Navegando por Autor "Silva, Manuella Queiroz da"
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Dissertação O funk e a leitura dialógica de sujeitos na perspectiva bakhtiniana da linguagem(2017-03-29) Silva, Manuella Queiroz da; Alves, Maria da Penha Casado; https://orcid.org/0000-0003-1762-5210; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172; http://lattes.cnpq.br/0612137079298591; Paula, Luciane de; https://orcid.org/0000-0003-1727-0376; http://lattes.cnpq.br/9546185363173636; Oliveira, Risoleide Rosa Freire de; http://lattes.cnpq.br/8322044453048856O presente trabalho, que envolve os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, propõe uma busca do (re)conhecimento do sujeito social representado nas letras do funk que são utilizadas como instrumentos para a reflexão no ambiente escolar. O estudo em questão tem como aporte teórico Mikhail Bakhtin (2011), juntamente com as discussões que envolvem o conhecido Círculo de Bakhtin. Partindo das leituras feitas e por meio das atividades constantes do protótipo de ensino, a discussão na turma, nas rodas de conversa, aborda o sujeito social encontrado nas letras das músicas do gênero discursivo funk. Entendendo que a dialogicidade discursiva também se perfaz no ato da leitura, este estudo procura compreender o enunciado concreto, permeado pelo gênero discursivo literomusical funk, na tentativa de (re)conhecer as vozes existentes, bem como de onde vêm essas vozes, que valores as representam e se elas se comunicam e se identificam com as vozes dos alunos envolvidos na pesquisa. O trabalho também toma por base as formulações feitas por Rojo (2015) sobre protótipos de ensino, bem como estudos sobre a leitura em sala de aula, segundo Geraldi (1997). O produto dos estudos realizados originou um protótipo de ensino usando o gênero funk. Nesse sentido, os alunos produziram textos que envolvem a reflexão sobre o gênero discursivo funk. Com isso, tomaram posição ativa frente às questões das letras de música trabalhadas em sala de aula. Esta pesquisa procura contribuir para a formação de leitores críticos e responsivos, capazes de usar a linguagem em qualquer situação comunicativa e, antes de tudo, cidadãos conscientes e minimamente proficientes na leitura.