Navegando por Autor "Silva, Pollyanne Evangelista da"
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Tese Indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos para região Amazônica e Nordeste brasileiro(2018-09-10) Silva, Pollyanne Evangelista da; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; ; ; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; Guedes, Gilvan Ramalho; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Santos, Samira de Azevedo;Na região Amazônica e no Nordeste do Brasil os eventos climáticos extremos, como chuvas torrenciais e secas severas, são potencializados diante de um quadro de situação de pobreza, trazendo como consequência intensificação da incidência das doenças endêmicas, problemas no abastecimento de água, perdas agrícolas, muitas vezes ocasionando uma maior vulnerabilidade. Dessa forma, o estudo tem como objetivo principal construir e analisar um indicador de vulnerabilidade epidemiológica associado a índices de extremos climáticos para a região da Amazônia e Nordeste Brasileiro. Analisaram-se as mesorregiões da área de estudo segundo as características do risco à tendência climática. Para tanto, utilizaram-se diferentes conjuntos de dados sendo: meteorológicos dos dados de Xavier et al. (2015) a partir de um projeto da Universidade do Texas e da Federal do Espírito Santo correspondente ao período de 1980 a 2013; de saúde provenientes do Ministério da Saúde disponibilizados na página de internet do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do DATASUS e demográficos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Os dados meteorológicos foram aplicados ao software RClimdex, do qual foram selecionados 21 índices, sendo 10 referentes à precipitação e 11 à temperatura de acordo com as condições meteorológicas e climáticas de cada região de estudo. Para criação do indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos utilizou a distribuição normal acumulada para atribuição de notas que variam de 0 a 1 para o cálculo das componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas de vulnerabilidade, utilizou-se análise a técnica dos quartis. Os resultados mostraram que os índices TXx, TNx, TX10p, TX90p, SDII, R20mm, CDD, R95p e PRECPTOT apresentaram as maiores tendências de mudanças climáticas para Amazônia e Nordeste brasileiro, com destaque para mesorregião Sertão Sergipano. As mesorregiões de estudo apresentaram vulnerabilidade alta epidemiológica associadas aos extremos climáticos foram as mesorregiões Centro Maranhense, Norte Piauiense, Sudoeste Paraense e Sul de Roraima, as quais revelaram essa vulnerabilidade muito alta, explicada pelos altos valores da incapacidade adaptativa e elevada susceptibilidade. Essas mesorregiões também apresentaram altas taxas de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratória. Este estudo possibilitou identificar as mesorregiões da Amazônia e Nordeste do Brasil mais vulneráveis quanto ao aspecto epidemiológico na ocorrência de eventos extremos.Dissertação Índice epidemiológico de vulnerabilidade aos extremos de seca: uma aplicação para o Estado do Rio Grande do Norte, 2000 e 2010(2014-06-30) Silva, Pollyanne Evangelista da; Spyrides, Maria Helena Constantino; Lucio, Paulo Sergio; ; ; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Silva, Claudio Moisés Santos e; ; Neves, Josemir Araújo; ; Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza;Os impactos das mudanças climáticas no Brasil tendem a ser mais graves na região Nordeste, mas necessariamente a região do Semiárido do Brasil mais atingida pelos impactos da seca e com perspectivas de presenciar cenários ainda piores ocasionados pelo aumento da temperatura, pela diminuição das chuvas na região no período chuvoso, como também, as cheias nos períodos não chuvosos, e com a ação antropogênica. Um dos principais efeitos da seca reflete-se sobre o estado de saúde da população, principalmente das populações mais pobres e frágeis, e das crianças e os idosos. O objetivo principal deste estudo é construir um indicador epidemiológico de vulnerabilidade à seca, como também propor uma nova metodologia de cálculo do indicador levando-se em consideração os aspectos socioepidemiológicos e hospitalares. Outro objetivo consistiu em mapear e classificar as microrregiões do Rio Grande do Norte (RN) segundo as características do risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa utilizando análise de agrupamento, com base nas estimativas dos indicadores epidemiológicos de vulnerabilidade à seca. Para criar o indicador, utilizaram-se variáveis meteorológicas, sociais, demográficas, hospitalares e a morbimortalidade das microrregiões e a metodologia da análise de componentes principais (ACP) para a atribuição de pesos aos componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas vulneráveis, utilizaram-se as metodologias estatísticas, tais como: análise de agrupamento, teste t pareado e espaço-temporal. Os resultados mostraram que microrregiões como Pau dos Ferros, Umarizal e Seridó Oriental e Ocidental foram as que apresentaram maiores IEVS e também as que apresentaram maior risco à seca, ou seja, menor precipitação. Em contrapartida, Natal apresentou o menor risco à seca (0,00) e a melhor capacidade adaptativa (0,96), no entanto, atenção deve ser dada ao aumento significativo das taxas de mortalidade por doenças do aparelho respiratório e do coração. Este estudo possibilitou identificar as microrregiões do estado do RN mais vulneráveis à seca com prioridade de elaboração de ações públicas que mitiguem os impactos na saúde pública.Tese Investigação da dinâmica do ozônio estratosférico sobre a América do Sul: casos de eventos de vírgula(2019-02-18) Schmalfuss, Laís San Martins; Mendes, David; Gonçalves, Weber Andrade; ; ; ; Alcântara, Clênia Rodrigues; ; Fernandez, José Henrique; ; Silva, Pollyanne Evangelista da;Dada a importância da camada de ozônio para a vida na superfície, uma investigação sobre a dinâmica do ozônio estratosférico e sua interação com os sistemas da troposfera são realizas neste estudo. Sendo o foco do trabalho os eventos de prolongamento do “buraco de ozônio” sobre a América do sul, intitulados aqui como eventos de vírgula. O trabalho foi realizado para o período de 1979 a 2016, somente para os meses de agosto, setembro, outubro e novembro, que são os meses em que o buraco de ozônio se encontra instável. Os dados utilizados foram do ERA – INTERIM (European Centre for Medium-Range Weather Forecasts) médios diários com resolução espacial de 1ºx1º para todo o Hemisfério Sul. Uma análise dos campos de coluna total de ozônio, temperatura a 100 hPa, vento zonal em 100 hPa e 200 hPa e vorticidade potencial (VP) em 600 K são realizadas através da média do período e da média para os dias com evento de vírgula, além da diferença entre essas duas médias e análise de alguns eventos. Nessas análises constatou-se que durante os eventos de vírgula um dipolo no campo de VP e vento zonal em 200 hPa estavam associado à quebra nas ondas de Rossby e a eventos de intrusão. Além da mistura de massa que ocorria entre o “braço” da vírgula e o cinturão das altas concentrações de ozônio. Em uma segunda parte foram realizadas análises de superfície nos campos de pressão e geopotencial em 500 hPa, vento zonal em 200 hPa e temperatura em 850 hPa, além do corte vertical na latitude de 50ºS para o vento zonal e temperatura. Constatou-se a influência de vórtice polar sobre latitudes e altitudes menores, mostrando a ligação entre troposfera e estratosfera. Durante os eventos de vírgula sobre a América do Sul haviam anticiclones, associados a uma grande amplitude de onda entre crista e cavado.