Navegando por Autor "Silva, Phiética Raíssa Rodrigues da"
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TCC Adoção na espécie humana: incoerência biológica?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Moura, Ana Helena Silva; Lopes, Fivia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; https://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/6344352866208988; Silva, Phiética Raíssa Rodrigues da; http://lattes.cnpq.br/2103363913745155; Silveira, Lara Gomes de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2439-9688; http://lattes.cnpq.br/1937096794715932O comportamento da adoção é observado em muitas espécies de mamíferos e pássaros, incluindo os humanos, tanto em sociedades tradicionais quanto em sociedades industriais modernas. Do ponto de vista biológico, pode parecer incoerente criar uma prole que não é biologicamente sua, em que não há ganho de aptidão genética. Assim, a possível falta de sucesso reprodutivo ou genético dos pais adotantes, além dos altos custos no investimento parental desta prole adotada, resulta em incompreensão do porquê este comportamento ocorre do ponto de vista evolutivo. Porém, também é relatado predisposições psicológicas e fisiológicas, além das questões socioculturais, econômicas e políticas envolvidas, influenciando positivamente para que ocorra. Dessa forma, se constitui o paradoxo por trás do processo de adoção. A partir de uma revisão bibliográfica através da perspectiva da Psicologia Evolucionista, busca-se compreender melhor este comportamento, enfatizando, em nível proximal, questões subjacentes, suas motivações, preferências, benefícios e custos. Com o intuito de desconstruir estereótipos, desmistificar o estigma social e legitimar diferentes formatos familiares. Portanto, foi observado que as motivações de criar sua prole (favorecidas pela seleção natural), são moduladas por fatores proximais, tais como poder também transmitir seu conhecimento e experiências de vida adiante, não limitando-se apenas a dar prosseguimento aos genes, assim como a forte influência do desejo de cuidar de crianças, sejam suas ou não.Dissertação Empatia e reciprocidade em ratos Wistar: um paradigma para avaliar comportamento pró-social(2016-05-04) Silva, Phiética Raíssa Rodrigues da; Yamamoto, Maria Emilia; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/2103363913745155; Barbosa, Flávio Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/3611261597113820; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Silva, Regina Helena da;O comportamento pró-social se refere a quaisquer ações que têm a intenção de beneficiar outros, independente do ator também se beneficiar no processo. O termo é bastante amplo e abrange vários subcomponentes, tais como cooperação, mutualismo, altruísmo e ajuda. A cooperação geralmente traz um custo para o indivíduo cooperador que resulta na diminuição da sua aptidão. Embora isto pareça contraditório com a teoria da seleção natural, mecanismos que favorecem a evolução da cooperação foram selecionados, tais como a seleção de parentesco, a reciprocidade direta e a reciprocidade generalizada. Por trás do comportamento pró-social pode estar um componente emocional motivador, tal como o sentimento de empatia. A empatia é a capacidade de experienciar reações afetivas ao observar a experiência do outro (empatia emocional), partilhando o seu estado emocional, e ser capaz de adotar o ponto de vista do outro (empatia cognitiva). Ainda não há um modelo animal estabelecido para o estudo da empatia como motivador do comportamento pró-social, em seus diversos aspectos. Dessa forma, utilizamos um protocolo que propõe avaliar empatia e comportamento pró-social em ratos (Bartal et al., 2011) visando verificar sua reprodutibilidade e buscando compreender aspectos como ajuda e cooperação (reciprocidade direta e generalizada) bem como motivação para esses comportamentos. O comportamento de ajuda foi avaliado a partir da libertação de um colega aprisionado, pela abertura da porta de uma caixa restritora. A posterior retribuição da ajuda foi o parâmetro utilizado para investigar reciprocidade para um rato conhecido (direta) ou não (generalizada). Os ratos não recebiam treinamento ou recompensa pela tarefa. Reproduzimos os resultados do protocolo original e verificamos a presença de reciprocidade, porém não pudemos distinguir a direta da generalizada. Identificamos outros fatores associados com a abertura da porta. Vimos que os animais continuavam abrindo a porta quando submetidos a um teste com a caixa restritora vazia, após ter aprendido como abrir a porta. Vimos também que os ratos “libertadores” entravam na caixa após abertura e permanenciam nela a maior parte do tempo durante o teste. Quando os ratos foram submetidos previamente à caixa vazia e depois à caixa com um coespecífico não houve abertura em nenhuma das circunstâncias, indicando um possível efeito de hábito sobre o comportamento. Sendo assim, é necessário investigar os demais fatores que possam estar envolvidos com a abertura da porta antes de considerar o uso do paradigma aqui estudado para investigação de mecanismos relacionados à empatia e ao comportamento pró-social.TCC Nasci primeiro, sou mais empático?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-13) Rocha, Ana Luiza Menezes da; Lopes, Fívia de Araújo; Silveira, Lara Gomes de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2439-9688; http://lattes.cnpq.br/1937096794715932; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; https://orcid.org/0009-0000-7569-6522; http://lattes.cnpq.br/0783157019333387; Souza, Arrilton Araújo de; https://orcid.org/0000-0002-4804-389X; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Silva, Phiética Raíssa Rodrigues da; https://orcid.org/0000-0002-2483-6692; http://lattes.cnpq.br/2103363913745155A empatia é uma habilidade socioemocional que começa a ser desenvolvida na infância. Visto isso, as relações familiares estão presentes desde cedo, contribuindo para o desenvolvimento e aprendizado dos indivíduos também quanto a essa habilidade. Assim, filhos únicos, primogênitos e seus irmãos, desenvolvem seus níveis de empatia, de acordo com sua vivência em família. Diante disso, a ordem de nascimento e o sexo podem ser fatores que tem influenciam sobre os níveis de empatia, tendo sido nosso objetivo verificar o efeito desses fatores. A pesquisa foi realizada com 147 participantes, contando com crianças de 5 a 10 anos, com coletas realizadas em escolas (particular e municipal) e no Laboratório de Evolução do Comportamento Humano (LECH/UFRN). Não houve diferenças significativas em nenhuma das hipóteses testadas, ou seja, os níveis de empatia foram semelhantes entre as crianças independente do sexo ou ordem de nascimento. Um fator que compreendemos como uma possível limitação em nosso trabalho é a faixa etária reduzida dos participantes, que pode ter influenciado em nossos resultados, porque a idade dos irmãos (quando havia presença deles) era muito próxima à dos primogênitos não sendo contempladas diferentes fases do desenvolvimento. A partir de nossos resultados, concluímos que a empatia não está ligada à ordem de nascimento ou ao sexo dos indivíduos.