Navegando por Autor "Silva, Márjore Lorena de Melo"
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TCC Atividade larvicida do óleo essencial de Croton blanchetianus contra Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-05) Ferreira, Darly da Silva; Gama, Renata Antonaci; Andrade, Vânia Sousa; https://orcid.org/0000-0003-4138-4373; http://lattes.cnpq.br/9327124853897215; https://orcid.org/0000-0002-8026-6022; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744; http://lattes.cnpq.br/6933187144663153; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Silva, Márjore Lorena de Melo; http://lattes.cnpq.br/7001667406964275Aedes aegypti é um inseto que pertence à família Culicidae, popularmente conhecidos como mosquitos, sovelas e carapanãs. A grande importância médica dos culicídeos, é que eles são importantes vetores de vírus causadores de arboviroses como a dengue, zika, chikungunya e a febre amarela urbana. A principal medida de prevenção contra essas arboviroses se dá principalmente pelo controle químico do mosquito vetor. Porém, essas medidas se tornam limitadas devido a rápida microevolução do A. aegypti frente aos inseticidas utilizados. No Brasil, o Croton é popularmente conhecido como marmeleiro, sendo alguns representantes utilizados na medicina para o tratamento de diabetes, problemas digestivos, febre e malária. Além disso, estudos prévios já indicam que o óleo essencial extraído de algumas espécies do gênero Croton possui atividade larvicida contra mosquitos de importância médica. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial larvicida do óleo essencial de Croton blanchetianus em diferentes concentrações contra A. aegypti. A extração do óleo de C. blanchetianus se deu pelo processo de hidrodestilação e a caracterização química foi realizada por cromatografia gasosa associada a espectrometria de massa. Os ensaios larvicidas foram realizados seguindo a padronização da OMS, com larvas de 3° instar expostas a diferentes concentrações do óleo essencial de C. blanchetianus, 20mg/ml, 12,5mg/ml, 10mg/ml e 5mg/ml. Foram realizadas leituras com 24, 48 e 72h a fim de avaliar a mortalidade das larvas. Para o processamento foi utilizado cassetes histológicos identificados de acordo com a concentração das soluções utilizadas no ensaio larvicida. A caracterização química do óleo essencial de C. blanchetianus mostrou a presença de espatulenol como componente majoritário (20,03%), biciclogermacreno (5,92%), óxido de cariofileno (5,81%) e eucaliptol (5,62%). Os ensaios larvicidas mostraram que houve mortalidade em todas as concentrações testadas. A análise morfohistológica revelou que a exposição ao óleo essencial causa mudanças no intestino médio, sendo possível identificar o surgimento de vacúolos e desprendimento das células epiteliais da membrana basal.Dissertação Avaliação dos Pontos Quânticos de Óxido de Zinco (PQs ZnO) na mortalidade de imaturos de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)(2018-03-26) Silva, Márjore Lorena de Melo; Gama, Renata Antonaci; Nascimento, José Heriberto Oliveira do; ; ; ; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; Barbosa, Patricia Batista Barra Medeiros;A espécie Aedes aegypti é a que tem maior importância médica no Brasil, pode transmitir os vírus da dengue, febre amarela urbana, zika, chinkungunya e outros arbovírus. Os inseticidas ainda figuram como importante ferramenta nos programas de controle do mosquito, porém a estratégia encontra-se ameaçada pelo desenvolvimento de populações resistentes aos organofosforados e piretróides. A ciência busca novas técnicas para enfrentar esta causa, como a obtenção e manipulação de materiais da nanotecnologia, que vem sendo amplamente difundida devido às propriedades e características não existentes em nenhum outro produto em escalas superiores. Nos últimos anos, os pontos quânticos de óxido de zinco (PQs ZnO) receberam muita atenção, desempenhando um papel importante em vários domínios tecnológicos, como entrega de drogas, bioimagem, sensor para detecção química e biológica, alto poder bactericida e viricida, e aplicações na otimização do diagnóstico de câncer. O objetivo desta pesquisa foi verificar o uso dos PQs ZnO na mortalidade de imaturos de Aedes aegypti. As propriedades morfológicas e estruturais das amostras foram caracterizadas através de Espalhamento de Luz Dinâmico (DLS), Microscópica Eletrônica de Varredura por Emissão de Campo de Alta Resolução (MEV/FEG), Difratometria de Raios – X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). No bioensaio realizado com larvas de A. aegypti sob diferentes concentrações de PQs ZnO, as concentrações 7 e 14 mg/mL tiveram, respectivamente, 15% e 60% de mortalidade sobre as larvas, enquanto 22 e 29 mg/mL alcançaram 100% de mortalidade. Com DL50 e DL90, respectivamente, 12,3 mg/mL e 17mg/mL. Em outro bioensaio, com 14 e 29 mg/mL, observou-se que tanto na ausência como na presença de luz ultravioleta (UV) houve mortalidade, destacando 29 mg/mL com 100% de mortalidade sobre as larvas, indicando que a presença de luz UV influência (p<0.01) na mortalidade das larvas. O PQ ZnO mostrou-se ser eficaz no controle do mosquito em concentrações acima de 3 mg/mL, no entanto, são necessários mais testes para o entendimento de sua ação nas larvas de A. aegypti.TCC Bioatividade do óleo essencial de Lippia grata Schauer frente a larvas de Aedes aegypti e Aedes albopictus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-14) Sales, Ellen