analisar a sazonalidade, espacialização e variabilidade da precipitação, utilizamos a Função Distribuição de Probabilidade como modelo para a inferência a partir de uma amostra coletada. Utilizamos o Índice Normalizado de Diferença de Vegetação (NDVI) para mostrar as mudanças sazonais e interanuais no desenvolvimento e na atividade da vegetação e relacionamos com os mapas de uso do solo. O NDVI é um indicador sensível à quantidade e à condição da vegetação verde e varia de 0 a 1. O mapa de Uso do solo foi elaborado através da classificação não supervisionada pelo método ISOCLUSTER que é um classificador auto organizado. Após isso, atribuímos porcentagens por classe para detectar padrões de mudança na paisagem. Os resultados mostraram a probabilidade de precipitação com intensidade moderado (23,24%) e de intensidade forte (24,26%) tiveram resultados próximos, evidenciando que em Ipanguaçu/RN tem considerável probabilidade de se ter um período chuvoso com intensidade que varia de moderado a forte anualmente. A vegetação perdeu seu vigor e se encontra rala no período de estudo, esses são os efeitos decorrentes da seca. Percebe-se que a área mais densa e úmida deu lugar à vegetação mais esparsa. É necessária uma intervenção rápida por parte do município para a implantação de políticas públicas para a tomada de decisões e medidas mitigadoras e que possam minimizar os impactos da seca.Dissertação Estimativa do vapor d’água integrado utilizando dados de estações GNSS terrestres para aplicações na troposfera sobre as cidades de Natal e Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil(2016-09-28) Carvalho Filho, Gilvan Lutero de; ; http://lattes.cnpq.br/6527261150258220; ; http://lattes.cnpq.br/0350214420414541; Medeiros, Deusdedit Monteiro; ; http://lattes.cnpq.br/2725714861694839; Silva, Francisco Raimundo da; ; http://lattes.cnpq.br/8108005238239748; Araújo, José Humberto de; ; http://lattes.cnpq.br/2455132422249405A técnica de análise de sinais GNSS (Global Navigation Satellite System) emitidos por satélites tem sido largamente utilizada no campo da geodinâmica e da geodesia, como sensor para medidas de velocidades e deslocamentos de placas tectônicas e da representação da forma e da superfície da Terra. No entanto, o sinal proveniente do satélite sofre atrasos ao atravessar a atmosfera terrestre, especificamente em duas das suas camadas: (a) a camada ionosférica, na qual o sinal sofre atraso pela presença de átomos ionizados nesta região, e (b) a camada troposférica, onde o atraso acontece devido a presença de vapor d’água na região, sendo fortemente relacionado à quantidade de vapor d’água precipitável presente na mesma. Neste trabalho apresenta-se uma análise de dados de sinais GNSS, coletados em estações receptoras de superfície, visando aplicações relacionadas ao cálculo da quantidade de vapor d´água na troposfera. Os dados dos sinais GNSS foram obtidos diretamente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Continuo dos Sistemas GNSS). O processamento dos dados foi realizado utilizando-se o software GIPSY (GPS Inferred Positioning System) do JPL-NASA (Jet Propulsion Laboratory), que processa os dados observados dos satélites e fornece os valores de ZTD (Zenital Tropospheric Delay) ou Atraso Zenital Troposférico. A partir do conhecimento da temperatura e da pressão na posição da antena receptora dos sinais, determinou-se o IWV (Integrated Water Vapor), que representa o vapor d´água integrável na coluna atmosférica e está relacionado à pluviometria local. Aplicações foram feitas para as cidades de Natal e Mossoró. Das séries temporais dos parâmetros ZWD, IWV e Pluviometria – obtidas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) - foram realizadas as correlações estatísticas entre estas variáveis, utilizando-se o software R. Correlações estatísticas entre sinais de GNSS e de Pluviometria vêm sendo usada como ferramenta de auxílio para a PNT (Previsão Numérica de Tempo). Este trabalho mostra, sem sombra de dúvida, que o parâmetro IWV pode ser utilizado como dado de entrada para aplicações de Nowcasting.Dissertação Estudo da radiação ultravioleta na Cidade de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-28) Silva, Francisco Raimundo da; Marinho, George dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/0490476694313938; ; Leme, Neusa Maria Paes; ; http://lattes.cnpq.br/8905988911553483; Pedrini, Aldomar; ; http://lattes.cnpq.br/9012296636400514; Silva, Fernando Moreira da; ; http://lattes.cnpq.br/3687987476428917Estudaram-se a variação da radiação ultravioleta (RUV) solar em quatro comprimentos de ondas (305 nm, 320 nm, 340 nm e 380 nm) e a dose eritêmica, medidas em Natal