Navegando por Autor "Silva, Stephano Tomaz da"
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TCC Efeitos da fisioterapia motora na funcionalidade de indivíduos com esclerose lateral amiotrófica: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Costa, Isabela Macedo da; Silva, Stephano Tomaz da; http://lattes.cnpq.br/2969219054084067; Ribeiro, Tatiana Souza; Souza, Aline Alves de; Holanda, Ledycnarf Januário deIntrodução: Os benefícios da prescrição de exercícios físicos para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) vêm sendo cada vez mais relatados na literatura, no que diz respeito à melhora dos diversos sintomas motores provocados pela doença. No entanto, ainda não há uma revisão sistemática que englobe outras intervenções fisioterapêuticas além do exercício físico sobre a funcionalidade de indivíduos com ELA. Objetivos: Avaliar os efeitos da fisioterapia motora sobre a funcionalidade de indivíduos com ELA. Metodologia: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados obtidos das bases de dados Medline, Embase, Cochrane (CENTRAL) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), sem restrição de data de publicação, idioma ou localização, buscando-se por termos em inglês relacionados a ELA, a funcionalidade e a fisioterapia. As buscas foram conduzidas em Janeiro de 2023. Utilizamos Review Manager Web Version para metanálise e os estudos foram agrupados a fim de comparar técnicas de fisioterapia motora a nenhuma intervenção. Utilizamos os 5 componentes do Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) para avaliar a qualidade da evidência. Resultados: Foram incluídos nesta revisão 2 ensaios clínicos randomizados, com um total de 41 participantes. O instrumento ALS Functional Rating Scale (ALS-FRS) foi utilizado como medida de desfecho para avaliar a funcionalidade. Foram comparadas técnicas de fisioterapia motora com nenhuma intervenção, com a fisioterapia motora mostrando-se mais eficaz do que o controle para o desfecho avaliado. A qualidade da evidência foi classificada como muito baixa em três domínios do GRADE (risco de viés, inconsistência e imprecisão) em ambos os estudos incluídos. Conclusão: A curto prazo, a fisioterapia motora é capaz de melhorar a função geral de pessoas com ELA. No entanto, devido a falhas metodológicas significativas, amostras pequenas e amplos intervalos de confiança, nossa confiança na estimativa do efeito é limitada, sendo necessários mais estudos para avaliar o impacto da fisioterapia motora na funcionalidade.TCC Fortalecimento muscular em indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica: uma revisão sistemática com metanálise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Regis, Amanda Máyra Pereira; Ribeiro, Tatiana Souza; Souza, Aline Alves de; http://lattes.cnpq.br/9003688509252337; Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; Silva, Stephano Tomaz daIntrodução: Apesar dos benefícios observados da prescrição adequada de exercícios para pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a falta de estudos específicos na literatura sobre exercícios de fortalecimento muscular pode impactar negativamente na reabilitação de indivíduos com ELA. Objetivo: Avaliar os efeitos de intervenções motoras para o fortalecimento muscular em indivíduos com ELA. Metodologia: Esse estudo se caracteriza como uma revisão sistemática de estudos de intervenção. Foram incluídos estudos do tipo ensaio clínico aleatorizados, quase-aleatorizados ou não-aleatorizados, obtidos das bases de dados MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library (CENTRAL), SPORTDiscus e Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e a partir das listas de referência dos estudos incluídos, sem restrição de idioma, área geográfica ou data de publicação. Os desfechos considerados foram força muscular periférica, funcionalidade e fadiga. Foi utilizado o sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) para