Navegando por Autor "Silva, Maria Aparecida do Nascimento"
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TCC Amanhã vai ser outro dia: demandas, limites e estratégias do fazer profissional dos assistentes sociais na assistência estudantil da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Silva, Maria Aparecida do Nascimento; Nicolau, Maria Célia Correia; Lima, Rita de Lourdes de; Pereira, Rosemery MedeirosO presente trabalho trata do fazer profissional dos assistentes sociais (particularmente dos profissionais técnicos) que atuam na assistência estudantil no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Analisamos as demandas, limites e estratégias dos assistentes sociais frente à efetivação de direitos dos usuários da assistência estudantil da UFRN. Demarcamos o entendimento de que as mudanças no mundo do trabalho e apogeu do neoliberalismo trazem rebatimentos ao cotidiano profissional dos assistentes sociais, enquanto pertencentes à classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que afetam a vida dos usuários dos serviços em função do agravamento da questão social que produz demandas a esses profissionais. A própria expansão da educação superior no Brasil através da criação e aplicação de recursos do REUNI, estende as possibilidades de acesso dos estudantes advindos das classes mais subalternizadas da sociedade ao ensino superior. Contudo, esses estudantes trazem consigo as mazelas da pauperização que ficam nítidas nas dificuldades de permanência nas instituições de ensino, sobretudo por serem oriundos da classe que vive do trabalho. A metodologia utilizada fundamentou-se em pesquisa bibliográfica e de campo, revisitando a literatura que abrange a temática estudada e aplicação de questionários com assistentes sociais da PROAE/CAPAP. As informações analisadas no decorrer do desenvolvimento da pesquisa demonstram a importância do fazer profissional dos assistentes sociais na assistência aos usuários da assistência estudantil, bem como os desafios enfrentados que trazem rebatimentos ao seu cotidiano.Ora, visando o enfrentamento aos limites colocados pelo cotidiano profissional, as assistentes sociais da PROAE buscam elaborar estratégias que visam efetivar os direitos dos estudantes em consonância com a orientação do projeto ético político da profissão nesse espaço sócio ocupacional.Dissertação As rosas da resistência nascem no asfalto: uma análise da violência cometida contra as mulheres trans durante o governo Bolsonaro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-21) Silva, Maria Aparecida do Nascimento; Lima, Rita de Lourdes de; http://lattes.cnpq.br/4393150155693864; https://orcid.org/0000-0002-2747-1908; http://lattes.cnpq.br/2490448502239574; Silva, Andrea Lima da; http://lattes.cnpq.br/2628383920215926; Almeida, Janaiky Pereira de; Alves, Maria Elaene RodriguesO trabalho ora apresentado teve como objetivo analisar a violência contra as mulheres trans durante o governo Bolsonaro. Para tanto teve como objetivos específicos: analisar as especificidades da violência cometida contra as mulheres Trans brasileiras em relação às mulheres cis; analisar as estratégias e limites das políticas de combate à violência contra a população LGBTI+ durante o governo Bolsonaro; identificar e analisar as ações de resistência das mulheres Trans durante os dois primeiros anos do governo Bolsonaro. O estudo fez uso de abordagem qualitativa, constituindo-se em um estudo documental e bibliográfico, por meio de consulta e análise da legislação, documentos, sites, livros e revistas especializadas acerca do nosso objeto de estudo, na busca de responder às questões colocadas pela pesquisa. Entre os documentos analisados estão: os relatórios dos anos de 2019 e 2020 do Grupo Gay da Bahia (GGB) que analisa os crimes de violência contra a população LGBTI+ brasileira; os Dossiês dos assassinatos e violência contra Travestis e Transexuais brasileiras no ano de 2019 e 2020, de autoria da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e os relatórios do Anuário Brasileiro de Segurança Pública produzidos durante o governo Bolsonaro que tratem da violência contra a mulher. Os dados demonstram que houve um aumento no número de asssassinatos das mulheres trans em 2020 no comparativo ao ano de 2019. Constatamos que 78% das mulheres trans vítimas de morte violenta são negras ou pardas. Enquanto em 2020, 71,5% dos transfeminicídios ocorreram em locais públicos, 54% dos feminicídios ocorreram nas residências das vítimas. Em 72% dos casos o agresssor das mulheres trans era seu cliente, mas no caso das mulheres cis, 54% dos assassinatos ocorreram em suas residências, tendo como o seu agressor em 81,5% dos casos os seus companheiros. Em relação às armas utilizadas, enquanto 55,1% dos feminicídios ocorridos em 2020 foram utilizadas “ armas brancas”, nos tranfeminicídios em igual período, foram utilizados em 47% dos casos armas de fogo. Conclui-se portanto, que a violência contra as mulheres trans tem se intensificado durante o governo Bolsonaro e que existem especificidades em relação à violência cometida contra as mulheres cis.