RN Brasil, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, empregando-se o radiômetro GUV (Ground Ultraviolet Radiometer), pertencente ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais / Centro Regional do Nordeste INPE-CRN, instalado no teto do Laboratório de Variáveis Ambientais Tropicais LAVAT-INPE-CRN. Verificou-se que nos meses de outubro e novembro os índices médios de RUV na cidade atingem a categoria ALTO antes das 09h00 e MUITO ALTO antes das 09h40min; também foi verificado que, exceto nos meses de junho e julho, em todos os outros meses do ano os índices atingem a categoria ALTO antes das 10h00, contradizendo recomendações divulgadas na mídia sobre o horário adequado para permanência em praias da cidade. Após as 14h30, os índices atingem a categoria MODERADO em qualquer mês do ano. Essas constatações se aplicam a todos os anos considerados na pesquisa. Dentro do período considerado na pesquisa, o ano de 2004 foi o que apresentou menores valores médios do IUV, enquanto em 2007 foram medidos os maiores valores médios. Comprovou-se, através da análise de variância (ANOVA), a variação nos quatro comprimentos de ondas e na dose eritêmica. Tendo em vista que a cidade detém elevados índices de câncer de pele e de catarata, os resultados da pesquisa podem servir de fonte de informação para estudos que visem dar subsídios a programas de saúde pública. Da mesma forma, o estudo é passível de aplicações concernentes à ciência dos materiais e à agriculturaTese Estudo do desenvolvimento da camada limite convectiva no semiárido brasileiro(2015-06-02) Silva, Francisco Raimundo da; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Leme, Neusa Maria Paes; ; ; ; Mattos, Arthur; ; Bezerra, Bergson Guedes; ; Fideles Filho, José; ; Paz, Rômulo da Silveira;O objetivo desta tese foi estudar experimentalmente o comportamento termodinâmico da Camada Limite Convectiva (CLC) durante o período seco e chuvoso em uma região de clima semiárido do nordeste brasileiro (NEB), com o uso de radiossondas nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2013 (período seco) e de 03 a 08 de abril de 2014 (período chuvoso) no município de Apodi-RN e no chuvoso de 09 a 17 de abril de 2011 nos municípios de Mossoró-RN e Quixeramobim-CE. Foram lançados 15 balões (período seco) e 32 em Apodi-RN e 35 em Mossoró-RN e 36 em Quixeramobim-CE (ambos no período chuvoso). Através das radiossondagens foram coletados dados do perfil de pressão atmosférica, temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade, direção do vento e Jatos de Baixos Níveis. Para os dados de superfície em Apodi-RN, utilizou-se uma estação meteorológica portátil de superfície e foram calculadas as médias, máximos e mínimos a cada 10 minutos durante 24 horas. Foi aplicado o teste T-Student e se constatou que algumas variáveis meteorológicas apresentaram diferenças estatísticas significantes ao nível de 5%. Para determinar a altura da CLC aplicou-se o método dos perfis utilizando-se a temperatura potencial e foram analisadas três informações de cada perfil: a média da camada, o valor na base e no topo. Em Apodi-RN, a altura da CLC foi maior no período seco que no período chuvoso, sendo mais baixa no início da manhã (05:00 HL - Hora Local) e mais alta no final da tarde às 17:00 HL. A temperatura potencial foi ligeiramente superior no período seco que no chuvoso atingindo valores máximos às 17:00 HL. Em Mossoró-RN e Quixeramobim-CE, a altura da CLC no período chuvoso foi mais rasa, mais fria e mais úmida em ambos os sítios. O teste T-Student foi aplicado tanto para avaliar a diferença estatística entre os dados por período quanto por localidade. Os resultados são apresentados no Capítulo 4.Artigo Estudo experimental da camada limite convectiva no semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-02) Silva, Francisco Raimundo da; Silva, Claudio Moisés Santos e; Leme, Neusa Maria PaesO objetivo do artigo é estudar experimentalmente o comportamento termodinâmico da camada limite convectiva no Bioma Caatinga. Os dados foram obtidos através do projeto "CHUVA" em Abril de 2011 nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. As sondagens foram realizadas nos municípios de Mossoró-RN e Quixeramobim-CE. As variáveis medidas foram: pressão, temperatura, umidade relativa, velocidade e a direção do vento. Como procedimento de análise fez-se uso do método dos perfis e do teste t-student. Os resultados mostraram que a CLC desenvolvida em Mossoró em média foi mais rasa, mais fria e mais seca comparada a Quixeramobim. Apenas a temperatura potencial apresentou diferença ao nível de significância de 5%.Artigo Metodologia para validação de dados coletados