avaliar a qualidade da evidência. Resultados: Foram incluídos na revisão oito estudos, dos quais seis eram ensaios clínicos randomizados, com 296 indivíduos no total. O desfecho da força muscular periférica foi avaliado pelo Teste de Força Manual, Escala de Graduação de Força Muscular, dinamômetro isocinético ou dinamômetro manual. Foram comparadas intervenções motoras para fortalecimento muscular com intervenções não voltadas para fortalecimento, cuidados usuais ou nenhuma intervenção, não sendo encontrado significância estatística entre os grupos. Quatro dos estudos não reportaram a ocorrência de eventos adversos e o restante não considerou os eventos adversos durante a intervenção. A qualidade das evidências foi classificada como baixa ou muito baixa. Conclusão: As intervenções motoras para fortalecimento muscular não se mostraram efetivas em indivíduos com ELA quando analisado seu efeito imediatamente após finalizada a intervenção. Há a necessidade de um maior número de estudos e com rigor metodológico mais alto para avaliar os impactos dessa intervenção a curto, médio e longo prazo nesses indivíduos.Dissertação Imagética motora para a recuperação funcional da marcha pósAVC: uma revisão sistemática com metanálise(2019-03-28) Silva, Stephano Tomaz da; Ribeiro, Tatiana Souza; ; ; Torriani-Pasin, Camila; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;Introdução: estima-se que, três meses após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), 70% dos sobreviventes andem a uma velocidade reduzida e 20% permaneçam utilizando cadeira de rodas. Imagética Motora (IM) é definida como uma tarefa mentalmente ensaiada, na qual o movimento é imaginado, mas não é executado. Separadamente ou combinada com a prática física (onde o movimento é executado), a IM vem demonstrando resultados promissores na reabilitação da marcha após AVC, promovendo, por exemplo, aumento da velocidade da caminhada. Objetivo: avaliar os efeitos do tratamento com Imagética Motora na melhora da marcha de indivíduos com AVC. Método de pesquisa: uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos nas seguintes bases científicas: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo e REHABDATA e nos registros de ensaios clínicos do Cochrane Stroke Group, Clinical Trials e Stroke Trials Registry. A pesquisa foi realizada nos meses de julho a outubro de 2018, sendo a última busca feita no dia 15 de outubro de 2018. Critério de seleção: Foram incluídos estudos nos quais os participantes tinham diagnóstico clínico de AVC, apresentando déficit na marcha e estudos que usaram a IM para promover a melhora da marcha em indivíduos com AVC. Coleta de dados e análise: os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Principais resultados: foram incluídos 21 estudos, totalizando 747 participantes. O desfecho primário analisado foi a capacidade para a marcha. Foram combinados em metanálise, estudos que compararam IM sozinha ou combinada com outra terapia versus um controle ativo de prática física, considerando o efeito imediato (n=330). Em relação a velocidade da caminhada independente (11 estudos), o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo (diferença de média= 0,21; 95% IC -0,02 a 0,44). Não foi possível a análise para a variável dicotômica dependência de assistência pessoal. Os vinte e um estudos incluídos foram categorizados de forma mista em risco de viés baixo, alto ou incerto, com uma predominância para alto risco de viés, e a qualidade do corpo da evidência foi considerada muito baixa, baixa e moderada. Conclusões: Não existe evidência suficiente que comprove que a IM seja mais eficaz que outras terapias na reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc. Apesar dos achados, a eleição da IM para o processo de reabilitação da marcha de indivíduos pósavc deve ser estimulado. Novos ensaios clínicos randomizados devem ser realizados com uma qualidade metodológica