Navegando por Autor "Silva, Maria Cláudia Batista da"
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Dissertação Com quantas travas se faz um "Ploc"? Violação de direitos e da diversidade humana entre travestis que se prostituem em Aracati (CE)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-26) Silva, Maria Cláudia Batista da; Madureira, Antoinette de Brito; https://orcid.org/0000-0001-6100-9728; http://lattes.cnpq.br/0167077337751688; http://lattes.cnpq.br/3544109864586856; Silva, Andrea Lima da; http://lattes.cnpq.br/2628383920215926; Santos, Silvana Mara de Morais dos; Oliveira, Tibério LimaEste estudo tem o objetivo de analisar a violação de direitos e da diversidade humana sob o capitalismo, enquanto determinante da forçosa inserção de pessoas travestis na atividade da prostituição em Aracati, Ceará (CE). O caminho percorrido até aqui começa entre 2009 e 2016, quando houve uma primeira aproximação com o tema da travestilidade, que culminou em uma investigação acerca do processo de travestilidade entre pessoas travestis que se prostituíam, um fenômeno denominado de "ploc", na cidade de Aracati, e que resultou na construção de um trabalho de conclusão de curso de graduação em Serviço Social. A presente dissertação de mestrado pretende ampliar tal investigação, efetuando uma pesquisa comparativa ao reexaminar os dados obtidos naqueles anos e compará-los aos alcançados em 2023. Assim, esta pesquisa propõe-se a investigar o significado sócio-histórico da prostituição de travestis no Brasil, com ênfase na Região Nordeste; compreender o impacto da prostituição para as travestis sujeitas desta pesquisa; descrever as características que cingem o trabalho na prostituição das travestis em Aracati; examinar as estratégias com as quais estas pessoas respondem às dificuldades econômicas e sociais de seu cotidiano e, por fim, analisar as diferentes maneiras como as famílias consanguíneas das travestis manejaram o processo de travestilidade de suas filhas, sob a perspectiva destas últimas. Os dados da pesquisa são fruto de levantamento bibliográfico e de entrevistas semiestruturadas compostas de um roteiro flexível, com perguntas abertas e fechadas, pelas quais as travestis tiveram a possibilidade de colocar suas percepções acerca das temáticas em foco.