Navegando por Autor "Silva, Isabel do Nascimento"
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Tese Estudo da degradação fotocatalítica do fármaco Captopril pelo compósito de nanopartículas de TiO2 - perlita expandida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-23) Silva, Isabel do Nascimento; Fernandes, Nedja Suely; ; ; http://lattes.cnpq.br/2970390858546947; Cunha, Cláudia de Oliveira; ; Silva, Djalma Ribeiro da; ; Santos, Elisama Vieira dos; ; Morais, Lidiane Alves de;A preocupação com o descarte inadequado de substâncias químicas no meio ambiente vem aumentando nos últimos anos. O crescimento populacional ocasionou um aumento no consumo de água nos setores industriais, doméstico e agrícola, o que vem prejudicando a qualidade da água. Os fármacos ganham destaque por se tratarem de substâncias biologicamente ativas de difícil degradação por processos convencionais de tratamento. Os Processos Oxidativos Avançados (POAs) podem ser utilizados no tratamento desses poluentes, por se tratar de uma técnica eficaz na mineralização do contaminante e, nesse caso a fotocatálise heterogênea pode ser utilizada, a qual faz uso de semicondutores como fotocatalisadores. O semicondutor mais utilizado nesse processo é o TiO2, apresentando boa eficiência de degradação. No entanto, o TiO2 pode ser facilmente dispersado dificultando o processo de separação do meio aquoso, precisando ser suportado em algum material. Nessa vertente, fez-se uso da perlita expandida (PE), um aluminossilicato de origem vulcânica, como material suporte. O estudo de degradação fotocatalítica foi realizado com o captopril (CAP), fármaco da classe dos anti-hipertensivos. A síntese dos compósitos de TiO2 – perlita expandida foi baseada na metodologia descrita na literatura. Os resultados mostram que as técnicas de caracterização utilizadas nesse estudo, FTIR, DRX, FRX, MEV, EDS e análise de tamanho de partículas, comprovaram que nos compósitos sintetizados houve a incorporação do TiO2 na matriz PE. O tempo de equilíbrio de adsorção para os compósitos na solução do fármaco CAP foi de 30 minutos. Os testes de fotólise e fotocatálise indicaram que o principal efeito entre os dois métodos de degradação é em relação ao tempo de análise. Os percentuais de degradação com melhor resultado foram em 10 mg L-1 para a fotólise com 43,1% e para a fotocatálise com 42,8%. O compósito com maior teor de TiO2 foi mais efetivo na degradação. O estudo cinético mostrou que a cinética é regida pelo modelo de Langmuir-Heinshelwood e a cinética do sistema foi obtida como sendo de primeira ordem. Os testes de toxicidade mostraram que o CAP apresentou influência negativa na germinação e crescimento das sementes Lactuca sativa e os efluentes tratados mostraram desempenho semelhante ao controle positivo. O aumento da intensidade de radiação favorece o processo de degradação, apresentando melhor resultado para o compósito T-PE-50% na concentração de 10 mg L-1 . A análise de TOC evidenciou que o teste com a concentração de 10 mg L-1 de CAP e com o compósito T-EP-50% com potência de radiação de 18 W teve um melhor percentual de mineralização de efluente, 39,8%. O estudo de custo energético mostrou que o processo mais econômico foi para fotocatálise na concentração de CAP de 10 mg L-1 na potência de radiação de 18 W e para o processo de fotólise na concentração de CAP de 10 mg L-1 na potência de radiação de 18 W, nos valores de R$ 0,0570 e 0,0962 respectivamente.Tese Obtenção de nanohíbridos a partir da montmorilonita para aplicação na liberação modificada de fármacos tuberculostáticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-27) Damasceno Júnior, Elmar; Fernandes, Nedja Suely; https://orcid.org/0000-0001-7948-405X; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; http://lattes.cnpq.br/2593926180886946; Silva, Isabel do Nascimento; Castro, Pollyana Souza; Barbosa, Raquel de Melo; Pergher, Sibele Berenice CastellaA tuberculose (TB) é uma doença infecciosa grave e uma das principais causas de morte evitáveis no mundo. O tratamento da TB é complexo, envolvendo múltiplos medicamentos, como isoniazida (INH) e rifampicina (RIF), que apresentam efeitos colaterais severos devido às altas dosagens necessárias. Esses efeitos adversos são um dos fatores que comprometem a adesão ao tratamento, o que pode levar ao surgimento de cepas multirresistentes da bactéria. Nesse contexto, a busca por novas estratégias de liberação de fármacos torna-se crucial para melhorar a eficácia do tratamento e reduzir os efeitos colaterais. Sistemas baseados em nanohíbridos argilafármaco têm ganhado destaque na literatura devido ao seu potencial para melhorar a biodisponibilidade de biomoléculas, incluindo a proteção de fármacos contra degradação e a promoção de liberação controlada e pH-responsiva. Este trabalho teve como objetivo desenvolver nanohíbridos de montmorilonita, assim como bionanocompósitos incorporando polissacarídeos, para liberação modificada de fármacos tuberculostáticos, visando a mitigação dos efeitos colaterais severos associados a esses medicamentos. A montmorilonita foi utilizada em sua forma natural e associada aos polissacarídeos carboximetilcelulose (CMC) e polissacarídeo extraído de sementes