mais rigorosa, para que a própria evidência seja melhor avaliada.TCC Influência de um protocolo de treino aeróbico sobre a qualidade de vida e a capacidade funcional de indivíduos com acidente vascular cerebral: dados preliminares de um ensaio clínico aleatorizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-10) Mendes, Thais Almeida Silveira; Ribeiro, Tatiana Souza; Raiff Simplicio; Ribeiro, Tatiana Souza; Silva, Stephano Tomaz da; Maciel, Daniel GermanoIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais doenças que causam incapacidade em adultos, devido ao grande comprometimento de funções sensitivas, motoras, cognitivas, de coordenação e perda de força em um dos lados do corpo (hemiplegia). Tais fatores contribuem para a insatisfação acerca da qualidade de vida (QV) desses indivíduos, que sofrem restrições no ambiente de trabalho, na participação social, no convívio familiar e na realização de atividades de vida diária. Objetivos: Analisar os efeitos de um protocolo de treino aeróbico sobre a QV de indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Contamos com uma amostra preliminar composta por 17 indivíduos de ambos os sexos, apresentando entre 20 e 70 anos de idade, com diagnóstico de pelo menos 6 meses de AVC (crônico), capazes de deambular com velocidade igual ou inferior a 0,9 m/s e de compreender comandos simples. Os participantes foram randomizados em três grupos diferentes de treinamento: Controle, em que os pacientes realizaram o treino de marcha em esteira sem inclinação; Experimental I, em que o treino na esteira foi feito com 5% de inclinação anterior; e Experimental II, em que o treino na esteira foi feito com 10% de inclinação anterior. Os treinos tiveram 30 minutos de duração, com frequência de 3 vezes por semana, durante 6 semanas, totalizando 18 sessões. A QV, assim como a Capacidade Funcional (CF), foram avaliadas antes, após as 18 sessões e após seguimento de 30 dias. Resultados: As variações das médias de ambas as variáveis de desfecho não apresentaram significância estatística, tanto nas análises intergrupos quanto intragrupos. Contudo, houve uma tendência ao aumento dessas médias nos grupos Experimental I e II (com 5% e 10% de inclinação). Conclusão: Os resultados quanto ao treino de marcha em esteira com diferentes inclinações em pacientes com AVC crônico, bem como sua influência na CF e QV, ainda não foram conclusivos. Contudo, os grupos que realizaram treino em esteira inclinada (maior intensidade) apresentaram uma tendência à melhora em ambas as variáveis, sugerindo que uma maior intensidade de treinamento pode levar à uma melhor QV e CF desses pacientes.TCC Liners utilizados em próteses para amputação transtibial e transfemoral: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Rocha, Letícia Cardoso Cordeiro da; Mendes, Luciana de Andrade; Silva, Stephano Tomaz da; Silva, Leonardo Dantas Rebouças daO liner funciona como interface entre o encaixe da prótese e o membro residual do usuário, proporciona conforto, segurança, alívio da pressão, controle de temperaturas elevadas e pode otimizar o sistema de suspensão para próteses nos níveis transtibiais e transfemorais. O objetivo desta revisão de escopo é identificar, mapear e sintetizar evidências disponíveis acerca das características específicas dos liners comerciais e protótipos, tais como: tipos de materiais, tipos de suspensões acoplados, processo de fabricação, efeitos positivos e adversos. Esta revisão foi estruturada segundo o acrônimo PCC (População, Conceito e Contexto), foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, IEEE, Web of Science, a estratégia de busca baseada em Medical Subject Headings (MeSH). Trinta e dois estudos cumpriram os critérios de elegibilidade, sendo 31 voltados para o nível de amputação transtibial e 1 para transfemoral. Os resultados sugerem que a maior parte dos estudos utilizaram liners comerciais em seus experimentos, sendo a