Navegando por Autor "Silva, Tárcila Aurita Medeiros Bastos"
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Dissertação Correlação entre a manometria e dinamometria dos músculos do assoalho pélvico em mulheres no período da menacme e climatério(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-13) Silva, Tárcila Aurita Medeiros Bastos; Magalhães, Adriana Gomes; https://orcid.org/0000-0002-0279-5930; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117; http://lattes.cnpq.br/9030287737539308; Correia, Grasiela Nascimento; Nascimento Júnior, Leonildo Santos do; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa CabralIntrodução: As disfunções do assoalho pélvico são um problema de saúde mundial que abrange diversos distúrbios. A combinação de fatores de risco, alterações anatômicas e o enfraquecimento dos componentes do assoalho pélvico, podem ocasionar o aparecimento de sintomas patológicos associados a alterações em sua função. Nesse sentido, é de suma importância a avaliação da musculatura do assoalho pélvico (MAP), com recursos sensíveis e acurados, com o intuito de avaliar a função muscular, principalmente, antes e depois de um programa de treinamento dos MAP. Objetivo: avaliar a correlação entre a função e força dos MAP por meio da manometria e dinamometria vaginal. Metodologia: Estudo observacional transversal, realizado no período de maio/2023 a julho/2024, composto por 91 mulheres em período reprodutivo e não reprodutivo, recrutadas na Maternidade-Escola Januário Cicco (MEJC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN/Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de aplicação de um questionário de dados sociodemográficos e clínicos, seguido da avaliação funcional da MAP utilizando a palpação, manometria e dinamometria vaginal. A estatística descritiva foi utilizada para caracterização dos dados. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para verificar as correlações entre a manometria vaginal e a dinamometria vaginal. A análise do Receiver Operating Characteristic (ROC) foi utilizada para estabelecer a sensibilidade e especificidade dos exames funcionais da MAP. Resultados: A análise da correlação entre os resultados de manometria e dinamometria revelou ser positiva, moderada e significativa (r =0,4; p = 0,01). A Curva ROC da dinamometria, apresentou uma área sob a curva de 66%, o que foi considerado estatisticamente significativo (IC95%: 0,53- 0,78; p = 0,024). O ponto de corte estabelecido foi de 0,5141, com uma sensibilidade de 70,6% e uma especificidade de 52,6%. Conclusão: A correlação entre manometria e dinamometria vaginal foi moderada, evidenciando a dinamometria vaginal como uma potente ferramenta de avaliação.