por espectrofotômetros Brewer(Revista Brasileira de Geografia Física, 2018) Coariti, Jaime Rodriguez; Fernandez, José Henrique; Spyrides, Maria Helena Constantino; Corrêa, Marcelo de Paula; Leme, Neusa Paes; Pedra, George Ulguim; Silva, Francisco Raimundo daO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) monitora fluxos da Radiação Ultravioleta (R-UV), em solo, desde 1990, através de uma rede de espectrofotômetros Brewer no Brasil, Bolívia, Chile e Antártida. O espectrofotômetro é reconhecido pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e pelo programa “Global Atmosphere Watch” (GAW) como padrão para medições de ozônio e R-UV. O objetivo deste trabalho é descrever e avaliar o funcionamento do instrumento no processo de coleta da R-UV, ao mesmo tempo em que apresenta metodologia desenvolvida para validação de dados referentes ao período de 1997 a 2012 nas cidades de La Paz, Bolívia e Natal, Brasil. Avaliou-se o funcionamento da parte óptica com destaque nas Lâmpadas Padrão (SL) dos espectrofotômetros. Observaram-se desgastes naturais no funcionamento dos instrumentos. Utilizou-se o modelo matemático de transferência radiativa TUV “Tropospherical Ultraviolet Visible Model” para simular uma base de dados do índice de radiação ultravioleta (IUV). Por meio de análise de regressão linear entre as duas bases, realizou-se o ajuste da série temporal do Brewer (variável preditora) por meio da série temporal do TUV (variável resposta). Este review apresenta algoritmo para validação dos registros e um roteiro para a pré-análise dos dados coletadosDissertação Variabilidade do conteúdo de ozônio da rede Shadoz em duas estações tropicais: Natal e Paramaribo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-17) Ferreira, Marinete da Silva; Mendes, David; http://lattes.cnpq.br/4411895644401494; Pinheiro, Damaris Kirsch; Silva, Francisco Raimundo da; Peres, Lucas VazO ozônio (O3) é um gás natural que filtra a radiação ultravioleta do Sol e assim reduz os efeitos nocivos da radiação ultravioleta do tipo B (UV-B) que chegam na Terra, age como um escudo protetor e por isso a importância de estudar o O3 estratosférico. O estudo tem como objetivo identificar os modos de variabilidade sazonal e interanual do O3 em Natal e Paramaribo, usando dados de perfil vertical do O3 em razão de mistura da estação da rede SHADOZ e dados observados do ERA5 para 21 anos de dados (1998-2018) para a altura de 29 km. Com as equações da série temporal, média é desvio padrão foi possível calcular os valores mensais e climatologia da série estudada. Para realizar as comparações das séries de dados, utilizou-se a correlação e os índices MBE (Mean Bias Error), MABE (Mean Absolute Bias Error) e o RMSE (Root Mean Squared Error), que correspondem ao erro médio entre os dados. A linha de regressão foi utilizada para mostrar as tendências dos dados de O3 das cidades e a transformada de ondeletas de Morlet foi utilizada para determinar os modos de variabilidade interanual do perfil vertical do ozônio. Os maiores valores de conteúdo de O3 estão na faixa de 27 a 30 km e as climatologias para essas mesmas alturas (0 a 30km) mostram que os maiores valores de conteúdo de O3 ocorrem em fevereiro e abril e as menores em maio e junho, tendo um desvio padrão alto. As anomalias para as duas regiões, mostraram uma oscilação que acontece a cada dois anos que são influenciadas pela oscilação quase bienal. Foram encontrados vários máximos de O3 no diagrama de Hovmöller para o ERA 5 em 29 km, com maiores picos em 1995 e 2000, 2014/2015, com maiores valores de variabilidade sazonal em agosto, setembro e outubro. As tendências de O3 se mantiveram na série estudada para o ERA (1998-2018, 1979-2018) e SHADOZ (1998-2018) e tiveram baixa variabilidade. Para Natal, as diferenças relativas mostraram que o SHADOZ em relação ao ERA 5, teve um R 2 aproximado em (0,80), com um RMSE de 6%, subestimação do ERA 5 em relação ao SHADOZ (1,69% ± 13,7%) e MABE com valores de 7,42% ± 13,7%. Paramaribo, as diferenças relativas mostraram que os dados do SHADOZ em relação ao ERA um R2 de (0,90), com um RMSE de 8,4%, subestimação do ERA 5 em relação ao SHADOZ (1,05% ± 45,6%) e MABE com valores de 11,2% ± 45,6%. A climatologia do ERA (1998-2018, 1979-2018) e SHADOZ (1998-2018) mostraram que as séries tiveram seus máximos entre fevereiro e março e setembro e outubro e os mínimos entre maio e julho, com um ciclo semianual definido. Como resultado das ondeletas e comparação das anomalias de O3 com os índices climáticos para o SHADOZ e ERA 5 em 29km mostraram que a QBO tem maior influência no O3 em Natal, os outros índices precisariam de uma série maior para ver a influência.