maioria modelos de liners Iceross (Össur). Os desfechos mais investigados foram picos de pressão e pistonamento durante o uso de rampas, escadas ou solo plano e irregular. Embora existam muitos estudos que discutiram e realizaram testes para liners de nível transtibial, a grande maioria deles utilizaram os mesmos modelos, fazendo com que haja pouca diversidade e qualidade nos resultados. Além disso, apenas um estudo investigou liner para nível transfemoral, dificultando a sumarização das informações para esta categoria. Conclui-se que ainda há pouca disponibilidade de estudos que possam suprir as demandas de informações e orientações envolvendo liners para os níveis de amputação mencionados, bem como no auxílio para a prescrição destes dispositivos.TCC Perfil de dor e fadiga de indivíduos com esclerose lateral amiotrófica do Rio Grande do Norte e melhores práticas fisioterapêuticas para manejo desses sintomas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-04) Aquino, Letícia Maria de Queiroz; Ribeiro, Tatiana Souza; Silva, Stephano Tomaz da; https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K2072325P2&tokenCaptchar=03AFcWeA5X8VA2rdkOdySqXv6s6Dc2rqfj2uH8jkxwAHE1yWMKrg_9nwXNLQovsMmZxFE5ym6RgZPceIXWgwpTIp5Q1Chs7WkkwEnaEDh5oAeXBLm_DAy88qKUh5HDnvSZeRSeLWmPbH2Z6H5uXtrPbuml9kl0lTWB9eWfDiy7UdXjyNxWe54VOGitifrOenDG8VQJnhzLa-1QLmJbw8q_aW6FHjMzS4z6Rt9ED6zxG4aS9r46KJ4956C6Dm2OTvwcv7DbWPLzjXgzSgmCLeHYTY4D_2vze0Y0SnudgZZ32P4Ud_F2AHfnc-LNuSEw3W96ahCrdByangRSjIEb8heQatMYjHM_dIUwGZOge_suXrDm7YvFGtp9lr5VrBnFJnz--IDVcvdbneyTPDd-9dtCKLhBOBNQ0v7n8iejj_JNY2B_3XL45otnWRs-yIf4XI9XJkdEILD0dCKenjE7cZ1Cy15NqazvPyJ-QEejAhRIxE3WHkRdT132-pA42Vl2h-h1n6FX67C0vH85AtcceqF0Ib4Lw5OaD9GXynXVyFDSrhjLIV9lWCy6ty1qzkCnMyAYuDCPul5f0T6O; Ribeiro, Tatiana Souza; Holanda, Ledycnarf Januário de; Fernandes, Ana Paula MendonçaIntrodução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa rara, com sintomas heterogêneos que podem incluir fraqueza e espasmos musculares, disfagia, disartria, além de manifestações cognitivas, respiratórias e outras. A fadiga e a dor também são sintomas comuns na ELA, afetando a realização de atividades e a participação social. Atualmente, não existe cura para a ELA, mas tratamentos fisioterapêuticos podem favorecer o alívio dos sintomas desses indivíduos. Objetivo: Analisar o perfil da dor e da fadiga em pessoas com ELA no estado do Rio Grande do Norte (RN) e identificar melhores abordagens fisioterapêuticas baseadas em evidências para tais sintomas. Metodologia: O estudo possui metodologia mista, com uma análise prospectiva transversal e uma análise retrospectiva de carácter sistemático. A amostra, no desenho prospectivo, foi composta por pessoas diagnosticadas com ELA e acompanhadas no ambulatório de Doenças Neuromusculares do RN, avaliadas quanto à dor utilizando-se a Escala Visual Analógica (EVA) e Diagrama Corporal, e quanto à fadiga pela Escala de Severidade da Fadiga (ESF). No desenho retrospectivo, a análise das melhores evidências de práticas fisioterapêuticas foi realizada através de busca sistemática em bases de dados científicos MEDLINE, EMBASE, Biblioteca Cochrane (CENTRAL) e Banco de Dados de Evidências em Fisioterapia (PEDro), sem restrição de data ou idioma, no período de julho de 2021 e finalizados e atualizados em janeiro de 2023. Resultados: De 71 indivíduos com ELA avaliados prospectivamente, a intensidade média de dor foi de 4,35 (±3,38) pontos na EVA, sendo localizada principalmente nas regiões lombar, anterior da perna e coxa, e coluna torácica. A fadiga estava presente na maior parte da amostra, com média do nível de fadiga de 38,08 (±19,73) pontos na ESF. Na avaliação retrospectiva sistemática, 13 estudos incluídos trouxeram abordagens como alongamentos, exercícios aeróbicos, eletroestimulação, massoterapia, técnicas de relaxamento e técnicas de osteopatia para a dor e fadiga na ELA, mas destacamos incertezas sobre a eficácia das intervenções