Navegando por Autor "Silva, Ingride Mirely da"
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TCC Análise da influência do tempo de tela sobre os hábitos alimentares de escolares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-14) Silva, Ingride Mirely da; Araújo, Fábio Resende de; Ana Paula Trussardi Fayh; Araújo, Daline Fernandes de Souza; Bezerra, Ricardo Andrade; Sousa, Layanne Cristini MartinEste estudo tem como objetivo verificar se o tempo despendido à tecnologia possui influência sobre os hábitos alimentares de escolares. A pesquisa foi realizada com 319 crianças. O estado nutricional antropométrico foi avaliado através do Índice de Massa Corporal para idade, enquanto o consumo alimentar foi avaliado a partir de um questionário aplicado com os responsáveis, com o intuito de identificar se a frequência que o entrevistado consumiu os alimentos e bebidas dispostos foi inferior ou superior a 5 vezes na semana e no final de semana, sendo estes relacionados tanto a uma alimentação saudável, como a práticas pouco recomendadas. Assim, foi observado que o estado nutricional que mais incidiu sobre os escolares foi a eutrofia (69,3%) e o sobrepeso (16,6%), enquanto a obesidade representou o menor percentual (9,4%) seguido da magreza (4,7%). Referente a classificação da amostra em função do tempo de exposição à tecnologia durante a semana e fim de semana, prevalece o tempo de exposição maior que 60 minutos em ambos momentos. Ao relacionar o tempo de tela durante a semana e o consumo alimentar obtém-se que aqueles expostos > 60 minutos possuem uma frequência de consumo inferior a 5 vezes de salada crua (69,3%) e legumes (69,6%). Foi constatado ainda que, o biscoito salgado é o produto alimentício que apresentou maior consumo dentre os ultraprocessados avaliados. Conclui-se que o consumo alimentar está relacionado ao tempo de tela e pode está influenciando o estado nutricional e incidindo, com destaque, na fase escolar.Dissertação Habilidades culinárias em estudantes universitários durante a pandemia de Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-30) Silva, Ingride Mirely da; Maciel, Bruna Leal Lima; Passos, Thais Souza; https://orcid.org/0000-0003-2054-1544; http://lattes.cnpq.br/9685790797554876; https://orcid.org/0000-0002-0724-1961; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; http://lattes.cnpq.br/3600399544277982; Lyra, Clelia de Oliveira; Machado, Richele Janaina AraújoO conceito de habilidades culinárias reúne um conjunto de comportamentos, confiança, atitudes e a aplicação de conhecimentos para a realização de tarefas culinárias por meio da qual ocorre a promoção da saúde e bem-estar com estímulo a autonomia e a independência, bem como da consciência alimentar e escolhas mais saudáveis. O objetivo do presente estudo foi avaliar as habilidades culinárias em estudantes de uma universidade durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo transversal do qual participaram 972 alunos, sendo 808 estudantes de graduação e 164 de pós-graduação. Foram coletadas informações sociodemográficas e do preparo de refeições dos participantes em formulário online. O Questionário Brasileiro de Avaliação das Habilidades Culinárias e Alimentação Saudável foi aplicado, sendo 36 questões distribuídas em 7 escalas. O nível de habilidades culinárias foi obtido a partir da somatória de 5 dessas. Foi estabelecida uma escala de pontuação para os equipamentos e utensílios disponíveis em residência, cujo somatório final atingiu até 38 pontos. As variáveis associadas com as habilidades culinárias em cada grupo foram estudadas por meio de regressões logísticas. A idade mediana foi de 25,0 anos. A maioria dos entrevistados eram mulheres, 72,6% não tinham filhos (87,6%) e 57,8% relataram residir com os pais e/ou avós. A alta habilidade culinária foi predominante na população estudada, sendo 65,8% em estudantes de graduação e 57,3% em pós-graduação. Observou-se que o perfil dos estudantes que possuíam alta habilidade culinária eram de indivíduos que autoreferiram saber cozinhar e ter a ajuda de mais uma pessoa para o preparo das refeições, realizavam a principal refeição em casa e tiveram maior preparo das refeições no ambiente familiar durante a pandemia. A pontuação mediana, em ambos os grupos, para as escalas de “Disponibilidade e acessibilidade de frutas, legumes e verduras” foi de 6,0 pontos demonstrando média disponibilidade de Frutas, Legumes e Verduras; “Atitude Culinária” intermediária (15,0 pontos) e altas “Habilidades culinárias” 78,0. As variáveis utilizadas na análise múltipla não se apresentam como preditoras de uma menor habilidade culinária para os estudantes de graduação. Todavia, os estudantes de pós-graduação que autorreferiram não saber cozinhar apresentaram uma AOR = 7,12 (2,51 – 20,13), indicando uma razão de chances maior para baixa/média habilidade culinária. Do mesmo modo, aqueles que possuíam maior disponibilidade de tempo, AOR = 0,99 (0,98 – 0,99), e de utensílios para cozinhar, AOR = 0,90 (0,83 – 0,97), também apresentaram uma razão de chances menor para baixa/média habilidade culinária. Logo, o estudo demonstrou que as habilidades culinárias podem estar relacionadas à fatores pessoais e comportamentais que englobam a confiança, o interesse e conhecimento, bem como aspectos de disponibilidade de tempo, de alimento, utensílios e equipamentos. Ademais, a análise comparativa de habilidades culinárias entre estudantes de graduação e pós-graduação é pioneira no Brasil e que permite obter um diagnóstico que pode direcionar futuras intervenções e fomentar políticas voltadas a esse público relacionadas ao desenvolvimento de suas habilidades, como por exemplo a participação em programas de educação alimentar e a criação de uma rede de apoio entre os estudantes.