Francisca Farias de; Andrade, Vânia Sousa; Gama, Renata Antonaci; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744; http://lattes.cnpq.br/9327124853897215; http://lattes.cnpq.br/7091861519524071; Dal Molin, Anamaria; http://lattes.cnpq.br/3998974987052314; Silva, Márjore Lorena de Melo; http://lattes.cnpq.br/7001667406964275Culicídeos são insetos popularmente conhecidos como mosquitos, pernilongos, muriçocas, sovelas, ou carapanãs. Essa família inclui cerca de 20 espécies consideradas de importância médico-veterinária. Entre essas, encontramos a Aedes aegypti e Aedes albopictus, espécies transmissoras de importantes arboviroses como a dengue, febre amarela, chikungunya, zika e outras doenças frequentes nas regiões brasileiras. O Brasil é um dos países com a maior biodiversidade do planeta, possuindo cerca de 24% da variedade de plantas conhecida. Dentre as plantas utilizadas na medicina popular que vêm sendo estudadas ao longo dos anos, encontramos a Lippia grata, uma espécie que vem sendo relatada com propriedades antisséptica, cicatrizante, antimicrobiana, e larvicida. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial bioativo do óleo essencial de L. grata frente a larvas de A. aegypti e A. albopictus. Para isso, foram realizados ensaios padronizados pela OMS com larvas de 3º estádio, expostas a diferentes concentrações de óleo essencial de L. grata (20mg/ml, 12,5mg/ml, 10mg/ml e 5mg/ml). Foram realizadas avaliações após 24 horas, 48 horas e 72 horas. A caracterização química do óleo mostrou a presença dos compostos carvacrol (51,4%) como constituinte majoritário, seguido do timol (15,6%), ρ-cimeno (12,2%) e γ-terpineno (7,4%). Esses compostos químicos são relatados na literatura como presentes na composição de plantas L. grata, sendo atribuídas a eles as funções biológicas estudadas. Os ensaios larvicidas mostraram que houve mortalidade de larvas em todas as concentrações testadas e que houve diferença na mortalidade entre as espécies, tendo a espécie A. aegypti se mostrado mais sensível aos efeitos dos compostos do óleo essencial de L. grata em comparação a A. albopictus. Dessa forma, mostramos experimentalmente que o óleo essencial de L. grata pode ser considerado uma opção para o controle de A. aegypti e A. albopictus.TCC Efeito do extrato da cianobactéria Microcystis aeruginosa sobre o desenvolvimento larval do mosquito Aedes albopictus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-15) Silva, Watson de Oliveira; Panosso, Renata de Fátima; Gama, Renata Antonaci; https://orcid.org/0000-0002-8026-6022; http://lattes.cnpq.br/0179756405650744; http://lattes.cnpq.br/2543467420133635; Costa, Ivaneide Alves Soares da; https://orcid.org/0000-0002-1606-5015; http://lattes.cnpq.br/2971840301895348; Silva, Márjore Lorena de Melo; http://lattes.cnpq.br/7001667406964275A dengue vem se tornando um dos principais problemas de saúde pública no mundo, devido à morbimortalidade dessa doença viral de potencial epidêmico. Não menos importantes, entretanto com índices menores de incidência, a Zika e a Chikungunya, por exemplo, são também doenças virais que acometem milhões de pessoas mundialmente. E, assim como a dengue, ambas as arboviroses, além de outros aspectos, compartilham algo em comum: a transmissão vetorial. Nesse sentido, há necessidade de desenvolvimento de alternativas aos inseticidas usados, que possibilitem sanar a transmissão de doenças virais, através do controle populacional dos vetores, sem gerar danos ao meio ambiente. No presente trabalho foi testado o efeito de extratos obtidos do cultivo de uma cianobactéria tóxica no desenvolvimento larval do mosquito Aedes albopictus. O experimento foi conduzido sob condições controladas em laboratório, utilizando-se do extrato de uma cepa da cianobactéria Microcystis aeruginosa que, em virtude de sua capacidade de produção de microcistinas, já se mostrou letal a diferentes organismos aquáticos. Para a execução do experimento, 360 larvas (L3) de A. albopictus foram expostas à quatro tratamentos (concentrações: 25, 50, 75 e 100%) do extrato de M. aeruginosa (cepa LEA-04) (diluições em meio de cultivo WC), além dos controles preparados com água mineral ou meio WC. Esse desenho experimental foi replicado em dois conjuntos: com e sem adição de alimento larval (ração comercial utilizada para criação de peixes). Ambos os conjuntos continham 18 unidades experimentais (recipientes plásticos - 50 mL), subdivididas uniformemente em triplicatas dos tratamentos e controles (volume de 30 mL cada), totalizando 36 unidades experimentais. Após a incubação (10 larvas por unidade experimental), monitoramentos para inspeção da presença de larvas mortas e moribundas foram feitos após 6, 24, 48, 72 e 96 horas de exposição. No ensaio com a presença do alimento, uma única larva morreu, no controle com meio WC. Inclusive, aproximadamente 83% das larvas já tinham se transformado em pupa. As demais já estavam no último estádio do desenvolvimento larval (L4). No ensaio sem a presença do alimento, nenhuma larva se desenvolveu à fase de pupa, pelo menos até 96 horas de observação. Entretanto não houve nenhuma morte em todo o monitoramento. Os resultados apontam que o extrato da cepa não foi eficaz para causar a mortandade das larvas do mosquito. Contudo, outros experimentos devem continuar sendo realizados visando buscar medidas alternativas para o controle populacional dos vetores que transmitem doenças virais.