fisioterapêuticas no manejo desses sintomas. Conclusão: A análise prospectiva indicou um perfil com a presença em nível moderado de dor e expressiva fadiga entre os indivíduos com ELA do estado do RN. Retrospectivamente, a análise sistemática não verificou estudos capazes de trazer impactos significativos no gerenciamento desses sintomas. Este estudo é clinicamente relevante ao explorar sintomatologias em contexto regional, bem como identificar práticas fisioterapêuticas utilizadas no manejo da dor e fadiga.Tese Projeto revELA: cuidados motores para indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-03) Silva, Stephano Tomaz da; Ribeiro, Tatiana Souza; Melo, Luciana Protásio de; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; https://orcid.org/0000-0002-4537-516X; http://lattes.cnpq.br/9683583653521608; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; https://orcid.org/0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Lucena, Larissa Coutinho de; Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; Andrade, Suellen Mary Marinho dos SantosIntrodução: Fisioterapeutas frequentemente enfrentam desafios na criação de planos de tratamento adequados para indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Isso ocorre devido à grande variação nos sintomas e a progressão individual da condição. Objetivo: Analisar aspectos relacionados com os sintomas motores de indivíduos com ELA e as melhores evidências de cuidado motor para essa população. Métodos: Foram realizados três estudos, resultando em 5 artigos (1 publicado, 2 submetidos e 2 para submissão imediata). O estudo 1 trata-se de uma revisão sistemática (RS) que compreende um protocolo (publicado) e os resultados finais da RS. A RS foi desenvolvida seguindo os padrões do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e avaliou a eficácia de práticas de fisioterapia sobre os sintomas de funcionalidade, fadiga e qualidade de vida na ELA. O estudo 2 compreende a elaboração de uma diretriz de prática clínica (DPC) que seguiu a abordagem do Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN) para avaliar as recomendações. Foram analisados os desfechos de funcionalidade, dor, fadiga, mobilidade, qualidade de vida, força muscular e tecnologias assistivas para a ELA. O estudo 3 teve um desenho transversal e resultou em um estudo transversal que analisou as relações entre fadiga e outros sintomas clínicos (funcionalidade, cognição e dor), além de covariáveis consideradas fatores potenciais de confusão para as associações em estudo. Além disso, um estudo de métodos múltiplos foi realizado com um desenho prospectivo transversal e retrospectivo sistemático que traçou o perfil de dor e fadiga de uma amostra brasileira de ELA além de fornecer uma avaliação das evidências referentes às práticas de fisioterapia para os sintomas supracitados. Resultados e Conclusões: A RS indicou que práticas de fisioterapia são eficazes para a funcionalidade na ELA em curto prazo; no entanto, os efeitos para fadiga e qualidade de vida permanecem incertos. A DPC inferiu que as práticas de fisioterapia podem resultar em melhora para a funcionalidade de indivíduos com ELA, porém, os efeitos para todos os outros desfechos permanecem incertos. Cabe ressaltar que danos graves não foram observados nas práticas de fisioterapia para a ELA. O estudo transversal atestou que a fadiga está relacionada com funcionalidade, cognição e dor na ELA, e que as covariáveis idade, sexo, escolaridade e tempo de doença também podem influenciar essa relação. O estudo de métodos múltiplos apontou que uma amostra brasileira de ELA possui níveis moderados de dor e fadiga e que as práticas de fisioterapia para a melhora desses dois desfechos permanecem incertas. Estes estudos são importantes para a elaboração de políticas públicas de saúde, além de nortear pesquisas futuras que elucidem ainda mais a eficácia das práticas de fisioterapia sobre os sintomas da ELA.