de chia (Salvia hispânica L.). Na primeira etapa, o nanohíbrido montmorilonita-rifampicina foi obtido e testado quanto à liberação pH-responsiva do fármaco. Um planejamento fatorial 24 foi aplicado para otimizar o processo de incorporação da rifampicina, identificando o pH como a variável mais influente. A dose otimizada de fármaco incorporado foi de 98,60 ± 1,21 mg/g, e estudos de liberação in vitro demonstraram uma liberação controlada de 70% do fármaco após 16 horas em fluido intestinal simulado. A análise cinética indicou uma liberação prolongada, ajustando-se ao modelo de Higuchi. Na segunda etapa, a isoniazida foi incorporada na montmorilonita, seguida pela obtenção de bionanocompósitos revestidos com CMC e polissacarídeo de chia. A eficiência de incorporação da isoniazida foi otimizada por meio de um planejamento experimental, e os materiais obtidos foram caracterizados utilizando técnicas como DRX, FTIR, TGA, e MEV. Os estudos de liberação in vitro confirmaram o potencial dos bionanocompósitos para a liberação prolongada e controlada do fármaco em diferentes valores de pH, simulando o ambiente gastrointestinal. Os resultados indicam que os nanohíbridos e bionanocompósitos desenvolvidos são promissores para a liberação modificada de fármacos tuberculostáticos, apresentando estabilidade física e química robusta, além de uma liberação controlada, que pode reduzir a toxicidade e os efeitos colaterais associados ao tratamento convencional.Dissertação Uso do carvão de coco de babaçu modificado com ácido cítrico como adsorvente do azul de metileno utilizado em experimentos de química analítica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-15) Silva, Isabel do Nascimento; Fernandes, Nedja Suely; ; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; ; http://lattes.cnpq.br/2970390858546947; Guedes, Ana Paula de Melo Alves; ; http://lattes.cnpq.br/5738717177200782; Huitle, Carlos Alberto Martinez; ; http://lattes.cnpq.br/2485073932883264; Pimentel, Patricia Mendonça; ; http://lattes.cnpq.br/9303372770390061Com o crescente desenvolvimento científico e tecnológico, o homem passa a explorar os recursos naturais de forma mais agressiva, gerando diariamente grandes quantidades de resíduos que são descartados no meio ambiente sem nenhum tratamento prévio. As instituições de ensino e pesquisa vêm ganhando destaque como poluidoras do ambiente, já que ignoram sua condição de geradoras de efluentes e descartam seus resíduos químicos de forma inadequada. Dentre os principais contaminantes ambientais, os corantes ganham destaque, pois se tratam de substâncias altamente tóxicas para a fauna e flora aquática, podendo causar sérios danos à saúde humana. Muitas técnicas no tratamento de efluentes contendo corantes vêm sendo apresentados na literatura, dentre as quais se destaca a adsorção que vem sendo utilizada de forma eficaz no tratamento desses efluentes. O babaçu, palmeira nativa da América latina é amplamente encontrada em alguns estados do norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, produz um fruto que possui uma vasta potencialidade, dentre as quais se destaca a produção de carvão. Assim, este trabalho tem como objetivo utilizar o carvão de coco de babaçu modificado com ácido cítrico (CCBMod) para tratar o efluente real gerado a partir do uso do corante azul de metileno (AM). Para caracterizar o CCBMod utilizou-se as técnicas de Espectroscopia de absorção molecular na região do Infravermelho (IV), Difração de raios-X (DRX), Termogravimetria e Análise Térmica Diferencial (TG/DTA) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). O IV mostrou a presença de grupos OH, CH2, CH3 e C=O tanto no material modificado quando no material sem modificação, grupos estes característicos da lignina, no entanto não se verificou nenhuma incorporação do ácido cítrico no material, dados que foram comprovados pelas demais técnicas. Assim infere-se que o ácido usado na modificação foi eficiente na ativação dos sítios disponíveis do carvão, melhorando o processo de adsorção no decorrer do tempo. Na variação da concentração inicial do adsorvente, observou-se que o percentual de remoção da cor do AM aumenta com a diminuição da concentração inicial, onde nas concentrações de 14, 12, 10, 8, 6, 4 e 2 mg L-1 apresentou valores médios de remoção correspondendo respectivamente a 56,13; 62,43; 62,70; 70,00; 87,00; 93,83 e 100 %. Para a variação do pH da solução, observou-se que com o aumento do pH aumenta-se o percentual de remoção da cor, assim para os potenciais hidrogeniônicos 3,0; 6,0 e 10,0 obteve-se respectivamente, 39,73; 62,69 e 92,74 % de remoção do AM. O modelo de cinética de adsorção que melhor se ajustou aos dados experimentais foi o de pseudo-segunda-ordem, apresentando um valor de r2 igual 0,9965 e valores de qe,exp de 1,5424 mg g-1 e qe,teor de 1,5625 mg g-1. O modelo isotérmico que melhor se ajustou aos dados experimentais foi o de Langmuir indicando uma natureza de adsorção em monocamada. O efluente real proposto apresentou uma decomposição do AM de 7,20 % no decorrer de 14 dias e a remoção desse efluente real pelo CCBMod foi de 57,86%. Concluindo-se que o CCBMod é um material adsorvente eficaz na remoção do AM de soluções aquosas.