Navegando por Autor "Silva, Sílvio César Lopes da"
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Tese Interações no cotidiano da escola: ser aluno em relações imbricadas com tecnologias e redes sociais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-26) Silva, Sílvio César Lopes da; Silva, Rosalia de Fátima e; http://lattes.cnpq.br/2560174506689869; http://lattes.cnpq.br/0073755604490882; Ferreira, Adir Luiz; http://lattes.cnpq.br/0341824719316863; Andrade, Erika dos Reis Gusmão; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Araújo, Hilda Mara Lopes; http://lattes.cnpq.br/2683252173503876; Momo, Mariangela; http://lattes.cnpq.br/6061996250283917; Guedes, Neide Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/5201039816989812; Castro, Paula Almeida deComo professor da educação básica e atuando na rede pública de ensino, nos deparamos com diversas situações, as quais nos chamam a atenção, das faltas às ausências, do esquecimento ao equacionamento de números estatísticos e metas. Problemas surgem, permanecem e a escola continua a mesma para aqueles que nela atuam e dela dependem. Diversos discursos tendem a melhorar a qualidade do ensino e minimizar problemas quanto à evasão, a acessibilidade, a inclusão, o uso das tecnologias, modernizando os espaços e conectando os sujeitos, quer seja por decretos, leis, normas, portarias ou ações pontuais, desenvolvidas pela comunidade escolar. Porém, ao adentrarmos nos espaços e pisarmos o chão da escola pública, percebemos que tais discursos ficam no entorno do debate e poucos saem do papel, uma vez que a realidade revela algo distante daquilo que é pensado e planejado. Isso nos leva a pensar no aluno inserido nesse contexto contemporâneo e pós moderno, e suas relações com as tecnologias e as redes sociais dentro e fora da sala de aula a partir das imbricações e convivências paralelas. Esta pesquisa surge desse desejo focando o olhar sobre o aluno, o espaço e suas relações reais ou virtuais. Daí tratar o aluno na contemporaneidade a partir do modo como o percebemos inserido no cotidiano escolar e as relações estabelecidas na sala de aula com os pares, com os professores, mediados com o uso das tecnologias e as redes sociais. Partindo das inquietações vivenciadas na sala de aula e das observações acerca do uso das mídias e tecnologias no ambiente escolar, quer seja com o celular, mesmo com sua proibição, ou pelo uso do datashow por parte do professor, despertamos para uma série de inquietações as quais nos levam a situarmos o sujeito, o espaço e seu cotidiano. Porém, a principal questão norteadora deste trabalho corresponde a quais os sentidos atribuídos à ação da escola como um todo social imbricados na coexistência entre as conexões entre a escola e o mundo fora desta? Se, por um lado, a escola é desejada por proporcionar oportunidades, por outro, é rejeitada por impor regras, limites e disciplina. É importante entender o aluno na contemporaneidade a partir do modo como o percebemos no cotidiano escolar e a relação entre tecnologias e redes sociais imbricadas nesse processo, em uma escola pública da rede pública estadual da Paraíba. Sabemos da importância da escola pública para as comunidades periféricas, do quanto a mesma é presente, e em muitos casos se torna a única alternativa para os estudos, mas é preciso pensá-la não só como espaço onde se aplicam regras, conteúdos e disciplina, mas sim, que oportuniza crescimento, descobertas e ensinamentos para à vida. Nossas impressões só se tornaram possíveis em razão dos instrumentos que utilizamos, os quais, ao longo da coleta de dados, fomos adequando ao campo de pesquisa e aos sujeitos, possibilitando dinamicidade à pesquisa. Para tanto, nessa direção, utilizamos a etnografia, uma vez que esta possibilitou-nos compreender os fenômenos de dentro dos mesmos, a partir da interação direta com o grupo investigado, decifrando, interpretando e entendendo os códigos e significados dos sujeitos em foco. Assim, refletir sobre ser aluno, inserido num contexto de escola pública e observando suas relações com as tecnologias e as redes sociais, é pensa-los para além dos limites da escola e ao mesmo tempo tendo que enxergá-lo como um ser existencial e mutante, que se adapta de sua forma, aos espaços, às relações e às situações que surgem ao longo de sua formação escolar.