Navegando por Autor "Silva, Odênia Alves de Lima"
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Dissertação Remoção de matéria orgânica em sistemas de lagoas de estabilização no Nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-10-24) Silva, Odênia Alves de Lima; Araújo, André Luis Calado; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799320A6; ; http://lattes.cnpq.br/8612371351660607; Andrade Neto, Cícero Onofre de; ; ANDRADE NETO, Cícero Onofre de; Ingunza, Maria Del Pilar Durante; ; http://lattes.cnpq.br/1925954531585024Lagoa de estabilização é a principal tecnologia utilizada para tratamento de esgotos domésticos no Nordeste brasileiro, devido ao menor custo de implantação, operação e manutenção, quando comparada com outras tecnologias. A maioria dos sistemas de lagoas de estabilização está em operação há bastante tempo, em média 10 anos de operação, recebem altas cargas orgânicas e não apresentam boas eficiências de remoção dos principais parâmetros a qual foram projetadas. Portanto, faz-se necessário um trabalho que quantifique a eficiência atual desses sistemas. O presente estudo avaliou a biodegradabilidade da matéria orgânica no esgoto bruto, a remoção da matéria orgânica nos reatores e a determinação da constante cinética de remoção de matéria orgânica (k), tanto nos reatores quanto no esgoto bruto, baseadas nas análises feitas em laboratório e através dos métodos matemáticos propostos pela literatura, em nove sistemas de lagoas de estabilização, no Rio Grande do Norte. Em relação à cinética de degradação em lagoas de estabilização, observou-se que muitos trabalhos publicados na literatura foram obtidos em sistemas em escala piloto, o que muitas vezes, devido à ação de fatores externos, tais como vento e temperatura, esses não podem ser considerados como referência na análise da constante cinética K, por isso a necessidade de se pesquisar mais em sistemas de escala real. Essa pesquisa teve três fases distintas e simultâneas: monitoração de rotina, estudo do ciclo diário e a determinação da constante cinética de degradação da matéria orgânica (K). O monitoramento mostrou que as eficiências de remoção de matéria orgânica, na maioria dos sistemas, estavam abaixo do sugerido pela literatura, sendo as melhores eficiências da ordem de 76% (DBO) e de 72% (DQO) e as piores da ordem de 48% (DBO) e 55% (DQO). O calculo do K no esgoto bruto (Ke) mostrou-se dentro da faixa de variação prevista na literatura (0,35 a 0,60 dia-1). Já para os resultados obtidos para K nos reatores (Kr), verificaram-se valores bem abaixo do preconizado pela literatura (0,25 a 0,40 d-1 para mistura completa e 0,13 a 0,17 d-1 para fluxo disperso), em consonância com as sobrecargas orgânicas a que os sistemas estão sujeitos